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1.
Cad Saude Publica ; 34(3): e00101817, 2018 03 12.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-29538501

RESUMO

The aim of this study was to analyze trends in the detection rate of leprosy in children under 15 years of age in Brazil from 2001 to 2016. A time series study used the Prais-Winsten procedure for generalized linear regression analysis, with significance set at 5%. The mean detection rate was 5.77 per 100,000 inhabitants. However, a downward trend was observed in this rate, with an annual percent change (APC) of -5% (95%CI: -6.7; -3.3). There was a downward trend in all regions of Brazil. Among the regions, the North maintained a hyperendemic mean detection rate (≥ 10.00 per 100,000 inhabitants). The time series was downward in 19 states of Brazil. However, many states maintained a hyperendemic mean rate, such as Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí, and Acre. Among the eight states that maintained a stationary trend, Tocantins had a hyperendemic mean rate during the period analyzed. Of the 24 Brazilian state capitals included in the study, 14 showed downward trends and 10 stationary trends. Despite the downward trend in new cases, some state capitals maintained hyperendemic mean rates (Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco, and Belém). Despite stationary trends, the state capital cities Palmas and São Luís recorded hyperendemic mean rates. In conclusion, although the analysis showed a downward trend in Brazil, there were stationary trends and hyperendemicity in some states and in some state capitals, highlighting the persistence of sources of transmissibility and difficulty in eliminating leprosy from the country.


O objetivo foi analisar a tendência das taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo de série temporal, utilizando o procedimento de Prais-Winsten para análise de regressão linear generalizada com nível de significância de 5%. A média da taxa de detecção foi de 5,77 por 100 mil habitantes. Entretanto, observou-se uma tendência decrescente dessa taxa, com annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Verificou-se tendência decrescente em todas as regiões do país. Entre as regiões, a Norte foi a que manteve a média hiperendêmica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) da taxa de detecção. A série temporal em 19 Unidades da Federação (UF) foi decrescente. Todavia, entre elas, muitas mantiveram média hiperendêmica, como: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí e Acre. Entre as oito UF que apresentaram tendência estacionária, Tocantins manteve média hiperendêmica no período. Das 24 capitais brasileiras incluídas no estudo, 14 delas foram decrescentes e 10 estacionárias. Embora com tendência decrescente dos casos novos, algumas capitais mantiveram a média hiperendêmica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco e Belém. Apesar de apresentarem tendência estacionária, as capitais Palmas e São Luís registraram média hiperendêmica. Conclui-se que, embora a análise da tendência foi decrescente no Brasil, houve presença de tendências estacionárias e hiperendemicidade em algumas UF e capitais brasileiras, o que demonstra a permanência de fontes de transmissibilidade e dificuldade na eliminação da hanseníase no país.


El objetivo fue analizar la tendencia de las tasas de detección de hanseniasis en menores de 15 años en Brasil, durante el período de 2001 a 2016. Se trata de un estudio de serie temporal, utilizando el procedimiento de Prais-Winsten para el análisis de regresión lineal generalizada con un nivel de significancia de un 5%. La media de la tasa de detección fue de un 5,77 por 100 mil habitantes. No obstante, se observó una tendencia decreciente de esa tasa, con el annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Se verificó la tendencia decreciente en todas las regiones del país. Entre las regiones, la Norte fue la que mantuvo la media hiperendémica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) de la tasa de detección. La serie temporal en 19 Unidades de la Federación (UF) fue decreciente. Todavía, entre ellas, muchas mantuvieron una media hiperendémica, como: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí y Acre. Entre las ocho UF que presentaron una tendencia estacionaria, Tocantins mantuvo una media hiperendémica en este período. De las 24 capitales brasileñas incluidas en el estudio, 14 de ellas fueron decrecientes y 10 estacionarias. Pese a la tendencia decreciente de los nuevos casos, algunas capitales mantuvieron una media hiperendémica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco y Belém. A pesar de que presentaron una tendencia estacionaria, las capitales Palmas y São Luís registraron una media hiperendémica. Se concluyó que, aunque el análisis de la tendencia fue decreciente en Brasil, hubo presencia de tendencias estacionarias e hiperendemicidad en algunas UF y capitales brasileñas, lo que demuestra la permanencia de fuentes de transmisibilidad y dificultad en la eliminación de la hanseniasis en el país.


