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1.
RBM rev. bras. med ; 71(9)set. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-730188

RESUMO

Objetivo: Este trabalho consistiu em avaliar biomarcadores de estresse oxidativo em portadores de insuficiência respiratória crônica (IResC) em três momentos: antes, após 7 e ao longo de 270 dias de oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP). Métodos: Foram medidas as atividades das enzimas catalase (CAT) e glutationa redutase (GR) no hemolisado, as concentrações de hemoglobina, lactato e ácido úrico (AU) no sangue total e as concentrações de grupamentos sulfidrilas totais (GST) e proteínas carboniladas (PC) no plasma desses pacientes por método espectrofotométrico. A saturação de oxigênio (SpO2) no sangue foi medida através de oxímetro de pulso. Comparamos, num primeiro momento indivíduos fumantes com pacientes com IResC e ambos com o grupo-controle, de não fumantes. Resultados: Observou-se que, embora os dois grupos possuam níveis aumentados de estresse oxidativo, este foi muito maior no grupo IResC, representado principalmente pela diminuição nas atividades das enzimas CAT, GR e concentração plasmática de GST. Após sete dias de tratamento com oxigênio houve um aumento na SpO2 (P < 0,05), CAT, GR e AU (P < 0,05). Por outro lado, a concentração de GST se manteve diminuída nesse período (P < 0,05). Os dados referentes aos pacientes submetidos a ODP ao longo de 270 dias mostraram que somente a atividade da GR se apresentou significativamente diminuída nesse período (P < 0.05). Conclusão: A hipoxemia crônica produz efeitos prejudiciais que não são revertidos com a administração prolongada de oxigênio, que não é capaz, portanto, de impedir a evolução clínica da doença...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Estresse Oxidativo , Insuficiência Respiratória
2.
J. bras. patol. med. lab ; 49(4): 247-255, Aug. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697098

RESUMO

The use of saliva in the diagnosis of pathologies and/or monitoring of athletes in competitions or trainings is an attractive alternative due to the fact that samples are easily obtained and it is mostly a less invasive method in comparison with venous blood collection. The saliva is a hypotonic fluid in relation to plasma, containing compounds produced in the salivary glands (immunoglobulin A [IgA] and α-amylase) as well as compounds diffused in the plasma (water, electrolytes, proteins, metabolites and hormones). It plays a pivotal role in the protection of oral mucosa against microbes and in food digestion. Its production and composition depend on the sympathetic and parasympathetic nervous system activity, whose antagonistic action may result in different saliva volumes with distinct ionic and protein profiles. The aim of this review was to present a critical analysis of the potential and limitations of saliva as a diagnostic tool in sports medicine. Although there are studies that have deployed it to monitor athletes in training and doping, the standardization of some preanalytical variables are still required, among which the following ones are worth mentioning: the accurate choice of collection system, which allows the easy quantification of volume with adequate sample recovery; well-defined collection schedules in accordance with the circadian variations of the analyte; prevention of sample contamination with blood from oral mucosa lesions. Another key point for its application in sports is the establishment of reference intervals for analytes quantified in the saliva, collected from a population that comprises healthy individual that exercise regularly and systematically, with physical activity progression.


A utilização de saliva como alternativa para o diagnóstico de patologias e/ou monitoramento de atletas em competições ou treinos é muito atrativa devido à facilidade de obtenção da amostra e, principalmente, pela natureza menos invasiva que a coleta de sangue venoso. A saliva é um fluído hipotônico em relação ao plasma; contém compostos produzidos localmente nas glândulas salivares (imunoglobulina A [IgA] e α-amilase), além de compostos difundidos do plasma (água, eletrólitos, proteínas, metabólitos e hormônios). A saliva desempenha funções importantes na proteção da mucosa oral contra microrganismos e na digestão dos alimentos. Sua produção e sua composição são dependentes da atividade do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, cuja ação antagônica pode resultar em diferentes volumes de saliva com perfis proteico e iônico distintos. O objetivo da presente revisão é apresentar uma análise crítica das potencialidades e limitações da utilização da saliva como ferramenta diagnóstica para a medicina esportiva. Embora existam estudos que a utilizam para o monitoramento de atletas em situações de exercício e doping, ainda é necessário padronizar algumas variáveis pré-analíticas, como a escolha correta do melhor sistema de coleta, que permite quantificar facilmente o volume, com boa recuperação de amostra; os horários de coleta bem definidos, de acordo com as possíveis variações circadianas do analito; e a contaminação da saliva com sangue proveniente de lesões da mucosa oral, que tem de ser evitada. Outro ponto fundamental para aplicação no esporte é o estabelecimento de valores de referência para analitos quantificados na saliva, obtidos de uma população composta de sujeitos saudáveis e exercitados de forma constante e sistematizada, com progressão de cargas de esforço.

