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1.
Sex Reprod Health Matters ; 27(3): 1691898, 2019 Nov.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31771465

RESUMO

Abortion stigma is experienced not only by women but also by providers and health professionals in a wide range of legal contexts. This paper analyses interviews with providers who work in the public health system in the Metropolitan Area of Buenos Aires, Argentina. A court ruling in 2012, FAL/12, changed the interpretation of abortion's legal status, clarifying the decriminalisation of abortion in cases of rape, and also requiring public policies and procedures to speed up access to legal abortion. Between 2014 and 2017, we conducted 27 in-depth, semi-structured interviews with abortion providers in public facilities across healthcare services in the Metropolitan Area of Buenos Aires. We found the way that health providers dealt with abortion stigma evolved over the course of time, as the abortion debate moved from the margins to the heart of political debate and public policies in Argentina between 2007 and 2017. Providers' experiences changed as the social and legal context changed. FAL/12 - as a clear, legal ruling - was a landmark and turning point in the way health professionals in public health facilities conduct their activities, making it possible for them to move from providing silent and hidden abortion care, to acknowledging it with pride.


Assuntos
Aborto Induzido/legislação & jurisprudência , Atitude do Pessoal de Saúde , Pessoal de Saúde/psicologia , Política de Saúde , Estigma Social , População Urbana , Adulto , Argentina , Feminino , Humanos , Entrevistas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Pesquisa Qualitativa
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (24): 16-42, sept.-dic. 2016.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-846241

RESUMO

Resumen: Este artículo recoge algunas reflexiones teóricas ligadas a una investigación empírica en torno a los derechos sexuales y (no) reproductivos, en la intersección entre los discursos sociopolíticos y las experiencias personales, con el objetivo de contribuir a comprender las dificultades para discutir pública y políticamente sobre aborto, en Argentina en particular y en Latinoamérica en general. El debate se plantea en el marco de contextos neoliberales ligados a procesos de políticas de individuación y juridificación/judicialización de los problemas sociales, incluyendo la cuestión del aborto. La hipótesis planteada apunta a subrayar las complejidades que supone la concepción de individuo vigente en el marco del neoliberalismo, a diferencia del individuo de la “sociedad organizada”, así como a resaltar las dificultades particulares que devienen del pasaje del énfasis en un discurso biomédico a otro jurídico en torno de las sexualidades. Se trata de dos problemas nodales: uno, ligado con la cuestión de lo que supone la individuación; y el otro, lo que implica la solapada persistencia del sujeto abstracto, base del sujeto de derecho, y que oblitera todas las diferencias, incluidas las económicas y sociales entre las personas (mujeres, en este caso). Asimismo se enfatiza la insistencia en la conciencia, la voluntad, la libertad, pero sobre todo, la responsabilidad que se exige al individuo neoliberal (retomando la noción de individuo liberal clásica pero actualizada a los tiempos que corren) y que se traduce, en caso del aborto, en la dificultad para tolerar la “falla” que deviene de la imposibilidad de prevenir exitosamente todos los riesgos, en el marco del ejercicio de la sexualidad que se impone ahora como libre, voluntaria, consentida, responsable y placentera.


Resumo: Este artigo é baseado em análises teóricas e pesquisas empíricas sobre direitos sexuais e não reprodutivos na interseção entre discursos sociopolíticos e experiências individuais. O objetivo principal é compreender os impedimentos nos debates públicos e políticos sobre o aborto na Argentina e na América Latina de forma mais ampla, associando-os aos processos políticos de individualização e judicialização dos problemas sociais nos contextos neoliberais. A hipótese proposta destaca as complexidades subjacentes ao conceito neoliberal de individualidade em relação ao mesmo conceito na “sociedade organizada”, bem como as dificuldades específicas em relação às sexualidades que emergem da ênfase em um discurso biomédico em vez de um jurídico. É exigido do indivíduo neoliberal: consciência, vontade, liberdade e especialmente responsabilidade (atualizando a noção liberal clássica de individualidade). No caso do aborto, essas novas exigências sociais se traduzem em uma intolerância ao que é concebido como um “erro” ou uma incapacidade de prevenir os riscos no exercício de uma sexualidade que deve ser livre, voluntária, consensual, responsável e prazerosa,


