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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 26(2): 99-104, abr.-jun.2016. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-796513

RESUMO

As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo ocidental. Neste cenário, as síndromes coronarianas agudas respondempela grande maioria dos eventos fatais. Em pacientes acometidos por síndrome coronariana sem supra-desnivelamento do segmento ST a estratificação invasiva (cinecoronariografia) ocupa papel central na tomada de conduta terapêutica, tendo como méritos: 1) determinara presença de doença arterial coronária obstrutiva, confirmando o diagnóstico clínico e laboratorial de SCA; 2) identificar a lesão “culpada” ou responsável pelo quadro clínicoapresentado; 3) fornecer informações prognósticas a respeito da ocorrência de eventos cardiovasculares como óbito e infarto, intimamente relacionados à severidade e extensão da doença coronária, à função ventricular esquerda e à presença de condições associadas(como valvopatias); 4) e estabelecer a necessidade e o tipo de revascularizaçãomiocárdica a ser empregado, seja percutânea ou cirúrgica. O momento ideal de realizar a estratificação invasiva varia de acordo com a estratificação de risco do paciente avaliado, devendo em geral ser realizada em até 72h. Estratégias muito precoces (<2h) ou precoces (<24h) são plausíveis em cenários de mais alto risco clínico...


Cardiovascular diseases represent one of the main causes of morbidity and mortality in the western world. In this scenario, acute coronary syndromes represent the vast majority of fatal events. In patients affected by coronary syndrome without ST segment elevation,the invasive strategy (cinecoronariography) plays a central role in the choice of therapeuticconduct, as it has several merits: 1) determining the presence of obstructive coronary arterial disease, confirming the clinical and laboratory diagnosis of ACS; 2) identifying the lesion responsible for the clinical symptoms presented; 3) providing prognostic information on the occurrence of cardiovascular events with such as death or stroke, which are closely related to the severity and extent of the coronary disease, the left ventricle function, and the presence of associated conditions (such as valve disease); and 4) establishing the need for and type of myocardial revascularization to be used, whether percutaneous or surgical. The ideal moment to conduct invasive stratification varies, depending on therisk level of the patient being evaluated, but in general, it should be performed within 72 hours. Very early strategies (< 2 hours) or early strategies (< 24 hours) are plausible in scenarios of greater clinical risk...


Assuntos
Humanos , Artéria Radial/cirurgia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Síndrome Coronariana Aguda , Fatores de Risco , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Terapia Trombolítica/métodos , Vasos Coronários
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 24(1-4): 25-29, jan.-dez. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-878984

RESUMO

Introdução: Apesar do advento dos stents farmacológicos (SF), diabéticos ainda experimentam risco aumentado de eventos cerebrovasculares e cardiovasculares maiores (ECCAM) após intervenção coronária percutânea (ICP). Nosso objetivo foi avaliar a incidência de ECCAM (óbito, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio não fatal ou revascularização da lesão alvo) no seguimento de pelo menos 1 ano, além da capacidade de os escores SYNTAX e SYNTAX residual predizerem eventos. Métodos: Estudo unicêntrico, retrospectivo, de diabéticos com doença coronariana multiarterial, incluindo lesões de tronco de coronária esquerda (TCE), tratados com SF entre 2012 a 2014. Resultados: Foram incluídos 158 pacientes, com média de idades de 65,1 ± 9,1 anos. Em 44,2% dos casos, havia lesão proximal da artéria descendente anterior e 9% apresentavam lesão de TCE. A maioria dos procedimentos foi realizada com SF de segunda geração (91,1%). A média de seguimento foi de 1.054 ± 725 dias, e o ECCAM ocorreu em 17,4% dos pacientes. Entre aqueles com escore SYNTAX baixo (< 23), 10,2% apresentaram ECCAM, enquanto que entre os que foram categorizados como com SYNTAX moderado/alto (≥ 23), a incidência foi de 33,3% (p = 0,003). Dos pacientes com escore SYNTAX residual zero (revascularização completa), 7,5% evoluíram com ECCAM, comparados com 22,0% com revascularização incompleta (p = 0,01). Conclusões: O presente estudo aponta para a factibilidade e a segurança da realização de ICP em diabéticos multiarteriais, especialmente entre aqueles com baixa complexidade angiográfica. A revascularização incompleta foi preditora da maior ocorrência de ECCAM no seguimento de médio/longo prazo


Background: Despite the advent of drug-eluting stents (DES), diabetic patients still have increased risk of major adverse cardiovascular and cerebrovascular (MACCE) after percutaneous coronary intervention (PCI). Our aim was to evaluate the incidence of MACCE (death, stroke, non-fatal acute myocardial infarction, or target-lesion revascularization) during a follow-up of at least 1 year, in addition to the ability of the SYNTAX and residual SYNTAX scores to predict events. Methods: Single-center, retrospective study of diabetic patients with multivessel coronary disease, including left main coronary artery (LMCA) lesions treated with DES between 2012 and 2014. Results: A total of 158 patients were included, with a mean age of 65.1 ± 9.1 years. In 44.2% of the cases, there was a proximal lesion in the left anterior descending artery and 9% had a lesion in the LMCA. Most procedures were performed with second-generation DES (91.1%). Mean follow-up was 1,054 ± 725 days, and MACCE occurred in 17.4% of the patients. Among those with a low SYNTAX score (< 23), 10.2% had MACCE, while among those classified as having a moderate/high SYNTAX score (≥ 23), the incidence was 33.3% (p = 0.003). Of the patients with zero residual SYNTAX score (complete revascularization), 7.5% progressed with MACCE, compared with 22.0% with incomplete revascularization (p = 0.01). Conclusions: The present study points to the feasibility and safety of performing PCI in multivessel diabetic patients, especially among those with low angiographic complexity. Incomplete revascularization was a predictor of a higher occurrence of MACCE in the medium/long-term follow-up


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/complicações , Resultado do Tratamento , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Stents Farmacológicos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Heparina/administração & dosagem , Aspirina/administração & dosagem , Diagnóstico , Eletrocardiografia/métodos , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Estudo Observacional , Infarto do Miocárdio
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(4): 271-275, out.-dez. 2015. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-846617

RESUMO

Introdução: Dispositivos dedicados à compressão do sítio de punção radial adicionam custo ao procedimento e não foram adequadamente comparados aos curativos compressivos. Avaliamos a efetividade e a segurança de ambas as formas de hemostasia em pacientes submetidos à cinecoronariografia e/ou intervenção coronária percutânea na prática diária. Métodos: Estudo prospectivo, multicêntrico e não randomizado, que incluiu pacientes consecutivamente submetidos a procedimentos por via radial. A modalidade de compressão ficou a critério do operador e da disponibilidade das pulseiras hemostáticas. O objetivo primário foi a comparação da patência da artéria radial no sétimo dia pós-procedimento, aferida por meio do Doppler. Secundariamente, avaliamos a ocorrência de hemorragia/hematoma no sítio de punção durante a compressão, após a retirada do dispositivo e no sétimo dia pós-procedimento. Resultados: Foram avaliados 528 pacientes, 416 que usaram o curativo compressivo e 112 que usaram a pulseira hemostática. Na fase da retirada do introdutor e logo após sua remoção, notou-se uma incidência maior de sangramento no grupo curativo compressivo (13,4% vs. 0%; p < 0,001). Todos os sangramentos foram pequenos (tipo I ou II) e não necessitaram medidas adicionais. Aos 7 dias, observou-se apenas formação de pequenos hematomas no sítio da punção em 7,1% dos casos que utilizaram a pulseira de compressão. Não houve diferença nas taxas de patência da artéria radial (3,8% vs. 7,1%; p = 0,20). Conclusões: O uso de pulseira dedicada à hemostasia da artéria radial não resultou em maiores taxas de patência arterial tardia quando comparada ao curativo compressivo simples


Background: Wristband devices used in the compression of the radial puncture site add cost to the procedure and have not been adequately compared with conventional compressive dressings. This study evaluated the effectiveness and safety of both forms of hemostasis in patients undergoing coronary angiography and/or percutaneous coronary intervention in daily practice. Methods: A prospective, multicenter, nonrandomized study, which included consecutive patients who underwent procedures through radial access. The type of compression was at the interventionist's discretion and the availability of wristband devices. The main objective was to compare the patency of the radial artery on the 7th day after the procedure, measured by Doppler. Secondarily, the authors evaluated the occurrence of bleeding/hematoma at the puncture site during compression, after removal of the device and on the 7th day after the procedure. Results: This study evaluated 528 patients, 416 using conventional compressive dressings and 112 using wristband devices. When the sheath was removed and soon after its removal, a higher incidence of bleeding in the conventional compressive dressings group was observed (13.4% vs. 0%; p < 0.001). All bleeding events were small (type I or type II) and did not require further actions. At 7 days, there were only small hematomas at the puncture site in 7.1% of cases that used the wristband device. There was no difference in the patency rates of the radial artery (3.8% vs. 7.1%; p = 0.20). Conclusions: The use of wristband devices for radial artery hemostasis did not result in higher rates of late arterial patency when compared to conventional compressive dressings


