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1.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-35703

RESUMO

Nanopartículas (NPs) são conceituadas como partículas sólidas que geralmente, mas não obrigatoriamente, possuem entre 1 e 100 nm de tamanho. Trabalhos na literatura já demonstraram que estas podem ter toxicidade acima da encontrada no mesmo material confeccionado em outras escalas. As NPs de óxido de cobre (CuO-NPs) têm sido cada vez mais utilizadas em produtos de interesse humano, tais como revestimentos antimicrobianos, lubrificantes, plásticos, cosméticos, dentre outros. É possível encontrar estudos in vivo sobre a toxicidade destas NPs, mas somente por vias inalatória e intraperitoneal. O objetivo central deste estudo foi avaliar a toxicidade aguda in vivo de CuO-NPs, após exposição por via oral, seguindo as diretrizes preconizadas no Guia 420 da OECD. Na análise do tamanho do diâmetro hidrodinâmico das CuO-NPs através da técnica de espalhamento dinâmico de luz, obteve-se o valor médio de 166,9 ± 2,54 nm. Ao variarmos o pH do meio de suspensão, com a intenção de mimetizarmos in vitro o trato gastrointestinal humano, observou-se que as CuO-NPs solubilizam em meio ácido e aglomeram em meio básico. Para o ensaio de toxicidade aguda oral, foi realizada comparação entre as CuO-NPs e o mesmo material microparticulado. A maior parte dos sinais clínicos e parâmetros laboratoriais avaliados não apresentou resultados significativos. Somente os animais tratados com CuO-NPs na dose de 2000 mg.kg-1 apresentaram alterações nas fezes dos primeiros dias de estudo e na dosagem da enzima aspartato aminotransferase. Estes dados, juntamente com os achados histopatológicos observados, tais como binucleação de hepatócitos e megalocitose, podem sugerir a ocorrência de lesão hepática leve, mas que foi revertida ao longo dos 14 dias de observação. Com os resultados, sugere-se que as CuO-NPs não apresentam sinais conclusivos de toxicidade, quando administradas por via oral de forma aguda, na faixa de doses estudada ­ 50 a 2000 mg.kg-1.


Assuntos
Nanopartículas , Toxicidade
2.
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-60539

RESUMO

As nanopartículas poliméricas (NPPs) têm atraído a atenção da indústria farmacêutica devido a características como a construção de modelos de liberação controlada, melhoria da biodisponibilidade e redução de efeitos adversos. A utilização do zebrafish (Danio rerio) como modelo animal para estudos toxicológicos tem aumentado nos últimos anos, e o teste de toxicidade aguda em embriões de peixes (FET), tem sido amplamente difundido, devido à rapidez na obtenção de dados e à possibilidade de estimar a DL50 para futuros testes em mamíferos. Objetivo: Investigar a toxicidade de NPPs de policaprolactona (PCL) e poli (ácido lático) (PLA). Metodologia: O teste FET foi realizado seguindo as diretrizes estabelecidas no OECD TG 236. As suspensões de NPPs foram diluídas nas concentrações desejadas com solução de meio embriônico E3. Foram utilizados 20 embriões fertilizados para cada concentração testada e também para o controle negativo. As concentrações testadas foram 4 µg/mL; 8 µg/mL; 16 µg/ml; 32 µg/ml; e 64 µg/ml. Ao final de 120 horas, os animais foram contidos em uma gota de carboximetilcelulose (CMC) a 6%, em lâmina para microscopia, com a finalidade de serem fotografados e filmados por 10 segundos. Foi construída uma escala de pontuação de 0 a 4, onde zero significa nenhuma alteração morfológica aparente; 1 representa uma alteração morfológica não letal; 2 simboliza duas alterações morfológicas não letais; 3 corresponde a mais de duas alterações morfológicas não letais; e 4 significa morte ou presença de alterações incompatíveis com a vida determinadas no guia 236. Adicionalmente, também foram realizadas medidas de tamanho corporal, diâmetro dos olhos e batimentos cardíacos por minuto (bpm). Resultados: Os grupos expostos às NPPs apresentaram óbito e/ou malformações como ausência de somitos, edema pericárdico, atraso no desenvolvimento e ausência de insuflação da bexiga natatória, porém, sem diferir estatisticamente do controle negativo. Nas análises de bpm, tamanho corporal e diâmetro ocular, as larvas também não apresentaram diferenças estatísticas em relação ao controle negativo. Conclusão: Em relação à segurança das NPPs testadas, pode-se concluir que eles se mostraram seguros, pois não apresentaram diferenças estatísticas em relação ao grupo controle em nenhuma das concentrações testadas e em nenhum dos parâmetros avaliados.

3.
Não convencional em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-58400

RESUMO

A vacinação no Brasil contra a Covid-19 iniciou em 2021 após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em caráter emergencial da vacina Butantan/Sinovac. Em maio de 2021, o Programa Nacional de Imunização (PNI) iniciou a distribuição da Pfizer-BioNTech e AstraZeneca de Bio-Manguinhos/Fiocruz, em junho de 2021 o Ministério da Saúde iniciou a distribuição da vacina Janssen. Devido à urgência da distribuição das vacinas, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) liberou para uso através da análise do Protocolo de Produção e Controle da Qualidade (PRPCQ) dos imunizantes. Em 2022, foram disponibilizadas amostras para o INCQS iniciar os ensaios de controle de qualidade. O ensaio de endotoxinas bacterianas in vitro é preconizado pela Farmacopeia Brasileira como método de segurança de produtos biológicos. O INCQS utiliza os métodos de coagulação em gel e cromogênico cinético, que se baseiam no processo de coagulação ou gelificação da hemolinfa do caranguejo-ferradura (Limulus polyphemus) ao entrar em contato com endotoxinas. O objetivo do presente trabalho foi analisar os PRPCQ das vacinas Covid-19 disponibilizadas pelo PNI, verificar as especificações dos fabricantes e comparar os resultados dos lotes enviados para análises laboratoriais com os obtidos pelos fabricantes. Método: Foi realizado um levantamento dos limites máximos de endotoxinas dos fabricantes, os resultados declarados nos protocolos e realizou os testes dos lotes disponibilizados para controle pelos métodos Gel-clot ou cromogênico cinético. Resultados: No período de 01/2021 a 08/2022, as análises de protocolos de 1.077 amostras das vacinas Covid-19 demonstraram diferenças significativas nos resultados do fabricante. Porém, todos se mantiveram dentro dos limites estipulados. Até o momento, dentre os ensaios realizados, somente uma amostra apresentou resultado acima do declarado no PRPCQ. Conclusões: Na análise de PRPCQ todos os resultados declarados pelos produtores ficaram abaixo dos limites preconizados para endotoxinas. Contudo, as análises laboratoriais ainda estão sendo realizadas no DFT/INCQS, e novos resultados serão obtidos.


Assuntos
Vacinas contra COVID-19 , Gestão da Qualidade Total
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