Assuntos
Doenças Endêmicas/estatística & dados numéricos , Hanseníase/epidemiologia , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Criança , Notificação de Doenças , Humanos , Hanseníase/transmissão , Análise de Regressão , Características de Residência , Fatores de Risco , Análise Espaço-Temporal
2.
Cad. saúde pública ; 34(4): e00101817-11, 2018. tab, graf
Artigo em Português | BVS Integralidade, FIOCRUZ | ID: int-5424

RESUMO

O objetivo foi analisar a tendência das taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo de série temporal, utilizando o procedimento de Prais-Winsten para análise de regressão linear generalizada com nível de significância de 5%. A média da taxa de detecção foi de 5,77 por 100 mil habitantes. Entretanto,observou-se uma tendência decrescente dessa taxa, com annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Verificou-se tendência decrescente em todas as regiões do país. Entre as regiões, a Norte foi a que manteve a média hiperendêmica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) da taxa de detecção. A série temporal em 19 Unidades da Federação (UF) foi decrescente. Todavia, entre elas, muitas mantiveram média hiperendêmica, como: Mato Grosso, Pará,Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí e Acre. Entre as oito UFque apresentaram tendência estacionária, Tocantins manteve média hiper endêmica no período. Das 24 capitais brasileiras incluídas no estudo, 14 delas foram decrescentes e 10 estacionárias. Embora com tendência decrescente dos casos novos, algumas capitais mantiveram a média hiperendêmica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco e Belém. Apesar de apresentarem tendência estacionária, as capitais Palmas e São Luís registraram média hiperendêmica. Conclui-se que, embora a análise da tendência foi decrescente no Brasil, houve presença de tendências estacionárias e hiper endemicidade em algumas UF e capitais brasileiras, o que demonstra a permanência de fontes de transmissibilidade e dificuldade na eliminação da hanseníase no país (AU)


The aim of this study was to analyze trends in the detection rate of leprosy in children under 15 yearsof age in Brazil from 2001 to 2016. A time series study used the Prais-Winsten procedure for generalized linear regression analysis, with significance set at 5%. The mean detection rate was 5.77 per100,000 in habitants. However, a downward trend was observed in this rate, with an annual percent change (APC) of -5% (95%CI: -6.7; -3.3). There was a downward trend in all regions of Brazil. Among the regions, the North maintained a hyper endemic mean detection rate (≥ 10.00 per 100,000inhabitants). The time series was downward in 19states of Brazil. However, many states maintained a hyper endemic mean rate, such as Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí, and Acre. Among the eight states that maintained a stationary trend, Tocantins had a hyper endemic mean rate during the period analyzed. Of the 24 Brazilian state capitals included in the study, 14 showed downward trends and 10 stationary trends. Despite the downward trend in new cases, some state capitals maintained hyper endemic mean rates (Teresina, Recife, Cuiabá, BoaVista, Rio Branco, and Belém). Despite stationary trends, the state capital cities Palmas and São Luís recorded hyper endemic mean rates. In conclusion,although the analysis showed a downward trend in Brazil, there were stationary trends and hyper endemicity in some states and in some state capitals, highlighting the persistence of sources of transmissibility and difficulty in eliminating leprosy from the country (AU)


El objetivo fue analizar la tendencia de las tasas de detección de hanseniasis en menores de 15 años en Brasil, durante el período de 2001 a 2016. Se trata de un estudio de serie temporal, utilizando el procedimiento de Prais-Winsten para el análisis de regresión lineal generalizada con un nivel de significancia de un 5%. La media de la tasa de detección fue de un 5,77 por 100 mil habitantes. No obstante, se observó una tendencia decreciente de esa tasa, con el annual percent change (APC)de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Se verificó la tendencia decreciente en todas las regiones del país. Entre las regiones, la Norte fue la que mantuvo la media hiper endémica(≥ 10,00 por 100 mil habitantes) de la tasa de detección. La serie temporal en 19 Unidades de la Federación (UF) fue decreciente. Todavía, entre ellas, muchas mantuvieron una media hiper endémica, omo: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí y Acre. ntre las ocho UF que presentaron una tendencia estacionaria, Tocantins mantuvo una media hiper endémica en este período. De las 24 capitales brasileñas incluidas en el estudio, 14 de ellas fueron decrecientes y 10 estacionarias. Pese a la tendencia decreciente de los nuevos casos, algunas capitales mantuvieron una media hiperendémica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco y Belém. A pesar de que presentaron una tendencia estacionaria, las capitales Palmas y São Luís registraron una media hiper endémica. Se concluyó que, aunque el análisis de la tendencia fue decreciente en Brasil, hubo presencia de tendencias estacionaria se hiper endemicidad en algunas UF y capitales brasileñas, lo que demuestra la permanencia de fuentes de transmisibilidad y dificultad en la eliminación de la hanseniasis en el país (AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Hanseníase , Distribuição Temporal , Criança , Adolescente , Brasil
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00101817, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889908

