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1.
Rev. bras. cancerol ; 59(1): 17-23, jan.- mar. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-722819

RESUMO

Introdução: O diagnóstico de enfermagem subsidia as bases para prescrição das intervenções de enfermagem. Neste estudo, o foco é a disfunção corporal alterada por diminuição da luz vaginal por radioterapia para tratamento docâncer do colo do útero. Objetivo: Descrever e discutir a ocorrência do diagnóstico de enfermagem de disfunção sexual relacionada à radioterapia na pelve feminina para tratamento do câncer do colo do útero em pacientes tratadas no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Método: Estudo observacional descritivo, do tipo longitudinal composto por 142 mulheres. A coleta de dados aconteceu no ambulatório de ginecologia do Hospital do Câncer II/INCA, através de questionário semiestruturado. As curvas de sobrevida foram obtidas utilizando-se o estimador de Kaplan-Meyer e foram calculadas no aplicativo R. Resultados: Ocorreu diminuição da libido em 66%e do prazer sexual em 60%; sangramento durante o ato sexual foi relatado por 49% das mulheres e a dispaurenia em 53%. Houve aumento da libido e do prazer em 14% da amostra. A sobrevida livre de estenose vaginal por 60 meses foi de 40%. O tempo mediano de ocorrência da estenose vaginal foi de 42,9 meses. Conclusão: O uso do diagnóstico de enfermagem, como ferramenta de descrição do efeito radioterápico tardio da disfunção sexual, contempla de forma eficaz as características definidoras e propicia a formação de fatores relacionados adequados à situação em questão.Neste estudo, as características mais freqüentes foram déficit percebido de desejo sexual, incapacidade de alcançar a satisfação sexual desejada, limitação real imposta pela terapia e verbalização do problema.


Assuntos
Humanos , Feminino , Disfunções Sexuais Fisiológicas , Diagnóstico de Enfermagem , Radioterapia , Sexualidade , Neoplasias do Colo do Útero
2.
Artigo em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-6748

RESUMO

Introdução: O diagnóstico de enfermagem subsidia as bases para prescrição das intervenções de enfermagem. Neste estudo, o foco é a disfunção corporal alterada por diminuição da luz vaginal por radioterapia para tratamento do câncer do colo do útero. Objetivo:Descrever e discutir a ocorrência do diagnóstico de enfermagem de disfunção sexual relacionada à radioterapia na pelve feminina para tratamento do câncer do colo do útero em pacientes tratadas no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Método: Estudo observacional descritivo, do tipo longitudinal composto por 142 mulheres. A coleta de dados aconteceu no ambulatório de ginecologia do Hospital do Câncer II/INCA, através de questionário semiestruturado. As curvas de sobrevida foram obtidas utilizando-se o estimador de Kaplan-Meyer e foram calculadas no aplicativo R. Resultados: Ocorreu diminuição da libido em 66% e do prazer sexual em 60%; sangramento durante o ato sexual foi relatado por 49% das mulheres e a dispaurenia em 53%. Houve aumento da libido e do prazer em 14% da amostra. A sobrevida livre de estenose vaginal por 60 meses foi de 40%. O tempo mediano de ocorrência da estenose vaginal foi de 42,9 meses. Conclusão: O uso do diagnóstico de enfermagem, como ferramenta de descrição do efeito radioterápico tardio da disfunção sexual, contempla de forma eficaz as características definidoras e propicia a formação de fatores relacionados adequados à situação em questão. Neste estudo, as características mais frequentes foram déficit percebido de desejo sexual, incapacidade de alcançar a satisfação sexual desejada, limitação real imposta pela terapia e verbalização do problema.


Assuntos
Disfunções Sexuais Fisiológicas
3.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-27417

RESUMO

A neoplasia maligna de colo de útero (NMCU) é a segunda neoplasia feminina mais frequente entre as mulheres e, após o câncer de mama, é a quarta causa de morte por câncer entre as brasileiras. O tratamento é indicado de acordo com o estadiamento, podendo variar entre procedimentos conservadores como a retirada de lesões pré-neoplásicas, até tratamentos complexos como cirurgias, radioterapia, quimioterapia e associações destas modalidades. Pacientes com câncer enfrentam dificuldades para atendimento na rede pública que vão desde a realização do diagnóstico até o acesso ao tratamento, ocasionando diagnósticos tardios. O NMCU tem linha de cuidado bem estabelecida pelo Ministério da Saúde. Há no Estado do Rio de Janeiro estabelecimentos para atenção primária, secundária e terciária equipadas para viabilizar este atendimento. Porém existem limitações que impedem o primeiro atendimento por oncoginecologista ocorra em pacientes com doença em fase inicial. O problema se agrava quando o primeiro atendimento ocorre em estádio considerado avançado. No intento de resolução de questões relacionadas ao fluxo, efetividade e qualidade do acesso ao atendimento ambulatorial e hospitalar, o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, determinaram a realização da regulação entre os componentes da rede de atenção à saúde, com definição de fluxos. No entanto, apesar desta regulação, algumas fragilidades são observadas pelos seus usuários na sua operacionalização como disponibilidade de vagas e resolutividade. O objetivo do estudo foi analisar o acesso ao tratamento de mulheres com CCU na rede SUS no Rio de Janeiro. Foi realizado um estudo de caso multicêntrico envolvendo os municípios mais populosos do estado do Rio de Janeiro \2013 Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói. Foram entrevistadas mulheres com CCU residentes em cada um dos cinco municípios citados, que tiveram primeiro atendimento por oncoginecologista no SUS no Cacon/Inca; gestores das Secretarias de Saúde e atenção primária dos municípios de origem das pacientes; bem como oncoginecologistas que efetuaram primeiro atendimento com as pacientes entrevistadas. Foram coletados dados de prontuário. Das entrevistas com oncologistas, gestores e pacientes constaram questões relacionadas ao processo investigativo de CCU, acesso a linha de cuidado do CCU, dificuldades, causas e necessidades de modificações nesse processo. A entrevista foi realizada face a face para pacientes e oncoginecologistas, ambos em consultório disponibilizado pelo setor de ginecologia do Inca. Gestores de Atenção Básica a Saúde responderam questionário face a face e por e-mail quando a agenda estava indisponível para entrevista presencial. O projeto cumpriu as exigências da resolução 466/12, recebeu aprovação dos Comitês de Ética e Pesquisa Comitê de Ética do Instituto Nacional da saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira, Comitê de Ética do Instituto Nacional do Câncer José Gomes de Alencar da Silva e Comitê de Ética da Prefeitura do Rio de Janeiro. Concluiu-se que o sistema efetivamente não contempla as demandas para iniciar o cuidado precocemente. O acesso aos serviços para muitas se configura em \201Cperegrinação\201D, caracterizada por idas e vindas, que atrasam o diagnóstico e consequentemente o início do tratamento. De acordo com os resultados, existe fragilidade que é pontuada pelas participantes do estudo em todos os níveis do sistema. Em seus princípios o SUS aponta a universalidade, integralidade e equidade direcionando a política e reafirmando que a Saúde é direito de todos e dever do Estado. Os nós críticos do acesso em ordem de importância para que o acesso ao tratamento de NMCU ocorra em estadiamento inicial foram \201CBaixa qualidade do processo diagnóstico\201D, \201CDesorganização par cial do fluxo de acesso\201D e \201CBaixa adesão ao preventivo\201D. Os resultados deste estudo mostram que ainda há muito a se fazer para garantir o direito ao atendimento em toda a linha de cuidado e de forma adequada e em tempo hábil para evitar as formas graves do CCU.

