Personal factors that contribute to or impair women's ability to achieve orgasm.

This work aims to identify factors that contribute and those that impair the ability to experience orgasm during sexual activity. It compared women (n=96) aged 18-61 (M=38.5 years) in a stable relationship that, after a normal arousal phase, do not have an orgasm (OD) with those that do (OA) regarding sociodemographic data, sexual frequency, talking about sex with their physician, talking about sex with their partner, sexual education, masturbation, sexual desire, sexual satisfaction, depression and anxiety. We found differences between the OD and OA groups with regard to level of education (P=0.022), sex education during childhood and/or adolescence (P<0.001), masturbation (P=0.017), sexual satisfaction (P<0.001), anxiety (P<0.001) and sexual desire (P<0.001). The final model of logistic regression for orgasm problems included the variables 'masturbation', 'high school', 'sexual desire' and 'anxiety'. Orgasm difficulties are influenced by personal factors, such as anxiety and low sexual desire. Increased levels of anxiety also increase orgasmic difficulties. Women who masturbate and/or have completed high school are considerably more likely to reach orgasm during sexual activity.

Prevalence of sexual dysfunctions and correlated conditions in a sample of Brazilian women--results of the Brazilian study on sexual behavior (BSSB).

The objective of this study was to assess the prevalence and risk factors of female sexual dysfunctions across a selection of social groups. In all, 1219 women in the community, aged 18 y or older, answered a 38-question self-applicable questionnaire. Statistical analysis was performed using multivariate logistic regression. The average age was 35.6 y (s.d.=12.31) and the average number of sexual intercourses was 2.8 (s.d.=1.94) a week. At least one sexual dysfunction was reported by 49% of the women; lack of sexual desire (LSD) by 26.7%; pain during sexual intercourse (PSI) by 23.1% and orgasmic dysfunction (OD) by 21%. Women aged over 40 y represented an LSD and OD risk factor, whereas women aged over 25 y showed less likelihood of presenting PSI. The educational level was inversely correlated with the risk of LSD, OD and PSI. Depression and cardiopathies increased PSI occurrences and women with diabetes mellitus showed a higher probability of developing LSD and OD. In conclusion, almost half the women had at least one sexual dysfunction, and prevalence increased with age and lower educational levels. Preventive medical care for the female population, mainly for patients with chronic and/or degenerative diseases, considerably reduced the chances of sexual dysfunction.

Perfil sexual da populaçäo brasileira: resultado do Estudo do Comportamento Sexual (ECOS) do Brasileiro / Sexual profile of brazilian population: results from Brazilian Study of Sexual Behavior(BSSB)

Objetivo: Apresentar os principais hábitos e disfunçöes sexuais da polpulaçäo brasileira. Materiais e métodos: Amostrta de 2.835 indivíduos (47 porcento homens e 53 porcento mulheres), maiores de 18 anos, foi pesquisada no ano de 2000. testes de qui-quadrado foram realizados. Resultados: Para homens, as principais disfunçöes foram: disfunçäo erétil (DE)- 46,2 porcento, ejaculaçäo precoce (EP)- 15,8 porcento, falta de desejo sexual (FDS)- 12,3 porcento e disfunçäo orgásmica (DO)- 10 porcento. Para mulheres: disfunçäo orgásmica (DO)- 29,3 porcento, dor à relaçäo sexual (DRS)- 21,1 porcento e falta de desejo sexual - 34,6 porcento. $,9 porcento dos homens e 16,4 porcento das mulheres näo têm vida sexual ativa.Mulheres iniciam vida sexual 5,6 anos mais cedo que há 40 anos. O número médio de relaçöes sexuais por semana foi de 3,1 para homens e 2,8 para mulheres. A maioria dos homens (72,4 porcento) e das mulheres (57,7 porcento) se disseram à vontade para falar de sexo, sendo os indivíduos mais velhos os mais insatisfeitos com a vida sexual. Afeto e carinho foram os elementos considerados mais importantes num relacionamento sexual, para homens (63,3 porcento) e para mulheres (71,3 porcento). O maior medo masculino numa relaçäo sexual foi näo satisfazer a parceira (62,6 porcento) e em segundo lugar contaminar-se com DST (58,3 porcento). Para mulheres, oresultado foi inverso: contaminar-se com DST (54,1 porcento) e näo satisfazer o parceiro (45 porcento). Conclusöes: DE é a disfunçäo mais referida entre os homens. DO e FDS säo muito mais comum em mulheres. Para homens, o maior medo é de mau desempenho sexual e para mulheres, contaminaçäo com DST. Insatisfaçäo sexual aumenta com a idade, para ambos os sexos. Nas últimas quatro décadas, o onício da vida sexual tem ocorrido mais cedo para mulheres, enquanto para homens näo se observou muita diferença.(au)

Pedofilia: uma Proposta Terapeutica / Pedophilia: a therapeutic purpose

Os autores fazem uma revisao bibliografica sobre pedofilia, um transtorno da preferncia sexual que ocorre principalmente em homens e que acarreta varios problemas sociais, legais e pessoais, dando enfase aos aspectos terapeuticos. Apresentam como ilustracao o relato de um paciente de 35 anos de idade com diagnostico de pedofilia, que realiza tratamento psicoterapico e medicamentoso

Diagnóstico em psiquiatria e relaçäo médico-paciente / Psychiatric diagnosis and physician-patient relationship

A autora salienta a importância do diagnóstico, como procedimento médico. Em seguida, apresenta um breve histórico do desenvolvimento da Psiquiatria e do diagnóstico psiquiátrico para, entao, caracterizá-lo como pluridimensional e comentar sua sistematizaçao, privilegiando a sistemática de Leme Lopes. Chama a atençao para a atual tendência de sistemas classificatórios ateóricos em relaçao à etiologia. E, paradoxalmente, de recursos cada vez mais sofisticados, no campo do diagnóstico causal. Alerta para o reconhecimento das tensoes geradas pelo curso médico, as quais podem contribuir para a complexidade dos procedimentos diagnósticos, com prejuízo do aperfeiçoamento da relaçao médico-paciente e da finalidade terapêutica da Medicina e da Psiquiatria.