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1.
Rev Bras Epidemiol ; 24(suppl 1): e210002, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33886875

RESUMO

OBJECTIVE: The study aimed to validate the estimates of adult smokers determined by Vigitel for small areas, defined by the Health Vulnerability Index (IVS). METHODS: The database of the Health Survey of the Metropolitan Region of Belo Horizonte (RMBH) carried out in 2010 and the data from Vigitel in the period from 2010 to 2013 were used to obtain estimates of adult smokers by IVS. With Vigitel, the estimate of smokers by IVS was obtained by the indirect estimation method in small areas. The prevalence of adult smokers was compared, considering RMBH as the gold standard. The t test was used to evaluate the difference between the means and the Pearson correlation, with a significance level of 5%. RESULTS: When stratifying by IVS in the household survey, the prevalence of adult smokers ranged from 13.39% (95%CI 11.88 - 14.91) for residents in a low-risk area to 22.9% (95%CI 12.33 - 33.48) among residents in a very high-risk area. With Vigitel, according to IVS, the prevalence of adult smokers ranged from 11.98% (95%CI 10.75 - 13.21) for residents in the low-risk area to 22.31% (95%CI 18.25 - 26.1) in very high-risk areas. The prevalence was similar between the two surveys, showing good Pearson correlation (r = 0.93). CONCLUSION: The study points out that the estimates of smokers were similar in both surveys, showing the external validity of Vigitel. There was a gradient in prevalence, with progressive increase, identifying a higher proportion of smokers in high-risk areas.


Assuntos
Meio Ambiente , Fumantes , Adulto , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Prevalência
2.
Cien Saude Colet ; 24(11): 4153-4162, 2019.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31664388

RESUMO

The objective of this study was to determine associations between socio-demographic and health characteristics with paid work among elderly Brazilians. The analysis included 11,177 subjects aged 60 years and over from the National Health Survey conducted in 2013. The multivariate analysis was based on prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals estimated by Poisson regression. The participation of men in paid work was significantly higher (32.9%) than women (14.4%). For men and women, this participation decreased with increasing age and was higher among those with better schooling and good self-rated health. Among men, good self-rated health was associated with paid work (PR = 1.63, 95% CI, 1.23-2.15) only for those with less schooling (< 9 years). Among women, good self-rated health revealed a positive association with paid work (PR = 1.94, 95% CI 1.32-2.84) for those with less schooling, and a negative association for those with better schooling (RP = 0.54, 95% CI 0.38-0.77). The results suggest that investments in schooling and improvements in health conditions can contribute to an increase in the longevity of the elderly in the labor market.


O objetivo do estudo foi determinar associações entre características sociodemográficas e de saúde com o trabalho remunerado entre idosos brasileiros. As análises incluíram 11.177 indivíduos com 60 anos ou mais, da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, estimados pela regressão de Poisson. A participação dos homens no trabalho remunerado foi significativamente mais alta (32,9%) em comparação às mulheres (14,4%). Para homens e mulheres, essa participação diminuiu com o aumento de idade e foi maior entre aqueles com maior escolaridade e boa autoavaliação da saúde. Entre os homens, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação com o trabalho remunerado (RP = 1,63; IC95%:1,23-2,15) somente para aqueles com escolaridade mais baixa (< 9 anos). Entre as mulheres, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação positiva com o trabalho remunerado (RP = 1,94; IC95%:1,32-2,84) para aquelas com escolaridade mais baixa, e associação negativa para aquelas com escolaridade mais alta (RP = 0,54; IC95%:0,38-0,77). Os resultados sugerem que investimentos na escolaridade e melhorias nas condições de saúde podem contribuir para aumentar a longevidade dos idosos no mercado de trabalho.


Assuntos
Emprego/estatística & dados numéricos , Nível de Saúde , Fatores Etários , Idoso , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Autorrelato , Fatores Sexuais
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4153-4162, nov. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039502

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi determinar associações entre características sociodemográficas e de saúde com o trabalho remunerado entre idosos brasileiros. As análises incluíram 11.177 indivíduos com 60 anos ou mais, da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, estimados pela regressão de Poisson. A participação dos homens no trabalho remunerado foi significativamente mais alta (32,9%) em comparação às mulheres (14,4%). Para homens e mulheres, essa participação diminuiu com o aumento de idade e foi maior entre aqueles com maior escolaridade e boa autoavaliação da saúde. Entre os homens, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação com o trabalho remunerado (RP = 1,63; IC95%:1,23-2,15) somente para aqueles com escolaridade mais baixa (< 9 anos). Entre as mulheres, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação positiva com o trabalho remunerado (RP = 1,94; IC95%:1,32-2,84) para aquelas com escolaridade mais baixa, e associação negativa para aquelas com escolaridade mais alta (RP = 0,54; IC95%:0,38-0,77). Os resultados sugerem que investimentos na escolaridade e melhorias nas condições de saúde podem contribuir para aumentar a longevidade dos idosos no mercado de trabalho.


