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Atresia biliar: continuamos operando tarde / Biliary atresia: we still operate too late

Kieling, Carlos O; Santos, Jorge L. dos; Vieira, Sandra M. G; Ferreira, Cristina T; Linhares, Ana R. R; Lorentz, Andréa L; Silveira, Themis R. da.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(5): 436-441, set.-out. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-496634

OBJETIVO:

Analisar a idade na cirurgia de crianças com atresia biliar e a sobrevida sem necessidade de transplante de fígado. O estudo foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

MÉTODOS:

Foram revisados os prontuários dos pacientes operados entre 1982 e 2007, residentes no Rio Grande do Sul.

RESULTADOS:

Dos 112 casos estudados de crianças com atresia biliar, 38 (33,9 por cento) ocorreram de 1982 a 1989, 46 (41,1 por cento) de 1990 a 1999 e 28 (25,0 por cento) a partir de 2000. Em 12 (10,7 por cento) casos, não foi realizada a portoenterostomia. A idade na cirurgia variou de 25 a 297 dias (mediana 80,5; IIQ25-75 61,3-109,0 dias); em 20,5 por cento dos casos, a idade das crianças foi menor do que 60 dias. Não houve diferença na idade, no momento do diagnóstico, entre as 3 décadas. Os pacientes do interior do estado (mediana 87,0; IIQ25-75 69,0-115,0 dias) foram encaminhados significativamente (p = 0,007) mais tarde do que os da região metropolitana de Porto Alegre (RS) (mediana 68,0; IIQ25-75 55,5-98,0 dias). A proporção de pacientes com menos de 60 dias foi significativamente menor (p = 0,013) nos oriundos do interior. A sobrevida com fígado nativo do total dos pacientes foi de 46,2 por cento em 2 anos, diminuindo progressivamente até 15,3 por cento em 20 anos. Os pacientes operados com menos de 60 dias tiveram maior sobrevida com fígado nativo (log rank < 0,0001).

CONCLUSÕES:

A portoenterostomia se manteve tardia nos últimos 25 anos, e esse atraso determinou menor tempo de sobrevida com fígado nativo nos pacientes com atresia biliar.
Biblioteca responsável: BR1.1