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Artigo em Português | LILACS | ID: lil-540385

RESUMO

A leucemia linfoide aguda (LLA) é a neoplasia maligna mais comum na infância. A taxa de cura é hoje em torno de 80 por cento e entre os sobreviventes tem sido descrito um aumento de risco de obesidade. Entretanto, não há estudos sobre esse risco em países em desenvolvimento, especialmente naqueles que atravessam um momento de transição nutricional, como o Brasil. O objetivo do estudo foi verificar a frequência de excesso de peso em crianças e adolescentes sobreviventes de leucemia linfoide aguda. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com 101 crianças e 19 adolescentes sobreviventes de leucemia linfoide aguda. Todos esses pacientes foram tratados no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), entre os anos de 1998 e 2002. O seguimento foi de quatro anos e meio, sendo o índice de massa corpórea (IMC) calculado no momento do diagnóstico, ao final de tratamento e dois anos após o término da terapia. A idade média do diagnóstico foi de 4,6 (2,1) anos nas crianças e de 12,2 (1,9) anos nos adolescentes. O tempo de tratamento foi de 2,6 (1,0) anos. O IMC aumentou de 16,1 (2,3) para 19,1 (3,5) após o tratamento; p<0.001. A frequência de excesso de peso passou de 17/120 (14,2 por cento) para 55/120 (45,8 por cento) após o tratamento; p < 0,001. Não houve variações significativas da frequência de excesso de peso e do IMC, entre o término do tratamento e dois anos após: 55/120 (45,8 por cento) vs 46/120 (38,3 por cento), p = 0,295, e IMC de 19,1 (3,5) vs 19,4 (3,5); p = 0,178. O tratamento da leucemia linfoide aguda aumenta o risco de excesso de peso entre as crianças e adolescentes sobreviventes.


Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common malignancy of childhood. The cure rate is now about 80 percent but an increased risk for obesity has been described among survivors. Even so there are no studies reporting this risk in developing countries especially in countries in which the problem of dietary deficiency is rapidly shifting to one of dietary excess. The purpose of this study was to assess the frequency of excessive weight in child and teenage survivors of ALL. A retrospective cohort study was carried out of 101 children and 19 adolescents diagnosed and treated for ALL between 1998 and 2002 in the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP). The body mass index (BMI) was calculated at the time of diagnosis, at the end of therapy and two years later. The mean age at diagnosis was 4.6 (± 2.1) years in children and 12.2 (± 1.9) years in adolescents. The duration of treatment was 2.6 (± 1.0) years. The BMI changed from 16.1 (± 2.3) to 19.1 (± 3.5) after treatment; p<0.001. Among the survivors 17/120 (14.2 percent) were overweight at the time of diagnosis and 55/120 (45.8 percent) after treatment (p < 0.001). There were no significant differences between the percentage of overweight individuals and BMI between the end of treatment and two years later: 55/120 (45.8 percent) vs. 46/120 (38.3 percent) (p=0.295) and BMI 19.1 (± 3.5) vs. 19.4 (± 3.5) (p=0.178). Treatment of acute lymphoblastic leukemia increases the risk of excessive weight in child and adolescent survivors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adolescente , Medicina do Adolescente , Criança , Obesidade , Hipernutrição , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras
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