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1.
Cad Saude Publica ; 40(6): e00149323, 2024.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-38922225

RESUMO

Self-rated health is an indicator that can be easily identified in health surveys, widely used to measure physical, social, mental, and health aspects of the population, and predict premature mortality. In Venezuela, this information only began to be collected recently, in the National Survey of Living Conditions (ENCOVI). In this context, our study aims to analyze the demographic and socioeconomic factors associated with non-positive self-rated health among Venezuelan adults. The ENCOVI 2021 (n = 16,803) was used as a data source, assessing a probability stratified sample with questions about health, education, emigration, and other social and economic aspects. Crude and adjusted prevalence ratio analyses were performed using Poisson regression models with robust variance. The prevalence of fair/bad self-rated health among Venezuelans was 17.8%. The results indicated a strong association between outcome prevalence and age group, 3.81 times higher (95%CI: 3.29-4.41) among individuals aged 60 or more when compared to individuals aged 18 to 29 years. Also, participants experiencing severe food insecurity had a prevalence 2 times higher (95%CI: 1.61-2.47) than those who did not have any level of food insecurity. Factors such as poverty, education, recent emigration of family members, and sex also showed a significant influence, also when analyzed independently. The results show that special attention should be dedicated to the health of individuals facing hunger and of the older people.


Assuntos
Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Sociodemográficos , Fatores Socioeconômicos , Humanos , Venezuela , Adulto , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Adolescente , Idoso , Prevalência , Disparidades nos Níveis de Saúde , Nível de Saúde , Autorrelato , Fatores Etários , Autoavaliação Diagnóstica , Estudos Transversais
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(6): e00149323, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564220

RESUMO

Abstract: Self-rated health is an indicator that can be easily identified in health surveys, widely used to measure physical, social, mental, and health aspects of the population, and predict premature mortality. In Venezuela, this information only began to be collected recently, in the National Survey of Living Conditions (ENCOVI). In this context, our study aims to analyze the demographic and socioeconomic factors associated with non-positive self-rated health among Venezuelan adults. The ENCOVI 2021 (n = 16,803) was used as a data source, assessing a probability stratified sample with questions about health, education, emigration, and other social and economic aspects. Crude and adjusted prevalence ratio analyses were performed using Poisson regression models with robust variance. The prevalence of fair/bad self-rated health among Venezuelans was 17.8%. The results indicated a strong association between outcome prevalence and age group, 3.81 times higher (95%CI: 3.29-4.41) among individuals aged 60 or more when compared to individuals aged 18 to 29 years. Also, participants experiencing severe food insecurity had a prevalence 2 times higher (95%CI: 1.61-2.47) than those who did not have any level of food insecurity. Factors such as poverty, education, recent emigration of family members, and sex also showed a significant influence, also when analyzed independently. The results show that special attention should be dedicated to the health of individuals facing hunger and of the older people.


Resumen: La autoevaluación de salud es un indicador de simple captación en encuestas de salud, muy utilizado en investigaciones para medir aspectos físicos, sociales, mentales y de salud de la población, además de predecir la mortalidad precoz. En el caso de los venezolanos, esta información recién comenzó a recopilarse en la Encuesta Nacional de Condiciones de Vida (ENCOVI). En este contexto, el objetivo del estudio es analizar los factores demográficos y socioeconómicos asociados con la autoevaluación de salud no positiva entre los venezolanos adultos. Se utiliza la ENCOVI 2021 como fuente de datos (n = 16.803), que tiene una muestra probabilística y estratificada, además de preguntas sobre salud, educación, migración y otros aspectos sociales y económicos. Se realizaron análisis de la razón de prevalencia crudos y ajustados, estimados a través de modelos de regresión de Poisson con varianza robusta. La prevalencia de la autoevaluación de salud regular/mala entre los venezolanos fue del 17,8%. Los resultados mostraron una fuerte asociación entre la prevalencia del resultado y el grupo de edad, siendo 3,81 veces mayor (IC95%: 3,29-4,41) entre las personas con 60 años o más, en comparación con las de 18 a 29 años. Además, los participantes en situación de inseguridad alimentaria grave presentaron una prevalencia 2 veces mayor (IC95%: 1,61-2,47) que aquellos que no enfrentaron ningún nivel de inseguridad alimentaria. Factores como pobreza, escolaridad, emigración reciente de familiares y género también demostraron una influencia significativa, aun cuando analizados de manera independiente. Los resultados resaltan la necesidad de prestar especial atención a la salud de los que enfrentan hambre y de las personas mayores.


Resumo: A autoavaliação de saúde é um indicador de simples captação em inquéritos de saúde, amplamente utilizado em pesquisas para medir aspectos físicos, sociais, mentais e de saúde da população, além de predizer a mortalidade precoce. No caso venezuelano, apenas recentemente começou a se coletar essa informação por meio da Pesquisa Nacional de Condições de Vida (ENCOVI). Nesse contexto, o estudo tem por objetivo analisar os fatores demográficos e socioeconômicos associados à autoavaliação não positiva da saúde entre adultos venezuelanos. Utiliza-se como fonte de dados a ENCOVI 2021 (n = 16.803), cuja amostra é probabilística e estratificada, apresentando perguntas sobre saúde, educação, migração e outros aspectos sociais e econômicos. Foram realizadas análises brutas e ajustadas de razão de prevalência, estimadas por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de autoavaliação da saúde regular/ruim entre venezuelanos foi de 17,8%. Os resultados indicaram uma forte associação entre a prevalência do desfecho e a faixa etária, sendo 3,81 vezes maior (IC95%: 3,29-4,41) entre os indivíduos com 60 anos ou mais, em comparação àqueles com idade de 18 a 29 anos. Além disso, os participantes em situação de insegurança alimentar severa apresentaram uma prevalência 2 vezes maior (IC95%: 1,61-2,47) do que aqueles que não enfrentaram nenhum nível de insegurança alimentar. Fatores como pobreza, escolaridade, emigração recente de familiares e sexo também demonstraram influência significativa, mesmo quando analisados independentemente. Os resultados destacam a necessidade de atenção especial à saúde daqueles que enfrentam fome e dos idosos.

3.
Cad Saude Publica ; 39(11): e00072423, 2023.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-38126418

RESUMO

This study aims to identify the type of support received by family caregivers of older people during the COVID-19 pandemic, as well as the associated socioeconomic health and care-related factors. Data from CUIDA-COVID study, an online questionnaire conducted from august to november 2020 (n = 4,820) were used. Three multiple models were built, with the following outcome: contracted support, family support, and lack of support. Independent variables related to socioeconomic, health, and care aspects were converted into dichotomous categories. Family support was the most common (48.6%), followed by lack of support (38.3%), and contracted support (13.1%). No significant associations were observed between race/skin color, poverty status, chronic back pain and negative mood with any type of support. Factors strongly associated (adjustedPR > 2.0) with contracted support were: the non-sharp decrease in income during the pandemic; non-dedication to full-time care; self-rated good/excellent health; and the high degree of dependence of the older individual. For family support, the main associations were: the non-marked increase in the effort to care during the pandemic, the non-dedication to full-time care and the sharp decrease in income during the pandemic. The characteristics associated with lack of support were: living with the older person; dedication to full-time care; living in households with 1 or 2 people; and report a sharp increase in effort to care during the pandemic. Overall, caregivers with contracted support had the best socioeconomic, care and health conditions. Lack of support was related to worse health and care conditions, while family support was related to worse socioeconomic conditions.


