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Aspectos clínico-epidemiológicos da sífilis gestacional no nordeste do brasil / Clinical-epidemiological aspects of gestational syphilis in northeast Brazil / Aspectos clínico-epidemiológicos de la sífilis gestacional en el noreste de Brasil

Sousa, Sandy Soares de; Silva, Yanneck Barbosa; Silva, Iara Maria Lima da; Oliveira, Hernandes Flanklin Carvalho; Castro, Antonio Gabriel dos Santos; Araújo Filho, Augusto Cezar Antunes de.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(1): e22522, 2022. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - odontologia (Brasil) | ID: biblio-1348514

Introdução:

A sífilis é uma das infecções transmissíveisde maior impacto global. Quando acomete em gestante é denominada sífilis gestacional, que pode ocasionar resultados fetais graves e também a sífilis congênita, que tem sido uma das principais responsáveis pela alta carga de morbimortalidade de recém-nascidos. Por conta disso, a sífilis gestacional tem atraído ações mundiais em prol do seu combate, porém, apesar dos esforços, há um aumento persistente, ano após ano dessa infecção, principalmente no Nordeste brasileiro.

Objetivo:

Descrevero perfil epidemiológico da sífilis gestacional no Nordeste brasileiro, entre os anos de 2014 e 2018.

Metodologia:

Estudo descritivo, transversal, realizado por meio de dados secundários de casos confirmados de sífilis em gestante entre os anos de 2014 a 2018, em todos os Estados do Nordeste brasileiro. As variáveis investigadas são referentes ao perfil sociodemográfico materno (idade, escolaridade e cor/raça), à idade gestacional e à classificação clínica da sífilis.

Resultados:

No período investigado foram notificados 41.605 casos de sífilis em gestantes, com aumento expressivo de quase 287% do ano de 2014 (5.137 casos) para 2018 (14.507 casos).Entre os Estados nordestinos, os números foram mais alarmantes, respectivamente, em Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Observou-se, entre os casos, predomínio de mães na faixa etária de 20 a 29 anos, com ensino fundamental incompleto, de raça parda e diagnosticadas no 3º trimestre com sífilis primária.

Conclusões:

O estudo demonstrou que os casos de sífilis cresceram gradativamente, o que indica a necessidade de intervenções precoces tanto no rastreio como no tratamento das gestantes e dos seus parceiros, a fim de minimizar os casos de sífilis congênita (AU).
Biblioteca responsável: BR1264.1