Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 156
Filtrar
Mais filtros

País/Região como assunto
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev Bras Epidemiol ; 25: e220008, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35475904

RESUMO

This paper deals with the first ten epidemiology conferences held by ABRASCO between 1990 and 2017. OBJECTIVE: To provide historical records of these events, highlighting the context in which they were conceived, the chosen themes and their role in the national and international epidemiological landscape, the venues, and the presidents of the different editions. METHODS: Data were extracted from printed and electronic proceedings, with some data gaps that could not be filled. RESULTS: The numbers and characteristics of different activities are also presented, with emphasis on conferences and roundtables, lectures, panels and debates, and the collaboration of the academic and professional community for coordinated communications and posters outlining a wide range of themes and approaches. This paper keeps record of most of the activities carried out. CONCLUSIONS: The authors are aware that the record presented is a pale picture of the real meaning of these meetings in which the development of epidemiology was being built, in an articulation between scholars and health services and as a cooperation between national researchers and our companions and friends who work in foreign institutions all around the world.

2.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-60169

RESUMO

Objetivou-se identificar diferenças alimentares e antropométricas entre adultos mais velhos brasileiros (≥ 50 anos) residentes em áreas urbano-rurais. Trata-se de um estudo transversal com dados da segunda onda (9.949 participantes) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), de 2019-2021. Foram avaliados: consumo alimentar semanal de fruta/hortaliça, feijão e peixe; autopercepção do consumo de sal; ambiente alimentar (disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança e produção própria de alimentos); e parâmetros antropométricos objetivos (índice de massa corporal [IMC] e circunferência da cintura [CC]). As análises foram ajustadas por escolaridade. Em comparação com as áreas urbanas, observaram-se nas rurais: menor consumo de fruta/hortaliça em cinco dias da semana ou mais (74,6% vs. 86,4%) e maior consumo adequado de sal (96,8% vs. 92,1%) ­ diferenças observadas para homens e mulheres. A CC elevada foi menor nas áreas rurais (61,9% vs. 68%), sendo significativa somente para homens. Houve menor disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança (41,2% vs. 88,3%) e maior produção própria de alimentos (38,2% vs. 13,2%) nas áreas rurais. O consumo de fruta/hortaliça em cinco dias da semana ou mais foi menor nas áreas rurais quando houve disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança e ausência de produção própria de alimentos. Há diversidade alimentar e nutricional entre áreas urbano-rurais. O incentivo ao consumo de fruta/hortaliça nas áreas urbanas deve considerar a disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança, enquanto nas áreas rurais deve ser em conjunto com a produção do próprio alimento. O consumo adequado de sal e a manutenção da CC nos valores ideais devem ser reforçados nas áreas urbanas

3.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-60034

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças e seus fatores associados em uma amostra nacional representativa da população brasileira com 60 anos ou mais. Foram utilizados dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 e 2016 com 4.982 idosos. O consumo recomendado de frutas e hortaliças foi avaliado com base em questões sobre a frequência semanal e diária de frutas, sucos naturais e hortaliças. A ingestão de cinco ou mais porções desses alimentos em cinco ou mais dias por semana foi considerada como consumo recomendado. As variáveis exploratórias incluíram características sociodemográficas, comportamentos de saúde, condições de saúde e o uso de serviços de saúde. A regressão logística univariada e múltipla foi utilizada para examinar os fatores associados ao consumo recomendado de frutas e hortaliças. A prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças foi de 12,9% (IC95%: 11,5-14,3). Esse consumo apresentou associação com sexo (feminino - OR = 1,40; IC95%: 1,08-1,82), faixa etária (80 anos ou mais - OR = 1,66; IC95%: 1,16-2,37), escolaridade (8 anos ou mais - OR = 2,07; IC95%: 1,51-2,86), tabagismo (ex-fumantes - OR = 0,69; IC95%: 0,55-0,85; e fumantes - OR = 0,50; IC95%: 0,33-0,77) e número de consultas médicas nos últimos 12 meses (OR = 1,88; IC95%: 1,31-2,71). Os resultados deste estudo mostraram uma baixa prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças entre idosos brasileiros, chamando a atenção para a necessidade de políticas voltadas para o aumento desse consumo na população estudada.

