Quantitative EEG in children with learning disabilities: analysis of band power.

In order to better understand the mechanisms of learning disabilities it is important to evaluate the electroencephalogram parameters and their relation to the results of the Wechsler Intelligence Scale. Thirty-six children with complaints of learning disability were studied. Electroencephalograms were carried out while awake and resting, and the values for absolute and relative powers calculated. The results were compared with those of 36 healthy children paired with respect to age, gender and maternal scholastic level. In the group with learning disabilities, the absolute (in the delta, theta and alpha 1 bands) and relative (theta) power values were higher and the relative power alpha 2 value significantly lower at the majority of the electrodes in relation to the control group. There was a high positive correlation in the children with learning disabilities between the relative power alpha 2 and the verbal, performance and total IQ values. These quantitative electroencephalogram findings in children with learning disabilities have a clear relation with psychological measurements and could be due to brain immaturity.

Benign childhood epilepsy with centro-temporal spikes: quantitative EEG and the Wechsler intelligence scale for children (WISC-III).

Benign childhood epilepsy with centro-temporal spikes (BECTS) is a form of focal idiopathic epilepsy, with seizure remission by the age of 18. Recent studies have suggested that some children with BECTS can suffer from deficits of memory, attention and learning ability and in auditory-verbal and performance sub-tests. On the other hand, alterations in the baseline brain electrical activity determined by using the quantitative electroencephalogram (qEEG) have been described. The objective of this study was to evaluate the absolute and relative powers in the delta, theta, alpha and beta bands of the qEEG in children with BECTS, and their relation to IQ measurements (WISC-III). Twenty-six 8 to 11-year-old children with BECTS were studied, paired with a control group of healthy children according to age and gender. It was shown that the absolute delta and theta powers were statistically greater in the children with BECTS than in the control group, at almost all the electrodes. In the children with BECTS, a negative correlation (Pearson's correlation test) was observed at various electrodes between the absolute delta and theta powers and the performance IQ. These data indicate a possible relationship between maturational disturbance in the brain electrical activity development and the tendency for inferior cognitive performance in children with BECTS.

Quantitative EEG in children with learning disabilities: analysis of band power

Para compreender melhor os mecanismos das dificuldades de aprendizagem é importante avaliar a relação entre parâmetros do eletrencefalograma e resultados da Escala Weschler de Inteligência. Foram estudadas 36 crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem. Foi realizado o eletrencefalograma durante vigília, em repouso e calculados os valores de potência absoluta e relativa. Os resultados foram comparados aos de 36 crianças sadias pareadas quanto a idade, gênero e escolaridade materna. As potências absoluta (das faixas delta, teta e alfa 1) e relativa (teta) foram maiores e a potência relativa alfa 2 foi significativamente menor, na maioria dos eletrodos, no grupo com dificuldade de aprendizagem em relação ao grupo controle. Nas crianças com dificuldade de aprendizagem houve correlação elevada e positiva entre a potência relativa alfa 2 e o QI. Os achados do eletrencefalograma quantitativo das crianças com dificuldade aprendizagem têm nítida relação com medidas psicológicas e podem ser decorrentes de imaturidade cerebral.

Semiologia neurológica numa população de escolares da primeira série do ensino fundamental / Neurologic semiology of a group of children of the first grade of a elementary school

Avaliamos escolares de primeira série do ensino fundamental, utilizando semiologia neurológica. Foram convidados, sem o conhecimento prévio do desempenho escolar, todos os alunos que frequentavam 5 classes de primeira série do primeiro grau de uma escola pública escolhida ao acaso, no município de Itatiba / São Paulo, cujos pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos aqueles cujos pais não assinaram esse termo ou não compareceram a 3 consultas agendadas em dias diferentes. Utilizou-se o Exame Neurológico Tradicional (ENT) (Lefèvre, 1972). Considerou-se como normal a realização de todas as provas do ENT e as medidas do perímetro craniano propostas por Diament & Rodrigues (1976). Os dados foram armazenados em banco de dados do programa Epi6 (Epidemiologic Information). Os resultados foram analisados pelo cálculo de porcentagem e pelo teste c2. O nível de significância foi 0,05. Foram avaliados 124 alunos. O ENT foi normal em 87 (70,16 por cento) e alterado em 37 (29,83 por cento) escolares. Entre as alterações, foram observados: leve tremor, leve hipotonia muscular, atraso na aquisição da fala, macrocefalia, microcefalia, hiperatividade, síndrome de nervo craniano e paresia facial central. Um escolar apresentou síndrome de liberação piramidal nos membros inferiores.