Abstract The objective of this study was to determine associations between socio-demographic and health characteristics with paid work among elderly Brazilians. The analysis included 11,177 subjects aged 60 years and over from the National Health Survey conducted in 2013. The multivariate analysis was based on prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals estimated by Poisson regression. The participation of men in paid work was significantly higher (32.9%) than women (14.4%). For men and women, this participation decreased with increasing age and was higher among those with better schooling and good self-rated health. Among men, good self-rated health was associated with paid work (PR = 1.63, 95% CI, 1.23-2.15) only for those with less schooling (< 9 years). Among women, good self-rated health revealed a positive association with paid work (PR = 1.94, 95% CI 1.32-2.84) for those with less schooling, and a negative association for those with better schooling (RP = 0.54, 95% CI 0.38-0.77). The results suggest that investments in schooling and improvements in health conditions can contribute to an increase in the longevity of the elderly in the labor market.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Nível de Saúde , Emprego/estatística & dados numéricos , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
4.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-26493

RESUMO

Foram examinados indicadores de comportamentos em saúde e uso de serviços preventivos em duas amostras probabilísticas de adultos, uma em 2003 (n = 13.757) e outra em 2010 (n = 12.983), cobertas ou não por planos privados de saúde, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, variação temporal e fonte de atenção, houve redução da prevalência do tabagismo, semelhante entre aqueles sem e com plano privado de saúde, no período compreendido de 2003 a 2010. No mesmo período, a prevalência do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, assim como do sedentarismo no cotidiano, aumentou nos dois grupos e, com igual magnitude, diminuiu a prevalência de atividades físicas no lazer. Não foram observadas mudanças na prevalência de aferição da pressão arterial, mas a prevalência da realização de dosagem de colesterol, da realização da mamografia e da citologia oncótica do colo uterino aumentou mais acentuadamente entre indivíduos não filiados a planos de saúde.

5.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-26430

RESUMO

Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicofármacos entre idosos. Métodos: O estudo, realizado em 2003, baseou-se no Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Participaram do estudo 1.635 idosos (60 anos ou mais) residentes nos municípios da RMBH, selecionados por meio de amostra probabilística complexa. Modelos de regressão logística foram utilizados para identificar os fatores associados ao uso de psicofármacos, considerando o nível de significância de 5,0%. Resultados:A prevalência de uso de psicofármacos foi de 13,4%, sendo 8,3% para uso de benzodiazepínicos e 5,0% para antidepressivos. Os fatores independentemente associados ao uso de psicofármacos foram sexo feminino (OR = 2,20; IC95% 1,49 - 3,27), relato de diagnóstico médico para depressão (OR = 6,42; IC95% 4,31 - 9,55), ter realizado 5 ou mais consultas médicas nos últimos 12 meses (OR = 2,15; IC95% 1,32 - 3,53) e afiliação a plano de privado saúde (OR = 2,69; IC95% 1,86 - 3,88). Conclusão: A prevalência observada foi semelhante ao verificado entre idosos brasileiros e o padrão de associações detectado foi consistente com o observado em populações idosas de países de maior renda, sendo o relato de diagnóstico médico para depressão o fator mais fortemente associado ao uso de psicofármacos.

