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1.
Rev Bras Ter Intensiva ; 30(3): 308-316, 2018.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30183975

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the effect of the implementation of a palliative care program on do-not-resuscitate orders and intensive care unit utilization during terminal hospitalizations. METHODS: Data were retrospectively collected for all patients who died in a tertiary hospital in Brazil from May 2014 to September 2016. We analyzed the frequency of do-not-resuscitate orders and intensive care unit admissions among in-hospital deaths. Interrupted time series analyses were used to evaluate differences in trends of do-not-resuscitate orders and intensive care unit admissions before (17 months) and after (12 months) the implementation of a palliative care program. RESULTS: We analyzed 48,372 hospital admissions and 1,071 in-hospital deaths. Deaths were preceded by do-not-resuscitate orders in 276 (25.8%) cases and admissions to the intensive care unit occurred in 814 (76%) cases. Do-not-resuscitate orders increased from 125 (20.4%) to 151 (33%) cases in the pre-implementation and post-implementation periods, respectively (p < 0.001). Intensive care unit admissions occurred in 469 (76.5%) and 345 (75.3%) cases in the pre-implementation and post-implementation periods, respectively (p = 0.654). Interrupted time series analyses confirmed a trend of increased do-not-resuscitate order registrations, from an increase of 0.5% per month pre-implementation to an increase of 2.9% per month post-implementation (p < 0.001), and demonstrated a trend of decreased intensive care unit utilization, from an increase of 0.6% per month pre-implementation to a decrease of -0.9% per month in the post-implementation period (p = 0.001). CONCLUSION: The implementation of a palliative care program was associated with a trend of increased registration of do-not-resuscitate orders and a trend of decreased intensive care unit utilization during terminal hospitalizations.


OBJETIVO: Avaliar os efeitos da implantação de um programa de cuidados paliativos no estabelecimento de ordens de não reanimar e na utilização da unidade de terapia intensiva em hospitalizações terminais. MÉTODO: Os dados de todos os pacientes que faleceram em um hospital terciário brasileiro, entre maio de 2014 e setembro de 2016, foram coletados de forma retrospectiva. Analisamos a frequência do estabelecimento de ordens de não reanimar e de admissões à unidade de terapia intensiva entre os casos de óbito hospitalar. Utilizou-se análise de séries temporais interrompidas para avaliar as diferenças, em termos de tendências de estabelecimento de ordens de não reanimar e de admissões à unidade de terapia intensiva antes (15 meses) e após (12 meses) a implantação do programa de cuidados paliativos. RESULTADOS: Analisamos um total de 48.372 admissões ao hospital, dentre as quais 1.071 óbitos no hospital. Os óbitos foram precedidos de ordens de não reanimar em 276 (25,8%) casos e ocorreram admissões à unidade de terapia intensiva em 814 (76%) casos. O estabelecimento de ordens de não reanimar aumentou de 125 (20,4%) para 151 (33%) casos, na comparação entre os períodos antes e após a implantação do programa de cuidados paliativos (p < 0,001). Ocorreram admissões à unidade de terapia intensiva em 469 (76,5%) e 345 (75,3%) dos casos, respectivamente, nos períodos pré e após a implantação do programa de cuidados paliativos (p = 0,654). A análise de séries temporais confirmou tendência ao aumento do estabelecimento de ordens de não reanimar de 0,5% por mês antes da implantação para 2,9% ao mês após a implantação (p < 0,001), demonstrando-se tendência à diminuição de utilização da unidade de terapia intensiva, de uma tendência a aumento de 0,6% ao mês, antes da implantação do programa, para diminuição de -0,9% ao mês no período, após a implantação (p = 0,001). CONCLUSÃO: A implantação de um programa de cuidados paliativos se associou com tendência ao aumento no estabelecimento de ordens de não reanimar e à diminuição do uso da unidade de terapia intensiva durante hospitalizações terminais.


Assuntos
Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Cuidados Paliativos/organização & administração , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Feminino , Humanos , Análise de Séries Temporais Interrompida , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos , Assistência Terminal/organização & administração , Centros de Atenção Terciária , Fatores de Tempo
2.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 9(1): 27-31, 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1021100

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas um problema de saúde pública cujo controle pode minimizar a morbimortalidade dos pacientes. A instituição precoce de isolamento de contato para pacientes possivelmente colonizados por microrganismos multirresistentes (MR), pode reduzir sua disseminação os casos de IRAS e custos hospitalares. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência e impacto de culturas de vigilância positivas com microrganismos multirresistentes (MR) após um surto de Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (VRE). Métodos: Foram implementadas rotinas de coleta de culturas de vigilância a partir de abril de 2014 para pacientes procedentes de outras unidades de saúde via Central de Regulação do Estado e Município em um hospital filantrópico em Salvador­BA. Resultados: Foram avaliados 663 pacientes no período de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, sendo que 42 destes apresentaram cultura de vigilância positiva para microrganismos gram positivos e negativos MR. Após a implementação da rotina de realização de culturas de vigilância, não foram mais detectados surtos na nossa unidade. Conclusão: A rotina de culturas de vigilância pode funcionar como um importante instrumento na prevenção da disseminação de MR.(AU)