Abstract: This paper is based on theoretical analysis and empirical research on sexual and (non) reproductive rights on the intersection between sociopolitical discourses and individual experiences. The main objective is to understand the impediments on public and political debates on abortion in Argentina, and in Latin America more broadly, associating them to political processes of individualization and juridification/judicialisation of social problems in neoliberal contexts. The proposed hypothesis highlights the complexities underlyng the neoliberal concept of individuality vis-a-vis the same concept in the “organized society”, as well as the specific difficulties regarding sexualities which emerge from the emphasis on a biomedical discourse instead of a juridical one. It is required of the neoliberal individual: conscience, will, freedom, and especially responsibility (updating the classical liberal notion of individuality). In the case of abortion, these new social demands translate into an intolerance towards what is conceived as a “mistake” or an inability to prevent risks in the exercise of a sexuality which must be free, voluntary, consensual, responsible and pleasurable,


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Política , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Aborto , Individuação , Argentina , Delitos Sexuais , Feminismo , Sistema de Justiça , Identidade de Gênero
3.
Interface comun. saúde educ ; 18(51): 673-684, Oct-Dec/2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-725487

RESUMO

El artículo resume algunos resultados de la investigación sobre “Salud sexual y reproductiva: problemas emergentes”, cuyo objetivo fue describir las experiencias de mujeres no heterosexuales, en sus vínculos con los servicios de salud sexual y reproductiva, buscando identificar y analizar cuáles son los factores percibidos como obstaculizadores o facilitadores para su acceso. Partiendo de una estrategia cualitativa se realizaron 18 entrevistas semi-estructuradas a mujeres no heterosexuales. Como resultado encontramos que el mayor obstáculo para el acceso a servicios de salud sexual y reproductiva de mujeres no heterosexuales estriba en las “lógicas de invisibilización” que se traduce en la discriminación sentida en el marco de un contexto homo/lesbofóbico, la falta de producción teórica y la ausencia de preocupación práctica sobre relaciones sexuales entre mujeres y la invisibilidad de las lesbianas y bisexuales como colectivo...


This paper presents results from a qualitative study on emerging issues within sexual and reproductive health, in which the aim was to describe the experiences of non-heterosexual women in relation to sexual and reproductive healthcare services. The objective was to identify and analyze perceptions of obstacles and facilitators of access to healthcare services. Eighteen semi-directed interviews were conducted with non-heterosexual women. The main result was that the specific obstacle to access to sexual and reproductive healthcare among these non-heterosexual women derived from a “logic of invisibility” among this population as gynecological patients, which resulted in anticipated discrimination (sensed discrimination) within a homo/lesbophobic context; absence of theoretical production and practical interventions regarding health and sex between women; and invisibility of lesbians and bisexuals as a group...


O artigo apresenta resultados de uma pesquisa qualitativa sobre questões emergentes em saúde sexual e reprodutiva, cujo objetivo foi descrever as experiências de mulheres não heterossexuais em relação aos serviços de saúde sexual e reprodutiva. O objetivo do trabalho foi identificar e analisar as percepções de obstáculos e facilitadores do acesso aos serviços de saúde. Foram realizadas 18 entrevistas semidirigidas com mulheres não heterossexuais e os resultados principais incluíram: o obstáculo específico ao acesso à saúde sexual e reprodutiva das mulheres não heterossexuais deriva de uma “lógica da invisibilidade” dessa população como paciente ginecológica, que resulta na antecipação da discriminação (discriminação sentida) num contexto homo / lesbofóbico, na ausência de produção teórica e intervenções práticas sobre saúde e sexo entre mulheres, e na invisibilidade das lésbicas e bissexuais como coletivo...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Bissexualidade , Homossexualidade Feminina , Serviços de Saúde Reprodutiva , Sexualidade
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