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cateterismo Cardíaco , Técnicas Hemostáticas/tendências , Artéria Radial/cirurgia , Bandagens Compressivas/tendências , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Heparina/administração & dosagem , Estudos Prospectivos , Angioplastia/métodos , Ultrassonografia Doppler/métodos , Hematoma , Hemorragia/complicações
4.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(4): 251-255, out.-dez. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-846602

RESUMO

Introdução: O stent MGuard™, revestido por malha polimérica microscópica, tem a finalidade de reduzir a embolização distal de fragmentos durante a intervenção coronária percutânea (ICP) em enxertos de veia safena (EVS). Avaliamos os desfechos clínicos precoces e tardios de pacientes submetidos à ICP de EVS com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos (SF). Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, realizado em dois centros terciários, envolvendo uma coorte de pacientes com lesões em EVS, tratados de forma eletiva ou de emergência com stents MGuard™ ou SF. Resultados: Foram incluídos 271 pacientes, sendo 220 tratados com SF. O Grupo MGuard™ apresentou maior proporção de mulheres (25,5% vs. 10,5%; p=0,01), com média de idades de 65,0 ± 13,9 anos vs. 69,0 ± 9,6 anos (p = 0,06). O Grupo SF utilizou com maior frequência filtro de proteção distal (5,8% vs. 10,0%; p = 0,001). Sucesso angiográfico foi obtido na maioria dos casos (96,2% vs. 98,0%; p = 0,22). O Grupo MGuard™ teve menores taxas de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar que o Grupo SF (1,9% vs. 13,6%; p = 0,01) devido exclusivamente à menor incidência de infarto periprocedimento. Entretanto, a taxa de ECAM em 1 ano foi maior no grupo MGuard™ (14,3% vs. 4,4%; p = 0,01) à custa de maior taxa de revascularização da lesão alvo (7,1% vs. 1,3%; p = 0,048). Conclusões: A utilização de stent MGuard™ resultou em redução de eventos na fase hospitalar, porém, no longo prazo, os SF foram superiores em reduzir desfechos maiores, sobretudo a necessidade de revascularização da lesão alvo


Background: The MGuard™ stent, which has a microscopic polymer mesh coating, is intended to reduce the distal embolization of fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts (SVG). This study evaluated the early and late clinical outcomes of patients undergoing PCI in SVG with MGuard™ stents vs. drug­eluting stents (DES). Methods: Observational, retrospective study conducted at two tertiary centers, involving a cohort of patients with SVG lesions submitted to elective or emergency treatment with MGuard™ stents or DES. Results: A total of 271 patients were included, of whom 220 were treated with DES. The MGuard™ group had a higher proportion of women (25.5% vs. 10.5%; p = 0.01), with a mean age of 65.0 ± 13.9 years vs. 69.0 ± 9.6 years (p = 0.06). The DES group more frequently used distal protection filter (5.8% vs. 10.0%; p = 0.001). Angiographic success was attained in most cases (96.2% vs. 98.0%; p = 0.22). The MGuard™ group had lower rates of early major adverse cardiovascular events (MACE) than the DES group (1.9% vs. 13.6%; p = 0.01), due solely to the lower incidence of periprocedural infarction. However, the MACE rate at 1 year was higher in the MGuard™ group (14.3% vs. 4.4%; p = 0.01) at the expense of a higher rate of target lesion revascularization (7.1% vs. 1.3%; p = 0.048). Conclusions: The use of the MGuard™ stent resulted in a reduction of events during hospitalization; however, in the long term the DES were superior in reducing major outcomes, mainly the need for target lesion revascularization


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Veia Safena/cirurgia , Stents , Transplantes , Stents Farmacológicos , Heparina/administração & dosagem , Aspirina/administração & dosagem , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Angiografia Coronária/métodos , Estudos Observacionais como Assunto , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Hospitalização
5.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 201-206, jul.-set.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-794198

RESUMO

A revascularização miocárdica anatômica completa está associada a um melhor controle dossintomas anginosos e a menores índices de eventos cardíacos maiores tardios. No entanto, em substancial número de pacientes tratados por meio de intervenção coronária percutânea (ICP), não logramos sua obtenção. Assim, nosso objetivo foi avaliar os fatores associados à revascularização miocárdica incompleta (RMI) em casos de ICP multiarterial. Métodos: Estudo de coorte envolvendo 1.049 pacientes revascularizados de forma prospectiva e consecutivapor meio de ICP com tratamento de dois ou mais vasos, entre 2012 e 2014, divididos em dois grupos: RMI(n = 324; 30,9%) e revascularização miocárdica completa (n = 725; 69,1%).Resultados: A RMI foi significativamente associada a faixa etária maior (66,5 anos vs. 64,1 anos; p = 0,003),hipertensão arterial (92,2% vs. 86,0%; p = 0,006), insuficiência renal crônica (36.4% vs. 26.0%; p < 0,001), síndrome coronariana aguda (26,3% vs. 21,0%; p = 0,05), revascularização cirúrgica prévia (16,1% vs. 7,1%;p = 0,001), lesões em enxertos venosos (3,4% vs. 1,0%; p < 0,001) e oclusões crônicas (3,3% vs. 1,4%; p =0,005), bem como a menor acesso a stents farmacológicos (57,8% vs. 64,8%; p = 0,002). Os resultados clínicos hospitalares não diferiram entre os grupos.Conclusões: A RMI ocorreu em cerca de um terço dos casos tratados, tendo sido observada associação significativa, com um perfil clínico de maior risco e com intervenções em lesões alvo comumente associadas com menor sucesso do procedimento. O grau de revascularização não gerou impacto nosresultados clínicos da fase hospitalar...


Complete anatomical myocardial revascularization is associated with better anginacontrol and lower rates of cardiac events. However, in a significant number of patients treated bypercutaneous coronary intervention (PCI), complete revascularization is not achieved. Thus, the aimof this study was to evaluate factors associated with incomplete myocardial revascularization (IMR) in multivessel PCI patients. Methods: This was a cohort study involving 1,049 prospectively and consecutively revascularized patients through PCI with treatment of two or more vessels, between 2012 and 2014, divided into two groups: IMR(n = 324; 30.9%) and complete myocardial revascularization (n = 725; 69.1%). Results: IMR was significantly associated with older age (66.5 years vs. 64.1 years; p = 0.003), arterial hypertension (92.2% vs. 86.0%; p = 0.006), chronic renal failure (36.4 % vs. 26.0%; p < 0.001), acute coronary syndrome (26.3% vs. 21.0%; p = 0.05), previous surgical revascularization (16.1% vs. 7.1 %; p = 0.001), saphenous venous graft lesions (3.4% vs. 1.0%, p < 0.001), and chronic occlusions (3.3% vs. 1.4%, p = 0.005), as well as lower access to drug-eluting stents (57.8% vs. 64.8%; p = 0.002). In-hospital clinical outcomes did not differ between the groups. Conclusions: IMR occurred in approximately one-third of treated cases, and a significant association was observed with a higher-risk clinical profile and with target lesion interventions commonly associated with lower procedure success. The degree of revascularization had no impact on in-hospital clinical outcomes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Pacientes , Revascularização Miocárdica/métodos , Vasos Coronários/cirurgia , Angiografia Coronária/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Atenção Terciária à Saúde/métodos , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Estudos de Coortes , Heparina/administração & dosagem , Stents Farmacológicos
6.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 183-189, jul.-set.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-794195