4.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56320

RESUMO

Objetivo: Determinar a prevalência e fatores associados à intenção de se vacinar contra a COVID-19 entre idosos brasileiros. Métodos: Estudo seccional, baseado em entrevistas telefônicas de participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (60 anos ou mais), conduzidas em 70 municípios, em março de 2021. As análises foram realizadas mediante regressão logística multinomial. Resultados: Entre 4.364 participantes (idade média = 70,1 anos), 91,8% pretendiam se vacinar ou já haviam sido vacinados, 2,5% não tinham essa intenção e 5,7% estavam indecisos. Residentes do Norte e Sudeste brasileiros apresentaram maiores propensões para se vacinar, assim como aqueles com duas ou mais doenças crônicas. Os que se informam sobre a COVID-19 com amigos/familiares/mídia social foram mais propensos a estarem indecisos acerca da vacinação (odds ratio = 3,15; IC95% 1,28;7,77). Conclusão: Identificou-se uma das mais altas prevalências da intenção de se vacinar contra a COVID-19 descritas até a presente data.

5.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56293

RESUMO

ABSTRACT: This paper deals with the first ten epidemiology conferences held by ABRASCO between 1990 and 2017. Objective: To provide historical records of these events, highlighting the context in which they were conceived, the chosen themes and their role in the national and international epidemiological landscape, the venues, and the presidents of the different editions. Methods: Data were extracted from printed and electronic proceedings, with some data gaps that could not be filled. Results: The numbers and characteristics of different activities are also presented, with emphasis on conferences and roundtables, lectures, panels and debates, and the collaboration of the academic and professional community for coordinated communications and posters outlining a wide range of themes and approaches. This paper keeps record of most of the activities carried out. Conclusions: The authors are aware that the record presented is a pale picture of the real meaning of these meetings in which the development of epidemiology was being built, in an articulation between scholars and health services and as a cooperation between national researchers and our companions and friends who work in foreign institutions all around the world.

6.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220008, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376637

RESUMO

ABSTRACT: This paper deals with the first ten epidemiology conferences held by ABRASCO between 1990 and 2017. Objective: To provide historical records of these events, highlighting the context in which they were conceived, the chosen themes and their role in the national and international epidemiological landscape, the venues, and the presidents of the different editions. Methods: Data were extracted from printed and electronic proceedings, with some data gaps that could not be filled. Results: The numbers and characteristics of different activities are also presented, with emphasis on conferences and roundtables, lectures, panels and debates, and the collaboration of the academic and professional community for coordinated communications and posters outlining a wide range of themes and approaches. This paper keeps record of most of the activities carried out. Conclusions: The authors are aware that the record presented is a pale picture of the real meaning of these meetings in which the development of epidemiology was being built, in an articulation between scholars and health services and as a cooperation between national researchers and our companions and friends who work in foreign institutions all around the world.


RESUMO: O artigo trata dos primeiros dez congressos de epidemiologia realizados pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva, entre 1990 e 2017. Objetivo: O objetivo do artigo é prover um registro histórico desses eventos destacando o contexto no qual eles foram concebidos, os temas adotados e seu sentido quanto ao panorama nacional e internacional da disciplina, as sedes e os presidentes das diferentes edições. Métodos: Os dados foram extraídos dos anais impressos ou eletrônicos dos congressos, havendo alguns lapsos nos dados que não puderam ser preenchidos. Resultados: São também apresentados os números e as características das diferentes atividades, com destaque para conferências e mesas-redondas, palestra, painéis e debates e para a colaboração da comunidade acadêmica e profissional para comunicações coordenadas e pôsteres, traçando um amplo painel de temas e abordagens. O artigo registra a maioria das atividades desenvolvidas. Conclusão: Os autores têm consciência de que o registro apresentado é uma pálida imagem do real significado desses encontros, nos quais o desenvolvimento da epidemiologia foi sendo construída na articulação entre a academia e os serviços de saúde e na cooperação entre pesquisadores nacionais e nossos colegas e amigos que atuam em instituições estrangeiras em diferentes partes do mundo.