4.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 94 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-934251

RESUMO

O diagnóstico de câncer de colo uterino no Brasil ainda ocorre em estádios avançados, em muitos casos, o que implica na utilização da radioterapia de forma exclusiva ou combinada, com finalidade curativa ou paliativa. Os avanços tecnológicos nesta área têm propiciado melhores taxas de sobrevida e de remissão da doença. No entanto, os efeitos adversos ocasionados pela radioterapia sobre as áreas sadias adjacentes à área irradiada foram observados em muitas pesquisas realizadas em centros de radioterapia do mundo inteiro. Para mensurar a ocorrência dos efeitos adversos tardios subseqüentes à radioterapia para câncer de colo uterino na bexiga, reto e função sexual em mulheres que freqüentam o ambulatório de ginecologia do INCA, conduziu-se um estudo observacional em que foram incluídas 300 mulheres em seguimento ambulatorial em 2007, diagnosticadas entre os estágios IB e IIIB. As informações foram colhidas através de entrevistas com as pacientes no momento de comparecimento à consulta ambulatorial de seguimento e junto ao prontuário das mesmas. Os dados revelaram que a população de estudo se declarou predominantemente branca, com idade entre 40 e 60 anos, com baixa escolaridade e baixa renda. O efeito adverso mais freqüente registrado no prontuário foi a estenose vaginal. A curva de sobrevida livre de efeitos adversos tardios foi obtida através do Estimador de Kaplan - Meier. O tempo mediano até a ocorrência da estenose vaginal foi de 49,2 meses. Esse tempo variou de acordo com o estádio da doença, sendo de 59,6 meses para o grupo com estádio até IIB e de 26,3 meses para o grupo com estádios mais avançados. Só foram encontrados quatro registros de encaminhamento para o tratamento desse efeito adverso com exercícios fisioterápicos e dilatação vaginal. Levando-se em conta a diminuição da qualidade de vida das pacientes após o desenvolvimento de efeitos adversos tardios, torna-se importante o diagnóstico e o tratamento precoces dentro da rotina de seguimento ambulatorial das pacientes no HCII do INCA.


Diagnosis of cervical cancer in Brazil still occurs in advanced stages, in many cases, which implies in the use of radiotherapy for exclusive or combined treatment for curative or palliative purpose. Technological advances in this area have offered better survival rates and remission of the disease. However, side effects caused by radiation on the healthy areas adjacent to the irradiated area were observed in several studies conducted in radiotherapy centers worldwide. To measure occurrence of late side effects subsequent to radiotherapy for cervical cancer on bladder, rectum and sexual function in women attending INCA gynecology clinic during 2007, an observational study was conducted including 300 follow-up outpatients, diagnosed in stages IB to IIIB. Information was collected through patient interview during follow-up visit and by review of medical records. The results showed that the study population was predominantly white, aged between 40 and 60 years, with low education and income level. The most frequent late side effect recorded was vaginal stexnosis. Slopes of late side effects-free survival were obtained from Kaplan-Meier estimator. The median time to occurrence of vaginal stenosis was 49.2 months. This time varied according to the disease stage, with 59.6 months for the reference group (disease stage until IIB) and 26.3 months for patients in more advanced stages. Only four records were found for the vaginal stenosis treated with physiotherapy exercises and vaginal dilation. Taking into account the decrease of quality of life of patients after the development of late side effects, early diagnosis becomes very important as well as early treatment within the follow-up routine of patients in HCII of INCA.


Assuntos
Feminino , Humanos , Reto/efeitos da radiação , Desenvolvimento Sexual/efeitos da radiação , Neoplasias do Colo do Útero , Bexiga Urinária/efeitos da radiação , Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Constrição Patológica , Análise de Sobrevida
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