RESUMO

Estudos iniciais mostram que oclusões antigas ou com tempo indeterminado têm sido associadas a insucesso da intervenção coronária percutânea (ICP) e a pior prognóstico. Nosso objetivo foi determinar o impacto do tempo de oclusão no sucesso e nos resultados da ICP contemporânea na obstrução total crônica (OTC). Métodos: Analisamos uma coorte retrospectiva de pacientes consecutivos que realizaram ICP em OTC, e que foram comparados de acordo com o tempo de oclusão confirmado (TOC) < 12 meses, ≥ 12 meses, ou indeterminado (TOI).Resultados: Foram tratados 168 pacientes, 122 (72,6%) com TOC (80 < 12 meses, 42 ≥ 12 meses) e 46(24,7%) com TOI. A extensão da lesão foi de 17,0 ± 13,6 mm, em vasos de 2,90 ± 0,58 mm, e a abordagemanterógrada foi utilizada em 98,8% dos casos. Sucesso angiográfico foi obtido em 79,2% dos pacientes (80,0% vs. 73,8% vs. 82,6%; p = 0,73). A principal causa de insucesso foi a incapacidade de cruzar a lesão com o fio-guia (68,6%). O tempo de oclusão não teve impacto na taxa de eventos cardiovasculares hospitalares (4,8% vs. 7,1% vs. 6,0%; p = 0,73), explicados em sua quase totalidade pelos infartos do miocárdioperiprocedimento, ou nos eventos tardios (18,8% vs. 7,1% vs. 15,3%; p = 0,23). Na análise multivariada,comprimento da lesão ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7,27; intervalo de confiança de 95% - IC 95% 1,94-29,1; p = 0,003), calcificação (OR = 4,72; IC 95% 1,19-19,1; p = 0,02) e tortuosidade do segmento ocluído (OR = 15,98; IC 95% 2,18-144,7; p = 0,007) foram preditores de insucesso. Conclusões: O tempo de oclusão não está associado ao aumento da taxa de insucesso do procedimento ou a piores resultados da ICP em OTC...


Initial studies have shown that old occlusions or those with indeterminate occlusion durationhave been associated with percutaneous coronary intervention (PCI) failure and a worse prognosis. This study aimed to determine the impact of occlusion duration on the success and outcomes of contemporary PCI on chronic total occlusion (CTO). Methods: The authors analyzed a retrospective cohort of consecutive patients submitted to PCI in CTO, who were compared according to the confirmed occlusion duration (COD) < 12 months, ≥ 12 months, orindeterminate occlusion duration (IOD).Results: A total of 168 patients were treated, 122 (72.6%) with COD (80 < 12 months, 42 ≥ 12 months) and 46(24.7%) with an IOD. Lesion extension was 17.0 ± 13.6 mm, in 2.90 ± 0.58 mm vessels, and the anterogradeapproach was used in 98.8% of cases. Angiographic success was attained in 79.2% of patients (80.0% vs. 73.8%vs. 82.6%; p = 0.73). The main cause of failure was the inability to cross the lesion with the guidewire (68.6%).Occlusion duration had no impact on in-hospital events (4.8% vs. 7.1% vs. 6.0%; p = 0.73), which were almostentirely explained by periprocedural myocardial infarction, or on late outcomes (18.8% vs. 7.1% vs. 15.3%;p = 0.23). At the multivariate analysis, lesion length ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7.27; 95% confidence interval- 95% IC 1.94-29.1; p = 0.003), calcification (OR = 4.72; 95% CI 1.19-19.1; p = 0.02), and tortuosity of theoccluded segment (OR = 15.98; 95% CI 2.18-144.7; p = 0.007) were predictors of failure...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Oclusão Coronária/complicações , Oclusão Coronária/diagnóstico , Angiografia Coronária/métodos , Análise de Variância , Aspirina/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Fatores de Risco , Heparina/administração & dosagem , Prognóstico , Stents
7.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(1): 28-37, abr.-jun.2015. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-782172

RESUMO

No estudo BIOACTIVE, avaliamos as respostas vasculares após implante do stent eluidor de biolimus A9 (SEB; BioMatrix®) e o stent eluidor de everolimus (SEE; XIENCE V®). Apresentamos a análise detomografia de coerência óptica (OCT) 6 meses pós-intervenção. Métodos: Os pacientes foram randomizados para tratamento com SEB (n = 22) ou SEE (n = 18). O desfecho primário foi a frequência de hastes não cobertas e mal apostas pela OCT. Resultados: A OCT foi realizada em 26 pacientes (SEB: n = 15; SEE: n = 11) e foram analisadas 749 imagens tomográficas e 7.725 hastes de stent. SEB e SEE apresentaram áreas luminais e dos stents semelhantes.A área de hiperplasia neointimal, a espessura neointimal e o porcentual de obstrução intra-stent (8,44 ± 5,10% vs. 9,21 ± 6,36%; p = 0,74) foram similares. As taxas de hastes não cobertas (SEB: 2,10 ± 3,60% vs. SEE: 2,46 ± 2,15%; p = 0,77) e mal apostas (SEB: 0,48 ± 1,48% vs. SEE 0,44 ± 1,05%; p = 0,94) foram baixas e semelhantes. A frequência de frames com sinais compatíveis com infiltrado inflamatório peri-haste foi baixa e similar entre SEB (15,53 ± 20,77%) e SEE (11,70 ± 27,51%; p = 0,68).Conclusões: Stents farmacológicos de segunda geração SEB e SEE se mostraram igualmente eficientes emsuprimir a formação neointimal aos 6 meses, com respostas vasculares favoráveis. A frequência de framescom sinais de infiltrado peri-haste por paciente foi baixa, e menor do que a historicamente observada comos stents farmacológicos de primeira geração...


In BIOACTIVE study, we evaluated vascular responses after the implant of biolimus A9-eluting stent (BES; BioMatrixTM) and the everolimus-eluting stent (EES; XIENCE VTM). In this study, we present the optical coherence tomography analysis (OCT) 6 months post-intervention. Methods: Patients were randomized to treatment with BES (n = 22) or EES (n = 18). The primary outcome was the frequency of non-covered, poorly positioned struts by OCT.Results: OCT was performed in 26 patients (BES: n = 15; EES: n = 11) and 749 tomographic images and 7,725stent struts were analyzed. BES and EES showed similar luminal and stent areas. Neointimal hyperplasia area, neointimal thickness and the percentage of in-stent obstruction (8.44 ± 5.10% vs. 9.21 ± 6.36%; p = 0.74) were similar. The rates of not covered struts (BES: 2.10 ± 3.60% vs. ESS: 2.46 ± 2.15%, p = 0.77) and poorly positioned struts (BES: 0.48 ± 1.48% vs. EES 0.44 ± 1.05%, p = 0.94) were similarly low. The frequency of frames with signs consistent with peri-strut inflammatory infiltrate was low and similar between BES (15.53 ± 20.77%) and EES (11.70 ± 27.51%; p = 0.68). Conclusions: The second-generation drug-eluting stents BES and EES were equally effective at suppressing the neointimal formation after 6 months, with favorable vascular responses. The frequency of frameswith peri-strut infiltrate signals per patient was low, and lower than that observed historically with firstgenerationdrug-eluting stents...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/fisiopatologia , Doença das Coronárias/terapia , Stents Farmacológicos , Tomografia de Coerência Óptica/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Estudos Prospectivos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Polímeros/uso terapêutico , Resultado do Tratamento , Trombose/complicações , Trombose/diagnóstico
8.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 326-331, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-703683

RESUMO

INTRODUÇÃO: Suportes vasculares bioabsorvíveis (SVB) têm sido desenvolvidos como forma de fornecer sustentação à parede do vaso enquanto ocorre o processo de cicatrização, após a intervenção coronária percutânea (ICP), sendo absorvido posteriormente. Pelo fato da plataforma ser de material polimérico, existe preocupação em relação à retração aguda do dispositivo. Avaliamos aqui a retração aguda do SVB com a de dois diferentes stents farmacológicos metálicos. MÉTODOS: Foram incluídos 50 pacientes com lesões não complexas. Dentre esses pacientes, 25 foram tratados com SVB e comparados a outros 25 pacientes tratados com stent de cromo-cobalto eluidor de everolimus (EES; n = 12) ou stent de aço inoxidável eluidor de biolimus (BES; n = 13). A retração aguda foi definida como a diferença entre o diâmetro médio do balão durante a pressão máxima de inflação (X) e o diâmetro médio do stent após o esvaziamento do balão (Y). A porcentagem de retração aguda foi definida como (X - Y)/X. RESULTADOS: Não houve diferença significativa em relação às características clínicas e angiográficas basais. O ganho luminal agudo foi menor com o SVB comparado ao EES e ao BES (1,51 ± 0,41 mm vs. 1,76 ± 0,28 mm vs. 1,9 ± 0,42 mm; P = 0,02). A retração aguda foi de 0,21 ± 0,13 mm vs. 0,15 ± 0,08 mm vs. 0,14 ± 0,08 mm (P = 0,21), e o porcentual de retração aguda foi de 7,0 ± 4,6% vs. 5,0 ± 2,2% vs. 5,7 ± 4,1% (P = 0,16). CONCLUSÕES: O SVB demonstrou ter retração aguda ligeiramente maior, embora não significativa, que os stents metálicos farmacológicos de segunda geração.


