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Congenital syphilis in Roraima and Venezuelan migration: analysis of cases at the state maternity hospital in the 2017/2018 and 2020/2021 biennia / Sífilis congênita em Roraima e a migração venezuelana: análise de casos na maternidade estadual nos biênios 2017/2018 e 2020/2021 / Sífilis congénita en Roraima y migración venezolana: análisis de casos en la maternidad estatal en los bienios 2017/2018 y 2020/2021

Xavier, Natana Ferreira de Oliveira; Sibajev, Alexander.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 13(4): 209-215, out.-dez. 2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1532252
Justificativa e

objetivos:

em 2017 e 2018, Roraima apresentou o aumento mais significativo nas taxas de incidência de sífilis congênita entre todas as unidades federativas. Este fenômeno ocorreu paralelamente à significativa migração venezuelana para a região. O estudo teve como objetivo analisar a relação entre o aumento de casos de sífilis congênita registrados no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth e a crise migratória venezuelana.

Métodos:

trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, abrangendo os períodos 2017/2018 e 2020/2021, desenvolvida a partir de dados coletados em cópias de fichas de notificação/investigação de sífilis congênita do hospital.

Resultados:

no biênio 2017/2018, pico da migração venezuelana em Roraima, ocorreram menos casos de sífilis do que quando o fluxo migratório diminuiu. No biénio 2020/2021, registou-se uma diminuição do fluxo migratório devido ao encerramento da fronteira e à aceleração do processo de interiorização. Embora seja o período com maior número de notificações de sífilis congênita entre mães venezuelanas, o percentual é consideravelmente inferior ao registrado entre as brasileiras. A taxa de incidência foi maior entre o grupo de mães brasileiras (7,5/1.000 nascidos vivos, no período 2017/2018, e 11,5/1.000 nascidos vivos, no período 2020/2021).

Conclusão:

A migração venezuelana, embora possa eventualmente ter exercido alguma influência no total de casos de sífilis congênita, não pode ser considerada o fator determinante para o aumento de casos da doença no hospital no período definido, e outros fatores merecem ser destacados. ser considerada decisiva neste caso.(AU)
Biblioteca responsável: BR1314.1