3.
Rev. bras. med. esporte ; 16(4): 295-300, jul.-ago. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-555942

RESUMO

O handebol é um esporte que demanda resistência associada a ações rápidas e potentes, como saltos, bloqueios, sprints e arremessos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de treinamento físico sistematizado de 38 semanas aplicado em uma equipe de handebol feminino sub-21 sobre a potência de membros superiores e inferiores, velocidade e resistência de sprints de 30m. A periodização consistiu de adaptação da teoria de cargas concentradas e objetivou dois picos de performance durante a temporada, com seis coletas de dados. Os valores de mediana e amplitude de variação dos dados (entre parênteses) para o teste de arremesso de medicine ball de 3kg foram: 2,98m (2,15-3,50), 2,84m (2,43-3,20), 2,90m (2,60-3,38), 3,10 (2,83-3,81), 2,84 (2,55-3,57) e 3,34 (2,93-3,83). Para o teste de salto triplo horizontal alternado: 5,60m (4,93-6,58), 5,37m (5,04-6,38), 5,36m (4,93-6,12), 5,65m (4,80-6,78), 5,63m (5,00-6,40) e 5,83m (5,14-6,05). Para o teste de velocidade de sprint de 30m: 5,8m/s (5,45-6,44), 6,64m/s (6,24-7,09), 5,65m/s (5,17-5,95) (não houve coleta IV para esta capacidade), 6,19m/s (5,57-6,26) e 5,83m/s (5,14-6,05). Para o número de sprints até queda de 10 por cento velocidade de 30m: 4 (4-6), 5 (4-9), 4,5 (4-16) (não houve coleta IV para esta capacidade), 6 (4-12) e 5 (4-5). Observamos diferenças estatisticamente significativas nos testes de arremesso de medicine ball de 3kg e salto triplo horizontal em relação aos testes do início da temporada (p < 0,05) em pelo menos um dos períodos planejados para obtenção do pico de performance, sem melhoras significativas na velocidade média e resistência de sprints de 30m. O treinamento aplicado foi eficiente para a melhoria do condicionamento físico específico nos picos de performance, propiciando também melhor ajuste no treinamento para a próxima temporada.


Handball is a sport that demands endurance associated with fast and powerful actions such as jumps, blocks, sprints and throws. The aim of this study was to evaluate the effects of a 38-week systematic physical training applied to a women's under 21 handball team on upper and lower limb power, 30m sprints speed and endurance. The periodization applied was an adaptation of the Verkhoshansky theory, and aimed at two performance peaks during the season with six data collections. The median and range values for three kg medicine ball throwing was: 2.98m (2.15-3.50); 2.84m (2.43-3.20); 2.90m (2.60-3.38); 3.10 (2.83-3.81); 2.84 (2.55-3.57) and 3.34 (2.93-3.83). Regarding the three-pass running test: 5.60m (4.93-6.58); 5.37m (5.04-6.38); 5.36m (4.93-6.12); 5.65m (4.80-6.78); 5.63m (5.00-6.40) and 5.83m (5.14-6.05). Regarding the 30-m sprint test: 5.8m/s (5.45-6.44); 6,64 m/s (6,24-7,09); 5.65m/s (5.17-5.95); (there was not IV moment for this test); 6.19 m/s (5.57-6.26) and 5.83 (5.14-6.05).Regarding the 30-m sprint endurance test until 10 percent decrease: 4 sprints (4-6); 5 sprints (4-9); 4,5 sprints (4-16); (there was not IV moment for this test); 6 sprints (4-12) and 5 sprints (4-5). Significant differences (p<0.05) were observed in three kg medicine ball throwing and three-pass running tests at least in one of the performance peak planned, with no significant differences in 30-m sprint speed or endurance tests. The applied physical training was efficient at improving the specific physical fitness in the performance peaks, as well as giving support for better physical training adjustment for the upcoming season.


Assuntos
Humanos , Feminino , Atletas , Exercício Físico/fisiologia , Resistência Física , Esforço Físico , Aptidão Física , Treinamento Resistido
4.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 9(3)set.- 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-469850

RESUMO

A determinação das velocidades atingidas no limiar ventilatório (LV), ponto de compensação respiratório(PCR) e consumo máximo de O2 (VO2max) através de um teste de esforço máximo, é uma ferramenta importante para aaplicação de intensidades de treinamento específicas e individualizadas. Mas para poder interpretar os dados de uma forma abrangente, também é importante o entendimento das respostas metabólicas presentes no ajuste dos sistemas de transporte e utilização de O2 e produção de CO2 durante a realização do teste. Esta revisão apresenta um panorama das respostas metabólicas que acontecem durante a realização de um teste de esforço máximo hipotético, e a aplicabilidade dos valores obtidos no treinamento de atletas.


One important tool for producing specific and individualized training intensities is to determine ventilatory threshold (VT), respiratory compensation point (RCP) and maximal oxygen uptake (VO2max) by means of maximum effort testing. However, in order to be able to interpret these data in a wide-ranging manner, it is also important to understand the metabolic responses that occur during the test as the systems transporting and utilizing O2 and producing CO2 adjust. This review article presents an overview of the metabolic responses that take place during a hypothetical maximum effort test, and the applicability of the figures thus obtained to the training of athletes.