6.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-25444

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a validade de critério das atividades de vida diária constantes em questionários de funcionalidade em idosos para inquéritos populacionais e identificar quais atividades são válidas para quantificar a necessidade real de ajuda diária dessa população. MÉTODOS: Amostra populacional de idosos estratificada por níveis de funcionalidade, segundo a autopercepção de dependência nas atividades de vida diária. Autopercepção foi comparada com o padrão ouro ­ observação direta no domicílio dos idosos nessas atividades por profissional treinado e cego para respostas no questionário. Na visita decidiu-se, para efeito da pesquisa, se o idoso precisava de ajuda para realizar alguma das atividades de vida diária. A sensibilidade de cada atividade de vida diária foi maior quando a autoavaliação de que não havia necessidade de ajuda coincidiu com a avaliação do profissional. A especificidade indica coincidência quanto à necessidade de ajuda na atividades de vida diária ­ coeficientes de sensibilidade e especificidade acima de 70% foram considerados indicativos de boa validade. RESULTADOS: As autoavaliações mostraram sensibilidade melhor que especificidade ­ idosos e observadores concordaram mais quanto à independência do que quanto à dependência cotidiana. Todas as atividades mostraram sensibilidade acima de 70%. Algumas atividades tiveram uma especificidade baixa ( fazer compras: 55%) ou muito baixa (pentear os cabelos: 33%). As melhores especificidades foram tomar banho e vestir-se (95,8% ambas), entre as pessoais, e utilizar transporte e realizar movimento bancário (ambas com 78%), entre as instrumentais. CONCLUSÕES: Atividades de vida diária podem ser indicadores válidos de dependência funcional. Os melhores coeficientes de validade em geral foram obtidos pelas atividades pessoais. Destacam-se algumas atividades com boas sensibilidades e especificidades ­ andar 100 metros, tomar banho e levantar/deitar na cama ­ que podem servir para classificar os idosos em baixa, média e alta necessidade de ajuda dependendo das atividades afetadas e, dessa forma, auxiliar no planejamento dos serviços de saúde voltados aos idosos.

7.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-20576

RESUMO

O objetivo do trabalho foi comparar o uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de rastreamento, os atributos da atenção primária em saúde e os comportamentos em saúde de indivíduos (n = 370) com 45 anos ou mais, com diagnóstico médico de diabetes, segundo as fontes de atenção em saúde, assim definidas: afiliados a plano privado de saúde, independentemente do local de residência; residentes em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF); cobertos pela unidade básica de saúde (UBS) "tradicional". O estudo utilizou os dados do 2º Inquérito de Saúde de Adultos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2010). Os indicadores de uso de serviços de saúde, o uso de medicamentos, a cobertura de exames de acompanhamento, o consumo abusivo de álcool e o tabagismo atual não diferiram significativamente entre as fontes de atenção. As prevalências da prática insuficiente de exercícios físicos no tempo livre e do sedentarismo no cotidiano foram maiores entre os cobertos pela ESF ou UBS "tradicional". Os atributos da atenção primária em saúde (acesso, integralidade, longitudinalidade e foco familiar) apresentaram melhor desempenho entre os afiliados a plano privado de saúde, mesmo após ajuste por idade, sexo e escolaridade. Os resultados da investigação apontam dois principais desafios para o Sistema Único de Saúde no manejo dos pacientes com diabetes no Município de Belo Horizonte, Brasil: a realização de ações mais efetivas para a promoção da atividade física e a necessidade de reorganização visando à melhoria no desempenho da atenção primária, sobretudo no acesso às consultas médicas.

8.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-15315

RESUMO

Inúmeros estudos têm associado o alelo ε4 da apolipoproteína E (apoE) com pior condição de saúde, mas poucos avaliaram a existência de variações genótipo-dependentes no desempenho funcional. Entre os participantes da coorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, 1.408 idosos foram submetidos à genotipagem da apoE. A funcionalidade foi avaliada por questionário, sendo os indivíduos classificados em dependentes para atividades básicas da vida diária (ABVDs), atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) e mobilidade. A associação entre o genótipo da apoE e o estado funcional foi avaliada pela regressão logística, considerando variáveis de confusão. A presença do alelo ε4 foi associada a uma menor chance de déficit na mobilidade (OR = 0,65; IC95%: 0,47-0,92), na análise ajustada. Não houve diferenças significativas em relação à presença de incapacidades em ABVDs e AIVDs. Os motivos não estão completamente compreendidos, mas podem envolver o seu papel como um "thrifty gene" em uma amostra exposta a um risco elevado de doenças infecciosas e nutricionais no passado.

10.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-14849

RESUMO

O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho da atenção primária à saúde (APS) em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, utilizando o questionário PCATool entre enfermeiros das equipes de saúde da família e gerentes. O escore total da APS foi 0,75 (bom); o primeiro contato (0,95), a longitudinalidade (0,83), a integralidade (0,83) e a coordenação (0,78) apresentaram melhor desempenho. O enfoque familiar, a orientação comunitária e o acesso receberam as piores pontuações (0,68, 0,56 e 0,45). Os fatores associados (p < 0,05) à melhor performance da APS foram: disponibilidade de equipamentos e outros insumos (RP ajustada = 1,57), formação dos profissionais em saúde da família (RP = 1,44), presença do médico por mais de 30 horas semanais (RP = 1,42) e quatro ou mais equipes por unidade básica de saúde (RP = 1,09). Os resultados revelaram a importância de fatores estruturais (sistemas logísticos adequados, formação da equipe em saúde da família) e organizacionais (médico em tempo integral, número de equipes da Estratégia Saúde da Família por unidades básicas de saúde) na performance da APS e na melhoria da qualidade.