BACKGROUND: Bioresorbable vascular scaffolds (BVS) have been developed to provide support to the vessel wall during the healing process after percutaneous coronary intervention (PCI), being reabsorbed afterwards. Because the scaffold is made of polymeric material, there is a concern regarding the acute recoil of the device. We compared the BVS acute recoil with that of two different metallic drug-eluting stents. METHODS: Fifty patients with non-complex lesions were included. Twenty-five of these patients were treated with a BVS who were compared to 25 patients treated with a cobalt-chromium everolimus-eluting stent (EES, n = 12) or a stainless steel biolimus-eluting stent (BES, n = 13). Acute recoil was defined as the difference between the mean diameter of the balloon during maximum inflation pressure (X) and the mean diameter of the stent immediately after balloon deflation (Y). The percentage of acute recoil was defined as (X-Y)/X. RESULTS: There was no significant difference in the baseline clinical and angiographic characteristics. Acute luminal gain was lower with BVS compared to EES and BES (1.51 ± 0.41 mm vs. 1.76 ± 0.28 mm vs. 1.9 ± 0.42 mm, P = 0.02). Acute recoil was 0.21 ± 0.13 mm vs. 0.15 ± 0.08 mm vs. 0.14 ± 0.08 mm (P = 0.21) and the percentage of acute recoil was 7.0 ± 4.6% vs. 5.0 ± 2.2% vs. 5.7 ± 4.1% (P = 0.16). CONCLUSIONS: BVS presented a slightly higher, although not significant, acute recoil than the two second-generation metallic drug-eluting stents.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Implantes Absorvíveis , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Stents Farmacológicos , Angiografia Coronária/métodos , Análise de Variância , Estudos Retrospectivos
9.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 359-366, out.-dez. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-703688

RESUMO

INTRODUÇÃO: A revascularização percutânea de diabéticos é frequente e a utilização de stents farmacológicos (SF) é desejável, pois estes reduzem a reestenose e a necessidade de nova revascularização. O objetivo desse estudo foi comparar os resultados clínicos de longo prazo entre diabéticos tratados com e sem SF. MÉTODOS: Analisou-se uma coorte consecutiva de diabéticos submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, em hospital terciário da rede pública. Esses pacientes foram acompanhados prospectivamente. RESULTADOS: Avaliamos 939 diabéticos, sendo 359 (38,3%) tratados com SF e 580 (61,7%) tratados com stents não farmacológicos (SNF). A taxa de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) em 12,6 ± 3,4 meses foi maior no grupo SNF (9,5% vs. 14,8%; risco relativo - RR = 1,56; intervalo de confiança de 95% - IC 95% 1,07-2,27; P = 0,02), assim como o óbito (2,8% vs. 6,7%; RR = 2,41; IC 95% 1,22-4,77; P < 0,01) e a revascularização do vaso alvo (3,9% vs. 7,2%; RR = 1,85; IC 95% 1,03-3,35; P = 0,04). Não foram observadas diferenças na incidência de infarto do miocárdio (1,7% vs. 0,5%; RR = 0,30; IC 95% 0,07-1,23; P = 0,08) ou acidente vascular encefálico (1,1% vs. 0,2%; RR = 0,15; IC 95% 0,01-1,37; P = 0,07). A análise multivariada revelou que a doença renal crônica (RR = 2,05; IC 95% 1,40-2,98; P < 0,01) e a síndrome coronária aguda (RR = 2,08; IC 95% 1,42-3,02; P < 0,01) foram os únicos preditores independentes de ECAM. CONCLUSÕES: Em pacientes diabéticos não selecionados, a evolução clínica tardia foi pior para os tratados com SNF. Após o ajuste das variáveis de confusão, o uso de SF não se mostrou preditor independente da redução de ECAM.


BACKGROUND: Percutaneous revascularization in diabetic is frequent and the use of drug-eluting stents (DES) is desirable, reducing restenosis and the need for repeat revascularization. The objective of this study was to compare the long-term outcomes of diabetic patients treated with and without DES. METHODS: A consecutive cohort of diabetic patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) between 01/2009 and 12/2012 in a public tertiary hospital was prospectively followed-up. RESULTS: Nine hundred and thirty-nine diabetic patients (38.3%) treated with DES and 580 (61.7%) treated with bare metal stents (BMS) were evaluated. The rate of major adverse cardiac events (MACE) in 12.6 ± 3.4 months was greater in the BMS group (9.5% vs. 14.8%; RR, 1.56; 95% CI, 1.07-2.27; P = 0.02), as well as death (2.8% vs. 6.7%; RR, 2.41; 95% CI, 1.22-4.77; P < 0.01), and target vessel revascularization (3.9% vs. 7.2%; RR, 1.85; 95% CI, 1.03-3.35; P = 0.04). There were no differences in the incidence of myocardial infarction (1.7% vs. 0.5%; RR, 0.30; 95% CI, 0.07-1.23; P = 0.08) or stroke (1.1% vs. 0.2%; RR, 0.15; 95% CI, 0.01-1.37; P = 0.07). Multivariate analysis indicated that chronic kidney disease (RR, 2.05; 95% CI, 1.40-2.98; P < 0.01) and acute coronary syndrome (RR, 2.08; 95% CI 1.42-3.02; P < 0.01) were the only independent predictors of MACE. CONCLUSIONS: In non-selected diabetic patients the long-term clinical outcome was worse for patients treated with BMS. After adjusting for confounding variables, the use of DES was not an independent predictor of reduced MACE.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/terapia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Stents Farmacológicos , Análise Multivariada , Análise de Sobrevida , Tratamento Farmacológico , Trombose
10.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 373-377, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-703690

RESUMO

INTRODUÇÃO: Escassos são os estudos a respeito da Qualidade de Vida pós-intervenção coronária percutânea (ICP), pelas vias radial e femoral, e dos gastos comparando as duas vias de acesso. Comparamos os desconfortos relacionados ao procedimento e os custos da ICP pelos acessos radial e femoral na fase hospitalar. MÉTODOS: Registro prospectivo, unicêntrico, que incluiu pacientes submetidos à ICP eletiva. As queixas relacionadas ao procedimento foram avaliadas ao final do período de repouso no leito, por meio de um questionário específico. Foram computados os custos por unidade de todo o material utilizado na ICP. RESULTADOS: Os pacientes tratados por via radial eram mais jovens, do sexo masculino e a angina estável foi o quadro clínico mais frequentemente tratado nos dois grupos. O tempo de exame, o número de vasos tratados e stents por paciente foram semelhantes entre os grupos. Não ocorreram complicações vasculares maiores após a ICP. Observamos maior desconforto geral associado ao procedimento (60,3% vs. 81,0%; P = 0,01), dor nas costas (1,7% vs. 17,2%; P < 0,01), dificuldade para urinar (1,7% vs. 12,1%; P = 0,03) e dependência do paciente para desempenhar atividades básicas (70,7% vs. 98,3%; P < 0,01) durante o período de observação no grupo femoral. Na comparação dos gastos, não foram notadas diferenças significantes entre os grupos, com ou sem a inclusão dos custos dos stents. CONCLUSÕES: A ICP por via radial demonstrou trazer maior conforto para o paciente comparada à via femoral, durante a fase hospitalar. Os custos dos procedimentos pelas duas vias de acesso foram semelhantes.