Este estudo objetiva identificar o tipo de apoio recebido por cuidadoras familiares de pessoas idosas na pandemia de COVID-19, assim como os fatores socioeconômicos de saúde e relativos ao cuidado associados. Utilizou-se dados do estudo CUIDA-COVID, questionário online realizado entre agosto e novembro de 2020 (n = 4.820). Foram construídos três modelos múltiplos, tendo como desfecho: apoio contratado, apoio familiar e ausência de apoio. As variáveis independentes relacionadas a aspectos socioeconômicos, de saúde e cuidado foram convertidas em categorias dicotômicas. O apoio familiar foi o mais comum (48,6%), seguido pelo ausência de apoio (38,3%) e apoio contratado (13,1%). Não foram observadas associações significativas entre raça/cor, situação de pobreza, problema crônico de coluna e estado de ânimo negativo com nenhum dos tipos de apoio. Foram fatores fortemente associados (RPajustada > 2,0) ao apoio contratado: a não diminuição acentuada da renda na pandemia; a não dedicação ao cuidado em tempo integral; a autoavaliação da saúde boa/excelente; e o alto grau de dependência da pessoa idosa. Para o apoio familiar, as principais associações foram: o não aumento acentuado do esforço dedicado ao cuidado na pandemia; a não dedicação ao cuidado em tempo integral; e a diminuição acentuada da renda na pandemia. Foram as características associadas ao ausência de apoio: viver com o idoso; dedicar-se ao cuidado em tempo integral; residir em domicílios com uma ou duas pessoas; e relatar um aumento acentuado do esforço dedicado ao cuidado na pandemia. No geral, as cuidadoras com apoio contratado tiveram as melhores condições socioeconômicas, de cuidado e saúde. A desassistência foi relacionada a piores condições de saúde e cuidado, enquanto o apoio familiar às piores condições socioeconômicas.


Este estudio tiene por objetivo identificar el tipo de apoyo recibido por las cuidadoras familiares de personas mayores en la pandemia de la COVID-19 y sus factores socioeconómicos de salud y atención asociados. Se utilizaron los datos del estudio CUIDA-COVID, un cuestionario en línea aplicado entre agosto y noviembre de 2020 (n = 4.820). Se construyeron tres modelos múltiples, teniendo en cuenta el resultado: apoyo contratado, apoyo familiar y falta de apoyo. Las variables independientes relacionadas con los aspectos socioeconómicos, de salud y de atención se convirtieron en categorías dicotómicas. El apoyo familia fue el más frecuente (48,6%), seguido de la falta de apoyo (38,3%) y el apoyo contratado (13,1%). No se observaron asociaciones significativas entre raza/color, pobreza, problemas crónicos de espalda y estado de ánimo negativo con ninguno de los tipos de apoyo. Los siguientes factores se asociaron fuertemente (RPajustado > 2,0) con el apoyo contratado: la falta de descenso brusco de los ingresos en la pandemia, la falta de dedicación a la atención a tiempo completo, la autoevaluación de la salud como buena/excelente, y el alto grado de dependencia de las personas mayores. Las principales asociaciones en el apoyo familia fueron las siguientes: ascenso no brusco del esfuerzo dedicado a la atención en la pandemia, la no dedicación a una atención a tiempo completo y la fuerte caída de los ingresos en la pandemia. Las características asociadas a la falta de apoyo fueron las siguientes: vivir con la persona mayor, dedicarse a una atención a tiempo completo, vivir con 1 o 2 personas en el hogar, y reportar un marcado incremento en el esfuerzo dedicado a la atención en la pandemia. En general, las cuidadoras con apoyo contratado tenían las mejores condiciones socioeconómicas, de atención y de salud. La falta de atención se relacionó con peores condiciones de salud y atención, mientras que el apoyo familia se relacionó con peores condiciones socioeconómicas.


Assuntos
COVID-19 , Cuidadores , Humanos , Idoso , Pandemias , Brasil , Características da Família
4.
Cien Saude Colet ; 28(7): 2051-2064, 2023 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37436318

RESUMO

The objective is to analyze the factors associated with the worsening of the self-rated health (SRH) of Brazilian women who live with elderly people with functional dependence (EFD) during the first wave of COVID-19. ConVid - Behavior Research was used as a data source. For the analysis, the group of women who lived with EFD was compared with those who lived with the elderly without any dependence. Hierarchical prevalence ratio (PR) models were estimated to test the associations between sociodemographic characteristics, changes in income, routine activities and health in the pandemic, with the outcome of worsening SRH. This worsening was more frequent in the group of women living with EFD. After adjusting for hierarchical factors, being black (PR=0.76; 95%CI 0.60-0.96) and having a per capita income lower than minimum wage (PR=0.78; 95%CI 0.64- 0.96) were shown to be protective factors for SRH worsening among EFD co-residents. Indisposition, emergence/worsening of back problems, affected sleep, poor SRH, feeling loneliness and difficulty in carrying out routine activities during the pandemic were positively associated factors. The study demonstrates that living with EFD was associated with a worsening in the health status of Brazilian women during the pandemic, especially among those of higher social status.


O objetivo do artigo é analisar os fatores associados à piora da autoavaliação da saúde (AAS) de brasileiras que residiam com idosos com dependência funcional (IDF) durante a primeira onda da pandemia de COVID-19. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos como fonte de dados. Para a análise comparou-se o grupo de mulheres que moravam com IDF com aquelas que moravam com idosos sem dependência. Estimou-se modelos hierárquicos de razão de prevalência (RP) para testar as associações entre as características sociodemográficas, mudanças na renda, atividades de rotina e saúde na pandemia, tendo como desfecho a piora da AAS. A piora da AAS foi mais frequente no grupo de mulheres que moravam com IDF. Após o ajuste dos fatores hierárquicos, ser negra (RP=0,76; IC95% 0,60-0,96) e ter renda per capita menor que um salário-mínimo (RP=0,78; IC95% 0,64-0,96) foram fatores inversamente associados à piora da AAS entre corresidentes de IDF. O estado de ânimo ruim, o surgimento/piora de problema de coluna, o sono afetado, a AAS ruim, o sentimento de solidão e a dificuldade na realização de atividades rotineiras durante a pandemia foram fatores positivamente associados. O estudo demonstra que morar com IDF esteve associado à piora da saúde das brasileiras na pandemia, especialmente entre aquelas em posição de maior status social.


