O presente estudo apresenta como cenário o ambulatório de
radioterapia de um
hospital de
referência em
Oncologia situado no
Estado do Rio de Janeiro,
Brasil , em que se realiza a
consulta de enfermagem e teve como
objetivos específicos (1) Descrever o
trabalho do
enfermeiro em
teleterapia ; (2) Analisar o fluxo de
pacientes nas consultas de
enfermagem com base em Pavani Junior e Scucuglia (2011); (3) Identificar no mapa do serviço de
teleterapia de modo a facilitar o fluxo no atendimento ao
paciente ; (4) Elaborar o novo fluxo para o atendimento às consultas de
enfermagem em
teleterapia ; (5) Apresentar requisitos para propor o módulo de
enfermagem em
teleterapia . A
investigação foi de abordagem qualitativa e
natureza descritiva a partir da
observação do fluxo no atendimento do
paciente em
teleterapia . Os dados foram obtidos por meio da
técnica de
observação sistemática segundo Gerhardt e Silveira (2009). Os resultados revelaram
fragilidade no fluxo de atendimento do
paciente , ocasionado por retrabalho no
agendamento das consultas, das movimentações desnecessárias dos
pacientes e
familiares às consultas de
enfermagem por conta da necessidade de trazer a pasta de planejamentos na avaliação dos
pacientes , e após entregar no setor de origem, e um
sistema de informação que não atende às características de avaliação de
enfermagem . Conclui-se que o fluxo existente é inadequado, assim como o processo de informação. Destaca-se a necessidade de
organização do fluxo de atendimento ao
paciente em
teleterapia . Recomenda-se a proposição de um módulo de
enfermagem , para ser utilizado no sistema informação existente, de modo a organizar as atividades do
enfermeiro nas consultas de
teleterapia (AU)