7.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56535

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre capital social e a incapacidade funcional, numa perspectiva longitudinal, utilizando dados da coorte de idosos de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. A linha de base do estudo foi composta por todos os idosos sobreviventes e livres de incapacidade no sétimo ano de seguimento (2004), acompanhados até 2011. A variável desfecho foi a incapacidade funcional para as ABVD (atividades básicas de vida diária) e AIVD (atividades instrumentais de vida diária), analisadas separadamente. A exposição de interesse foi o capital social, mensurado por meio de seus componentes cognitivo (coesão e suporte social) e estrutural (participação social e satisfação com a vizinhança). Variáveis sociodemográficas, de condições de saúde e de hábitos de vida foram utilizadas para efeitos de ajuste, e a ocorrência de óbito foi considerada evento competitivo. A hipótese de associação entre capital social e incapacidade funcional foi testada por meio do modelo de riscos competitivos, que fornece hazard ratios (HR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%). Após a análise multivariada, o capital social, em seu componente estrutural, esteve associado à incapacidade funcional. Idosos insatisfeitos com a vizinhança apresentaram risco maior de desenvolver incapacidade funcional para AIVD (HR = 2,36; IC95%: 1,31-4,24), em relação às suas contrapartes. Os resultados desse estudo sugerem que a incapacidade funcional está associada a outros aspectos que não somente da saúde, evidenciando a necessidade de desenvolver políticas e intervenções que abarquem aspectos ligados ao ambiente físico e social em que o idoso está inserido.

8.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-56548

RESUMO

Objetivo: Apresentar os aspectos metodológicos do Projeto Saúde Brumadinho e descrever o perfil epidemiológico dos participantes da linha de base da coorte. Métodos: Coorte prospectiva, de base populacional, em amostra representativa dos residentes (12 anos ou mais de idade) de Brumadinho, Minas Gerais, após rompimento de barragem de rejeitos de mineração. As informações para a linha de base foram coletadas em 2021, dois anos após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração, incluindo aspectos sociodemográficos, de saúde, uso de serviços, entre outros. Foram descritas prevalências de desfechos em saúde em Brumadinho, bem como na região metropolitana de Belo Horizonte e em Minas Gerais, utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Todas as análises foram realizadas no Stata 17.0, considerando-se os pesos amostrais e o efeito de delineamento. Resultados: Participaram 3.080 (86,4%) moradores, sendo a maioria do sexo feminino (56,7%) e com média de idade de 46,1 anos. As doenças referidas mais frequentes foram hipertensão arterial (30,1%), colesterol alto (23,1%) e depressão (22,5%). Pelo menos uma consulta médica e uma hospitalização no último ano ocorreram em 75,2% e 9,4% dos entrevistados, respectivamente. Conclusão: É importante o monitoramento das condições de saúde, físicas e mentais, após ocorrência de um desastre dessa magnitude. Esse conhecimento poderá contribuir para a gestão de risco desses processos não só no município atingido, mas em outras áreas nas quais as populações estão sob risco de grandes desastres.

9.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-51800

RESUMO

Objetivou-se verificar a adesão às medidas de prevenção em idosos com maior prediposição a formas graves de COVID-19 e sua associação e interação com o apoio social. Trata-se de um estudo transversal realizado em amostra de 3.477 participantes do inquérito telefônico do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (iniciativa ELSI-COVID-19), que informaram ter saído de casa na semana anterior à realização do inquérito. A adesão foi aferida pela frequência com que saiu de casa, necessidade de sair de casa, uso de máscara e higienização das mãos. As análises basearam-se no modelo Poisson com variância robusta. Idade ≥ 65 anos, hipertensão, diabetes e obesidade foram considerados fatores predisponentes para formas graves de COVID-19. O apoio social incluiu o arranjo domiciliar e a conexão social na pandemia. Aproximadamente 46% apresentaram melhor adesão, que foi associada positivamente ao número de fatores predisponentes para formas graves. O apoio social não foi associado à adesão e não modificou essa associação, após ajustamentos. Conclui-se que a adesão às medidas de prevenção, que deveria ser estendida a todos, está concentrada nos idosos com maior predisposição a formas graves de COVID-19, independentemente do apoio social