BACKGROUND: There are few studies on quality of life and costs after percutaneous coronary intervention (PCI) using different vascular accesses. We have compared procedure-related discomforts and costs of PCI using the radial or femoral approaches during hospital stay. METHODS: Prospective, single center registry, including patients undergoing elective PCI. Procedure related complaints were assessed at the end of bed rest using a specific questionnaire. Costs per unit of all the materials used in PCI were taken into account. RESULTS: Patients treated by the radial approach were younger, male, and stable angina was the most common clinical presentation in both groups. Procedural duration, number of vessels treated and stents per patient were similar in both groups. There were no major vascular complications after PCI. We observed greater overall discomfort associated with the procedure (60.3% vs. 81.0%; P = 0.01), back pain (1.7% vs. 17.2%; P < 0.01), difficult urination (1.7% vs. 12.1%; P = 0.03) and patient's dependence to carry on basic activities (70.7% vs. 98.3%; P < 0.01) during the post-procedural observation period in the femoral group. No significant differences were observed between groups when costs were compared, with or without taking into account stent-related costs. CONCLUSIONS: PCI using the radial approach demonstrated to provide greater comfort for patients when compared to the femoral approach during hospitalization. Costs of the procedure using the two accesses were similar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Femoral/cirurgia , Artéria Radial/cirurgia , Intervenção Coronária Percutânea/efeitos adversos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Análise de Variância , Estudos Prospectivos , Qualidade de Vida , Stents
11.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 332-337, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703684

RESUMO

INTRODUÇÃO: A conformabilidade do stent, definida como a adaptação da prótese à forma natural do vaso, é a principal responsável pelas alterações geométricas produzidas após o implante do dispositivo, sendo influenciada pelo material e pelo desenho do stent. Ela pode ser aferida medindo-se as modificações da curvatura e a angulação do segmento tratado após o implante do stent. O objetivo deste estudo foi comparar as mudanças na angulação coronária após implante do suporte vascular bioabsorvível (SVB) e das plataformas metálicas de cromo-cobalto e aço inoxidável, utilizadas em stents farmacológicos de segunda geração. MÉTODOS: Foram incluídos, nesta análise retrospectiva, 50 pacientes com lesões únicas, de novo, em coronárias nativas, com diâmetro entre 2,5 e 3,5 mm e extensão de até 23 mm. Vinte e cinco pacientes foram tratados com SVB e 25 pacientes com plataformas metálicas de cromo-cobalto (n = 12) ou de aço inoxidável (n = 13). A angulação foi medida usando um software de angiografia coronária quantitativa dedicado. RESULTADOS: A angulação do vaso modificou-se significativamente após o implante dos dispositivos. No grupo submetido ao implante de plataformas metálicas, houve maior modificação do ângulo coronário quando comparado ao tratado com SVB (41,6% vs. 14,9%; P < 0,01). Quando observado o comportamento do SVB e das diferentes plataformas metálicas, a alteração do ângulo coronário foi maior para as plataformas de aço inoxidável, seguida das plataformas de cromo-cobalto e os SVB (53,7% vs. 28,5% vs. 14,9%; P < 0,01). CONCLUSÕES: Nesta avaliação preliminar, o SVB produziu uma menor mudança da angulação coronária. O impacto clínico deste achado necessita ser investigado prospectivamente em uma coorte maior e mais complexa.


BACKGROUND: The conformability of the stent, defined as the adaptation of the prosthesis to the natural shape of the vessel, is the major cause of geometrical changes after stenting and is influenced by the stent material and design. It may be assessed by measuring changes in the curvature and the angulation of the treated segment after stent implantation. The objective of this study was to compare changes in coronary angulation after implantation of the bioresorbable vascular scaffold (BVS) and cobalt-chromium and stainless steel metal platforms used in second-generation drug-eluting stents. METHODS: In this retrospective analysis, 50 patients with single de novo lesions in native coronary arteries and diameter between 2.5 and 3.5 mm and length up to 23 mm were included. Twenty-five patients were treated with BVS and 25 patients were treated with cobalt-chromium (n = 12) or stainless steel (n = 13) platforms. Angulation was measured using a dedicated quantitative angiography analysis software. RESULTS: Vessel angulation significantly changed after device implantation. In the group submitted to the implantation of metal platforms there was greater coronary angulation change when compared to the group treated with BVS (41.6% vs. 14.9%; P < 0.01). When we analyzed the performance of the BVS and the different metal platforms, coronary angulation change was greater for the stainless steel platforms, followed by cobalt-chromium platforms and the BVS (53.7% vs. 28.5% vs. 14.9%; P < 0.01). CONCLUSIONS: In this preliminary assessment, the BVS produced a smaller coronary angulation change. The clinical impact of this finding must be prospectively investigated in a larger and more complex cohort.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Implantes Absorvíveis , Vasos Coronários , Stents Farmacológicos , Angiografia Coronária/métodos , Estudos Retrospectivos , Stents
12.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 338-343, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703685

RESUMO

INTRODUÇÃO: O benefício do implante direto de stent não está bem estabelecido na síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASST). Comparamos aqui o implante de stent, com ou sem pré-dilatação (stent direto) da lesão-alvo nessa população. MÉTODOS: Registro unicêntrico, retrospectivo, que incluiu pacientes com SCASST tratados entre 2009 a 2010. Foram excluídas lesões reestenóticas, lesões em enxertos de safena ou em bifurcações. O desfecho primário foi a comparação de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) hospitalares e tardios. RESULTADOS: Do total de 182 pacientes avaliados, 42,3% foram tratados com stent direto. A idade da população foi de 61,1 ± 11,0 anos, sendo 67% do sexo masculino e 33,5% diabéticos. Os pacientes do grupo pré-dilatação apresentaram mais lesões do tipo C (37,1% vs. 18,2%; P <0,01), menor diâmetro de referência do vaso (2,3 [2,0-2,7] mm vs. 2,7 [2,2-3,1] mm; P <0,01) e menor diâmetro luminal mínimo pré-intervenção (0,5 [0,1-0,7] mm vs. 0,6 [0,4-1,0] mm; P < 0,01). Calcificação moderada/grave foi evidenciada em 13,2% dos casos, igualmente distribuídos entre os grupos. Não foram observadas diferenças na ocorrência de complicações angiográficas periprocedimento (3,9% vs. 4,8%; P > 0,99). As taxas de ECAM hospitalar não diferiram entre os grupos, embora os pacientes submetidos ao implante direto tenham apresentado metade dos eventos (2,6% vs. 5,7%; P = 0,47). Ao final de 1 ano, os ECAM foram semelhantes entre os grupos (6,5% vs. 5,7%; P > 0,99 ). CONCLUSÕES: Nesta série de pacientes com SCASST, o implante direto de stent não esteve associado a melhores resultados angiográficos ou clínicos. Contudo, a complexidade da lesão permanece como fator determinante na escolha da estratégia de pré-dilatação na prática diária.


BACKGROUND: The benefits of direct stenting in non-ST-segment-elevation acute coronary syndromes (NSTE ACS) are not clearly established. We compared stenting with or without pre-dilatation (direct stenting) of the target lesion in this population. METHODS: Single center, retrospective registry including NSTE ACS patients treated from 2009 to 2010. Stenting for bifurcations, saphenous vein grafts, and in-stent restenosis were excluded. The primary endpoint was the comparison of in-hospital and late major adverse cardiac events (MACE). RESULTS: Of a total of 182 patients, 42.3% were treated by direct stenting. Mean age was 61.1 ± 11.0 years, 67% were male and 33.5% were diabetics. Patients in the pre-dilatation group had more type C lesions (37.1% vs. 18.2%; P = 0.01), smaller reference vessel diameter (2.3 [2.0-2.7] mm vs. 2.7 [2.2-3.1] mm; P = 0.01) and smaller preintervention minimal luminal diameter (0.5 [0.1-0.7] mm vs. 0.6 [0.4-1.0] mm; P < 0.01). Moderate/severe calcification was observed in 13.2% of the cases, and was equally distributed in both groups. There were no differences in the occurrence of periprocedural angiographic complications (3.9% vs. 4.8%; P = 0.99). In-hospital MACE was not different between groups, although patients submitted to direct stenting have shown half of the events (2.6% vs. 5.7%; P = 0.47). At the end of 1 year, the MACE rate was similar for the two groups (6.5% vs. 5.7%; P > 0.99). CONCLUSIONS: In this series of NSTE ACS patients, direct stenting was not associated with better angiographic or clinical outcomes. However, lesion complexity remains a determinant factor in the choice of the pre-dilatation strategy in daily practice.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Stents , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Angiografia Coronária/métodos , Estudos Retrospectivos
13.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 103-108, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681941

RESUMO

INTRODUÇÃO: A incidência de refluxo paraprotético (RPP) parece maior entre os pacientes submetidos a implante de prótese aórtica transcateter e sua potencial associação com aumento da mortalidade tardia tem suscitado preocupação na comunidade científica. Nosso objetivo foi avaliar a incidência e o impacto clínico e estabelecer preditores do RPP em nossa casuística. MÉTODOS: Entre julho de 2009 e fevereiro de 2013, 112 pacientes foram submetidos a implante de prótese aórtica transcateter. O grau do RPP pós-procedimento foi avaliado segundo os critérios do VARC 2. Dividiu-se a população em grupo RPP ausente/RPP discreto e grupo RPP moderado/RPP grave. RESULTADOS: A média da idade foi de 82,5 ± 3,9 anos, 58,9% eram do sexo feminino e o EuroSCORE logístico foi de 23,6 ± 13,4. Houve queda do gradiente sistólico médio (54,7 ± 15,3 mmHg vs. 11,7 ± 4 mmHg; P < 0,01) e ganho da área valvar aórtica (0,66 ± 0,15 cm² vs. 1,8 ± 0,3 cm²; P < 0,01). Ao final do procedimento, 46,4% não apresentaram RPP, e RRP discreto ou moderado foi observado em 42% e 11,6% dos pacientes. Nenhum paciente apresentou RPP grave. A análise multivariada identificou sexo masculino [odds ratio (OR) 5,85, intervalo de confiança (IC] 1,29-26,7; P = 0,022), valvoplastia aórtica percutânea prévia (OR 18,44, IC 2,30-147,85; P = 0,006), fração de ejeção < 35% (OR 4,160, IC 1,014-17,064; P = 0,048) e presença de hipertensão pulmonar grave (OR 7,649, IC 1,86-31,51; P = 0,005) como preditores independentes de RPP moderado/grave. CONCLUSÕES: A incidência de RPP moderado/grave foi baixa e comparável à de outras casuísticas. Sexo masculino, antecedente de valvoplastia aórtica percutânea prévia, presença de hipertensão pulmonar grave e disfunção ventricular esquerda grave foram preditores independentes dessa complicação.


