RESUMO
Abstract This article provides a critical review of the diagnostic value of several echocardiographic findings in cardiac amyloidosis (CA). The importance of early and accurate detection of CA is emphasized, considering its challenging diagnosis and the need for a high index of suspicion by clinicians. Echocardiography is often the first choice for imaging assessment of cardiac structure and function when CA is suspected. The article encompasses several conventional echocardiographic features and speckle-tracking echocardiography-derived deformation parameters. Some of these indexes are grouped together to form scores, which can improve the accuracy of diagnosing CA. However, particularly in earlier stages, echocardiography has low specificity to distinguish amyloid from other hypertrophic phenotypes, highlighting the need for correlation with clinical red flags, laboratory tests, and additional cardiac imaging modalities.
RESUMO
Central Illustration : Position Statement on the Use of Myocardial Strain in Cardiology Routines by the Brazilian Society of Cardiology's Department Of Cardiovascular Imaging - 2023 Proposal for including strain in the integrated diastolic function assessment algorithm, adapted from Nagueh et al.67 Am: mitral A-wave duration; Ap: reverse pulmonary A-wave duration; DD: diastolic dysfunction; LA: left atrium; LASr: LA strain reserve; LVGLS: left ventricular global longitudinal strain; TI: tricuspid insufficiency. Confirm concentric remodeling with LVGLS. In LVEF, mitral E wave deceleration time < 160 ms and pulmonary S-wave < D-wave are also parameters of increased filling pressure. This algorithm does not apply to patients with atrial fibrillation (AF), mitral annulus calcification, > mild mitral valve disease, left bundle branch block, paced rhythm, prosthetic valves, or severe primary pulmonary hypertension.
Figura Central : Posicionamento do Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre o Uso do Strain Miocárdico na Rotina do Cardiologista 2023 Proposta de inclusão do strain no algoritmo integrado de avaliação da função diastólica, adaptado e traduzido de Nagueh et al. 67 AE: átrio esquerdo; Ap: duração da onda A reversa pulmonar; Am: duração da onda A mitral; DD: disfunção diastólica; FEVEr: fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida; IT: insuficiência tricúspide; SAEr: strain do AE de reservatório; SLGVE: strain longitudinal global do ventrículo esquerdo. Se remodelamento concêntrico, confirmar com SLGVE. Na presença de FEVEr, tempo de desaceleração da onda E mitral (TDE) < 160 ms e onda S < D pulmonar também são parâmetros de pressão de enchimento aumentada. Esse algoritmo não se aplica a pacientes com fibrilação atrial (FA), calcificação do anel mitral ou valvopatia mitral maior que discreta, bloqueio de ramo esquerdo (BRE), ritmo de marca-passo, próteses valvares ou hipertensão pulmonar (HP) primária grave.
Assuntos
Fibrilação Atrial , Cardiologia , Disfunção Ventricular Esquerda , Humanos , Ecocardiografia Doppler , Brasil , Fibrilação Atrial/diagnóstico por imagem , Átrios do Coração/diagnóstico por imagem , Função Ventricular EsquerdaAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Valva Aórtica/anatomia & histologia , Estenose da Valva Aórtica/classificação , Estenose da Valva Aórtica/fisiopatologia , Estenose da Valva Aórtica/mortalidade , Estenose da Valva Aórtica/diagnóstico por imagem , Prognóstico , Ecocardiografia Doppler/métodos , Ecocardiografia Doppler de Pulso/métodos , Doenças das Valvas CardíacasRESUMO