Background and Objectives: Health Care Related Infections (IRAS) are considered a public health problem whose control can minimize patients' morbidity and mortality. The early institution of contact isolation for patients possibly colonized by multiresistant (MR) microorganisms can reduce their spread in cases of IRAS and hospital costs. This study aimed to evaluate the frequency and impact of positive surveillance cultures with multiresistant (MR) microorganisms following an outbreak of vancomycin resistant Enterococcus spp. (VRE). Methods: Surveillance cultures collection routines were implemented since April / 14 for patients referred from other health to a philanthropic hospital in Salvador ­ Bahia via state and municipal referral center. Results: A total of 663 patients were evaluated in the period from December / 14 to December / 15, and 42 of them had a positive surveillance culture for gram positive and negative MR microorganisms. After the routine implementation of surveillance cultures, no outbreaks were detected in our unit. Conclusion: Despite the high cost, the study showed that routine surveillance cultures are an important tool in preventing MR dissemination.(AU)


Justificación y objetivos: Infecciones Relacionadas a la Asistencia sanitaria (IRAS) se consideran un problema de salud pública cuyo control puede minimizar la morbimortalidad de los pacientes. La institución precoz de aislamiento de contacto para pacientes posiblemente colonizados por microrganismos multirresistentes (MR), puede reducir su diseminación de los casos de IRAS y costos hospitalarios. El objetivo del estudio fue evaluar la frecuencia e impacto de cultivos de vigilancia positivos con microrganismos multirresistentes (MR) después de un brote de Enterococcus spp. resistentes a la vancomicina (VRE). Métodos: Se implementaron rutinas de recolección de cultivos de vigilancia a partir de abril / 14 para pacientes procedentes de otras unidades de salud vía Central de Regulación del Estado y Municipio en un hospital filantrópico en Salvador - BA. Resultados: Se evaluaron 663 pacientes en el período de diciembre / 14 a diciembre / 15, siendo que 42 de ellos presentaron un cultivo de vigilancia positiva para microrganismos gram positivos y negativos MR. Después de la implementación de la rutina de realización de cultivos de vigilancia, ya no se detectaron brotes en nuestra unidad. Conclusión: La rutina de cultivos de vigilancia puede ser un importante instrumento en la prevención de la diseminación de MR.(AU)


Assuntos
Humanos , Isolamento de Pacientes , Resistência Microbiana a Medicamentos , Monitoramento Epidemiológico
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(3): 308-316, jul.-set. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977968

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos da implantação de um programa de cuidados paliativos no estabelecimento de ordens de não reanimar e na utilização da unidade de terapia intensiva em hospitalizações terminais. Método: Os dados de todos os pacientes que faleceram em um hospital terciário brasileiro, entre maio de 2014 e setembro de 2016, foram coletados de forma retrospectiva. Analisamos a frequência do estabelecimento de ordens de não reanimar e de admissões à unidade de terapia intensiva entre os casos de óbito hospitalar. Utilizou-se análise de séries temporais interrompidas para avaliar as diferenças, em termos de tendências de estabelecimento de ordens de não reanimar e de admissões à unidade de terapia intensiva antes (15 meses) e após (12 meses) a implantação do programa de cuidados paliativos. Resultados: Analisamos um total de 48.372 admissões ao hospital, dentre as quais 1.071 óbitos no hospital. Os óbitos foram precedidos de ordens de não reanimar em 276 (25,8%) casos e ocorreram admissões à unidade de terapia intensiva em 814 (76%) casos. O estabelecimento de ordens de não reanimar aumentou de 125 (20,4%) para 151 (33%) casos, na comparação entre os períodos antes e após a implantação do programa de cuidados paliativos (p < 0,001). Ocorreram admissões à unidade de terapia intensiva em 469 (76,5%) e 345 (75,3%) dos casos, respectivamente, nos períodos pré e após a implantação do programa de cuidados paliativos (p = 0,654). A análise de séries temporais confirmou tendência ao aumento do estabelecimento de ordens de não reanimar de 0,5% por mês antes da implantação para 2,9% ao mês após a implantação (p < 0,001), demonstrando-se tendência à diminuição de utilização da unidade de terapia intensiva, de uma tendência a aumento de 0,6% ao mês, antes da implantação do programa, para diminuição de -0,9% ao mês no período, após a implantação (p = 0,001). Conclusão: A implantação de um programa de cuidados paliativos se associou com tendência ao aumento no estabelecimento de ordens de não reanimar e à diminuição do uso da unidade de terapia intensiva durante hospitalizações terminais.