Assuntos
COVID-19 , Humanos , Feminino , Idoso , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2051-2064, jul. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447853

RESUMO

Resumo O objetivo do artigo é analisar os fatores associados à piora da autoavaliação da saúde (AAS) de brasileiras que residiam com idosos com dependência funcional (IDF) durante a primeira onda da pandemia de COVID-19. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos como fonte de dados. Para a análise comparou-se o grupo de mulheres que moravam com IDF com aquelas que moravam com idosos sem dependência. Estimou-se modelos hierárquicos de razão de prevalência (RP) para testar as associações entre as características sociodemográficas, mudanças na renda, atividades de rotina e saúde na pandemia, tendo como desfecho a piora da AAS. A piora da AAS foi mais frequente no grupo de mulheres que moravam com IDF. Após o ajuste dos fatores hierárquicos, ser negra (RP=0,76; IC95% 0,60-0,96) e ter renda per capita menor que um salário-mínimo (RP=0,78; IC95% 0,64-0,96) foram fatores inversamente associados à piora da AAS entre corresidentes de IDF. O estado de ânimo ruim, o surgimento/piora de problema de coluna, o sono afetado, a AAS ruim, o sentimento de solidão e a dificuldade na realização de atividades rotineiras durante a pandemia foram fatores positivamente associados. O estudo demonstra que morar com IDF esteve associado à piora da saúde das brasileiras na pandemia, especialmente entre aquelas em posição de maior status social.


Abstract The objective is to analyze the factors associated with the worsening of the self-rated health (SRH) of Brazilian women who live with elderly people with functional dependence (EFD) during the first wave of COVID-19. ConVid - Behavior Research was used as a data source. For the analysis, the group of women who lived with EFD was compared with those who lived with the elderly without any dependence. Hierarchical prevalence ratio (PR) models were estimated to test the associations between sociodemographic characteristics, changes in income, routine activities and health in the pandemic, with the outcome of worsening SRH. This worsening was more frequent in the group of women living with EFD. After adjusting for hierarchical factors, being black (PR=0.76; 95%CI 0.60-0.96) and having a per capita income lower than minimum wage (PR=0.78; 95%CI 0.64- 0.96) were shown to be protective factors for SRH worsening among EFD co-residents. Indisposition, emergence/worsening of back problems, affected sleep, poor SRH, feeling loneliness and difficulty in carrying out routine activities during the pandemic were positively associated factors. The study demonstrates that living with EFD was associated with a worsening in the health status of Brazilian women during the pandemic, especially among those of higher social status.

6.
CienciaUAT ; 17(2): 146-164, ene.-jun. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447826

RESUMO

RESUMEN Las plantas purificadoras de agua que carecen de un adecuado sistema de control de calidad pueden generar problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue examinar la calidad microbiológica del agua proveniente de pequeñas plantas purificadoras de la ciudad de Puebla, así como, determinar la existencia de bacterias Aeromonas sp y Pseudomonas sp, y caracterizar si presentan un fenotipo patógeno oportunista. Se recolectaron 70 muestras de garrafones de agua de 25 establecimientos. La cuantificación bacteriana se realizó mediante el método de goteo en placa. Se comprobaron los géneros microbianos mediante análisis bioquímico. En las cepas que mostraron discrepancia se utilizó la identificación molecular con base a secuencias parciales del gen 16S rRNA para confirmar su especie y se les evaluaron sus características de patogenicidad: multirresistencia a antibióticos, producción de biopelícula y actividad hemolítica. El 40 % de las plantas purificadoras no cumplieron con la calidad microbiológica del agua para consumo humano. El 41.4 % de los garrafones de agua muestreados incumplió la normativa, presentando coliformes totales 35.7 %, Pseudomonas 30 %, Enterococcus faecalis 8.6 % y bacterias coliformes fecales el 5.7 %. Se obtuvieron 56 aislados, provenientes de los 29 garrafones contaminados; 10 de ellos se caracterizaron molecularmente, resultando 7 aislados relacionados con especies diferentes de P. aeruginosa y 3 con especies de Aeromonas. De los aislados de Pseudomonas, 5 presentaron resistencia a 2 familias de antibióticos y 2 mostraron multirresistencia. El 36 % de los 10 aislados produjeron hemólisis y biopelícula. Dos cepas de Aeromonas mostraron resistencia a Cefalosporina 3a generación pero no produjeron hemólisis. Los 10 aislados analizados fueron clasificados como no patógenos. Es necesario un seguimiento sanitario más estricto para lograr el cumplimiento de las normas nacionales e internacionales relacionadas con el consumo de agua purificada, para evitar dañar la salud de los consumidores.


ABSTRACT Water purification establishments that lack an adequate quality control system can cause public health problems. The objective of this study was to examine the microbiological quality of water from small purification establishments in the city of Puebla, as well as to determine the existence of Aeromonas sp and Pseudomonas sp bacteria, and to characterize whether they present an opportunistic pathogenic phenotype. 70 water jug samples were collected from 25 establishments. Bacterial quantification was performed using the drop plate method. Microbial genera were determined by biochemical analysis using the standard methodology. In the strains that showed discrepancy, molecular identification based on partial sequences of the 16S rRNA gene was used to confirm their species, and their pathogenic characteristics were evaluated: multiresistance to antibiotics, biofilm production, and hemolytic activity. The results showed that 40 % of the purification establishments did not comply with the microbiological quality of water for human consumption. Similarly, 41.4 % of the jugs of water sampled failed to comply with the regulations, presenting total coliforms 35.7 %, Pseudomonas 30 %, Enterococcus faecalis 8.6 % and fecal coliform bacteria 5.7 %. Likewise, 56 isolates were obtained from the 29 contaminated jugs, of which 10 were molecularly characterized, resulting in 4 different species for P. aeruginosa and 3 for Aeromonas. Of the 7 Pseudomonas isolates, 5 presented resistance to 2 families of antibiotics and 2 showed multiresistance. In total, 36 % of the 10 isolates produced hemolysis and biofilm. Two Aeromonas strains showed resistance to 3rd generation Cephalosporin but did not produce hemolysis. The 10 isolates analyzed were classified as non-pathogenic. A stricter sanitary monitoring is necessary to achieve compliance with national and international standards related to the consumption of purified water, to avoid harming the health of consumers.

7.
Cien Saude Colet ; 28(3): 771-784, 2023 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36888861

RESUMO

The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.


