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Saúde Mental Global e Atenção Primária à Saúde no Brasil: um estudo de caso sobre os cuidados às pessoas com sintomas depressivos na Estratégia Saúde da Família da cidade do Rio de Janeiro / Global Mental Health and Primary Health Care in Brazil: a case study about the care of people with depressive symptoms in Family Health Strategy in the city of Rio de Janeiro

Wenceslau, Leandro David.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. 280 p. ilus, tab.
Tese em Português | BVS Integralidade, FIOCRUZ | ID: int-5427
Esta tese é um estudo de caso etnográfico sobre a abordagem de pessoas com sintomas depressivos por residentes de medicina de família e comunidade na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados da experiência de campo foram analisados em diálogo com a “crítica cultural” à Saúde Mental Global (SMG). Através de uma revisão narrativa de literatura, identifiquei quatro usos da categoria “cultura” presentes em estudos críticos da SMG a cultura como dimensão não biológica da realidade, como território das gramáticas morais humanas, como sistemas simbólicos não ocidentais e como estrutura social. Propus deixar de lado as falsas oposições que permeiam esses usos e reconfigurá-los a partir de uma conceituação semiótica de cultura e da investigação da circulação de “economias morais” na forma de fenômenos “culturais” e “sociais”. Dessa forma, desenvolvi uma interface teórica para o diálogo entre o campo empírico da pesquisa e a SMG. Ao longo de três meses, acompanhei os atendimentos de seis residentes de medicina de família em uma unidade da Estratégia Saúde da Família na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, com interesse específico de investigar como abordavam pacientes que apresentassem sintomas que pudessem ser diagnosticados com depressão. Pacientes e residentes, sem deixar de haver referências à categoria diagnóstica convencional da psiquiatria, faziam reinvenções locais da “depressão” e dos “sintomas depressivos” como idiomas de sofrimento. Os residentes trabalhavam com uma categorização da depressão entre “morro” e “asfalto”, cuja correspondência ou não com as experiências dos pacientes se tornou um dos focos do estudo. Entrevistei e acompanhei os atendimentos de 22 pacientes, 12 moradoras do “morro” e 10 moradores do “asfalto”. Embora tenha identificado indícios de padrões de manifestações vinculados à categorização morro/asfalto, o estudo das trajetórias individuais apresentou diversos elementos que contradisseram uma replicação homogênea desses padrões... (AU)
Biblioteca responsável: BR433.1
Localização: BR433.1; 616.89-008.454, W468s, T1628