11.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-13035

RESUMO

Foram examinados os fatores associados ao trabalho remunerado em uma amostra probabilística de 3.320 indivíduos (50-69 anos de idade), residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A prevalência do trabalho remunerado foi de 62,8% entre homens e 35,8% entre mulheres. Em ambos os gêneros, o trabalho remunerado apresentou associação positiva com o nível de escolaridade e negativa com a autoavaliação da saúde. A propensão de ter trabalho remunerado foi maior entre mulheres sem cônjuge e aquelas que conheciam alguém que havia sido discriminado no ambiente de trabalho. Entre os homens, a prevalência do trabalho remunerado caiu de 67,2%, entre aqueles com ≥ 8 anos de escolaridade e que avaliaram melhor a sua saúde, para 37,8% entre aqueles com escolaridade mais baixa e que avaliaram a sua saúde como ruim (RP = 0,56; IC95%: 0,37-0,87). Entre as mulheres, a prevalência correspondente caiu de 42,1% para 3,6% (RP = 0,09; IC95%: 0,03-0,26). A propensão de ter trabalho remunerado entre mulheres com baixa escolaridade e pior avaliação da saúde foi dez vezes menor do que entre seus equivalentes homens

12.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-12746

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar as questões sobre capacidade funcional utilizadas no Inqué¬rito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, realizado em 2010, utilizando a Teoria de Resposta ao Item. Foram analisados: dimensionalidade da escala, posição dos itens na escala, poder de discrimina¬ção dos itens e precisão da estimativa da capa¬cidade funcional. O estudo teve como base uma amostra de 2.174 idosos, com idades entre 60 e 99 anos, 61% mulheres e escolaridade mediana de 4 anos de estudos. O instrumento de 21 itens com 4 opções de respostas forneceu coeficiente alfa de Cronbach de 0,98; a análise fatorial mos¬trou existir um fator explicando 92% da varia-bilidade entre as questões. Os resultados indica¬ram: (i) redundância nas questões; (ii) precisão na estimação da capacidade funcional apenas para os idosos que estão abaixo da mediana na escala; e (iii) dificuldade dos idosos em discernir entre as opções de resposta. A análise sugere a necessidade de se discutir as questões a serem in¬cluídas no instrumento, com vistas a uma maior cobertura da escala e melhor adequação das op¬ções de respostas.

13.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-23996

RESUMO

O estudo investigou os fatores associados ao uso de antidepressivos junto a população idosa residente em comunidade. Foram utilizados dados coletados de 1.606 integrantes da coorte idosa do Projeto Bambuí, um estudo de base populacional sobre envelhecimento e saúde. As características sociodemográficas incluíram sexo, idade, escolaridade, situação conjugal, renda familiar e coabitação. As condições de saúde incluíram autoavaliação da saúde, número de doenças crônicas, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e capacidade funcional. O modelo de regressão de Poisson foi utilizado para testar as associações e estimar razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. A prevalência do uso de antidepressivos foi de 8,4%, sendo a amitriptilina o princípio ativo mais utilizado. Após a análise multivariada, o uso de antidepressivo foi associado ao sexo feminino (RP=2,96; 95%CI 1,82-4,81), ser solteiro ou divorciado (RP = 0,48; IC95% 0,25-0,91), disfunção cognitiva (RP = 0,44; IC95% 0,24-0,84) e autoavaliação da saúde (ruim, muito ruim) (RP=1,86; 95%CI 1,11-3,10). Nossos resultados mostraram-se semelhantes aos de estudos desenvolvidos em países de renda elevada e sugerem que a autoavaliação da saúde é o fator-chave na decisão do uso de antidepressivos na população idosa de Bambuí.

14.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-14839

RESUMO

O trabalho explorou a associação entre o gasto energético em atividades físicas e o escore de risco de Framingham entre idosos. Trata-se de um estudo seccional, incluindo 1.473 idosos. A variável dependente foi o nível de atividade física, estimado pela taxa de equivalentes metabólicos, em tercis. As variáveis exploratórias foram os componentes do escore de risco de Framingham e o próprio escore de risco de Framingham. A estimativa da força das associações foi baseada no cálculo do odds ratio e intervalos de confiança, utilizando a regressão logística ordinal. O maior nível de atividade física esteve associado a menores valores do escore de risco de Framingham, menor idade, menor proporção de diabetes e maiores valores médios de HDL. O maior gasto energético esteve ainda associado à menor chance de ser fumante entre os homens. Sugere-se que a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo pode reduzir o risco coronariano, sendo o incentivo à prática da atividade física uma estratégia universal de combate às doenças crônicas não transmissíveis.