10.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-53566

RESUMO

Infecções crônicas podem contribuir com o processo de envelhecimento, mas isso ainda é pouco explorado na América Latina. O objetivo foi avaliar a prevalência e os fatores associados ao citomegalovírus (CMV), Herpes simples 1 (HSV-1), Chlamydia pneumoniae e Helicobacter pylori entre idosos. Participaram 1.320 indivíduos da linha de base da Coorte de Idosos de Bambuí. Foram avaliados anticorpos (IgG) para as infecções e variáveis exploratórias (sociodemográficas, comportamentos em saúde e condições de saúde). Utilizaram-se modelos de regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência foi de 99,4% para CMV, 96,7% para HSV-1, 56,0% para C. pneumoniae e 70,5% para H. pylori. Os mais velhos, mulheres, fumantes, diabéticos, incapazes e com maiores níveis de IL-6 tinham maior prevalência de CMV. HSV-1 foi menos frequente entre as mulheres. Infecção por C. pneumoniae foi maior entre os mais velhos e diabéticos; e menor entre mulheres e os menos escolarizados. H. pylori foi menos frequente entre as mulheres e naqueles com maiores níveis de IL-1ß, mas mais comuns entre os fumantes. Os achados mostram elevada prevalência de infecções crônicas e diferentes perfis epidemiológicos para cada patógeno, permitindo a detecção de grupos vulneráveis a essas infecções.

11.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-53128

RESUMO

O presente trabalho objetivou examinar a associação entre a síndrome de fragilidade e a percepção de problemas em indicadores de atributos da atenção primária à saúde (APS) entre idosos brasileiros. É um estudo transversal envolvendo 5.432 participantes, com 60 anos ou mais, da primeira onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 e 2016. A fragilidade, variável independente, foi definida com base no marco teórico do fenótipo de fragilidade, e os indicadores de problemas em atributos da APS, variáveis dependentes, foram obtidos baseando-se em perguntas relacionadas ao uso de serviços de saúde. Acesso, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar e adequação cultural foram os atributos avaliados. Utilizou-se modelos de regressão logística ajustados por fatores predisponentes, facilitadores e de necessidade de uso de serviços de saúde para a análise dos dados. Entre os participantes, 55,1% eram do sexo feminino, 57,9% tinham entre 60 e 69 anos e 51,8% referiram multimorbidade. Idosos frágeis e pré-frágeis representaram 13,4% e 54,5% da amostra, respectivamente. Resultados da análise multivariada mostraram que os idosos frágeis em comparação com os robustos apresentaram mais chances de apontar problemas de acesso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidade (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidade (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), além de maior número de problemas em atributos da APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 ou mais). O estudo sugere a ocorrência de iniquidades na assistência prestada pela APS brasileira aos idosos frágeis, particularmente no âmbito dos atributos acesso, longitudinalidade e integralidade.