Assuntos
Humanos , Limiar Anaeróbio , Teste de Esforço , Esportes , Metabolismo
5.
Rev. bras. ciênc. mov ; 13(3): 73-80, 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-524600

RESUMO

O exercício físico pode ser entendido como um agente estressor ao organismo. Fatores endógenos (idade, sexo, potencial genético) e exógenos (intensidade, duração, freqüência e tipo de exercício) determinam a severidade do estresse e as respostas adaptativas dos sistemas biológicos. Sabe-se, também, que o exercício físico aumenta drasticamente o consumo de oxigênio. Este aumento resulta na produção de radicais e espécies reativas de oxigênio no músculo. Tais oxidantes podem modificar macromoléculas celulares, incluindo ácidos nucléicos, proteínas e lipídeos. Uma situação de estresse oxidativo pode ocorrer quando as defesas antioxidantes locais são depletadas ou então quando a taxa de produção dos oxidantes é maior do que os níveis antioxidantes. Duas grandes classes endógenas de proteção atuam no combate dos efeitos oxidativos na célula: defesas enzimáticas (catalase, glutationa peroxidase, glutationa redutase e superóxido dismutase) e antioxidantes não-enzimáticos (vitaminas E e C, glutationa e grupos tiol de proteínas). Uma quantia significante de trabalhos mostra que, para a resposta ao estresse, a expressão de proteínas de estresse - “heat shock proteins” (HSP) - torna-se essencial para a sobrevivência da célula, atuando estas também como integrantes de um sistema secundário de defesa antioxidante. Assim, análises de marcadores de estresse oxidativo em conjunto com a detecção de HSPs poderiam ser uma potente ferramenta para controlar a sobrecarga dos exercícios de treinamento, prevenindo a instalação de situações de indução de sobretreinamento (overtraining).


The physical exercise is a kind of stressor agent to the organism. Endogenous (age, gender, trainability, genetic potential) and exogenous (intensity, duration, freqüency and type of exercise, environments conditions) factors indicate the stress severity and the adaptative responses of the biological systems. It is well know that the physical exercise markedly increases oxygen uptake. Increased oxygen consumption results in the production of radicals and other reactive oxygen species within skeletal muscle and others cells, such as superoxide, hydrogen peroxide, nitric oxide and hydroxyl radicals. Unscavenged oxidants can modify macromolecules in the cell including nucleic acids, proteins, and lipids. An oxidative stress situation occur under conditions when the local antioxidant defenses are depleted because of oxidants or when the rate constants of the radical reactions are greater than the rate constants of the antioxidant defense mechanims. Two major classes of endogenous protective mechanims work together to reduce the harmful effects of oxidants in the cell: enzymatic defenses (catalase, glutathione peroxidase, glutathione reductase and superoxide dismutase) and nonenzymatic antioxidants (vitamins E and C, glutathione, and protein-thiols). A significant amount of work has clearly shown that the stress response, and in particular the stress protein - heat shock protein (HSP) -expression, are essential for the survival of the cell confronted with a particular environmental insult. Oxidative stress markers analyses and HSP70 detection could be a useful tool to control the overload of training exercises preventing the installation of overtraining situation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Estresse Oxidativo/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Educação Física e Treinamento
6.
Rev. paul. educ. fís ; 17(2): 119-130, jul.-dez. 2003. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410669

RESUMO

O exercício físico induz aumento no consumo de oxigênio bem como na demanda energética. O aumento no consumo de O2 induz aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Dependendo da sua concentração, as EROs reagem com estruturas celulares, oxidando-as. Altos níveis de oxidação alteram sua função e prejudicam a homeostase intracelular. Jogadores de futebol aumentaram odesempenho de forma significativa nas últimas décadas, pela intensificação do processo de treinamento e melhoria das capacidades físicas envolvidas na modalidade. Tal fato sugere um aumento na possibilidade destes atletas estarem mais susceptíveis ao ataque oxidativo de EROs, com conseqüente aumento nos níveis de estresse oxidativo. Por outro lado, o treinamento também age na modulação dos sistemas antioxidantes intracelulares, aumentando sua capacidade de remover EROs. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento de marcadores sangüíneos do sistema de defesa antioxidante, de ataque oxidativo, bem como dos níveis de alteração muscular ao longo de cinco meses e campeonato paulista de um time de futebol,categoria sub-20. Nossos resultados mostram que as enzimas antioxidantes glutationa redutase e catalaseatingiram picos de atividade em momentos distintos da temporada, sugerindo uma ação complementar entre elas. Os marcadores de estresse oxidativo e lesão muscular analisados não mostraram alterações significativas ao longo do estudo. Esses dados sugerem que a capacidade de defesa antioxidante foi eficiente em tamponar o possível aumento na produção de EROs induzido pelos treinamentos e jogos da competição, impedindo a ocorrência de lesões musculares de origem oxidativa ao longo do campeonato.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Futebol , Estresse Oxidativo
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