RESUMO
Objetivo: Apresentar uma proposta de tratamento precoce para pacientes com COVID-19 em Unidade Básica de Saúde (UBS). Métodos: Trata-se de uma proposta de protocolo de tratamento para COVID-19 com hidroxicloroquina ou cloroquina com base na literatura científica disponível no momento (13 de junho de 2020). O levantamento dos estudos ocorreu na base PubMed, por meio dos descritores COVID-19, hydroxychloroquine e chloroquine. Foram selecionados cinco artigos, dos 645 artigos encontrados, por abordarem o uso de hidroxicloroquina ou cloroquina no tratamento da fase precoce da COVID-19. Resultados: A proposta de protocolo para tratamento precoce para pacientes com suspeita de COVID-19 envolve orientações sobre os principais sintomas, orientações gerais à população, avaliação médica, considerações sobre exames, terapia recomendada, orientações pós prescrição e critérios para internação. Conclusão: Baseado em estudos, o tratamento precoce ambulatorial da COVID-19 com hidroxicloroquina ou cloroquina parece diminuir o risco de internação e, assim, a necessidade de leitos de terapia intensiva. A decisão de adoção do tratamento a ser proposto é do paciente, e o médico só deve adotar após o paciente assinar o consentimento livre e esclarecido, por tratar-se de prescrição off label. Estudos randomizados são necessários para confirmar essa hipótese.
Objective: To present a proposal for early treatment of patients with COVID-19 in a Primary Health Care (PHC) center. Methods: This is a proposed treatment protocol for COVID-19 using hydroxychloroquine or chloroquine based on the currently (June 13, 2020) available scientific literature. PubMed database was searched for studies using the descriptors COVID-19, hydroxychloroquine, and chloroquine. Five studies were selected from the 645 studies found as they addressed the use of hydroxychloroquine or chloroquine in the treatment of COVID-19 in early stages. Results: The proposed early treatment protocol for patients with suspected COVID-19 includes guidance on the main symptoms, general guidelines for the population, medical evaluation, examination considerations, recommended therapy, post-prescription guidelines and criteria for hospitalization. Conclusion: According to the studies, early outpatient treatment of COVID-19 with hydroxychloroquine or chloroquine seems to decrease the risk of hospitalization and the need for intensive care beds. The decision to adopt the proposed treatment is made by the patient, and the physician should only conduct the treatment after obtaining written informed consent from the patient, as it is an off-label prescription. Randomized studies are needed to confirm this hypothesis.
Objetivo: Presentar una propuesta de tratamiento precoz para pacientes con la COVID-19 en Unidad Básica de Salud (UBS). Métodos: Se trata de una propuesta de protocolo de tratamiento para la COVID-19 con hidrocloroquina o cloroquina basado en la literatura científica disponible en el momento (13 de junio de 2020). La recogida de los estudios se dio en la base de datos PubMed a través de los descriptores COVID-19, hydroxychloroquine y chloroquine. De los 645 artículos encontrados se ha elegido cinco de ellos sobre el uso de la hidrocloroquina o cloroquina para el tratamiento de la fase precoz de la COVID-19. Resultados: En la propuesta del protocolo para el tratamiento precoz de pacientes con sospecha de la COVID-19 hay orientaciones de los síntomas principales, las orientaciones generales para la población, la evaluación médica, las consideraciones de las pruebas, la terapia recomendada, las orientaciones post prescripición y los criterios para el ingreso hospitalario. Conclusión: Basados en estudios, el tratamiento precoz de ambulatorio de la COVID-19 con hidrocloroquina o cloroquina parece disminuir el riesgo de ingreso hospitalario y la necesidad de camas de la unidad de cuidados intensivos. La decisión para la adhesión al tratamiento propuesto es del paciente y el medico solo debe iniciarlo tras la firma del consentimiento libre esclarecido de parte del paciente una vez que se trata de prescripción off label. Son necesarios estudios randomizados para confirmar esa hipótesis.
Assuntos
Terapêutica , Infecções por CoronavirusRESUMO
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a ausência da descompressão gástrica como método seguro em pacientes submetidos a papilotomia transduodenal, anastomose colédoco-duodenal ou a hepático-jejunostomia em Y de Roux. MÉTODO: Trinta e quatro pacientes foram submetidos à anastomose bíliodigestiva transduodenal, anastomose colédoco-duodenal ou a hepático- jejunostomia em Y de Roux sem descompressão gástrica com sonda. RESULTADOS: Vinte e quatro (70 por cento) pacientes não apresentaram nenhum episódio de vômito. Não houve casos de distensão abdominal ou vômitos incoercíveis que obrigasse o uso da sonda no pós-operatório. Nenhum paciente apresentou deiscência da duodenotomia, das anastomoses ou da parede abdominal. Não houve casos de complicações pulmonares. CONCLUSÕES: O resultado do presente estudo sugere que a papilotomia transduodenal, a coledocoduodenostomia e a hepático-jejunostomia em y de Roux sem SNG não têm incidência aumentada de complicações. Além disso, os pacientes não são expostos ao risco da utilização da sonda.
BACKGROUND: Nasogastric intubation (NGI) has been used after abdominal surgery to prevent complications. However, the classic concept that gastric decompression prevents complications is being questioned. The aim of this study was to evaluate the lack of gastric decompression as a safe method in patients undergoing transduodenal papilotomy, choledocal-duodenal anastomosis or hepatic-jejunostomy Roux-en-Y. METHODS: Twenty-four patients were submitted to transduodenal papilotomy (10), choledocal-duodenal anastomosis (10) or hepatic-jejunostomy Roux-en-Y (4) without gastric decompression using tube. RESULTS: Sixteen (66 percent) patients didnt present vomiting. There was no postoperative abdominal distension or vomiting. There was no case of dehiscence of duodenostomy, anastomosis or abdominal wall. None presented pulmonary complications. CONCLUSION: Our study suggests that transduodenal papilotomy and choledocal-duodenal anastomosis without NGI are not associated to postoperative complications. Futhermore, this approach avoids the risk of using NGI, reducing hospital costs.
RESUMO
O câncer de ânus é uma doença incomum, responsável por apenas 4% das neoplasias do trato gastrointestinal baixo. Na maioria dos casos, os tumores são de origem epidérmica, apresentam radio e quimiossensibilidade e a sobrevida dos pacientes após cinco anos varia de 60% a 80%. O presente estudo apresenta uma série de 31 pacientes com câncer de ânus atendidos no Hospital São Marcos, de julho de 1998 a novembro de 2003. A faixa etária variou de 18 a 95 anos (mediana 62 anos), com predominância do sexo feminino na proporção de 3:1. O carcinoma espinocelular mostrou-se o tipo histológico mais prevalente. O tratamento mais empregado foi a combinação entre radio e quimioterapia, seguido da radioterapia exclusiva. A sobrevida global após 42 meses de seguimento foi de 64,3%.