Fundamento: A ecocardiografia transtorácica (ETT) pode desempenhar um papel crucial na avaliação das manifestações cardíacas da COVID-19. Objetivo: Nosso objetivo foi relatar a prevalência das principais anormalidades ecocardiográficas em pacientes hospitalizados com COVID-19. Métodos: Realizou-se estudo observacional multicêntrico prospectivo com pacientes com COVID-19 submetidos a ETT durante a internação. Pacientes com insuficiência cardíaca prévia, doença arterial coronariana ou fibrilação atrial foram classificados como portadores de doença cardiovascular (DCV) prévia. Foram coletados dados clínicos e ecocardiográficos da estrutura e da função cardíaca. Resultados: Avaliamos 310 pacientes com COVID-19, com 62±16 anos de idade, 61% homens, 53% com hipertensão arterial, 33% com diabetes e 23% com DCV prévia. No total, 65% dos pacientes necessitaram de suporte em unidade de terapia intensiva. As alterações ecocardiográficas mais prevalentes foram hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE) (29%), hipertensão pulmonar (25%), disfunção sistólida do VE (16,5%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) (15,9%), disfunção diastólica do VE grau II/III (11%) e alteração da contratilidade regional do VE (11%). Derrame pericárdico foi incomum (7%). Hipertrofia do VE (25 vs. 45%, p=0,001), disfunção sistólica do VE (11 vs. 36%, p<0,001), alterações da contratilidade regional (6 vs. 29%, p<0,001), disfunção diastólica do VE grau II/III (9 vs. 19%, p=0,03) e hipertensão pulmonar (22 vs. 36%, p=0,019) foram menos comuns nos pacientes sem do que com DCV prévia. A disfunção sistólica do VD mostrou-se semelhante em pacientes sem e com DCV prévia (13 vs. 25%, p=0,07). Conclusões: Entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, os achados ecocardiográficos anormais foram comuns, porém menos encontrados naqueles sem DCV. A disfunção sistólica do VD pareceu afetar de forma semelhante pacientes com e sem DCV prévia. (AU)
Background: Transthoracic echocardiography (TTE) may play a crucial role in the evaluation of cardiac manifestations of coronavirus disease 2019 (COVID-19). Objective: We aimed to report the prevalence of the main echocardiographic abnormalities of hospitalized COVID-19 patients. Methods: We performed a prospective multicenter observational study in patients with COVID-19 who underwent TTE during hospitalization. Patients with pre-existing heart failure, coronary artery disease, or atrial fibrillation were categorized as having previous cardiovascular disease (CVD). Clinical and echocardiographic data about cardiac structure and function were collected. Results: We evaluated 310 patients with COVID-19 (mean age, 62±16 years; 61% men; 53% with arterial hypertension; 33% with diabetes; and 23% with previous CVD). Overall, 65% of the patients required intensive care unit support. The most prevalent echocardiographic abnormalities were LV hypertrophy (29%), pulmonary hypertension (25%), left ventricular (LV) systolic dysfunction (16.5%), right ventricular (RV) systolic dysfunction (15.9%), grade II/III LV diastolic dysfunction (11%), and LV regional wall motion abnormality (11%). Pericardial effusion was uncommon (7% of cases). LV hypertrophy (25% vs. 45%, p=0.001), LV systolic dysfunction (11% vs. 36%, p<0.001), regional wall motion abnormalities (6% vs. 29%, p<0.001), grade II/III LV diastolic dysfunction (9% vs. 19%, p=0.03), and pulmonary hypertension (22% vs. 36%, p=0.019) were less common in patients without previous CVD. RV systolic dysfunction occurred at similar frequencies in patients with versus without previous CVD (13% vs. 25%, p=0.07). Conclusions: Among patients hospitalized with COVID-19, abnormal echocardiographic findings were common, but less so among those without previous CVD. RV systolic dysfunction appeared to affect similar proportions of patients with versus without previous CVD. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia/estatística & dados numéricos , COVID-19/complicações , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/diagnóstico por imagem , Insuficiência Cardíaca/classificação , Doenças Cardiovasculares/história , Fatores Epidemiológicos , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Disfunção Ventricular Direita/diagnóstico por imagem , Diabetes Mellitus/história , Hipertensão/história , Hipertensão Pulmonar/diagnóstico por imagemAssuntos
