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Diagnóstico laboratorial das formas mucosa e muco-cutânea da leishmaniose tegumentar americana / Laboratory diagnosis of mucous membrane forms the skin and muco-cutaneous leishmaniasis

Pedras, Mariana Junqueira.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2002. 100 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-536116
Neste estudo, avaliamos a eficiência dos métodos mais comumente utilizados na rotina do diagnóstico da leishmaniose mucosa (LM) e muco-cutânea (LMC). O grupo de (LM) foi composto por 19 pacientes, sendo 13 (68,4 por cento) homens e 6 (31,6 por cento) mulheres. A média de idade foi de 56,9 com mediana de 58 anos (min=29 e máx=95). O tempo médio da lesão foi de 65 meses. O grupo de (LMC) foi composto por 17 pacientes, sendo 12 (70,6 por cento) homens e 5 (29,4 por cento) mulheres. A idade média do grupo LMC foi de 46,7 com mediana de 49 (min=18 e máx=79), com tempo médio de lesão de 148 meses. Foram realizadas hemoculturas antes do diagnóstico, aos 30, 90 e 180 dias após o tratamento, sendo os resultados sempre negativos. As culturas de fragmento de mucosa também foram negativas. A impressão por aposição do fragmento de biópsia foi positivo em um paciente do grupo LM e um grupo LMC. A intradermo reação de Montenegro foi realizada em 36 pacientes, conferindo sensibilidade de 95,2 por cento sendo de 100 por cento para o grupo de LM e 83,3 por cento do grupo LMC. A sensibilidade da PCR de fragmento de biópsia foi de 84,6 por cento e 100 por cento para os grupos de LM e LMC, respectivamente. A especificidade da PRC foi de 93,3 por cento. Antes do tratamento, detectou-se por PRC parasitário ou DNA do parasito circulante em um paciente do grupo LM. Após o tratamento, a PRC foi positiva em dois pacientes do grupo LM (aos 90 dias e, aos 180 dias) e um paciente do grupo LMC (aos 30 dias). A pesquisa de anticorpos foi avaliada através dos testes ELISA (IgA, IgG, total, IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) e RIFI (IgG total) utilizando antígenos de L.braziliensis e de L.amazonensis. Não foram detectados anticorpos IgA, IgG2 e IgG4. A sensibilidade da RIFI variou entre 100 por cento (Lb)e 89,5 por cento (La). A especificidade foi avaliada em pacientes portadores de Doença de Chagas, Malária, Sífilis e indivíduos não-infectados de área endêmica, sendo encontrada especificidade entre 65 por cento e 100 por cento. No ELISA, a sensibilidade variou de 64 por cento a 100 por cento e a especificidade de 40 por cento a 100 por cento. No acompanhamento pós-tratamento, não foi observada queda dos níveis de anticorpos pela técnica de RIFI. Pelo ELISA, observou-se queda dos anticorpos IgG totais anti-L braziliensis a partir de 90 dias pós-tratamento para o grupo LM (sendo a IgG3 a principal responsável pela queda) a aos 180 dias pós-tratamento para o grupo LMC. Para IgG1, a queda dos níveis de anticorpos só foi observada aos 180 dias pós-tratamento para o grupo LM nos dois antígenos estudados. A queda dos níveis de IgG3 só aconteceu utilizando a L. braziliensis, no grupo LM, a partir dos 90 dias pós-tratamento.
Biblioteca responsável: BR1719.1
Localização: BR1719.1; 616.936 4 TE, P371d, 2002. 010235