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Risk Prediction of Cardiovascular Complications in Pregnant Women With Heart Disease / Predição de Risco de Complicações Cardiovasculares em Gestantes Portadoras de Cardiopatia

Martins, Luciana Carvalho; Freire, Claudia Maria Vilas; Capuruçu, Carolina Andrade Bragança; Nunes, Maria do Carmo Pereira; Rezende, Cezar Alencar de Lima.
Arq. bras. cardiol ; 106(4): 289-296, Apr. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780794
Resumo Fundamento Cardiopatia na gravidez é a primeira causa de morte materna não obstétrica. Poucos estudos brasileiros avaliaram o impacto da cardiopatia na gestação.

Objetivo:

Determinar os fatores de risco associados às complicações cardiovasculares e neonatais.

Métodos:

Foram avaliadas 132 gestantes cardiopatas, acompanhadas em um Setor de Gestação de Alto Risco, de janeiro de 2005 a julho de 2010. Foram selecionadas variáveis que poderiam influenciar no desfecho materno/fetal idade, paridade, tabagismo, etiologia, gravidade da cardiopatia, complicações cardíacas prévias, cianose, classe funcional New York Heart Association (NYHA) > II, disfunção/obstrução do ventrículo esquerdo, arritmia, mudança de tratamento, início e número de consultas de pré-natal. Foi calculado, retrospectivamente, o índice de risco materno-fetal de acordo com o Cardiac Disease in Pregnancy (CARPREG) no início do pré-natal. As pacientes foram estratificadas nas três categorias de risco do CARPREG.

Resultados:

A cardiopatia reumática foi a cardiopatia mais prevalente (62,12%). As complicações mais frequentes foram descompensação cardíaca (11,36%) e arritmias (6,82%). Fatores associados às complicações cardiovasculares na análise multivariada foram mudança do tratamento (p = 0,009), complicações cardíacas prévias (p = 0,013) e classe funcional III NYHA na primeira consulta pré-natal (p = 0,041). O porcentual de complicação cardiovascular foi 15,22% no grupo CARPREG 0; 16,42% no CARPREG 1; e 42,11% no CARPREG >1 − diferentemente do estimado pelo índice original 5%, 27% e 75%, respectivamente. Na amostra, tivermos 26,36% de prematuridade.

Conclusão:

Os fatores de risco para complicação cardiovascular nessa população foram a mudança de tratamento, as complicações cardíacas prévias e a classe funcional III NYHA no início do acompanhamento pré-natal. O índice CARPREG, nesta amostra, composta principalmente por pacientes com cardiopatia reumática, superestimou o número de eventos em gestantes classificadas como CARPREG 1 e > 1, e subestimou o risco em pacientes de baixo risco (CARPREG 0).
Biblioteca responsável: BR1.1