Your browser doesn't support javascript.

BVS Integralidade em Saúde

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Gestão do trabalho na saúde: com a palavra, atores da Estratégia Saúde da Família / Management of labor in healthcare: health workers' perceptions of the Family Health Strategy Program

Felsky, Camila Nogueira; Lima, Rita de Cássia Duarte; Garcia, Ana Claudia Pinheiro; França, Tania; Andrade, Maria Angélica Carvalho.
Rev. bras. pesqui. saúde ; 18(1): 102-110, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS, RHS | ID: biblio-878599

Introdução:

A implantação da Estratégia Saúde da Família representou uma expressiva ampliação do mercado de trabalho em saúde, trazendo à cena problemas relacionados à gestão do trabalho. As dificuldades vão desde o despreparo de trabalhadores de saúde e de gestores, entendendo ambos como atores da gestão, para agirem dentro da lógica desse novo modelo, passando pelos vínculos precários de trabalho, pela alta rotatividade de trabalhadores, até pela fragmentação do processo de trabalho.

Objetivo:

discutir a gestão do trabalho na Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir dos sentidos atribuídos pelos gestores e trabalhadores às políticas nesse campo, bem como de suas implicações para as equipes de saúde da família.

Métodos:

a pesquisa é exploratória, descritiva, de abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gestores e grupos focais com trabalhadores de equipes de saúde da família. Os dados foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo.

Resultados:

Observou-se pouca valorização de iniciativas voltadas para a melhoria de relações, condições e processos de trabalho das equipes, necessárias para o aprimoramento do processo de produção de saúde na ESF, em Linhares.

Conclusão:

Considerando o caráter estratégico do campo da gestão do trabalho e da educação para o favorecimento de um maior protagonismo desses trabalhadores na consolidação da ESF, verificamos que essa valorização ainda se encontra mais no plano do discurso e não se reflete na agenda política municipal, enquanto ações capazes de provocar mudanças paradigmáticas no processo de produção de saúde, de modo a romper com o modelo assistencial tradicional.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1