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Sífilis em parturientes: aspectos relacionados ao parceiro sexual / Syphilis in parturients: aspects related to the sex partner

Campos, Ana Luiza de Araújo; Araújo, Maria Alix Leite; Melo, Simone Paes de; Andrade, Roumayne Fernandes Vieira; Gonçalves, Marcelo Luiz Carvalho.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(9): 397-402, set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656775

OBJETIVOS:

Analisar o perfil sociodemográfico e comportamental dos parceiros sexuais, a proporção daqueles inadequadamente tratados e os motivos da não realização do tratamento.

MÉTODOS:

Estudo quantitativo cuja coleta de dados ocorreu de maio a outubro de 2008, em cinco maternidades públicas de Fortaleza, Ceará. Foram aplicados questionários às parturientes internadas com sífilis que informaram ter parceiro sexual fixo. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas e as relacionadas à comunicação, diagnóstico e tratamento dos parceiros sexuais. Os dados foram digitados no programa Statistical Package for the Social Sciences e foram analisados por meio de distribuições de frequências, de medidas de tendência central e de dispersão.

RESULTADOS:

Participaram do estudo 56 parturientes. Os parceiros sexuais tinham média de idade de 29 anos, menos de 7 anos de estudo (50%), atividade laboral (82,1%), renda familiar inferior a 1 salário-mínimo (6,4%). Eram o pai da criança 92,9 e 69,6% moravam com a parturiente. Faziam uso de álcool e drogas 50 e 12%, respectivamente. Foram comunicados do diagnóstico 75,0% parceiros, a comunicação foi feita pela própria mulher em 78,6% casos e ficaram sabendo do resultado do exame de VDRL antes ou durante o pré-natal, 59,5%. Não revelaram o diagnóstico 25,0% mulheres e os motivos alegados foram desconhecer a importância do tratamento do parceiro (50,0%), não ter estado com este parceiro após o diagnóstico (42,9%) e estar brigada (7,1%). Dos que souberam do diagnóstico antes ou durante o pré-natal, 56,0% foram tratados e 6 (42,8%) foram considerados adequadamente tratados. Dentre os que não receberam tratamento, 63,6% se recusaram por não se sentir doentes, não acreditar no tratamento e medo de injeção.

CONCLUSÕES:

Os parceiros são comunicados do diagnóstico de sífilis da gestante; entretanto, poucos são adequadamente tratados.
Biblioteca responsável: BR1.1