15.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-26745

RESUMO

A iniciativa EPIGEN-Brasil é um projeto estratégico do Ministério da Saúde que constitui a maior iniciativa latino-americana para o estudo da diversidade genômica humana, integrando duas importantes tradições científicas brasileiras: Saúde Coletiva e Genética de Populações. No contexto dos resultados dessa iniciativa, neste artigo discutimos a importância dos estudos de genética de populações para o entendimento do processo de miscigenação no Brasil e para a Saúde Pública. Mostramos como a alta resolução genômica do projeto EPIGEN-Brasil e metodologias computacionais avançadas possibilitaram novas inferências sobre as origens e a dinâmica da miscigenação e como a história social brasileira influenciou a estrutura genética da população.

16.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-9729

RESUMO

O objetivo do trabalho foi examinar a associação entre a satisfação com o entorno físico e social da vizinhança e o hábito de fumar cigarros. Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde dos Adultos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os participantes do estudo (n = 12.299) foram selecionados por meio de amostra probabilística entre os residentes com 20 anos ou mais de idade. A variável resposta foi o hábito de fumar e a variável explicativa de interesse foi a percepção da vizinhança. Potenciais variáveis de confusão incluíram características demográficas, outros comportamentos em saúde e indicadores de posição socioeconômica. As prevalências de fumantes atuais, ex-fumantes e dos que nunca fumaram foram 20,8; 14,1 e 65,1%, respectivamente; 74,4% e 25,5% dos participantes foram categorizados como mais satisfeitos e menos satisfeitos com a vizinhança, respectivamente. Em comparação aos que jamais fumaram, os ex-fumantes (odds ratio ajustado = 1,40; intervalo de confiança de 95% 1,20 - 1,62) e os fumantes atuais (odds ratio ajustado = 1,17; intervalo de confiança de 95% 1,03 - 1,34) eram menos satisfeitos com a vizinhança em comparação aos que nunca fumaram. Os resultados deste trabalho mostraram que existe associação independente entre o hábito de fumar e pior percepção da vizinhança na região metropolitana de Belo Horizonte, que independe de características individuais, tradicionalmente reportadas como associadas ao hábito de fumar.

17.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-9545

RESUMO

Este trabalho foi conduzido em uma amostra probabilística de 2.055 idosos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com o objetivo de examinar componentes da rede social (situação conjugal, visita de filhos, outros parentes e amigos) e do apoio social (satisfação com as relações pessoais e existência de pessoas com quem contar) associados à limitação para realizar atividades básicas da vida diária(ABVDs). A análise multivariada foi baseada no modelo Hurdle. A performance na realização de ABVDs apresentou associações independentes e significantes com a rede social (menos encontros com amigos e não possuir filhos) e o apoio social (insatisfação/indiferença com as relações pessoais). Essas associações persistiram após ajustamentos por características sociodemográficas, condição de saúde e outros indicadores das relações sociais. Nossos resultados reforçam a necessidade de maior atenção para a rede social e apoio social aos idosos com limitações funcionais, e para idosos com redes sociais e apoio social frágeis.

18.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-9465

RESUMO

O presente trabalho investigou a associação entre a capacidade funcional e utilização de serviços de saúde entre idosos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Participaram do estudo 1.624 idosos (≥ 60 anos) selecionados por meio de amostra probabilística. A variável dependente foi a utilização de serviços de saúde, baseada em três descritores: número de consultas médicas, consultas domiciliares e hospitalizações. A variável independente de interesse foi a capacidade funcional, medida pelo relato de dificuldade em realizar atividades instrumentais (AIVD) e básicas (ABVD) de vida diária. A primeira esteve associada apenas à hospitalização (RP = 1,62; IC95%: 1,16-2,26) e a segunda apresentou-se associada à hospitalização (RP = 1,73; IC95%: 1,24-2,42) e à consulta domiciliar (RP = 8,54; IC95%: 4,22-17,27). Os resultados mostraram maior utilização de serviços de saúde, sobretudo aqueles mais onerosos, entre idosos com incapacidade funcional, e que a dimensão funcional não tem sido balizadora da atuação dos serviços, ainda condicionada à presença de doenças.

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