12.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-51274

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar a associação isolada e independente entre indicadores de adiposidade abdominal e índice de massa corporal (IMC) e mortalidade. O estudo usou dados de 1.366 idosos que tinham informações completos para todas as variáveis independentes no Estudo de Coorte de Idosos de Bambuí, Brasil. A variável dependente foi o tempo até o óbito por todas as causas, e as variáveis de exposição foram o índice de forma corporal (a body shape index - ABSI), circunferência de cintura (CC), razão cintura/estatura (RCE) e IMC, medidos na linha de base e aos 3º, 5º e 11º anos de seguimento. A associação entre os quartis de indicadores antropométricos e a mortalidade foi investigada usando um modelo estendido de riscos proporcionais de Cox ajustado por fatores de confusão socioeconômicos e comportamentais. Os idosos do 4º quartil do ABSI mostraram maior risco de mortalidade, independentemente de IMC (1,27; IC95%: 1,01-1,58), mas a associação não foi mantida nas análises de sensibilidade. Os idosos do 2º, 3º e 4º quartis de IMC mostraram risco menor de mortalidade, associação esta que foi mantida após ajustar para CC ou ABSI. Por outro lado, a CC e a RCE não mostraram associações consistentes com a mortalidade geral depois de ajustar para fatores de confusão. As análises mostraram que a capacidade preditiva do ABSI para mortalidade ainda é fraca, considerando a perda de significância nas análises de sensibilidade. Portanto, a possibilidade de adoção do ABSI na prática clínica ou em inquéritos epidemiológicos para complementar ou substituir o IMC e CC ainda precisa ser explorada com maior profundidade em estudos futuros.

13.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-51271

RESUMO

O objetivo foi estimar a prevalência e os fatores associados à queda grave em idosos brasileiros. Estudo transversal, incluindo 10.537 idosos participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (2013). A variável dependente foi relato de queda grave último. As variáveis independentes incluíram, hierarquicamente, fatores sociodemográficos, comportamentais, condição de saúde e capacidade funcional. Foi utilizada regressão logística para obter os odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (95%), utilizando-se o programa Stata 13.1. A prevalência de queda grave foi de 7,5% (IC95%: 6,7-8,3) e as maiores chances foram entre mulheres (OR: 1,35; IC95%: 1,03-1,77), 70 a 79 anos (OR: 1,47; IC95%: 1,12-1,95) e 80 anos e mais (OR: 2,00; IC95%: 1,46-2,74), vivendo sem cônjuge (OR: 1,37; IC95%: 1,08-1,74), sedentários no lazer (OR: 1,55; IC95%: 1,06-2,26), com multimorbidades (OR: 1,54; IC95%: 1,19-2,00), dificuldades no sono (OR: 2,18; IC95%: 1,65-2,88), limitações em atividades básicas de vida diária (OR: 2,25; IC95%: 1,63-3,10) e uso de dispositivo para marcha (OR: 1,89; IC95%: 1,30-2,73). A prevalência de queda grave foi elevada e multifatorial, permitindo a identificação de perfis de maior vulnerabilidade, o que deve ser considerado no direcionamento de políticas públicas para intervenções específicas.

14.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-58742

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a relação entre gasto catastrófico em saúde (GCS) e multimorbidade em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos de idade ou mais. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 8.347 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (2015­2016). A variável dependente foi o GCS, definido pela razão entre as despesas com saúde do adulto de 50 anos ou mais e a renda domiciliar. A variável de interesse foi a multimorbidade (duas ou mais doenças crônicas), e a variável utilizada para estratificação foi o escore de riqueza. As principais análises foram baseadas na regressão logística multivariada. RESULTADOS: A prevalencia de GCS foi de 17,9% e 7,5% para gastos correspondentes a 10% e 25% da renda domiciliar, respectivamente. A prevalencia da multimorbidade foi de 63,2%. A multimorbidade apresentou associações positivas e independentes com GCS (OR = 1,95, IC95% 1,67­2,28 e OR = 1,40, IC95% 1,11­1,76 para gastos correspondentes a 10% e 25%, respectivamente). Os gastos associados à multimorbidade foram maiores entre aqueles com menor escore de riqueza. CONCLUSÕES: Os resultados chamam atenção para a necessidade de uma abordagem integrada da multimorbidade nos serviços de saúde, de forma a evitar os GCS, particularmente entre adultos mais velhos com piores condições socioeconômicas.

