A
insuficiência renal aguda (
IRA) tem
incidência, em torno de 2 a 5 por cento, em
pacientes hospitalizados com grande influência de fatores como
choque séptico,
hipovolemia, uso de
aminoglicosideos,
insuficiência cardíaca e contrastes para R-X. Uma parte desses
pacientes tem sido tratada em
unidades de terapia intensiva e, dependendo do quadro, pode haver alta
taxa de mortalidade. Neste capitulo, apresentamos as
causas mais comuns de
IRA, enfatizando sua
prevenção no meio hospitalar. É importante distinguir nesses
casos, as
causas pré-renais das renais. Entre as
causas renais, destacamos a
necrose tubular aguda (NTA), geralmente provocada por hipoperfusão renal e/ou nefrotoxinas endógenas e exógenas. O
manitol, furosemide e
dopamina têm sua ação discutida nos
casos de
IRA, especialmente nas primeiras 24 a 48 h que é quando, aparentemente, teriam sua maior utilidade. Com relação ao
tratamento conservador, o balanço hídrico exerce
papel fundamental no seguimento, além das
medidas que evitam a ocorrência de
infecções, que são a
causa principal de complicação nos quadros de
IRA. O
tratamento dialítico, quando necessário, é realizado através de
ultrafiltração,
hemodiálise intermitente,
diálise peritoneal, ou
hemodiálise venovenosa continua ("hemolenta"), além de outros
métodos que são descritos na
literatura