O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Assuntos
Dor nas Costas , COVID-19 , Feminino , Humanos , Dor nas Costas/epidemiologia , Dor nas Costas/etiologia , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Incidência , Modelos Logísticos
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

RESUMO

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(11): e00072423, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528185

RESUMO

Resumo: Este estudo objetiva identificar o tipo de apoio recebido por cuidadoras familiares de pessoas idosas na pandemia de COVID-19, assim como os fatores socioeconômicos de saúde e relativos ao cuidado associados. Utilizou-se dados do estudo CUIDA-COVID, questionário online realizado entre agosto e novembro de 2020 (n = 4.820). Foram construídos três modelos múltiplos, tendo como desfecho: apoio contratado, apoio familiar e ausência de apoio. As variáveis independentes relacionadas a aspectos socioeconômicos, de saúde e cuidado foram convertidas em categorias dicotômicas. O apoio familiar foi o mais comum (48,6%), seguido pelo ausência de apoio (38,3%) e apoio contratado (13,1%). Não foram observadas associações significativas entre raça/cor, situação de pobreza, problema crônico de coluna e estado de ânimo negativo com nenhum dos tipos de apoio. Foram fatores fortemente associados (RPajustada > 2,0) ao apoio contratado: a não diminuição acentuada da renda na pandemia; a não dedicação ao cuidado em tempo integral; a autoavaliação da saúde boa/excelente; e o alto grau de dependência da pessoa idosa. Para o apoio familiar, as principais associações foram: o não aumento acentuado do esforço dedicado ao cuidado na pandemia; a não dedicação ao cuidado em tempo integral; e a diminuição acentuada da renda na pandemia. Foram as características associadas ao ausência de apoio: viver com o idoso; dedicar-se ao cuidado em tempo integral; residir em domicílios com uma ou duas pessoas; e relatar um aumento acentuado do esforço dedicado ao cuidado na pandemia. No geral, as cuidadoras com apoio contratado tiveram as melhores condições socioeconômicas, de cuidado e saúde. A desassistência foi relacionada a piores condições de saúde e cuidado, enquanto o apoio familiar às piores condições socioeconômicas.


Abstract: This study aims to identify the type of support received by family caregivers of older people during the COVID-19 pandemic, as well as the associated socioeconomic health and care-related factors. Data from CUIDA-COVID study, an online questionnaire conducted from august to november 2020 (n = 4,820) were used. Three multiple models were built, with the following outcome: contracted support, family support, and lack of support. Independent variables related to socioeconomic, health, and care aspects were converted into dichotomous categories. Family support was the most common (48.6%), followed by lack of support (38.3%), and contracted support (13.1%). No significant associations were observed between race/skin color, poverty status, chronic back pain and negative mood with any type of support. Factors strongly associated (adjustedPR > 2.0) with contracted support were: the non-sharp decrease in income during the pandemic; non-dedication to full-time care; self-rated good/excellent health; and the high degree of dependence of the older individual. For family support, the main associations were: the non-marked increase in the effort to care during the pandemic, the non-dedication to full-time care and the sharp decrease in income during the pandemic. The characteristics associated with lack of support were: living with the older person; dedication to full-time care; living in households with 1 or 2 people; and report a sharp increase in effort to care during the pandemic. Overall, caregivers with contracted support had the best socioeconomic, care and health conditions. Lack of support was related to worse health and care conditions, while family support was related to worse socioeconomic conditions.


Resumen: Este estudio tiene por objetivo identificar el tipo de apoyo recibido por las cuidadoras familiares de personas mayores en la pandemia de la COVID-19 y sus factores socioeconómicos de salud y atención asociados. Se utilizaron los datos del estudio CUIDA-COVID, un cuestionario en línea aplicado entre agosto y noviembre de 2020 (n = 4.820). Se construyeron tres modelos múltiples, teniendo en cuenta el resultado: apoyo contratado, apoyo familiar y falta de apoyo. Las variables independientes relacionadas con los aspectos socioeconómicos, de salud y de atención se convirtieron en categorías dicotómicas. El apoyo familia fue el más frecuente (48,6%), seguido de la falta de apoyo (38,3%) y el apoyo contratado (13,1%). No se observaron asociaciones significativas entre raza/color, pobreza, problemas crónicos de espalda y estado de ánimo negativo con ninguno de los tipos de apoyo. Los siguientes factores se asociaron fuertemente (RPajustado > 2,0) con el apoyo contratado: la falta de descenso brusco de los ingresos en la pandemia, la falta de dedicación a la atención a tiempo completo, la autoevaluación de la salud como buena/excelente, y el alto grado de dependencia de las personas mayores. Las principales asociaciones en el apoyo familia fueron las siguientes: ascenso no brusco del esfuerzo dedicado a la atención en la pandemia, la no dedicación a una atención a tiempo completo y la fuerte caída de los ingresos en la pandemia. Las características asociadas a la falta de apoyo fueron las siguientes: vivir con la persona mayor, dedicarse a una atención a tiempo completo, vivir con 1 o 2 personas en el hogar, y reportar un marcado incremento en el esfuerzo dedicado a la atención en la pandemia. En general, las cuidadoras con apoyo contratado tenían las mejores condiciones socioeconómicas, de atención y de salud. La falta de atención se relacionó con peores condiciones de salud y atención, mientras que el apoyo familia se relacionó con peores condiciones socioeconómicas.

10.
Cad Saude Publica ; 38(5): e00216821, 2022.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35584434

RESUMO

The article aims to analyze the pandemic's effect on the burden of care for elderly persons with functional dependency according to the presence of hired caregivers and socioeconomic conditions in the year 2020. Data were obtained from the ConVid - Behavior Survey of 2020. We calculated the percentage distribution and prevalence of the population living with elderly persons with functional dependency during the COVID-19 pandemic according to sex, race/color, and income. We estimated the Pearson chi-square test and prevalence ratio for the increase in household work, fitting Poisson regression models with robust variance and using 95% confidence intervals (95%CI). Among adults living with elderly individuals, 8.1% (95%CI: 7.1-9.4) had at least one elderly person with functional dependency. During the pandemic, 11.7% (95%CI: 8.5-16.0) stopped hiring third-party caregivers, which can be explained by social distancing to reduce risk of transmission and/or by the decline in families' purchasing power. Those who lost hired caregivers during the pandemic were more likely to experience an increase in the burden of care, regardless of their socioeconomic status. There was an unequal distribution of caregiving work in the population, intensified by the arrival of the COVID-19 pandemic. The heavier load of care for elderly persons with functional dependency was sharper in more socioeconomically privileged groups such as whites and those with higher income. One hypothesis is that more vulnerable groups already bore a high burden of care before the pandemic. The crisis in care has been aggravated by the dismantling of primary healthcare in Brazil, a reduction in social support for Brazilian families during the pandemic, and rising unemployment, decreasing families' capacity to hire caregivers.