Humanos , Criança , Adulto , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/transmissão , COVID-19/diagnóstico por imagem , Medidas de Segurança , Ecocardiografia/métodos , Inquéritos e Questionários , Contaminantes Físicos/prevenção & controle , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Protocolos de Ensaio Clínico como AssuntoAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ecocardiografia/métodos , Transplante de Coração , Adulto , Endocardite , Doenças das Valvas Cardíacas , Cardiomiopatias , Valva Aórtica , Artéria Pulmonar , Embolia Pulmonar , Fibrilação Atrial , Doença da Artéria Coronariana , Guias como Assunto/normas , Terapia de Ressincronização Cardíaca/métodos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Ventrículos do Coração , Hipertensão , NeoplasiasAssuntos
Angiomiolipoma/diagnóstico , Neoplasias Cardíacas/diagnóstico , Neoplasias Renais/diagnóstico , Esclerose Tuberosa/diagnóstico , Adulto , Angiomiolipoma/cirurgia , Biópsia , Ecocardiografia , Feminino , Neoplasias Cardíacas/cirurgia , Humanos , Neoplasias Renais/cirurgia , Imageamento por Ressonância Magnética , Nefrectomia , Tomografia Computadorizada por Raios X , Esclerose Tuberosa/cirurgiaRESUMO
FUNDAMENTO: O aumento da pressão de capilar pulmonar (PCP) é um dos mecanismos de intolerância ao exercício. A avaliação da função diastólica pelo ecocardiograma (ECO) é capaz de estimar a PCP. OBJETIVO: Identificar variáveis determinantes da capacidade de exercício em paciente submetidos a teste ergométrico (TE) de rotina, ECO convencional e doppler tecidual (DT). MÉTODOS: Foram estudados, retrospectivamente, 640 pacientes submetidos a TE e ao ECO e DT. Pacientes com fração de ejeção < 55 por cento foram excluídos. As velocidades de Doppler mitral convencional foram obtidas em diástole precoce (E) e diástole tardia (A), e o DT do anel mitral mediu as velocidades de diástole precoce (e) e diástole tardia (a). E/e > 10 foi considerada uma estimativa de aumento da PCP. A capacidade máxima de esforço foi avaliada pelo número de equivalentes metabólicos (MET). Para análise, os pacientes foram divididos em dois grupos: MET < 7 (n = 48) e MET > 7 (n = 572). O escore de Morise demonstrou uma população de baixo risco (60 por cento) para doença coronária (DAC). RESULTADOS: O número de pacientes com E/e > 10 foi significativamente maior no grupo MET < 7 em relação a MET > 7(41,7 por cento vs 9,4 por cento, p = 0,001), bem como a presença de algum grau de disfunção diastólica (76,6 por cento vs 34,1 por cento p = 0,001). Pela análise de regressão logística, as variáveis independentes de baixa capacidade de exercício (MET < 7) foram a idade, o sexo feminino e a velocidade de A (diástole tardia). CONCLUSÃO: A disfunção diastólica determinada pelo ECO, sexo feminino e idade estão associados com a menor capacidade de exercício em uma população de baixo risco de DAC.
BACKGROUND: Increased pulmonary capillary pressure (PCP) is one of the mechanisms of exercise intolerance. Assessment of the diastolic function by echocardiography (ECHO) enables estimation of PCP. OBJECTIVE: To identify variables that determine the exercise capacity in patients undergoing routine exercise test (ET), conventional ECHO, and tissue Doppler imaging (TD). METHODS: A total of 640 patients undergoing ET, ECHO, and TD were retrospectively studied. Patients with ejection fraction < 55 percent were excluded. Mitral annulus velocities by conventional Doppler imaging were obtained in early diastole (E) and late diastole (A), and TD of the mitral annulus measured early diastole (e) and late diastole (a) velocities. E/e > 10 was considered an estimate of increased PCP. Maximal exercise capacity was analyzed by the number of metabolic equivalents (MET). The patients were divided into two groups for analysis: MET<7 (n=48) and MET>7 (n=572). Morise score showed a population at low risk (60 percent) for coronary artery disease (CAD). RESULTS: The number of patients with E/e > 10 was significantly higher in the MET < 7 group in relation to the MET > 7 group (41.7 percent vs 9.4 percent, p=0.001), and so was the presence of any degree of diastolic dysfunction (76.6 percent vs 34.1 percent p=0.001). Using logistic regression analysis, age, female gender and A velocity (late diastole) were the independent variables related to a low exercise capacity (MET < 7). CONCLUSION: Diastolic dysfunction as determined by ECHO, female gender, and age are associated with a lower exercise capacity in a population at low risk for CAD.