15.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-58595

RESUMO

O continente americano apresenta o maior número de pessoas infectadas e de mortes associadas à síndrome respiratória grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) no mundo. O Brasil ocupa a 2ª posição em números de casos de infectados e de óbitos, antecedido somente pelos Estados Unidos. Adultos mais velhos e aqueles com doenças crônicas preexistentes são mais vulneráveis às consequências da infecção. A epidemia do SARS-CoV-2 tem enormes consequências para os serviços de saúde. Portanto, é urgente avaliar o efeito da pandemia na população idosa brasileira. Nosso objetivo foi examinar a prevalência de sintomas da COVID-19, a busca por atenção em saúde em função destes sintomas, e o cancelamento de cirurgias, ou outros procedimentos previamente agendados, por causa da pandemia, em uma amostra representativa de brasileiros adultos com 50 anos ou mais, participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que responderam à entrevista telefônica sobre a COVID-19 entre o final de maio e o início de junho de 2020. Entre os participantes, 10,4% informaram ter tido febre, tosse seca ou dificuldades para respirar nos 30 dias anteriores à entrevista telefônica, com maior prevalência na Região Norte (50%). Entre aqueles com qualquer um desses sintomas, somente 33,6% haviam procurado por assistência em saúde; esta proporção foi ainda menor nas regiões Sul e Sudeste. Cerca de 1 entre 6 participantes havia cancelado cirurgias ou outros procedimentos anteriormente agendados; esta proporção foi maior entre as mulheres, entre aqueles com escolaridade mais alta e entre aqueles com múltiplas doenças crônicas. Este trabalho está entre os primeiros a examinar as consequências da epidemia da COVID-19 no uso de serviços de saúde entre brasileiros mais velhos. Os resultados apontam para a necessidade de adaptação da oferta da atenção à saúde para garantir a continuidade dos cuidados necessários durante a epidemia (como telemedicina, por exemplo), bem como a necessidade urgente de ampla divulgação para orientar a população sobre a prevenção da doença e como obter atenção em saúde em caso de necessidade.

16.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-58594

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar se os comportamentos saudáveis determinam a adoção de medidas protetivas individuais para o combate à COVID-19. Os dados foram obtidos da iniciativa ELSI-COVID-19, inquérito telefônico conduzido entre os participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que inclui amostra nacional representativa da população com 50 anos ou mais. Os desfechos avaliados foram três medidas protetivas (não ter saído de casa na última semana, usar máscara quando saiu de casa e higienizar as mãos quando retornou para casa) e as variáveis explicativas foram os comportamentos em saúde (tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, consumo de frutas e hortaliças e prática de atividade física). As associações foram avaliadas por modelos logísticos, considerando-se o ajuste por potenciais fatores de confusão. Participaram da análise 5.827 indivíduos; 32,2% não saíram de casa na última semana; e entre os que saíram de casa, 97,5% usaram máscara facial e 97,3% higienizaram as mãos quando retornaram ao domicílio. A prática de atividade física nos níveis recomendados foi associada com menor chance de não sair de casa na semana anterior. Os ex-fumantes apresentaram maior chance de usar máscara e aqueles que praticavam atividade física tinham menor chance de adotar esta medida protetiva. Indivíduos com consumo de baixo risco de bebidas alcoólicas apresentaram maior chance de higienizar as mãos. Ações que visem ao aumento da adoção das medidas protetivas para o combate ao novo coronavírus devem considerar a existência de grupos vulneráveis, que podem ser identificados pela distribuição de outros comportamentos em saúde na população.

17.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-39861

RESUMO

Objetivo: analisar os fatores associados à percepção da qualidade dos serviços de atenção primária à saúde (APS) por idosos. Métodos: estudo transversal com 893 idosos de 60 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil; os desfechos do estudo foram os indicadores dos atributos essenciais da APS, e as variáveis explicativas incluíram condições sociodemográficas, uso de serviços de saúde e condições de saúde; utilizou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: os idosos com 80 anos ou mais, as mulheres e aqueles de maior escolaridade avaliaram melhor o acesso e a longitudinalidade, enquanto a avaliação foi pior entre os que relataram maior uso dos serviços e condições crônicas, sobretudo para os atributos de coordenação do cuidado e orientação familiar e comunitária. Conclusão: piores condições de saúde e maior uso dos serviços estão associados à percepção mais negativa dos atributos da APS entre idosos.