RESUMO

O objetivo foi analisar a tendência das taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo de série temporal, utilizando o procedimento de Prais-Winsten para análise de regressão linear generalizada com nível de significância de 5%. A média da taxa de detecção foi de 5,77 por 100 mil habitantes. Entretanto, observou-se uma tendência decrescente dessa taxa, com annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Verificou-se tendência decrescente em todas as regiões do país. Entre as regiões, a Norte foi a que manteve a média hiperendêmica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) da taxa de detecção. A série temporal em 19 Unidades da Federação (UF) foi decrescente. Todavia, entre elas, muitas mantiveram média hiperendêmica, como: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí e Acre. Entre as oito UF que apresentaram tendência estacionária, Tocantins manteve média hiperendêmica no período. Das 24 capitais brasileiras incluídas no estudo, 14 delas foram decrescentes e 10 estacionárias. Embora com tendência decrescente dos casos novos, algumas capitais mantiveram a média hiperendêmica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco e Belém. Apesar de apresentarem tendência estacionária, as capitais Palmas e São Luís registraram média hiperendêmica. Conclui-se que, embora a análise da tendência foi decrescente no Brasil, houve presença de tendências estacionárias e hiperendemicidade em algumas UF e capitais brasileiras, o que demonstra a permanência de fontes de transmissibilidade e dificuldade na eliminação da hanseníase no país.


The aim of this study was to analyze trends in the detection rate of leprosy in children under 15 years of age in Brazil from 2001 to 2016. A time series study used the Prais-Winsten procedure for generalized linear regression analysis, with significance set at 5%. The mean detection rate was 5.77 per 100,000 inhabitants. However, a downward trend was observed in this rate, with an annual percent change (APC) of -5% (95%CI: -6.7; -3.3). There was a downward trend in all regions of Brazil. Among the regions, the North maintained a hyperendemic mean detection rate (≥ 10.00 per 100,000 inhabitants). The time series was downward in 19 states of Brazil. However, many states maintained a hyperendemic mean rate, such as Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí, and Acre. Among the eight states that maintained a stationary trend, Tocantins had a hyperendemic mean rate during the period analyzed. Of the 24 Brazilian state capitals included in the study, 14 showed downward trends and 10 stationary trends. Despite the downward trend in new cases, some state capitals maintained hyperendemic mean rates (Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco, and Belém). Despite stationary trends, the state capital cities Palmas and São Luís recorded hyperendemic mean rates. In conclusion, although the analysis showed a downward trend in Brazil, there were stationary trends and hyperendemicity in some states and in some state capitals, highlighting the persistence of sources of transmissibility and difficulty in eliminating leprosy from the country.


El objetivo fue analizar la tendencia de las tasas de detección de hanseniasis en menores de 15 años en Brasil, durante el período de 2001 a 2016. Se trata de un estudio de serie temporal, utilizando el procedimiento de Prais-Winsten para el análisis de regresión lineal generalizada con un nivel de significancia de un 5%. La media de la tasa de detección fue de un 5,77 por 100 mil habitantes. No obstante, se observó una tendencia decreciente de esa tasa, con el annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Se verificó la tendencia decreciente en todas las regiones del país. Entre las regiones, la Norte fue la que mantuvo la media hiperendémica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) de la tasa de detección. La serie temporal en 19 Unidades de la Federación (UF) fue decreciente. Todavía, entre ellas, muchas mantuvieron una media hiperendémica, como: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí y Acre. Entre las ocho UF que presentaron una tendencia estacionaria, Tocantins mantuvo una media hiperendémica en este período. De las 24 capitales brasileñas incluidas en el estudio, 14 de ellas fueron decrecientes y 10 estacionarias. Pese a la tendencia decreciente de los nuevos casos, algunas capitales mantuvieron una media hiperendémica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco y Belém. A pesar de que presentaron una tendencia estacionaria, las capitales Palmas y São Luís registraron una media hiperendémica. Se concluyó que, aunque el análisis de la tendencia fue decreciente en Brasil, hubo presencia de tendencias estacionarias e hiperendemicidad en algunas UF y capitales brasileñas, lo que demuestra la permanencia de fuentes de transmisibilidad y dificultad en la eliminación de la hanseniasis en el país.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Doenças Endêmicas/estatística & dados numéricos , Hanseníase/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Notificação de Doenças , Análise Espaço-Temporal , Hanseníase/transmissão
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