FUNDAMENTO: El aumento de la presión de capilar pulmonar (PCP) es uno de los mecanismos de intolerancia al ejercicio. La evaluación de la función diastólica por el ecocardiograma (ECO) es capaz de estimar la PCP. OBJETIVO: Identificar variables determinantes de la capacidad de ejercicio en paciente sometido a test ergométrico (TE) de rutina, ECO convencional y doppler tisular (DT). MÉTODOS: Fueron estudiados, retrospectivamente, 640 pacientes sometidos a TE y al ECO y DT. Pacientes con fracción de eyección < 55 por ciento fueron excluidos. Las velocidades de Doppler mitral convencional fueron obtenidas en diástole precoz (E) y diástole tardía (A), y el DT del anillo mitral midió las velocidades de diástole precoz (e') y diástole tardía (a'). E/e' > 10 fue considerada una estimativa de aumento de la PCP. La capacidad máxima de esfuerzo fue evaluada por el número de equivalentes metabólicos (MET). Para análisis, los pacientes fueron divididos en dos grupos: MET < 7 (n = 48) y MET > 7 (n = 572). El escore de Morise demostró una población de bajo riesgo (60 por ciento) para enfermedad coronaria (EAC). RESULTADOS: EL número de pacientes con E/e' > 10 fue significativamente mayor en el grupo MET < 7 en relación a MET > 7(41,7 por ciento vs 9,4 por ciento, p = 0,001), así como la presencia de algún grado de disfunción diastólica (76,6 por ciento vs 34,1 por ciento p = 0,001). Por el análisis de regresión logística, las variables independientes de baja capacidad de ejercicio (MET < 7) fueron la edad, el sexo femenino y la velocidad de A (diástole tardía). CONCLUSIONES: La disfunción diastólica determinada por el ECO, sexo femenino y edad están asociados con la menor capacidad de ejercicio en una población de bajo riesgo de EAC.
Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diástole/fisiologia , Teste de Esforço/métodos , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Equivalente Metabólico/fisiologia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Fatores Etários , Doença da Artéria Coronariana , Métodos Epidemiológicos , Pressão Propulsora Pulmonar/fisiologia , Valores de Referência , Fatores Sexuais , Volume Sistólico/fisiologiaRESUMO
BACKGROUND: Increased pulmonary capillary pressure (PCP) is one of the mechanisms of exercise intolerance. Assessment of the diastolic function by echocardiography (ECHO) enables estimation of PCP. OBJECTIVE: To identify variables that determine the exercise capacity in patients undergoing routine exercise test (ET), conventional ECHO, and tissue Doppler imaging (TD). METHODS: A total of 640 patients undergoing ET, ECHO, and TD were retrospectively studied. Patients with ejection fraction < 55% were excluded. Mitral annulus velocities by conventional Doppler imaging were obtained in early diastole (E) and late diastole (A), and TD of the mitral annulus measured early diastole (e') and late diastole (a') velocities. E/e'> 10 was considered an estimate of increased PCP. Maximal exercise capacity was analyzed by the number of metabolic equivalents (MET). The patients were divided into two groups for analysis: MET<7 (n=48) and MET>7 (n=572). Morise score showed a population at low risk (60%) for coronary artery disease (CAD). RESULTS: The number of patients with E/e' > 10 was significantly higher in the MET < 7 group in relation to the MET > 7 group (41.7% vs 9.4%, p=0.001), and so was the presence of any degree of diastolic dysfunction (76.6% vs 34.1% p=0.001). Using logistic regression analysis, age, female gender and A velocity (late diastole) were the independent variables related to a low exercise capacity (MET < 7). CONCLUSION: Diastolic dysfunction as determined by ECHO, female gender, and age are associated with a lower exercise capacity in a population at low risk for CAD.