O artigo tem o objetivo de analisar o efeito da pandemia na carga de cuidado da pessoa idosa com dependência funcional, segundo a presença de cuidador contratado e condições socioeconômicas no ano de 2020. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos de 2020 como fonte de dados. Calculou-se a distribuição percentual e a prevalência da população que mora com idoso com dependência funcional durante a pandemia da COVID-19, segundo sexo, raça/cor da pele e renda. Estimou-se o teste de qui-quadrado de Pearson e a razão da prevalência de aumento do trabalho doméstico, ajustando-se modelos de regressão de Poisson com a variância robusta. Utilizou-se o intervalo de 95% de confiança (IC95%). Entre adultos que moravam com idoso, 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tinham pelo menos um idoso com dependência funcional. Durante a pandemia, 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) deixaram de ter cuidador, o que se explica pelo distanciamento social para redução de risco de contágio e/ou pela diminuição da capacidade aquisitiva das famílias. Aqueles que perderam cuidador remunerado durante a pandemia tiveram maior probabilidade de aumento da carga do cuidado, independentemente da condição socioeconômica. Verificou-se a distribuição desigual do trabalho de cuidar na população, que se intensificou com a chegada da pandemia da COVID-19. A piora da carga de cuidado de idoso com dependência funcional foi mais acentuada entre os grupos mais privilegiados, como brancos e de maior renda. Uma hipótese é a de que os grupos mais vulneráveis já tivessem uma alta carga de cuidado antes da pandemia. A crise no cuidado se agrava diante do desmonte da atenção básica, redução do suporte social às famílias brasileiras no contexto de pandemia e aumento do desemprego, diminuindo a capacidade de contratação de cuidador.


El artículo tiene como objetivo analizar el efecto de la pandemia en la carga de cuidado de la persona anciana con dependencia funcional, según la presencia del cuidador contratado y condiciones socioeconómicas, durante el año 2020. Se utilizó la ConVid - Encuesta de Comportamientos de 2020 como fuente de datos. Se calculó la distribución porcentual y la prevalencia de la población que vive con anciano con dependencia funcional durante la pandemia de COVID-19, según sexo, raza/color de piel y renta. Se estimó el test de chi-cuadrado de Pearson y la razón de la prevalencia de aumento del trabajo doméstico, ajustándose a modelos de regresión de Poisson con variancia robusta. Se utilizó el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Entre adultos que vivían con ancianos, un 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tenían por lo menos un anciano con dependencia funcional. Durante la pandemia, un 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) dejaron de tener cuidador, lo que se explica por el distanciamiento social para la reducción del riesgo de contagio y/o por la disminución de la capacidad adquisitiva de las familias. Aquellos que perdieron un cuidador remunerado durante la pandemia tuvieron una mayor probabilidad de aumento de la carga del cuidado, independientemente de la condición socioeconómica. Se verificó la distribución desigual del trabajo de cuidar en la población, que se intensificó con la llegada de la pandemia de COVID-19. El empeoramiento de la carga de cuidado de anciano con dependencia funcional fue más acentuada entre los grupos más privilegiados, como blancos y de mayor renta. Una hipótesis es la de que los grupos más vulnerables ya tuvieran una alta carga de cuidado antes de la pandemia. La crisis en el cuidado se agrava ante el desmantelamiento de la Atención Básica, reducción del apoyo social a las familias brasileñas en el contexto de pandemia y aumento del desempleo, disminuyendo la capacidad de contratación de cuidadores.


Assuntos
COVID-19 , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Humanos , Renda , Pandemias , Distanciamento Físico
11.
Cad Saude Publica ; 38Suppl 1(Suppl 1): e00124421, 2022.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35544919

RESUMO

The growth in longevity in Brazil has drawn attention to more useful population health measures to complement mortality. In this paper, we investigate socio-spatial differences in life expectancy and healthy life expectancy based on information from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. A three-stage cluster sampling with stratification of the primary sampling units and random selection in all stages was used in both PNS editions. Healthy life expectancy was estimated by Sullivan's method by sex, age, and Federated Units (UF). Severe limitations to at least one noncommunicable chronic disease (NCD) or poor self-rated health were used to define the unhealthy state. Inequality indicators and a Principal Component analysis were used to investigate socio-spatial inequalities. From 2013 to 2019, both life expectancy and healthy life expectancy increased. The analysis by UF show larger disparities in healthy life expectancy than in life expectancy, with healthy life expectancy at age 60 varying from 13.6 to 19.9 years, in 2013, and from 14.9 to 20.1, in 2019. Healthy life expectancy in the wealthiest quintile was 20% longer than for those living in the poorest quintile. Wide socio-spatial disparities were found with the worst indicators in the UF located in the North and Northeast regions, whether considering poverty concentration or health care utilization. The socio-spatial inequalities demonstrated the excess burden of poor health experienced by older adults living in the less developed UF. The development of strategies at subnational levels is essential not only to provide equal access to health care but also to reduce risk exposures and support prevention policies for adoption of health behaviors.


Assuntos
Expectativa de Vida Saudável , Expectativa de Vida , Idoso , Brasil/epidemiologia , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Pobreza , Fatores Socioeconômicos
12.
Psychiatry Res Commun ; 2(1): 100015, 2022 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34977912

RESUMO

We aimed to assess the factors associated with frequent sadness and nervousness in Brazilian adolescents, during the Covid-19 pandemic, in 9470 adolescents (aged 12-17 years), interviewed from June 27 to September 17, 2020. Prevalences and prevalence ratios were estimated according to socio-demographic variables and factors related to family, school, friends, and health. Brazilian adolescents often felt sad (32.4%) and nervous (48.7%). Higher prevalences of these feelings were related to: being female; aged 15-17 year; from families with financial difficulties; having learned little or nothing with remote education; missing friends; having few friends; family disagreements; having regular/bad health before the pandemic; and worsened health and sleep during the pandemic. Higher prevalence of nervousness was also found in adolescents who worked before the pandemic and those who reported lack of concentration and not knowing if they had COVID-19. Sadness and nervousness in Brazilian adolescents is high and the need for action by the government, schools, health services, and parents to mitigate the impact of the pandemic on the physical and mental health of adolescents. Special attention must be paid to adolescents with previous health problems and those belonging to the most socially vulnerable population.

13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00216821, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374836

RESUMO

O artigo tem o objetivo de analisar o efeito da pandemia na carga de cuidado da pessoa idosa com dependência funcional, segundo a presença de cuidador contratado e condições socioeconômicas no ano de 2020. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos de 2020 como fonte de dados. Calculou-se a distribuição percentual e a prevalência da população que mora com idoso com dependência funcional durante a pandemia da COVID-19, segundo sexo, raça/cor da pele e renda. Estimou-se o teste de qui-quadrado de Pearson e a razão da prevalência de aumento do trabalho doméstico, ajustando-se modelos de regressão de Poisson com a variância robusta. Utilizou-se o intervalo de 95% de confiança (IC95%). Entre adultos que moravam com idoso, 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tinham pelo menos um idoso com dependência funcional. Durante a pandemia, 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) deixaram de ter cuidador, o que se explica pelo distanciamento social para redução de risco de contágio e/ou pela diminuição da capacidade aquisitiva das famílias. Aqueles que perderam cuidador remunerado durante a pandemia tiveram maior probabilidade de aumento da carga do cuidado, independentemente da condição socioeconômica. Verificou-se a distribuição desigual do trabalho de cuidar na população, que se intensificou com a chegada da pandemia da COVID-19. A piora da carga de cuidado de idoso com dependência funcional foi mais acentuada entre os grupos mais privilegiados, como brancos e de maior renda. Uma hipótese é a de que os grupos mais vulneráveis já tivessem uma alta carga de cuidado antes da pandemia. A crise no cuidado se agrava diante do desmonte da atenção básica, redução do suporte social às famílias brasileiras no contexto de pandemia e aumento do desemprego, diminuindo a capacidade de contratação de cuidador.