BACKGROUND: The incidence of paravalvular aortic regurgitation (PAR) seems higher among patients submitted to transcatheter aortic valve implantation and its potential association with an increased late mortality has raised concerns in the scientific community. Our objective was to evaluate the incidence and clinical impact of PAR and establish PAR predictors in our patient population. METHODS: Between July/2009 and February/2013, 112 patients were submitted to transcatheter aortic valve implantation. The degree of PAR after the procedure was assessed according to the VARC 2 criteria. The population was divided into no/mild PAR group and moderate/severe PAR group. RESULTS: Mean age was 82.5 ± 3.9 years, 58.9% were female and the logistic EuroSCORE was 23.6 ± 13.4. There was a decrease in the mean systolic gradient (54.7 ± 15.3 mmHg vs 11.7 ± 4 mmHg; P < 0.01) and a gain in the aortic valve area (0.66 ± 0.15 cm² vs 1.8 ± 0.3 cm²; P < 0.01). At the end of the procedure 46.4% did not have PAR, and mild or moderate PAR was observed in 42% and 11.6% of the patients. No patient presented severe PAR. Multivariate analysis identified male gender [odds ratio (OR) 5.85, confidence interval (CI] 1.29-26.7; P = 0.022), previous percutaneous aortic val­vuloplasty (OR 18.44, CI 2.30-147.85; P = 0.006), ejection fraction < 35% (OR 4.160, CI 1.014-17.064; P = 0.048) and the presence of severe pulmonary hypertension (OR 7.649, CI 1.86-31.51; P = 0.005) as independent predictors of moderate/severe PAR. CONCLUSIONS: The incidence of moderate/severe PAR was low and comparable to other studies. Male gender, history of prior percutaneous aortic valvuloplasty, presence of severe pulmonary hypertension and severe left ventricular dysfunction were independent predictors of this complication.


Assuntos
Humanos , Cateteres Cardíacos , Estenose da Valva Aórtica/complicações , Estenose da Valva Aórtica/diagnóstico , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Insuficiência da Valva Aórtica/complicações , Insuficiência da Valva Aórtica/diagnóstico , Ecocardiografia Transesofagiana/métodos , Ecocardiografia Transesofagiana , Estudos Retrospectivos
14.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 115-120, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681943

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) em pontes de safena ainda representa um desafio à cardiologia intervencionista, pelas complicações agudas e pela escassez de dados referentes à efetividade tardia dos stents farmacológicos (SFs). MÉTODOS: Entre maio de 2002 e janeiro de 2013, pacientes submetidos a ICP com SF no Hospital do Coração foram incluídos no Registro DESIRE. Avaliamos os resultados de pacientes submetidos a ICP em pontes de safena (grupo 1), que foram comparados aos submetidos a ICP em vasos nativos (grupo 2). RESULTADOS: De um total de 4.655 pacientes, 311 foram incluídos no grupo 1 e 4.344, no grupo 2. O grupo 1 contou com pacientes mais idosos (68,4 ± 9,7 anos vs. 64 ± 11,2 anos; P < 0,01), com mais pacientes do sexo masculino (87,1% vs. 76,7%; P < 0,01) e com maior incidência de comorbidades. Angina instável foi a apresentação clínica mais frequente nesse grupo. Pacientes do grupo 1 receberam stents de maior calibre (3,18 ± 1,11 mm vs. 2,86 ± 0,43 mm; P < 0,01) e foram submetidos menos frequentemente a pré-dilatação (36,3% vs. 50,7%; P < 0,01) e a pós-dilatação (38,3% vs. 58,4%; P < 0,01). Apresentaram mais infarto agudo do miocárdio não-fatal na fase hospitalar (11,3% vs. 4,1%; P < 0,01) e mais eventos cardiovasculares adversos maiores na fase tardia (32,8% vs. 13,9%; P < 0,01), à custa de óbito cardíaco (7,7% vs. 3,2%; P = 0,02) e de revascularização da lesão-alvo (9% vs. 4,3%; P < 0,01). Trombose definitiva do stent foi mais frequente no grupo 1 (3,5% vs. 1%; P < 0,01). CONCLUSÕES: A despeito do inquestionável benefício dos SFs nos resultados tardios de ICP em pacientes complexos, o tratamento de pacientes com lesões em pontes de safena ainda permanece um desafio, com resultados agudos e tardios menos favoráveis que os de pacientes com lesões em vasos nativos.


BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts remains a challenge for interventional cardiology, due to acute complications and the lack of data on the late efficacy of drug-eluting stents (DESs). METHODS: Between May 2002 and January 2013, patients undergoing PCI with DES at Hospital do Coração were included in the DESIRE Registry. We evaluated the results of patients undergoing PCI in saphenous vein grafts (group 1), who were compared to those undergoing PCI in native vessels (group 2.) RESULTS: Of a total of 4,655 patients, 311 were included in group 1 and 4,344 in group 2. Group 1 included older patients (68.4 ± 9.7 years vs. 64 ± 11.2 years; P < 0.01), more frequently male (87.1% vs. 76.7%; P < 0.01) with a higher incidence of comorbidities. Unstable angina was the most frequent clinical presentation in this group. Group 1 patients received large caliber stents (3.18 ± 1.11 mm vs. 2.86 ± 0.43 mm; P < 0.01) and were less frequently submitted to pre-dilation (36.3% vs. 50.7%; P < 0.01) and post-dilation (38.3% vs. 58.4%; P < 0.01). They had a higher incidence of non-fatal acute myocardial infarction during hospitalization (11.3% vs. 4.1%; P < 0.01) and late major adverse cardiovascular events (32.8% vs. 13.9%; P < 0.01), at the expense of cardiac death (7.7% vs. 3.2%; P = 0.02) and target-lesion revascularization (9% vs. 4.3%; P < 0.01). Definitive stent thrombosis was more frequent in group 1 (3.5% vs. 1%; P< 0.01). CONCLUSIONS: Despite the unquestionable benefit of DESs in the late outcomes of PCI in complex patients, the treatment of patients with saphenous vein graft lesions remains a challenge, with less favorable acute and late results than in patients with native vessel lesions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Ponte de Artéria Coronária , Stents Farmacológicos , Veia Safena , Fatores de Risco , Reestenose Coronária/complicações
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 159-164, abr.-jun. 2013. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681950

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tipo de proteção cerebral utilizado durante o implante de stent carotídeo é controverso em idosos. Nosso objetivo foi avaliar os resultados dos dispositivos de proteção embólica cerebral (PEC), proximal e distal, em pacientes > 70 anos de idade, por meio da ressonância magnética ponderada de difusão (RM-PD). MÉTODOS: Entre 2008 e 2011, 60 pacientes com indicação de stent carotídeo foram randomizados para PEC com Mo.Ma® ou Angioguard®, dos quais 26 tinham > 70 anos de idade. Os resultados da RM-PD realizada antes e 48 horas após o procedimento foram avaliados por neuro­logista independente e cego para o tipo de PEC utilizado. Foram analisados o número de novos focos isquêmicos, sua localização e o tamanho. RESULTADOS: Novos focos isquêmicos cerebrais foram encontrados em 8/12 (66,7%) pacientes do grupo Mo.Ma® e em 12/14 (85,7%) pacientes do grupo Angioguard® (P = 0,37). A maioria das lesões (> 90%) era ipsilateral à artéria tratada em ambos os grupos, e o tamanho das lesões foi < 0,5 cm na maioria dos casos. O número de lesões por paciente foi menor com o dispositivo Mo.Ma® (mediana [variação]: 3 [1 a 8] lesões vs. 15 [2 a 76] lesões; P < 0,001). Todos os pacientes que tiveram mais de 40 lesões pertenciam ao grupo Angioguard®. CONCLUSÕES: Mesmo utilizando PEC (proximal ou distal), novas lesões isquêmicas foram observadas em ambos os grupos em pacientes idosos. Proporcionalmente maior número de pacientes com Angioguard® teve novos focos isquêmicos se comparados aos pacientes do grupo Mo.Ma®. O dispositivo de PEC Mo.Ma® parece diminuir o número de lesões por paciente.


