A
trombose venosa profunda é uma
afecção relativamente frequiente que pode ter como complicação grave, em sua
fase aguda , a
embolia pulmonar e, tardiamente, a
síndrome pós-trombótica . Assim, o
diagnóstico deve ser feito o mais prontamente possível, de modo a prevenir ou minimizar essas
complicações . Diversos estudos demonstraram que os
sintomas e
sinais clínicos não apresentam boa acurácia para o
diagnóstico da
trombose venosa profunda e, portanto, exames complementares são necessários. Wells et al., em 1997, desenvolveram um teste de
predição clínica que valoriza os
sintoma e
sinais de
trombose venosa profunda , bem como os
fatores de risco para essa
doença , com o objetivo de facilitar a abordagem dos
pacientes através da
associação desse modelo com os exames complementares. A
flebografia tem sido considerada o padrão-
ouro entre os exames complementares. Entretanto, como é exame invasivo e sujeito a algumas
complicações , outros
métodos diagnósticos foram introduzidos com o objetivo de tornar menos invasivo e mais simples o
diagnóstico da
trombose venosa profunda . O Doppler de ondas contínuas, o mapeamento dúplex, a plestimografia de
impedância , a
tomografia computadorizada e também testes sanguíneos, como o
dímero-D , estão entre os
métodos indicados na avaliação do
paciente com suspeita de
trombose venosa profunda . Entre esses
métodos , o mapeamento duplex mostrou boa acurácia e atualemnte é amplamente aceito como o
método de escolha na abordagem do
paciente com
trombose venosa profunda . Vários autores propõem uma assocciação de
métodos diagnósticos para facilitar e aumentar a relação
custo benefício da
investigação desses
pacientes , levando à introdução de diversas
estratégias diagnósticas. Na presente
revisão , serão avaliadosos diversos
métodos usados no
diagnóstico da
trombose venosa profunda , com base na
literatura , abordando-se a acurácia dos
métodos , suas vantagens e desvantagens.