The article aims to analyze the pandemic's effect on the burden of care for elderly persons with functional dependency according to the presence of hired caregivers and socioeconomic conditions in the year 2020. Data were obtained from the ConVid - Behavior Survey of 2020. We calculated the percentage distribution and prevalence of the population living with elderly persons with functional dependency during the COVID-19 pandemic according to sex, race/color, and income. We estimated the Pearson chi-square test and prevalence ratio for the increase in household work, fitting Poisson regression models with robust variance and using 95% confidence intervals (95%CI). Among adults living with elderly individuals, 8.1% (95%CI: 7.1-9.4) had at least one elderly person with functional dependency. During the pandemic, 11.7% (95%CI: 8.5-16.0) stopped hiring third-party caregivers, which can be explained by social distancing to reduce risk of transmission and/or by the decline in families' purchasing power. Those who lost hired caregivers during the pandemic were more likely to experience an increase in the burden of care, regardless of their socioeconomic status. There was an unequal distribution of caregiving work in the population, intensified by the arrival of the COVID-19 pandemic. The heavier load of care for elderly persons with functional dependency was sharper in more socioeconomically privileged groups such as whites and those with higher income. One hypothesis is that more vulnerable groups already bore a high burden of care before the pandemic. The crisis in care has been aggravated by the dismantling of primary healthcare in Brazil, a reduction in social support for Brazilian families during the pandemic, and rising unemployment, decreasing families' capacity to hire caregivers.


El artículo tiene como objetivo analizar el efecto de la pandemia en la carga de cuidado de la persona anciana con dependencia funcional, según la presencia del cuidador contratado y condiciones socioeconómicas, durante el año 2020. Se utilizó la ConVid - Encuesta de Comportamientos de 2020 como fuente de datos. Se calculó la distribución porcentual y la prevalencia de la población que vive con anciano con dependencia funcional durante la pandemia de COVID-19, según sexo, raza/color de piel y renta. Se estimó el test de chi-cuadrado de Pearson y la razón de la prevalencia de aumento del trabajo doméstico, ajustándose a modelos de regresión de Poisson con variancia robusta. Se utilizó el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Entre adultos que vivían con ancianos, un 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tenían por lo menos un anciano con dependencia funcional. Durante la pandemia, un 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) dejaron de tener cuidador, lo que se explica por el distanciamiento social para la reducción del riesgo de contagio y/o por la disminución de la capacidad adquisitiva de las familias. Aquellos que perdieron un cuidador remunerado durante la pandemia tuvieron una mayor probabilidad de aumento de la carga del cuidado, independientemente de la condición socioeconómica. Se verificó la distribución desigual del trabajo de cuidar en la población, que se intensificó con la llegada de la pandemia de COVID-19. El empeoramiento de la carga de cuidado de anciano con dependencia funcional fue más acentuada entre los grupos más privilegiados, como blancos y de mayor renta. Una hipótesis es la de que los grupos más vulnerables ya tuvieran una alta carga de cuidado antes de la pandemia. La crisis en el cuidado se agrava ante el desmantelamiento de la Atención Básica, reducción del apoyo social a las familias brasileñas en el contexto de pandemia y aumento del desempleo, disminuyendo la capacidad de contratación de cuidadores.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , COVID-19/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Pandemias , Distanciamento Físico , Renda
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00124421, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374870

RESUMO

The growth in longevity in Brazil has drawn attention to more useful population health measures to complement mortality. In this paper, we investigate socio-spatial differences in life expectancy and healthy life expectancy based on information from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. A three-stage cluster sampling with stratification of the primary sampling units and random selection in all stages was used in both PNS editions. Healthy life expectancy was estimated by Sullivan's method by sex, age, and Federated Units (UF). Severe limitations to at least one noncommunicable chronic disease (NCD) or poor self-rated health were used to define the unhealthy state. Inequality indicators and a Principal Component analysis were used to investigate socio-spatial inequalities. From 2013 to 2019, both life expectancy and healthy life expectancy increased. The analysis by UF show larger disparities in healthy life expectancy than in life expectancy, with healthy life expectancy at age 60 varying from 13.6 to 19.9 years, in 2013, and from 14.9 to 20.1, in 2019. Healthy life expectancy in the wealthiest quintile was 20% longer than for those living in the poorest quintile. Wide socio-spatial disparities were found with the worst indicators in the UF located in the North and Northeast regions, whether considering poverty concentration or health care utilization. The socio-spatial inequalities demonstrated the excess burden of poor health experienced by older adults living in the less developed UF. The development of strategies at subnational levels is essential not only to provide equal access to health care but also to reduce risk exposures and support prevention policies for adoption of health behaviors.


O aumento da longevidade no Brasil tem chamado atenção para a necessidade de medidas mais úteis de saúde populacional, para complementar o índice de mortalidade. Os autores investigam diferenças socioespaciais na expectativa de vida e na esperança de vida saudável, com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), edições de 2013 e 2019. Em ambas as edições da PNS, foi utilizada amostragem de clusters em três estágios, com estratificação das unidades amostrais primárias e seleção randômica em todos os estágios. A esperança de vida saudável foi estimada pelo método de Sullivan, de acordo com o sexo, idade e Unidade da Federação (UF). Limitações graves em função de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) ou autoavaliação de saúde ruim foram utilizadas para definir o estado não saudável. Foram usados indicadores de desigualdade e análises de componentes principais para investigar as desigualdades socioespaciais. Entre 2013 e 2019, houve aumento na expectativa de vida e na esperança de vida saudável. A análise por UF mostrou disparidades maiores na esperança de vida saudável comparada com a expectativa de vida, onde a esperança de vida saudável aos 60 anos variava de 13,6 a 19,9 anos em 2013, e de 14,9 a 20,1 em 2019. A esperança de vida saudável no quintil mais rico foi 20% maior, comparado com o quintil mais pobre. Foram identificadas disparidades socioespaciais grandes, com os piores indicadores nas UFs localizadas nas regiões Norte e Nordeste, tanto de acordo com a concentração de pobreza ou pela utilização de serviços de saúde. As desigualdades socioespaciais demonstraram o excesso de carga de vida não saudável vivenciada por idosos vivendo nas UFs brasileiras menos desenvolvidas. O desenvolvimento de estratégias nos níveis subnacionais é essencial, não apenas para prover acesso igualitário aos cuidados de saúde, como também, para reduzir a exposição aos riscos e para apoiar políticas de prevenção, voltadas para a adoção de comportamentos de saúde.


