O estudo buscou
conhecer a
percepção de
equipes de Saúde da
Família sobre as relações
trabalho-
saúde-
doença e identificar
estratégias, facilidades e dificuldades para prover o
cuidado aos
trabalhadores. Foram realizados
grupos focais com
profissionais de unidades básicas em Palmas (TO), Sobral (CE) e Alpinópolis (MG). Utilizou-se
análise de conteúdo de Bardin para sistematização e
análise dos dados. Os resultados revelam que as ações de
cuidado dos
trabalhadores são pontuais e pouco articuladas com as
diretrizes e
objetivos da
Política Nacional de Saúde do
Trabalhador e da
Trabalhadora. Entre as dificuldades estão sobrecarga de
trabalho; despreparo das equipes para as questões que envolvem as relações
trabalho-
saúde-
doença; falta de apoio institucional, entre outros. O apoio matricial às
equipes de saúde pelos
Centros de Referência em
Saúde do Trabalhador e outras instâncias do
SUS foi identificado como facilitador das ações. (AU)