RESUMO
RESUMO Objetivo verificar a relação entre o risco de queda, o nível de confiança nas atividades que envolvem equilíbrio e a idade com os valores de ganho e simetria dos canais semicirculares (CSCs), por meio do Vídeo Teste do Impulso Cefálico (vHIT), em pacientes com disfunção vestibular periférica. Método estudo transversal, composto por 12 indivíduos submetidos à avaliação funcional por meio da Activities-specific Balance Confidance Scale (ABC Scale) e do Dynamic Gait Index (DGI) e avaliação vestibular com o vHIT. Os resultados foram comparados por meio do Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados observou-se predomínio do gênero feminino (75%), com média de idade de 59 anos e 8 meses. A média de escore no DGI foi de 19,70 pontos e 43,65% na ABC Scale, característico de baixo nível de confiança. Observou-se correlação de grau moderado entre os parâmetros idade com o DGI, DGI e ABC Scale com os valores de ganho e simetria dos CSCs do vHIT. Conclusão Observaram-se relações entre o maior risco de queda em pacientes com hipofunção vestibular e idade avançada e entre o baixo nível de confiança para realizar atividades diárias diante da assimetria de ganho dos CSCs.
ABSTRACT Purpose to verify the relationship between the risk of falling, the level of confidence in activities involving balance, and age with the values of gain and symmetry of the semicircular canals (SSCs), using the Head Video Impulse Test (vHIT) in patients with peripheral vestibular dysfunction. Methods Cross-sectional study in 12 individuals submitted to functional evaluation using the Activities-specific Balance Confidence Scale (ABC Scale) and the Dynamic Gait Index (DGI), and vestibular evaluation with vHIT. The results were compared using Spearman's Correlation Coefficient. Results There was a predominance of females (75%), with a mean age of 59 years and 8 months. The mean score in DGI was 19.70 points and on the ABC Scale, 43.65%, which is characteristic of a low confidence level. A moderate correlation was observed between age and DGI and between DGI and ABC Scale and SCC gain and symmetry values with vHIT. Conclusion A relationship was observed between a higher risk of falling in patients with vestibular hypofunction and advanced age and between a low level of confidence to perform daily activities due to asymmetrical SCC gain.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Acidentes por Quedas , Canais Semicirculares , Fatores de Risco , Tontura/diagnóstico , Teste do Impulso da Cabeça/métodos , Doenças Vestibulares , Estudos Transversais , Equilíbrio PosturalRESUMO
Sudden out-of-hospital cardiac arrest is the third leading cause of death in industrialized nations. Many of these lives could be saved if bystander cardiopulmonary resuscitation rates were better. "All citizens of the world can save a life-CHECK-CALL-COMPRESS." With these words, the International Liaison Committee on Resuscitation launched the 2019 global "World Restart a Heart" initiative to increase public awareness and improve the rates of bystander cardiopulmonary resuscitation and overall survival for millions of victims of cardiac arrest globally. All participating organizations were asked to train and to report the numbers of people trained and reached. Overall, social media impact and awareness reached up to 206 million people, and >5.4 million people were trained in cardiopulmonary resuscitation worldwide in 2019. Tool kits and information packs were circulated to 194 countries worldwide. Our simple and unified global message, "CHECK-CALL-COMPRESS," will save hundreds of thousands of lives worldwide and will further enable many policy makers around the world to take immediate and sustainable action in this most important healthcare issue and initiative.
Assuntos
Reanimação Cardiopulmonar/educação , Parada Cardíaca Extra-Hospitalar/terapia , Saúde Global , HumanosRESUMO
RESUMO Objetivo: Identificar a prevalência de dificuldade alimentar (DA) em pré-escolares, sua associação com fatores epidemiológicos e práticas alimentares pregressas, bem como sua repercussão sobre o estado nutricional. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário às mães de 301 crianças de dois a seis anos de creches públicas e privadas em Natal, Rio Grande do Norte, em 2014 e 2015. Identificou-se DA segundo critérios de Kerzner, incluindo os perfis de "ingestão altamente seletiva", "criança agitada com baixo apetite", "fobia alimentar" e "criança com distúrbio psicológico ou negligenciada". As variáveis de associação analisadas por regressão logística foram: tempo de aleitamento materno, idade de introdução de leite de vaca e da alimentação complementar, faixa etária, renda familiar, tipo de escola, perfil das mães (responsivas ou não responsivas) e índice de massa corpórea (IMC). Resultados: DA foi encontrada em 37,2% dos casos analisados, com predomínio de "ingestão altamente seletiva" (25,4%). Não houve associação entre DA e práticas alimentares na fase de lactente, renda familiar e tipo de escola. Não houve diferença entre as médias de escore Z IMC para os grupos com e sem DA (1,0±1,5DP e 1,1±1,4DP, respectivamente). A faixa etária de cinco a seis anos apresentou maior ocorrência de DA (OR 1,8; IC95% 1,1-2,9) e filhos de mães com perfil responsivo tiveram menores chances de apresentar DAs (OR 0,4; IC95% 0,2-0,8). Conclusões: DA foi de alta prevalência. Não houve repercussão sobre o estado nutricional nem associação às práticas alimentares pregressas. O perfil responsivo das mães é fator protetor para as DAs e reforça a importância da natureza comportamental e da interação mãe-filho.