Assuntos
Diástole/fisiologia , Teste de Esforço/métodos , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Equivalente Metabólico/fisiologia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Fatores Etários , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pressão Propulsora Pulmonar/fisiologia , Valores de Referência , Fatores Sexuais , Volume Sistólico/fisiologia , UltrassonografiaRESUMO
Introdução: Disfunção diastólica (DD) e diminuição da reserva contrátil do ventrículo esquerdo aumentam o risco cardiovascular de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. As estatinas, pelos seus benefícios sobre a fibrose miocárdica, podem melhorar a função diastólica ou reserva contrátil de forma mais eficaz que inibidores da enzima de conversão da angiotensina (I-ECA) nesses pacientes. Objetivos: Investigar o efeito aditivo da estatina ao I-ECA na função diastólica e reserva contrátil de hipertensos com níveis de colesterol limítrofe. Métodos: Pacientes hipertensos com DD e LDL-colesterol < 160mg/dl submeteram-se a uma fase experimental para atingir pressão arterial sistólica (PAS) < 135mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) < 85mmHg com enalapril ou enalapril e hidroclorotiazida. Quatro semanas após atingir o objetivo terapêutico, 55 pacientes foram aleatorizados para receber 80mg de sinvastatina (n = 27) ou placebo (n = 28) por um período de 20 semanas. Ecocardiograma de repouso e de estresse com dobutamina foram realizados antes e após o tratamento. O volume máximo do átrio esquerdo (VAE) foi medido pelo método biplanar de Simpson. Foram obtidas as velocidades de Doppler convencional e tecidual (DT) na diástole precoce (E, e) e diástole tardia (A, a) em repouso e durante estresse. As velocidades de DT foram a média dos 4 anéis mitrais basais. A reserva contrátil e a reserva diastólica do VE foram calculadas. A PA foi aferida mensalmente em consultório e o perfil lipídico foi dosado a cada 2 meses. Resultados: Após 20 semanas, a sinvastatina reduziu significativamente a PAS (-4±2mmHg; p=0,02), os níveis de colesterol total (-47±6 para estatina versus 6,2±5mg/dl para placebo; p<0,0001), LDL-colesterol (-41±5 para estatina versus 9,6±4mg/dl para placebo; p<0,0001) e triglicérides (-22,8±11,1 para estatina versus 15,3±8,3mg/dl para placebo; p<0,01). A razão E/A aumentou significativamente no grupo estatina (1,00±0,05 para 1,18±0,06 para estatina...
Background: Diastolic dysfunction (DD) and decreased contractile reserve associated with hypertension are a surrogate for increased cardiovascular risk. Statins have experimental benefits on myocardial fibrosis, and could improve diastolic function or contractile reserve to a greater extend than ACE-inhibitors in hypertension. Objectives: Test in a double-blinded, placebo-controlled randomized study the effects of simvastatin added to enalapril treatment on DD and contractile reserve in hypertensive patients with average cholesterol levels. Methods: Hypertensive patients with DD and LDL-cholesterol < 160mg/dl underwent a run-in phase to achieve a systolic blood pressure (SBP) < 135mmHg and diastolic blood pressure (DBP) < 85mmHg with enalapril. Hydrochlorothiazide was added when need to achieve SBP or DBP control. Four weeks after reaching the optimum anti-hypertensive regimen, 55 patients were randomized to receive 80mg simvastatin (n = 27) or placebo (n = 28) for a period of 20 weeks. Transthoracic echocardiograms at rest and with dobutamine stress were performed before and after treatment. Left atrial volume (LAV) was measured by biplane modified Simpsons rule. Conventional mitral Doppler velocities were obtained at early diastole (E), late diastole (A) and E/A ratio was calculated, also Tissue Doppler velocities from mitral annulus (average from 4 basal walls) were measured at early diastole (e), late diastole (a) and systole (s); both at rest and during stress. The contractile and diastolic reserves were calculated at low dose of dobutamine stress. Blood pressure was measured monthly and lipid profile was analyzed every two months. Results: After 20 weeks, statin group showed a significant decrease in SBP (-4±2mmHg; p=0.02), total cholesterol (-47±6 for statin and 6.2±5mg/dl for placebo; p<0,0001), LDL-cholesterol (-41±5 for statin and 9.6±4mg/dl for placebo; p<0,0001) and tryglicerides levels (-22.8±11 for statin and 15.3±8mg/dl for placebo; p<0,01)...