RESUMO
Introdução: Segundo o Código de Ética Odontológica, é considerada infração o atendimento de pacientesinfantis sem o consentimento dos pais ou responsáveis, salvo em situações de urgência. No tratamentoodontopediátrico, é indispensável o esclarecimento dos pais em relação aos procedimentos a que seus filhos serão submetidos, as opções de tratamento existentes e seus custos, para que eles possam emitir um consentimentorealmente esclarecido. O objetivo deste estudo é analisar se e de que forma os pais participam da tomada de decisões no atendimento odontológico de seus filhos. Para tanto, realizou-se uma pesquisa, utilizando-se um questionário, junto a 122 pais, cujos filhos tinham idades entre 0 e 6 anos e encontravamsematriculados em uma escola pública no município de Florianópolis. Verificou-se que 70,2% dos paisautorizaram o tratamento de seus filhos de forma verbal, apenas 5,3% deles assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e 61,6% não receberam opções de tratamento. Concluiu-se que a postura paternalista do profissional, tem imperado também nos consultórios odontopediátricos, onde as decisões deveriam ser compartilhadas com os responsáveis legais pela criança
Introduction: According to the Brazilian Dental Ethical Code it is considered an infration to treat childrenwithout parents or guardians consent except in emergencial needs. On pediatric dental treatment it ismandatory that parents should be informed about the procedures that their children will receive as wellas treatment options and their costs to allow them to emit a clarified consent. The aim of this study is toanalyse if and how parents participate on decisions about their children?s dental treatment. It was used aquestionnaire to 122 parents or guardians, of children between 0 and 6 years of age, attending a publicschool in Florianópolis. 70,2% of parents did authorize orally dental treatment of their children, only 5,3%signed a written consent and 61,6% did not receive treatment options. It was concluded that paternalistposture is still present nowadays in dental pediatric office, where children?s treatment choices should beshared with parents