ABSTRACT Objective: To identify the prevalence of feeding difficulties in preschoolers, its association with epidemiological factors and previous eating habits, and repercussion on nutritional status. Methods: Cross-sectional study with a questionnaire given to the mothers of 301 children aged 2-6 years enrolled in public and private kindergartens in Natal, Northeast Brazil, conducted in 2014-2015. Feeding difficulty was assessed according to Kerzner's criteria, resulting in the profiles "highly selective intake", "active child with small appetite", "fear of feeding", and "child with psychological disorder or neglected". Association with the following independent variables was analyzed by logistic regression: breastfeeding time, age of cows' milk and complementary feeding introduction, age range, family income, type of school, mothers' profile (responsive or nonresponsive), and body mass index (BMI). Results: Feeding difficulty was found in 37.2% of cases, with predominance of "highly selective intake" (25.4%). It was not associated with infancy feeding practices, family income or type of school. There were no differences between the BMI Z score means for the groups with and without feeding difficulty (1.0±1.5 SD and 1.1±1.4 SD, respectively). The five-to-six age range had more occurrences (OR 1.8; 95%CI 1.1-2.9). Children of responsive mothers were less likely to have feeding difficulties (OR 0.4; 95%CI 0.2-0.8). Conclusions: Feeding difficulties were very frequent. Nutritional status was not impacted by it, and infancy eating habits were not associated with it. Responsive mothers' profile is a protective factor against eating difficulties and reinforces the importance of behavioral factors and mother-child interaction.
Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos/epidemiologia , Estado Nutricional , Comportamento Alimentar , Estudos TransversaisRESUMO
OBJECTIVE: To identify the prevalence of feeding difficulties in preschoolers, its association with epidemiological factors and previous eating habits, and repercussion on nutritional status. METHODS: Cross-sectional study with a questionnaire given to the mothers of 301 children aged 2-6 years enrolled in public and private kindergartens in Natal, Northeast Brazil, conducted in 2014-2015. Feeding difficulty was assessed according to Kerzner's criteria, resulting in the profiles "highly selective intake", "active child with small appetite", "fear of feeding", and "child with psychological disorder or neglected". Association with the following independent variables was analyzed by logistic regression: breastfeeding time, age of cows' milk and complementary feeding introduction, age range, family income, type of school, mothers' profile (responsive or nonresponsive), and body mass index (BMI). RESULTS: Feeding difficulty was found in 37.2% of cases, with predominance of "highly selective intake" (25.4%). It was not associated with infancy feeding practices, family income or type of school. There were no differences between the BMI Z score means for the groups with and without feeding difficulty (1.0±1.5 SD and 1.1±1.4 SD, respectively). The five-to-six age range had more occurrences (OR 1.8; 95%CI 1.1-2.9). Children of responsive mothers were less likely to have feeding difficulties (OR 0.4; 95%CI 0.2-0.8). CONCLUSIONS: Feeding difficulties were very frequent. Nutritional status was not impacted by it, and infancy eating habits were not associated with it. Responsive mothers' profile is a protective factor against eating difficulties and reinforces the importance of behavioral factors and mother-child interaction.
OBJETIVO: Identificar a prevalência de dificuldade alimentar (DA) em pré-escolares, sua associação com fatores epidemiológicos e práticas alimentares pregressas, bem como sua repercussão sobre o estado nutricional. MÉTODOS: Estudo transversal com aplicação de questionário às mães de 301 crianças de dois a seis anos de creches públicas e privadas em Natal, Rio Grande do Norte, em 2014 e 2015. Identificou-se DA segundo critérios de Kerzner, incluindo os perfis de "ingestão altamente seletiva", "criança agitada com baixo apetite", "fobia alimentar" e "criança com distúrbio psicológico ou negligenciada". As variáveis de associação analisadas por regressão logística foram: tempo de aleitamento materno, idade de introdução de leite de vaca e da alimentação complementar, faixa etária, renda familiar, tipo de escola, perfil das mães (responsivas ou não responsivas) e índice de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: DA foi encontrada em 37,2% dos casos analisados, com predomínio de "ingestão altamente seletiva" (25,4%). Não houve associação entre DA e práticas alimentares na fase de lactente, renda familiar e tipo de escola. Não houve diferença entre as médias de escore Z IMC para os grupos com e sem DA (1,0±1,5DP e 1,1±1,4DP, respectivamente). A faixa etária de cinco a seis anos apresentou maior ocorrência de DA (OR 1,8; IC95% 1,1-2,9) e filhos de mães com perfil responsivo tiveram menores chances de apresentar DAs (OR 0,4; IC95% 0,2-0,8). CONCLUSÕES: DA foi de alta prevalência. Não houve repercussão sobre o estado nutricional nem associação às práticas alimentares pregressas. O perfil responsivo das mães é fator protetor para as DAs e reforça a importância da natureza comportamental e da interação mãe-filho.