Seroprevalence of Equine Leptospirosis in the State of Goiás, Brazil.

Leptospirosis, caused by Leptospira, is a zoonotic disease that, in horses, is linked to abortions, uveitis, and sporadic occurrences of liver and kidney disease, often resulting in significant economic losses for farmers. Research on the prevalence of leptospirosis in horses in the central-west region of Brazil has been relatively scarce. Thus, the present study aimed to determine the prevalence of leptospirosis in equine herds in the state of Goiás (Central Brazil). Blood samples were collected from 894 equids at 294 randomly selected farms divided into three different strata according to their herd characteristics. The microscopic agglutination test for the detection of anti-Leptospira agglutinins was carried out and the results showed that among the 294 sampled farms, 213 (72.9%; CI 95% 71.7-78.9) had one or more animals positive for leptospirosis, and of the 894 horses sampled, 513 (61.6%; CI 95% 54.3-69.0) were seropositive for leptospirosis. Djasiman, Icterohaemorrhagiae, and Australis were the most prevalent serogroups. The results showed a high prevalence of seropositive animals and a widespread distribution of positive farms in the state of Goiás. Thus, environmental sanitation measures and health education to prevent and control equine leptospirosis in the state are required.

Diagnóstico parasitológico e molecular da babesiose canina na cidade de Goiânia-GO / Parasitologic and molecular diagnosis of canine babesiosis in Goiânia, Brazil

A babesiose canina é uma enfermidade causada por hematozoários intraeritrocitários obrigatórios do gênero Babesia. As espécies Babesia canis e Babesia gibsoni apresentam ampla distribuição geográfica. Mundialmente são reconhecidas três subespécies de B. canis: B. canis canis, B. canis vogeli e B. canis rossi. A caracterização morfológica observada no exame direto de esfregaços sanguíneos permite a diferenciação entre B. canis e B. gibsoni, mas não entre as subespécies de B. canis B. gibsoni é um parasito pequeno, normalmente encontrado em formas isoladas no interior das hemácias. B. canis é um parasito do grupo das grandes babesias, que geralmente se apresenta aos pares. O Objetivo deste trabalho foi identificar, por meio de estudos morfológicos e moleculares, as espécies e subespécies de Babesia envolvidas nos casos clínicos de babesiose canina na cidade de Goiânia. Amostras de sangue foram colhidas para a preparação de esfregaços sanguíneos e apenas as amostras positivas foram encaminhadas para a extração de DNA, totalizando 30 amostras. A avaliação microscópica dos esfregaços revelou formas intra-eritrocitárias variadas de trofozoítos e merozoítos e, em algumas amostras, prevaleceram formas com valores próximos a B. gibsoni; em outras, formas equivalentes a B. canis. O diagnóstico subespécie-específico por PCR confirmou a identidade molecular de B. c. vogeli nas 30 amostras avaliadas. Dessa forma foi possível concluir que, apesar das diferenças morfométricas verificadas entre as amostras procedentes da cidade de Goiânia, todas foram identificadas como subespécie B. c. vogeli.