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Vivências em serviço de urgências: o papel dos acompanhantes dos doentes / Emergency room: the role of the accompanying person

Sousa, Liliana; Almeida, Assunção; Simões, Carlos Jorge.
Saúde Soc ; 20(1): 195-206, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582834
As pessoas que acompanham um utente no serviço de urgência (SU), familiares ou não, são parte integrante da unidade de cuidados. Em Portugal, a prática comum no acompanhamento a adultos é a permanência numa sala de espera exterior. Este estudo exploratório realizado em Portugal procura compreender melhor as vivências em SU dos diversos envolvidos, procurando clarificar o papel dos acompanhantes no serviço de urgência, para reflectir sobre formas de promover a sua participação em todo o processo. Adoptou-se a técnica dos incidentes críticos que foi aplicada por entrevista a 71 indivíduos que representam as diversas partes envolvidas 2 administrativos (2,8 por cento); 7 médicos (9,9 por cento); 9 auxiliares de acção médica (12,7 por cento); 9 bombeiros (12,7 por cento); 9 utentes (12,7 por cento); 20 enfermeiros (28,2 por cento); 15 acompanhantes (21,1 por cento). Os principais resultados indicam que i) os participantes relatam mais incidentes negativos que positivos (72,9 por cento), associados a comportamentos e atitudes emocionais (tais como, agressividade dos acompanhantes, distância e agressividade dos profissionais e acompanhantes que dificultam a prestação de cuidados); ii) os participantes raramente referem insatisfação ou ineficácia dos cuidados e tratamentos (constituem 4,3 por cento dos incidentes); ii) os incidentes positivos (17,1 por cento) referem-se a profissionais humanos e sensíveis (50 por cento) e eficazes (25 por cento). O serviço de urgência constitui uma zona de tempestade emocional e é necessário repensar a forma como o acompanhante dos doentes decorre.
Biblioteca responsável: BR67.1