18.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-57523

RESUMO

O objetivo foi analisar o padrão de consumo de álcool entre idosos (60 anos ou mais) brasileiros e sua associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida e condições de saúde. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 10.537 idosos (90,1%) participantes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. O consumo de bebidas alcoólicas foi classificado em não uso, uso leve/ moderado e uso de risco. Utilizou-se o modelo de regressão multinomial para o estudo dos fatores associados. A prevalência para uso leve/moderado e de risco foi de 9,4% (IC95%: 8,4-10,6%) e 4,6% (IC95%:4,0-5,3%), respectivamente. Os dois padrões de consumo foram inversamente associados à idade, mais frequentes entre homens, mais escolarizados, fumantes e que praticavam atividade física. O consumo leve/moderado foi menos frequente entre não brancos e entre aqueles com relato de AVC e diabetes, enquanto o consumo de risco foi menos frequente entre idosos com diagnóstico para doenças do coração e mais frequentes entre os que reportaram depressão. Esse resultado identifica perfis de maior vulnerabilidade, com pequenas diferenças entre os padrões de consumo. Essas informações devem ser consideradas na elaboração de propostas para promoção de hábitos saudáveis e controle do abuso de álcool em idosos.

19.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-35323

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar a associação isolada e conjunta dos indicadores de adiposidade abdominal (a body shape index - ABSI, circunferência da cintura - CC, razão cintura-estatura - RCE) e índice de massa corporal (IMC) com a hipertensão arterial e o diabetes mellitus em idosos brasileiros. Foram usados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013) para a população com 60 anos ou mais (10.537 idosos). A hipertensão arterial e o diabetes mellitus foram auto-relatados, e os seguintes índices antropométricos foram avaliados através da aferição direta: índice de formato corporal ABSI, IMC, CC e RCE. As associações foram avaliadas por regressão logística, com ajustes para fatores de confusão. Os resultados do estudo evidenciaram uma associação mais forte entre o relato de hipertensão arterial e diabetes mellitus em análises separadas com IMC, CC e RCE na população idosa brasileira, quando comparado ao ABSI. Quando ajustado para IMC, o ABSI mostrou uma associação mais forte com os desfechos, mas não foi superior ao desempenho da CC ou da RCE. Considerando a associação mais fraca nas análises separadas e conjuntas entre o novo índice (ABSI) e as doenças crônicas avaliadas, o IMC, CC e RCE ainda são índices úteis na saúde pública, pelo menos em relação à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus em idosos brasileiros.

20.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-40012

RESUMO

A evolução temporal das prevalências de incapacidade em idosos pode ocorrer devido ao efeito de idade, período ou coorte. A idade é relacionada a fatores biológicos, o período ao contexto ambiental do sujeito e a coorte às exposições que o mesmo sofre desde o seu nascimento até o momento atual. O objetivo do estudo foi verificar quais dimensões temporais mais influenciam a evolução da prevalência de incapacidade entre idosos, em 15 anos. Foram utilizados dados da Coorte de Idosos de Bambuí, e a incapacidade foi avaliada por relato de "muita dificuldade" ou "não consegue" realizar pelo menos uma entre as atividades relacionadas à mobilidade, atividades básicas e instrumentais de vida diária. A análise foi feita pelo modelo idade-período-coorte para dados agregados, com cálculo dos efeitos das dimensões temporais por análise do deviance. O modelo de regressão de Poisson determinou as associações entre idade, período e coorte e a prevalência de incapacidade, considerando-se a população total e a estratificação por sexo e nível de escolaridade. O efeito de período foi o mais importante para as três dimensões da incapacidade, com aumento da prevalência no início do período, seguida de redução ao longo do tempo, com pequenas diferenças em relação ao sexo e a escolaridade. O efeito de coorte foi significativo, embora menos importante que o de período. Assim, destaca-se o importante olhar para o ambiente do idoso na busca da redução da prevalência de incapacidade, com ênfase nas políticas e programas que podem impactar de forma positiva na evolução temporal desse desfecho, dado o consistente efeito de período observado neste estudo.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
Detalhe da pesquisa