Tendência da mortalidade neonatal no Brasil de 2007 a 2017 / Trends in neonatal mortality in Brazil from 2007 to 2017
Bernardino, Fabiane Blanco Silva; Gonçalves, Tainá Maria; Pereira, Thalyne Izabelle Dias; Xavier, Jéssica Saraiva; Freitas, Bruna Hinnah Borges Martins de; Gaíva, Maria Aparecida Munhoz.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
; 27(2): 567-578, Fev. 2022. tab
Artigo
em Inglês, Português
| LILACS | ID: biblio-1356070
Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade neonatal no Brasil de 2007 a 2017. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, realizado com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, analisados por meio de regressão de Prais-Winsten. Verificou-se uma taxa média de mortalidade neonatal de 9,46/1.000 nascidos vivos no período, com redução de 2,15% ao ano. Houve maior declínio da mortalidade neonatal precoce, comparada com a tardia. Destaca-se tendência crescente dos óbitos neonatais entre neonatos pré-termos, com extremo baixo peso, nascidos de parto cesáreo, filhos de mães com idade superior a 30 anos e escolaridade superior a oito anos de estudo. Em relação às causas de morte, verificou-se tendência crescente dos óbitos por malformações congênitas, doenças infecciosas, doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas e causas externas. Constatou-se, ainda, tendência crescente nos óbitos evitáveis por adequada atenção à mulher na gestação e por demais causas não claramente evitáveis. Apesar da redução geral dos óbitos, faz-se necessário intensificar as políticas públicas de assistência adequada à mulher na gestação para garantir melhoria nos demais indicadores analisados.
Biblioteca responsável:
BR1.1
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