El crecimiento de la longevidad en Brasil ha atraído la atención sobre medidas de salud más útiles para la población, con el fin de complementar la mortalidad. En este trabajo, investigamos diferencias socioespaciales en la esperanza de vida y esperanza de vida saludable, basadas en la información de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), de 2013 y 2019. Se utilizó en ambas ediciones de la PNS un muestreo por conglomerados en 3 etapas con estratificación de las unidades de muestreo primarias y una selección aleatoria en todas las etapas. La esperanza de vida saludable se estimó por el método de Sullivan por sexo, edad, y Unidades Federadas (UF). Se usaron limitaciones graves para al menos una enfermedad crónica no transmisible (ECNT) o mala salud autoevaluada para definir un estado de mala salud. Los indicadores de Desigualdad y el análisis de Componente Principal se usaron para investigar desigualdades socioespaciales. De 2013 a 2019, hubo un incremento tanto en la esperanza de vida, como en la esperanza de vida saludable. El análisis por UF mostró disparidades mayores en la esperanza de vida saludable que en la esperanza de vida, con una esperanza de vida saludable a la edad de 60 años, variando desde los 13.6 a los 19.9 años, en 2013, y desde los 14.9 a los 20.1, en 2019. La esperanza de una vida saludable en el quintil más rico fue un 20% más larga que aquellos que vivían en el quintil más pobre. Se encontraron grandes disparidades socioespaciales con los peores indicadores en las UF localizadas en las regiones Norte y Nordeste, teniendo en consideración concentración de la pobreza o utilización de los servicios de salud. Las desigualdades socioespaciales demostraron la carga excesiva de la mala salud vivida por los ancianos que vivían en UF menos desarrolladas. El desarrollo de estrategias a niveles subnacionales es esencial no solo para proporcionar un acceso igualitario a la salud, pero también para reducir el riesgo de exposición y apoyar las políticas de prevención para la adopción de comportamiento de salud.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Expectativa de Vida , Expectativa de Vida Saudável , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia
15.
Curr Microbiol ; 79(1): 17, 2021 Dec 14.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34905080

RESUMO

Azotobacter vinelandii is a motile bacterium that possesses an unusual pattern of peritrichous flagellation for members of the Pseudomonadaceae family. Unlike what has been reported for Pseudomonas spp. FleQ is not the master regulator of motility in A. vinelandii, this role is performed by FlhDC. Other factors involved in the regulation of motility are AlgU (σE) and CydR which act as negative regulators. In some members of the Enterobacteriaceae and Pseudomonadaceae families, the GacS/A-Rsm pathway is another important factor regulating motility. In the present study, the involvement of the GacS/A-Rsm pathway in regulating the motility of A. vinelandii was explored; we found that contrary to what has been reported for most of the strains studied of Pseudomonas species, GacS/A, through the Rsm system, positively controlled swimming motility. We show that the target of this regulation is the synthesis of flagella, which most likely occurs in an FlhDC-independent manner.


Assuntos
Azotobacter vinelandii , Azotobacter vinelandii/genética , Proteínas de Bactérias/genética , Proteínas de Bactérias/metabolismo , Flagelos/metabolismo , Regulação Bacteriana da Expressão Gênica , Humanos
16.
Braz J Phys Ther ; 25(6): 819-825, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34548211

RESUMO

BACKGROUND: Quarantine periods change routines and behaviors with potential impact on different health outcomes. OBJECTIVE: To determine the association between changes in physical activity and sedentary behaviors with changes in back pain during the COVID-19 pandemic quarantine among Brazilian adults. METHODS: This was a nationwide survey through online questionnaires using data from 43,062 adults (≥ 18 years of age). Information on back pain was assessed using questions about episodes of back pain and worsening symptoms during the quarantine. The pattern of movement behaviors adopted before and during the pandemic were considered for physical inactivity (< 150 min/week of activity), high TV-viewing (≥ 4 h/d), and high computer/tablet use (≥ 4 h/d). Covariates included sex, age group, academic achievement, skin color, working status during the quarantine, and adherence to the quarantine. Logistic regression models were used for statistical analyses (weighted for national representativity). RESULTS: Becoming inactive (OR=1.76, 95% CI: 1.32, 2.37), with high TV-viewing (OR=1.35, 95% CI: 1.14, 1.61) and high computer/tablet use (OR=1.39, 95% CI: 1.11, 1.73) during the pandemic were associated with a higher incidence of back pain. The incidence of physical inactivity was also associated with increased back pain (OR=2.71, 95%CI: 1.64, 4.48). CONCLUSIONS: We conclude that increased physical inactivity and sedentary behaviors due to the COVID-19 pandemic quarantine are associated with the incidence and worsening symptoms of back pain among Brazilian adults.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Adulto , Dor nas Costas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Humanos , SARS-CoV-2
17.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34200307

RESUMO

This cross-sectional study utilizes data from a nationwide web-based survey aimed to identify the factors affecting the emotional well-being of Brazilian adolescents aged 12-17 during the period of school closures and confinement. Data collection took place from 27 June to 17 September 2020. We used the "virtual snowball" sampling method, and students from private and public schools were included. A total of 9470 adolescents were analyzed. A hierarchical logistic regression model was used to find the factors associated with reporting at least two of three self-reported problems-sadness, irritability, and sleep problems. The main proximal factor was loneliness (AdjOR = 8.12 p < 0.001). Problems related to school closures also played an important role. Regular intake of fruits and vegetables, as well as physical activity, demonstrated a positive influence on emotional well-being, while excessive screen time (AdjOR = 2.05, p < 0.001) and alcohol consumption negatively affected outcomes (AdjOR = 1.73, p < 0.001). As for distal variables, less affluent adolescents were the most affected, and males reported fewer emotional problems than females. Uncertainty regarding the disease in a context of socioeconomic vulnerability, together with rises in unhealthy behaviors and isolation from their immediate social circles, have negatively affected adolescents' emotional status throughout the COVID-19 pandemic.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Humanos , Masculino , SARS-CoV-2
18.
Rev Bras Epidemiol ; 24: e210012, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-34105593

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze changes in the lifestyles of Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic. METHODS: Cross-sectional study carried out with adolescents who participated in the survey "ConVid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos". The indicators related to lifestyles before and during the COVID-19 pandemic were evaluated: consumption of healthy and unhealthy foods, physical activity and sedentary behavior, smoking and consumption of alcohol. Prevalence and 95% confidence intervals were calculated for the total population and according to sex and age group. RESULTS: A total of 9,470 adolescents participated in the study. During the period of social distancing, there was an increase in the prevalence of vegetables consumption (from 27.34 to 30.5%), frozen foods (from 13.26 to 17.3%), chocolates and sweets (from 48.58 to 52.51%), and time in front of screens (from 44.57 to 70.15%). On the other hand, there was a decrease in the practice of physical activity (from 28.70 to 15.74%) and in the consumption of alcohol (from 17.72 to 12.77%). Differences were observed according to sex and age group. CONCLUSION: The results show changes in the lifestyle of adolescents and an increase in health risk behaviors.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , Estilo de Vida , SARS-CoV-2
19.
Cad Saude Publica ; 37(3): e00182720, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33950075

