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Padrão de endemicidade, prevalência e análise espacial das hepatites virais B e C na região metropolitana I, estado do Pará, 2010 a 2015

Oliveira, Maria Helena Cunha; Bensabath, Gilberta; Cunha. Márcia Valéria Porto de Oliveira; Guimarães, Ricardo José de Paula Souza e; Morais, Lena Líllian Canto de Sá; Nunes, Heloisa Marceliano; Sagica, Fernanda do Espírito Santo.
OLIVEIRA, Maria Helena Cunha. Padrão de endemicidade, prevalência e análise espacial das hepatites virais B e C na região metropolitana I, estado do Pará, 2010 a 2015. 103 f. Tese (Doutorado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2019.
Monografia em Português | Instituto Evandro Chagas (DSpace) | ID: ied-4149
As hepatites virais B e C constituem ameaças globais à saúde pública no mundo contemporâneo, são de distribuição mundial, com diferentes perfis de ocorrência que variam de acordo com o vírus e regiões geográficas o que impõe, a necessidade de estabelecer no campo da saúde, políticas de ações específicas e regionalizadas para o seu enfrentamento que visem a redução no número expressivo das ocorrências e que impactem na severidade desses agravos, mas para isso as informações geradas precisam ser de qualidade para contribuir para um diagnóstico situacional mais preciso e possibilitar adoção de medidas preventivas mais efetivas. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem sido a principal fonte das informações das Doenças de Notificação Compulsórias (DNCs), as hepatites virais estão entre estas doenças, portanto as qualidades das notificações devem ser avaliadas. O objetivo deste trabalho é resultado de um estudo epidemiológico, descritivo, exploratório de caráter ecológico da qualidade do Sinan das hepatites virais B e C na Região Metropolitana I do Estado do Pará, 2010 a 2015, onde foi avaliada a presença de registros duplos, a completitude (preenchimento) das variáveis obrigatórias e essenciais e a inconsistência (erros) em relação ao diagnóstico etiológico. Os casos sub-informados foram identificados no GAL e no Hemopa, utilizando a ferramenta da linkage e captura e recaptura das informações. Foram calculadas as taxas de incidência e prevalência e posteriormente propostos padrões de Endemicidade para o marcador sorológico HBsAg do Vírus da Hepatite B (VHB) e prevalência do Anti-VHC do Vírus da Hepatite C (VHC), tomando como referencias os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2015). Foi realizada a espacialização dos marcadores sorológicos, os genótipos e subtipos utilizando o programa de geoprocessamento ArcGis 10.,com os dados do Sinan e com dados de todas as fontes. No Sinan foram identificados e excluídos 342 (5,5%) casos duplos, 6,6% de inconsistência em relação a classificação etiológica foram corrigidas, a completitude foi muito ruim para as variáveis classificação etiológica (22,3%), forma clínica (26,4%), provável fonte de infecção (4,5%) e para todos os marcadores sorológicos dos vírus B e C. Foram descartadas 77,7% das notificações cujo preenchimento foi nulo para a variável classificação etiológica. O teste t foi utilizado para duas amostras pareadas (Paired t), com nível de significância (α) de 5%. Foram descobertos 696 (62,36%) casos dos VHB e 1.059 (68,49%) do VHC, ampliando de 15,77% para 78,13% os casos do vírus B e de 18,29% para 86,78% do vírus C. Foram identificados padrões de alta endemicidade (HBsAg) para os municípios de Belém e Ananindeua e alta prevalência (Anti-VHC) Belém e Média em Ananindeua. Maior frequência do genótipo 1 e subtipo 1b no município de Belém. Os achados revelaram que o Sinan das hepatites virais é de baixa qualidade e os casos estão sub-informados e os indicadores subestimados.