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Prevalence of cytomegalovirus disease in kidney transplant patients in an intensive care unit. / Prevalência de doença por citomegalovírus em transplantados renais em unidade de terapia intensiva.
Santos, Sanmya Danielle Rodrigues Dos; Bafi, Antonio Tonete; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de; Azevedo, Luciano César Pontes de; Machado, Flávia Ribeiro.
Afiliação
  • Santos SDRD; Departamento de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Bafi AT; Departamento de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Freitas FGR; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital do Rim - São Paulo (SP), Brasil.
  • Azevedo LCP; Departamento de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Machado FR; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital do Rim - São Paulo (SP), Brasil.
Rev Bras Ter Intensiva ; 29(4): 436-443, 2017.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-29340535
RESUMO
OBJETIVOS: Definir frequência de doença por citomegalovírus dentre pacientes transplantados renais na unidade de terapia intensiva nos quais houve a suspeita desta complicação; identificar fatores predisponentes e possível impacto na evolução clínica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, no qual foram incluídos pacientes transplantados renais acima de 18 anos, internados por quaisquer motivos em uma unidade de terapia intensiva, com pelo menos uma coleta de antigenemia ou reação em cadeia da polimerase para citomegalovírus durante internação. Doença por citomegalovírus foi definida por antigenemia positiva ou reação em cadeia da polimerase acima de 500 cópias/mL, na presença de sintomas, no contexto clínico apropriado, conforme julgamento do médico assistente. RESULTADOS: Foram incluídos 99 pacientes (idade: 53,4 ± 12,8 anos, 71,6% homens). A doença por citomegalovírus foi diagnosticada em 39 pacientes (39,4%). Sintomas respiratórios (51%), piora clínica inespecífica (20%) ou sintomas gastrintestinais (14%) foram os principais motivos para coleta de exames. O tempo de transplante foi menor naqueles com doença por citomegalovírus em relação àqueles sem este diagnóstico (6,5 meses e 31,2 meses; p = 0,001), bem como uso de pulsoterapia nos últimos 6 meses (41% e 16,9%; p = 0,008) e uso prévio de timoglobulina no último ano (35,9% e 6,8%; p < 0,001). No modelo de regressão logística, somente o tempo de transplante e o uso de timoglobulina associaram-se à maior frequência de citomegalovírus. Não houve diferença na evolução clínica entre pacientes com ou sem doença por citomegalovírus. CONCLUSÃO: Em pacientes transplantados renais com suspeita de doença por citomegalovírus, a prevalência foi alta. O tempo de transplante menor que 6 meses e o uso de timoglobulina no último ano devem aumentar a suspeita do intensivista para esta complicação.
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Transplante de Rim / Infecções por Citomegalovirus / Unidades de Terapia Intensiva / Soro Antilinfocitário Tipo de estudo: Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limite: Adult / Aged / Female / Humans / Male / Middle aged Idioma: En / Pt Revista: Rev Bras Ter Intensiva Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Transplante de Rim / Infecções por Citomegalovirus / Unidades de Terapia Intensiva / Soro Antilinfocitário Tipo de estudo: Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limite: Adult / Aged / Female / Humans / Male / Middle aged Idioma: En / Pt Revista: Rev Bras Ter Intensiva Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil