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1.
Campo Grande; s.n; s.n; jul. 2023. 54 p. graf.
Monografia em Português | CONASS, Coleciona SUS (Brasil), SES-MS | ID: biblio-1554389

RESUMO

Em uma primeira análise de tendências nos estado de Mato Grosso do Sul é possível observar em relação aos marcadores do SISVAN para obesidade/excesso de peso em suas formas mais graves segundo a faixa etária, que existem tendências ao aumento em todas as situações apresentadas com exceção dos menores de 5 anos, que apresentam indícios de queda. Aliado às tendências de aumento da obesidade/excesso de peso em suas formas mais grave nas diferentes faixas etárias no estado, podemos ver nos marcadores de consumo que existe uma tendência na estabilização do consumo de feijão, que marcaria alimentação in natura e tradicional do brasileiro, e uma tendência de aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, que são amplamente associados à obesidade e doenças crônicas na literatura (LOUZADA et al, 2021). Os dois fatores anteriormente descritos, associados aos dados de alta prevalência de inatividade física, evidentes nos dados do COVITEL (2022) de que apenas 1/3 da população adulta/idosa do Centro-Oeste é fisicamente ativa (com tendência de queda entre 2021 e 2022) vem nos trazer uma situação alarmante em relação aos principais fatores de controle para cuidado da obesidade em nosso estado (Vital Strategies Brasil, 2023). A Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade deve responder à esses desafios com pactuações coletivas para melhor resolubilidade do SUS. Consumo de Feijão faz parte do grupo "Alimentos in natura", poisnão há adição de outros aditivos ou nutrientes para seu consumo. Além disso, o feijão é marco cultural da alimentação brasileira denorte a sul no país. No esquema abaixo, ele entra na barra verde da recomendação, que deve ser consumido em maior quantidade. O consumo de alimentos ultraprocessados é um marcador que engloba todos os alimentos ultraprocessados, que tiveram consumo referido no dia anterior pelo usuário. O consumo desses alimentos está relacionado com Obesidade e DCNT. No esquema abaixo, essa classe de alimentos entra na barra marrom da recomendação, e deve ser evitado ou consumido deve ser reduzido ao mínimo possível. A seguir será descrita a evolução temporal dos marcadores de consumo feijão e ultraprocessados e do IMC para faixa etária coletados na APS nas interfaces de ações da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN). Todos os dados foram obtidos pelo SISVAN-Web para o território do estado do Mato Grosso do Sul segundo macrorregiões de saúde, por meio de relatórios públicos oficiais. Os relatórios públicos para marcadores de consumo e de antropometria podem ser acessados oficialmente pelo link: https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index. Esses relatórios foram coletados no período de maio a julho de 2023, referentes aos anos de 2015 a 2022, segundo pactuado em GT da LCSO para apresentação da situação em Comitê Intergestores Regional (CIR), Comitê Intergestores Bipartite (CIB) e para o Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul (COSEMS - MS). As análises de tendência temporal foram realizadas por meio de regressão de Linear, com auxílio do programa Power BI (versão gratuita), dentro da sua função DAX (Data Analysis Expressions). Em suma, as prevalências crescentes de doenças crônicas e obesidade no Brasil refletem mudanças nos padrões de vida e nos hábitos alimentares, bem como desafios socioeconômicos. Lidar com esses problemas requer uma ação coordenada de governos, profissionais de saúde, indústria alimentícia e a sociedade em geral, com foco na promoção da saúde, prevenção e acesso equitativo a serviços de saúde de qualidade.


Assuntos
Humanos , Sobrepeso/prevenção & controle , Relatório de Pesquisa/tendências , Obesidade/prevenção & controle
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