ABSTRACT Objective: To assess the effect of the implementation of a palliative care program on do-not-resuscitate orders and intensive care unit utilization during terminal hospitalizations. Methods: Data were retrospectively collected for all patients who died in a tertiary hospital in Brazil from May 2014 to September 2016. We analyzed the frequency of do-not-resuscitate orders and intensive care unit admissions among in-hospital deaths. Interrupted time series analyses were used to evaluate differences in trends of do-not-resuscitate orders and intensive care unit admissions before (17 months) and after (12 months) the implementation of a palliative care program. Results: We analyzed 48,372 hospital admissions and 1,071 in-hospital deaths. Deaths were preceded by do-not-resuscitate orders in 276 (25.8%) cases and admissions to the intensive care unit occurred in 814 (76%) cases. Do-not-resuscitate orders increased from 125 (20.4%) to 151 (33%) cases in the pre-implementation and post-implementation periods, respectively (p < 0.001). Intensive care unit admissions occurred in 469 (76.5%) and 345 (75.3%) cases in the pre-implementation and post-implementation periods, respectively (p = 0.654). Interrupted time series analyses confirmed a trend of increased do-not-resuscitate order registrations, from an increase of 0.5% per month pre-implementation to an increase of 2.9% per month post-implementation (p < 0.001), and demonstrated a trend of decreased intensive care unit utilization, from an increase of 0.6% per month pre-implementation to a decrease of -0.9% per month in the post-implementation period (p = 0.001). Conclusion: The implementation of a palliative care program was associated with a trend of increased registration of do-not-resuscitate orders and a trend of decreased intensive care unit utilization during terminal hospitalizations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidados Paliativos/organização & administração , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Assistência Terminal/organização & administração , Fatores de Tempo , Brasil , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária , Análise de Séries Temporais Interrompida , Pessoa de Meia-Idade
4.
Cogitare enferm ; 19(3): 514-520, jul.-set. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: lil-748039

RESUMO

Estudo exploratório-descritivo que foi parte de recorte de um projeto de pesquisa realizado em 2011 e 2012, teve por objetivo analisar a utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos pelas instituições brasileiras credenciadas nas Associações Nacionais e Latino-Americana de Cuidados Paliativos. A coleta de dados, com seis representantes de serviços de saúde, se deu por meio de um formulário semiestruturado. Os dados foram analisados quantitativamente utilizando-se percentagem simples e, qualitativamente, apoiou-se na Análise de Conteúdo. Os resultados revelaram que a musicoterapia, acupuntura e massagem foram as modalidades mais utilizadas nos cuidados paliativos; as terapias complementares, aliadas ao tratamento convencional, ajudam a aliviar a ansiedade, a depressão e a dor dos pacientes, promovendo relaxamento e facilitando a relação e a interação entre profissional-paciente-família. Assim, o uso das terapias complementares nos cuidados paliativos deve ser valorizado e empregado pelos profissionais habilitados, uma vez que colabora para melhora da qualidade de vida.


This exploratory-descriptive study was an excerpt from the research project undertaken in 2011 to 2012, and aimed to analyze the use of complementary therapies in palliative care by Brazilian institutions accredited with the Brazilian and Latin-American Associations of Palliative Care. Data collection, with six representatives of the health services, occurred through a semi-structured questionnaire. The data were analyzed quantitatively using simple percentages, and qualitatively, based in Content Analysis. The results revealed that music therapy, acupuncture and massage were the modalities used most in palliative care; the complementary therapies, allied with conventional treatment, help to relieve the patients' anxiety, depression and pain, promoting relaxation, and facilitating the relationship with, and the interaction between, professional-patient-family. Thus, the use of the complementary therapies in palliative care must be valued and used by trained professionals, as it contributes to improving quality of life.


Estudio exploratório descriptivo que hizo parte de recorte de un proyecto de investigación realizado en 2011 y 2012 cuyo objetivo fue analizar la utilización de terapias complementarias en los cuidados paliativos por las instituciones brasileñas habilitadas en las Asociaciones Nacionales y Latinoamericanas de Cuidados Paliativos. Los datos fueron obtenidos con seis representantes de servicios de salud por medio de formulario semiestructurado. Fueron analizados de modo cuantitativo utilizándose porcentaje simple. Cualitativamente, se apoyó en el Análisis de Contenido. Los resultados revelaron que la musicoterapia, acupuntura y masaje fueron las modalidades más utilizadas en los cuidados paliativos; las terapias complementares, aliadas al tratamiento convencional, ayudan a aliviar la ansiedad y la depresión y el dolor de los pacientes, promoviendo relajamiento y facilitando la relación y la interacción entre profesional-paciente-familia. De ese modo, el uso de las terapias complementares en los cuidados paliativos debe ser valorado y empleado por los profesionales habilitados, una vez que colabora para mejorar la cualidad de vida.


Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Terapias Complementares , Enfermagem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
Detalhe da pesquisa