RESUMO
OBJECTIVE: Compare hemodynamic and angiographic patterns, as well as atherosclerotic lesion morphology, in diabetic and non-diabetic females with unstable angina or non-ST-segment-elevation myocardial infarction (UA/NSTEMI). METHODS: Two interventional cardiologists determined the presence of severe atherosclerotic lesion, defined as those > or = 70%; plaque morphology, according to the American Heart Association classification; collateral circulation; plus ventricular and aortic pressures. Ejection fraction was calculated by angiography or echocardiography. RESULTS: During eight and a half years, 645 coronary angiographies were performed in women with UA/NSTEMI. In the present study, 593 female patients were assessed (215 diabetic--36%). This group differed from the non-diabetic in the following aspects: older age (61 +/- 10.6 x 58.1 +/- 11.4), higher prevalence of postmenopausal women and lower prevalence of the smoking habit. Severe three-vessel disease was significantly more frequent in diabetic patients (28% x 10%), as well as totally occluded vessels: 51 (23%) x 54 (14.3%), p < 0.005. Additionally, ejection fraction < 50% was more common in diabetic patients. CONCLUSION: These findings confirm the diffuse pattern of atherosclerotic disease in diabetic patients, as well a greater deterioration of ventricular function, which may be associated to the poorer prognosis seen in this population both in the short- and long-term.
Assuntos
Angina Instável/diagnóstico por imagem , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Angiopatias Diabéticas/diagnóstico por imagem , Sistema de Condução Cardíaco/diagnóstico por imagem , Angina Instável/etiologia , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Estudos ProspectivosRESUMO
Considerando-se a crescente participação dos vegetais na transmissão de microrganismos, incluindo as Escherichia coli enteropatogênicas multirresistentes às drogas convencionais, a busca por novos compostos com propriedades antimicrobianas a partir de fontes naturais, tais como os óleos essenciais, tem se intensificado nos últimos anos. Esta pesquisa objetivou avaliar a atividade antibacteriana do óleo essencial do manjericão (Ocimum basilicum Linn.) frente a sorogrupos de Escherichia coli enteropatogênicas (EPEC) isolados de alfaces (Lactuca sativa), utilizando-se o Método de Difusão em Disco (MDD). Os resultados evidenciaram que todas as cepas de E. coli EPEC testadas apresentaram sensibilidade à ação do óleo essencial, sugerindo que este possa ser uma fonte de compostos com potencial terapêutico no combate a bactérias patogênicas.
Considering the increase of the involvement of vegetables in the transmission of microorganism including the enteropathogenic Escherichia coli multiresistance to conventional drugs, the search for new antimicrobial compounds from natural sources, such as the essential oils, has been intensified in the last years. This research aimed to evaluate the antibacterial activity of the essential oil from basil (Ocimum basilicum Linn.) front to sorogroups of enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) isolated in lettuces (Lactuca sativa) using the Diffusion in Disk Method. The results showed that, all the tested strains of E. coli EPEC presented sensitivity to the essential oil's action, suggesting that it can be a source of compounds with therapeutic potential in the fighting to bacteria pathogenic.
RESUMO
OBJETIVO: Comparar o padrão hemodinâmico, angiográfico e a morfologia da lesão aterosclerótica em diabéticas e não-diabéticas com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (AI/IAMSS). MÉTODOS: Dois hemodinamicistas determinaram a presença de lesão aterosclerótica grave, definida como > 70 por cento, a morfologia da placa, de acordo com a classificação da American Heart Association, a presença de circulação colateral e as pressões ventriculares e aórticas. A fração de ejeção foi calculada pela angiografia ou pelo ecocardiograma. RESULTADOS: Em oito anos e meio, foram realizados 645 coronariografias em mulheres com AI/IAMSS. Foram analisadas 593 pacientes (215 diabéticas - 36 por cento). Este grupo diferiu das não-diabéticas nos seguintes aspectos: idade mais alta (61 ± 10,6 x 58,1 ± 11,4), prevalência maior de mulheres pós-menopausa e menor prevalência de tabagismo. Lesão grave em três vasos foi significativamente mais freqüente nas pacientes diabéticas (28 por cento x 10 por cento), assim como vasos totalmente ocluídos: 51 (23 por cento) x 54 (14.3 por cento), p < 0.005.Fração de ejeção < 50 por cento foi mais comum nas diabéticas. CONCLUSÃO: Estes achados confirmam o acometimento difuso da doença aterosclerótica em pacientes diabéticas, assim como maior deterioração da função ventricular, que pode estar relacionada ao pior prognóstico dessa população em curto e em longo prazo.
Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana , Angiopatias Diabéticas , Sistema de Condução Cardíaco , Angina Instável/etiologia , Estudos ProspectivosRESUMO
Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi a análise da revascularização da lesão alvo (RLA) seis meses após o implante dos stents, enquanto o secundário foi a ocorrência de acidente vascular cerebral (A VC), infarto agudo do miocárdio (IAM) Q e não Q, cirurgia de revascularização do miocárdio e óbitos na fase hospitalar. Métodos: No período de janeiro a dezembro de 2001 foram estudados, retrospectivamente, 200 pacientes submetidos a implante de stents. De acordo com a extensão dos stents utilizados, os pts foram divididos em dois grupos: de stents longos (> 20 mm) e de stents curtos (£ 20 mm). Utilizando o teste do x2 e t student, realizamos análise comparativa de uma série de variáveis. Resultados: Não houve diferença estatística (p = ns) entre os grupos ST longo e ST curto quanto à ida de (60 ± 13 vs 61 ± 16), sexo masculino (66% vs 63%), Diabetes Mellitus (32% vs 27%), oclusão subaguda (3,3% vs 1,4%), óbito hospitalar (3,3 % vs 1,4%). Os pacientes tratados com ST longos quando comparados aos com ST curto apresentaram mais IAM não Q (11,6% vs 2,1% , p= 0,001) e necessidade de RLA (26 % vs 13%, p= 0,003).Conclusão: O grupo de pacientes tratados com implante de ST longos apresentou taxas mais elevadas de IAM não Q hospitalar e RLA aos seis meses, revelando evolução clínica mais adversa destes quando comparados aos do grupo ST curtos.