RESUMO

This is a cross-sectional study investigating the factors affecting brazilians' self-rated health during the COVID-19 pandemic, based on data from the web-based behavior survey. Carried out from April 24 to May 24, 2020, the survey recruited participants by a chain sampling procedure. Its outcome was the worsening of self-rated health during the pandemic. Statistical analysis was based on a hierarchical model of determination. Logistic regression models were used to test the associations between sociodemographic characteristics, pre-existing health conditions, lifestyle indicators and intensity of social restraint measures, and biological and psychological issues during the pandemic. From the total sample of 45,161 participants, 29.4% reported worsening of health state during this period. After adjusting for hierarchical distal factors, the health problems mostly associated with worsening health state were: bad self-rated health (adjusted OR = 4.35, p < 0.001), health care seeking for mental health problem (adjusted OR = 3.95, p < 0.001), and for COVID-19 (adjusted OR = 3.60, p < 0.001). People who experienced sleep problems, worsening of back pain, depression and at least one flu symptom during the pandemic were twice as likely to report worsening of health status. Sedentary and eating behaviors and adherence to social distancing measures showed significant correlation with the outcome. There exists a relation between social, biological, and psychological factors, mediated by lifestyles and variables pertaining to confinement. Altogether, these factors have negatively affected self-rated health during the COVID-19 pandemic in Brazil.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , SARS-CoV-2
20.
Cad Saude Publica ; 37(3): e00218320, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33950076

RESUMO

Sleep is a fundamental aspect for maintaining physical and emotional health, as well as one's well-being. Few studies have assessed the effect of socioeconomic conditions on sleep in the COVID-19 pandemic. Our objective was to analyze the increase or incidence of sleep disorders according to demographic and economic conditions, prior to the pandemic, and according to changes in financial, occupational, and household conditions during the pandemic. This study was conducted via web access, using data from April 24 to May 24, with 45,160 Brazilians (aged 18 or older), with a sample weighted by Brazilian National Household Sample Survey (PNAD) data. Change in sleep quality (outcome), monthly income, effect on family income, occupation/work, gender, age group, marital status, and change in domestic work (exposures) were reported. The percentages of onset or increase of sleep disorders and adjusted odds ratio were estimated. The chance of exacerbation of sleep disorders was 34%, 71%, and twice as high in people with income less than one minimum wage before the pandemic, in those who lost their job and in those who had a great decrease in their income/were without income, respectively. The chance of worsening sleep disorders was 82% higher in women; three times higher (OR = 3.14) in the population aged from 18 to 29, compared to the older adults; and higher with the increase in the amount of housework (OR = 2.21). Financial and occupational factors were determinants in the worsening of self-reported sleep quality, requiring rapid actions on these conditions in order to minimize this effect. Gender, age group, and household routines also deserve attention regarding sleep quality.


O sono é importante para a manutenção da saúde física, emocional e para o bem-estar. Poucos estudos avaliaram o efeito das condições socioeconômicas no sono no período da COVID-19. O objetivo foi analisar o aumento ou a incidência dos problemas do sono segundo condições demográficas e econômicas, prévias à pandemia, e segundo mudanças nas condições financeiras, ocupacionais e tarefas domésticas durante a pandemia. Estudo realizado via web, usando dados de 24 de abril a 24 de maio, com 45.160 brasileiros (18 ou mais), com amostra ponderada pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Mudança na qualidade do sono (desfecho), renda mensal, efeito na renda familiar, na ocupação/trabalho, sexo, faixa etária, situação conjugal e alteração no trabalho doméstico (exposições) foram reportados. Estimamos os percentuais de início ou aumento dos problemas com o sono e os OR ajustados. A chance de exacerbação dos problemas com o sono foi de 34%, 71% e duas vezes maior nas pessoas com renda inferior a um salário mínimo antes da pandemia, nas que perderam o emprego e naquelas que tiveram a renda muito diminuída/ficaram sem renda, respectivamente. A chance de piorar os problemas do sono foi 82% maior nas mulheres; três vezes maior (OR = 3,14) na população com 18 a 29 anos, em relação aos idosos; e maior com o incremento da quantidade de tarefas domésticas (OR = 2,21). Fatores financeiros e ocupacionais foram determinantes na deterioração da qualidade do sono autorreferida, demandando ações rápidas sobre essas condições a fim de minimizar esse impacto. Gênero, faixa etária e rotinas domésticas também merecem atenção em relação à qualidade do sono.


El sueño es importante para mantener la salud física, emocional y bienestar. Pocos estudios evaluaron el efecto de las condiciones socioeconómicas en el sueño durante el período de la COVID-19. El objetivo fue analizar el aumento o incidencia de los problemas del sueño, según condiciones demográficas y económicas, previas a la pandemia, y según cambios en las condiciones financieras, ocupacionales y tareas domésticas durante la pandemia. Estudio realizado vía web, usando datos del 24 de abril al 24 de mayo, con 45 160 brasileños (18 o más), con una muestra ponderada por los datos de la Encuesta Nacional por Muestreo de Hogares (PNAD). Se informó de cambio en la calidad de sueño (desenlace), renta mensual, efecto en la renta familiar, en la ocupación/trabajo, sexo, franja etaria, situación conyugal y alteración en el trabajo doméstico (exposiciones). Estimamos los porcentajes de inicio o aumento de los problemas con el sueño y los OR ajustados. La oportunidad de exacerbación de los problemas con el sueño fue un 34%, 71% y 2 veces mayor en las personas con renta inferior a 1 salarios mínimos antes de la pandemia, en las que perdieron el empleo y en aquellas que tuvieron la renta muy disminuida/se quedaron sin renta, respectivamente. La oportunidad de empeorar los problemas de sueño fue un 82% mayor en las mujeres; tres veces mayor (OR = 3,14) en la población con 18 a 29 años, en relación con los ancianos; y mayor con el incremento de la cantidad de tareas domésticas (OR = 2,21). Los factores financieros y ocupacionales fueron determinantes en el deterioro de la calidad del sueño autoinformada, demandando acciones rápidas sobre estas condiciones, a fin de minimizar este impacto. Género, franja de edad y rutinas domésticas también merecen atención en relación con la calidad del sueño.


Assuntos
COVID-19 , Transtornos do Sono-Vigília , Adolescente , Idoso , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Incidência , Pandemias , SARS-CoV-2 , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia
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