BACKGROUND: The type of cerebral protection used during carotid stenting in the elderly is controversial. Our objective was to evaluate the results of proximal and distal cerebral embolic protection devices (EPDs), in patients > 70 years through diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DW-MRI). METHODS: Between 2008 and 2011, 60 patients with indication for carotid stenting were randomized to EPD with Mo.Ma® or Angioguard®, of which 26 patients were > 70 years of age. Results of DW-MRI performed before and 48 hours after the procedure were evaluated by an independent neurologist blinded to the type of EPD used. New ischemic lesions, their localization and size were analyzed. RESULTS: New cerebral ischemic lesions were found in 8/12 (66.7%) patients in the Mo.Ma® group and 12/14 (85.7%) patients in the Angioguard® group (P = 0.37). The vast majority of the lesions (> 90%) were ipsilateral to the treated artery in both groups and the size of the lesions was < 0.5 cm in most cases. The number of lesions per patient was lower with the Mo.Ma® device (median [variation]: 3 [1 to 8] lesions vs 15 [2 to 76] lesions; P < 0.001). All of the patients with more than 40 lesions were in the Angioguard® group. CONCLUSIONS: Despite the use of EPDs (proximal or distal), new ischemic lesions were observed in both groups in elderly patients. A proportionately larger number of patients with Angioguard® had new ischemic lesions when compared to those with Mo.Ma®. The Mo.Ma® device seems to decrease the number of lesions per patient.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angiografia Cerebral/métodos , Angiografia Cerebral , Estenose das Carótidas/complicações , Estenose das Carótidas/diagnóstico , Idoso , Stents , Angioplastia/métodos , Fatores de Risco
16.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 193-198, abr.-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681954

RESUMO

Relatamos série de 5 pacientes internados por síndrome coronária aguda, entre 2008 e 2010, nos quais a cinecoronariografia evidenciou dissecção coronária espontânea. A dissecção coronária espontânea é uma causa rara de infarto do miocárdio, mais comumente observada em indivíduos jovens e sem histórico de doenças cardiovasculares. O manejo ideal é incerto, principalmente pela limitada experiência clínica com essa entidade. A ultrassonografia intracoronária é uma ferramenta útil tanto para o diagnóstico da dissecção coronária espontânea como para guiar o tratamento percutâneo.


We report a series of five patients hospitalized due to acute coronary syndrome, from 2008 to 2010, in whom coronary angiography showed spontaneous coronary dissection. Spontaneous coronary artery dissection is a rare cause of acute myocardial infarction, most commonly seen in young individuals with no history of cardiovascular disease. The optimal management is uncertain, especially due to the limited clinical experience with this entity. Intravascular ultrasound is a useful tool to diagnose spontaneous coronary artery dissection as well as to guide percutaneous therapy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Circulação Coronária/fisiologia , Infarto do Miocárdio/complicações , Stents , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Síndrome Coronariana Aguda/diagnóstico , Diagnóstico Clínico , Fatores de Risco
17.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(1): 23-29, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-674484

RESUMO

INTRODUÇÃO: A embolização de fragmentos de ateroma/trombo durante a intervenção coronária percutânea (ICP) ocasiona distúrbios de perfusão da microcirculação. O novo stent MGuardTM, que é revestido com uma rede de polietileno, demonstrou eficácia na prevenção de complicações embólicas durante a ICP primária. No entanto, a evolução clínica tardia de pacientes tratados com o stent MGuardTM permanece desconhecida. MÉTODOS: Uma série de 65 pacientes portadores de lesões coronárias de novo tratados com o stent MGuardTM foi analisada. Os dados clínicos basais, do procedimento e do seguimento clínico tardio (média de tempo, 2,6 ± 1,4 anos) foram coletados retrospectivamente por meio da revisão de prontuários médicos e/ou contato telefônico direto. RESULTADOS: A média de idade foi de 66,1 ± 13,7 anos, 32,3% eram diabéticos, 49,2% tinham infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, e 44,6% apresentaram-se com síndrome coronária aguda. Dois terços das lesões estavam localizados em pontes de safena, quase metade tinha presença de trombo e a maioria foi classificada como tipo B2/C. O stent MGuardTM foi implantado com sucesso em todos os casos. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 3 foi alcançado em 93,4% e o sucesso angiográfico foi de 91,8%. No seguimento tardio, as taxas de eventos adversos incluíram óbito cardiovascular em 6,2%, IAM não-fatal em 9,2%, revascularização da lesão-alvo em 9,2% e trombose de stent definitiva/provável em 1,5%. CONCLUSÕES: O seguimento tardio de pacientes com lesões coronárias complexas tratados com o stent MGuardTM demonstrou baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e de trombose do stent.


BACKGROUND: The embolization of atheroma/thrombus fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) causes microcirculatory perfusion disturbances. The new MGuardTM, a mesh-based bare-metal stent, demonstrated efficacy in the prevention of embolic complications during primary PCI. However, the late clinical outcome of patients treated with the MGuardTM stent remains unknown. METHODS: A series of 65 patients with de novo coronary lesions treated with MGuardTM stent was analyzed. Baseline clinical data, procedure and late clinical follow-up (mean duration, 2.6 ± 1.4 years) data were collected retrospectively by a review of medical records and/or direct telephone contact. RESULTS: Mean age was 66.1 ± 13.7 years, 32.3% of patients were diabetic, 49.2% had a previous acute myocardial infarction (AMI), and 44.6% presented with acute coronary syndrome. Two thirds of the lesions were located in a saphenous vein graft, almost half of the lesions had thrombus and most were classified as type B2/C. The MGuardTM stent was successfully implanted in all cases. At the end of the procedure, TIMI 3 flow was achieved in 93.4% and angiographic success was 91.8%. In the late clinical follow-up, adverse event rates included cardiac death in 6.2%, non-fatal AMI in 9.2%, target lesion revascularization in 9.2% and definite/probable stent thrombosis in 1.5%. CONCLUSIONS: The late follow-up of patients with complex coronary lesions treated with the MGuardTM stent demonstrated low rates of target lesion revascularization and stent thrombosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Stents , Trombose Coronária/fisiopatologia , Embolia/etiologia , Estudos Observacionais como Assunto , Heparina/administração & dosagem , Inibidores da Agregação Plaquetária , Intervenção Coronária Percutânea/métodos
18.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(3): 246-250, 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-690656

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial ainda é pouco utilizada em nosso meio. Avaliaram-se aqui os resultados da ICP por via radial, realizada em um hospital terciário, que, progressivamente, tem incorporado tal técnica à prática clínica diária. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, de pacientes tratados entre 2007 e 2012, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Compararam-se os perfis clínico, angiográfico e do procedimento e os resultados hospitalares dos pacientes tratados por via radial com doença arterial coronária (DAC) estável e instável. RESULTADOS: Foram incluídos 2.507 pacientes, sendo 72,6% portadores de DAC estável e 27,4% de DAC instável. Os pacientes portadores de DAC estável tinham perfil clínico mais complexo, caracterizado por serem mais idosos, mais frequentemente do sexo feminino e com maior incidência de comorbidades. As características angiográficas e do procedimento não mostraram diferenças na maioria das varáveis analisadas. A taxa de sucesso foi elevada, porém maior no grupo DAC estável (94,6% vs. 92,4%; P = 0,05). A incidência de óbito (0,2% vs. 0,3%; P = 0,61), infarto periprocedimento (4,7% vs. 6,6%; P = 0,07), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99), ICP (0,1% vs. 0,3%; P = 0,30), cirurgia de revascularização miocárdica (0 vs. 0,4%; P = 0,06), sangramento maior (0,2% vs. 0,6%; P = 0,09) ou complicação vascular (1% vs. 0,6%; P = 0,47) foi baixa e não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: ICP por via radial mostrou-se segura e eficaz, tanto em pacientes com DAC estável como instável, tratados em hospital terciário que progressivamente tem incorporado essa técnica à rotina diária.


