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Acesso à orientação quanto ao autocuidado por pessoas diagnosticadas com hanseníase em um município da Zona da Mata Mineira / Access to guidance on self-care for people diagnosed with leprosy in a municipality of the Zona da Mata Mineira

Laurindo, Cosme Rezende; Vidal, Sarah Lamas; Martins, Nathalia de Oliveira; Paula, Camila Fernandes de; Fernandes, Gilmara Aparecida Batista; Coelho, Angélica da Conceição Oliveira.
HU rev ; 44(3): 295-301, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048080

Introdução:

a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. mesmo apresentando tratamento e cura, dependendo de sua evolução, pode levar a incapacidades físicas e deformidades principalmente em mãos, pés e olhos, sendo considerada, dentre as doenças transmissíveis, a que mais ocasiona incapacidades físicas.

Objetivo:

identificar quais são as ações de prevenção e controle de incapacidades físicas da hanseníase ofertadas a pessoas diagnosticadas com hanseníase de um município da Zona da mata mineira. Material e

Métodos:

trata-se de um estudo transversal de natureza observacional, com participação de 23 casos diagnosticados com hanseníase em um município da Zona da mata mineira no período de 2011 a 2016. A coleta de dados deu-se através de visitas domiciliares nas quais os participantes foram abordados individualmente. os dados, após a coleta na ferramenta oDK Collect, foram exportados, tratados e analisados no IBm® sPss ® statistics v. 24 for Windows. Foi realizada análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central e de dispersão.

Resultados:

21,7% negam ter recebido qualquer tipo de orientação ao autocuidado no momento do diagnóstico e os que receberam a oferta, esta não foi totalmente de acordo com o preconizado. Quanto às ações de controle da Hanseníase oferecidas pelo serviço de saúde em que os participantes fizeram tratamento, tem-se a presença de consultas de acompanhamento (82,6%), ações oferecidas sempre ou quase sempre a cada consulta no tocante à avaliação da sensibilidade (95,7%), avaliação da força muscular (91,0%), orientações individuais para o autocuidado (69,6%) e orientações individuais quanto aos efeitos dos medicamentos (82,7%). evidenciou-se baixa presença de atividades educativas em grupo sobre a hanseníase (17,4%), assim como baixo número de encaminhamentos para especialistas (47,9%).

Conclusão:

verifica-se dificuldade operacional no manejo das ações de prevenção e controle de incapacidades da hanseníase, o que pode contribuir para o aumento do risco de desenvolver incapacidades físicas.
Biblioteca responsável: BR378.1