BACKGROUND: The transradial approach for percutaneous coronary intervention (PCI) is still not widely used in our country. We evaluated the results of transradial PCI performed at a tertiary hospital, which has progressively incorporated this technique to its daily clinical practice. METHODS: This is a retrospective study of patients treated from 2007 to 2012 at Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Clinical, angiographic and procedural profile and in-hospital outcomes of patients with stable and unstable coronary artery disease (CAD) treated with the transradial approach were compared. RESULTS: We included 2,507 patients, of which 72.6% had stable and 27.4% had unstable CAD. Patients with stable CAD had a more complex clinical profile, characterized by being older, more frequently females, with a higher incidence of comorbidities. The angiographic and procedural characteristics were not different for most of the variables analyzed. The success rate was high, but higher in the stable CAD group (94.6% vs. 92.4%; P = 0.05). The incidence of death (0.2% vs. 0.3%; P = 0.61), peri-procedural infarction (4.7% vs. 6.6%; P = 0.07), stroke (0.1% vs. 0.1%; P > 0.99), PCI (0.1% vs. 0.3%; P = 0.30), coronary artery bypass graft (0 vs. 0.4%; P = 0.06), major bleeding (0.2% vs. 0.6%; P = 0.09) or vascular complications (1% vs. 0.6%; P = 0.47) was low and did not differ between groups. CONCLUSIONS: Transradial PCI has proved to be safe and effective in patients with stable and unstable CAD, treated at a tertiary hospital that has progressively incorporated this technique to its daily practice.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Radial , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Fatores de Risco
19.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(4): 355-360, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-666132

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os stents farmacológicos (SFs) modificaram a prática intervencionista contemporânea, permitindo abordar cenários clínicos e angiográficos progressivamente mais complexos. O objetivo deste estudo foi demonstrar as modificações ocorridas nos últimos 10 anos na forma de indicar e de realizar a intervenção coronária percutânea (ICP) em um hospital privado, terciário, do Estado de São Paulo. MÉTODOS: O DESIRE é um registro unicêntrico, prospectivo, com o objetivo de acompanhar os desfechos agudos e tardios de pacientes consecutivos tratados com SFs. RESULTADOS: No período de 2002 a 2011, foram incluídos 4.229 pacientes, com média de idade de 64,3 ± 11,2 anos, 23% eram do sexo feminino e 30,5%, diabéticos. Foram tratadas 6.518 lesões, das quais 61,5% eram do tipo B2/C. Os SFs foram utilizados em proporção crescente, alcançando penetração de 88,4% em 2011. A complexidade das ICPs aumentou, sendo tratada no último ano 1,76 lesão por paciente, com média de 1,89 SF. O escore SYNTAX, no período de 2002-2006, foi de 12,3 ± 4,4, enquanto entre 2007-2011 elevou-se para 15,7 ± 4,7. O seguimento clínico foi obtido em 98,2% dos pacientes, com mediana de 5,2 anos, sendo observada, nesse período, revascularização da lesão-alvo em 5%, infarto do miocárdio em 6,7% e óbito cardiovascular em 4,1% dos pacientes. A trombose do stent ocorreu em 2,4% dos casos. CONCLUSÕES: Nossos resultados demonstram marcante incremento no perfil de complexidade dos pacientes tratados nos últimos 10 anos e, ao mesmo tempo, confirmam a efetividade a longo prazo dos SFs, a despeito dos perfis clínico e angiográfico tratados.


BACKGROUND: Drug-eluting stents (DES) have changed contemporary interventional cardiology practice, enabling the approach of increasingly more complex clinical and angiographic scenarios. The objective of this study was to demonstrate the changes observed in the last 10 years in the indication and practice of percutaneous coronary intervention (PCI) at a tertiary private hospital in the State of São Paulo. METHODS: DESIRE is a single-center prospective registry aiming at following the acute and late outcomes of consecutive patients treated by DES. RESULTS: From 2002 to 2011, 4,299 patients were included, with mean age of 64.3 ± 11.2 years, 23% were female and 30.5 were diabetic. The total number of lesions treated was 6,518 of which 61.5% were type B2/C. During the course of the study, DES were progressively more used, reaching a penetration of 88.4% in 2011. The complexity of PCIs has increased and in the past year 1.76 lesions per patient were treated with an average of 1.89 DES. The SYNTAX score increased from 12.3 ± 4.4 (2002-2006) to 15.7 ± 4.7 (2007-2011). Clinical follow-up was obtained in 98.2% of the patients, with a median of 5.2 years, and during this period target-lesion revascularization rate was 5%, myocardial infarction was 6.7% and cardiovascular death was 4.1%. Stent thrombosis was observed in 2.4% of the cases. CONCLUSIONS: Our results showed a marked increment in the complexity profile of patients treated in the last 10 years and at the same time confirm the long-term effectiveness of DES, despite the clinical and angiographic profile of patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Doença das Coronárias/complicações , Doença das Coronárias/diagnóstico , Revascularização Miocárdica/métodos , Revascularização Miocárdica , Sistema de Registros , Stents Farmacológicos , Fatores de Risco
20.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(4): 367-372, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-666134

RESUMO

INTRODUÇÃO: A via radial evoluiu na última década para uma abordagem versátil, mostrando resultados equivalentes ou superiores aos da via femoral. Avaliamos a incorporação da técnica radial em um centro formador de cardiologistas intervencionistas, e comparamos seus resultados aos da técnica femoral. MÉTODOS: Estudo observacional, unicêntrico, que incluiu pacientes consecutivos submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) entre 2007 e 2011. A via de acesso foi escolhida pelo residente, em conjunto com o intervencionista responsável pela ICP. Comparamos o desfecho combinado de óbito, infarto do miocárdio (IM) periprocedimento, acidente vascular cerebral isquêmico ou sangramentos maiores entre os dois grupos na fase hospitalar. RESULTADOS: Foram submetidos a ICP 5.545 pacientes, 29,8% pela via radial e 70,2% pela via femoral. A média de idade foi de 60,8 ± 11,7 anos, sendo 68,9% do sexo masculino e 29% portadores de síndromes coronárias agudas. Houve aumento do uso da via radial até 2010, e estabilização no ano subsequente (11,8% em 2008, 26,1% em 2009, 45,1% em 2010 e 42,6% em 2011). Os pacientes que utilizaram a via radial tinham perfil tanto clínico como angiográfico menos complexo. Não houve diferenças nos desfechos combinados (5% vs. 5,9%; P = 0,18), no óbito (0,1% vs. 0,8%; P = 0,71), no acidente vascular cerebral (0,06% vs. 0,03%; P = 0,53) ou no IM periprocedimento (4,5% vs. 3,8%; P = 0,27). Contudo, menor incidência de sangramentos maiores (0,4% vs. 1,3%; P < 0,01) e de complicações vasculares (0,5% vs. 2,2%; P < 0,01) foi observada com a via radial. CONCLUSÕES: Em nosso centro formador de cardiologistas intervencionistas, a ICP pela via radial foi rapidamente incorporada, e trouxe, para pacientes selecionados, resultados equivalentes aos da via femoral, com redução dos índices de sangramentos maiores e de complicações vasculares.


BACKGROUND: The radial artery access has evolved into a flexible approach in the last decade, showing similar or superior results when compared to the femoral approach. We assessed the incorporation of the radial artery access in a training center for interventional cardiologists and compared the results to those of the femoral artery access. METHODS: Observational, single-center study, including consecutive patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) between 2007 and 2011. The access route was chosen by the resident along with the interventionist responsible for PCI. We compared the composite endpoint of death, periprocedural myocardial infarction (MI), ischemic stroke or major bleeding between the two groups during hospitalization. RESULTS: Among 5,545 patients undergoing PCI, 29.8% used the radial approach and 70.2 used the femoral approach. Mean age was 60.8 ± 11.7 years, 68.9% were males and 29% had acute coronary syndromes. There was an increase in the use of the radial approach until 2010 and stabilization in the subsequent year (11.8% in 2008, 26.2% in 2009, 45.1% in 2010 and 42.6% in 2011). Patients using the radial approach had a less complex clinical and angiographic profile. There were no differences in the composite endpoint (5% vs. 5.9%; P = 0.18), death (0.1% vs. 0.8%; P = 0.71), stroke (0.06% vs. 0.03%; P = 0.53) or periprocedural MI (4.5% vs. 3.8%; P = 0.27). However, there was a lower incidence of major bleeding events (0.4% vs. 1.3%; P < 0.01) and vascular complications (0.5% vs. 2.2%; P < 0.01) with the radial approach. CONCLUSIONS: At our interventional cardiology training center, PCI through the radial approach was quickly incorporated and provided, for selected patients, outcomes similar to those of the femoral approach, with decrease of major bleeding and vascular complication rates.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Artéria Femoral , Artéria Radial , Hemorragia , Stents
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