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1.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 14(1)mar., 2024. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1572422

RESUMO

INTRODUCTION: Age-related decline in pulmonary function and functional capacity is seen in adults. The menopausal process leads to a decline in pulmonary function and functional capacity which is essential in maintaining independence in daily life. OBJECTIVE: The present study aimed to explore the association of pulmonary function with functional capacity among middle-aged women. METHODS: One hundred and eight female participants aged 40­55 years were included in this cross-sectional study; depending on their menstrual history participants were classified as premenopausal and postmenopausal. After initial screening and assessment, six-minute walk test (6MWT) and pulmonary function (FEV1, FVC, FEV1/FVC) were recorded as per standardised guidelines. The mean and standard deviation for all continuous variables were calculated. Correlations were estimated using Pearson's coefficient of correlation. A comparison of premenopausal and postmenopausal groups was done by independent t-test. A two-tailed p-value < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: There were significant differences in values of six-minute walk distance (6MWD) and pulmonary function values of pre and postmenopausal women (p < 0.05). The Pearson coefficient of correlation showed significant association of FEV1, FVC and FEV1/FVC with 6MWD among middle-aged women. There was fair positive correlation of FEV1 (r = 0.391, p = 0.002) and FEV1/ FVC (r = 0.395, p = 0.002) with 6MWD among postmenopausal women. CONCLUSION: There exists a fair positive correlation of pulmonary function with 6MWD among middle-aged women particularly postmenopausal women. Early screening of respiratory health and functional capacity should be initiated for middle-aged women as a preventive strategy.


INTRODUÇÃO: O declínio da função pulmonar e da capacidade funcional relacionado à idade é observado em adultos. O processo menopausal leva ao declínio da capacidade pulmonar e funcional, essencial para a manutenção da independência na vida diária. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo explorar a associação da função pulmonar com a capacidade funcional em mulheres de meia idade. MÉTODOS: Cento e oito participantes do sexo feminino com idade entre 40 e 55 anos foram incluídas neste estudo transversal; dependendo da história menstrual, as participantes foram classificadas como pré-menopausa e pós-menopausa. Após triagem e avaliação inicial, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e função pulmonar (VEF1, CVF, VEF1/CVF) foram registrados de acordo com diretrizes padronizadas. Foram calculados média e desvio padrão para todas as variáveis contínuas. As correlações foram estimadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A comparação do grupo pré-menopausa e pós-menopausa foi feita por teste t independente. Um valor de p bicaudal < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Houve diferenças significativas nos valores da distância caminhada de seis minutos (DC6M) e nos valores da função pulmonar de mulheres pré e pós-menopausa (p < 0,05). O coeficiente de correlação de Pearson mostrou associação significativa de VEF1, CVF e VEF1/CVF com a DC6M entre mulheres de meia idade. Houve correlação positive moderada do VEF1 (r = 0,391, p = 0,002) e VEF1/CVF (r = 0,395, p = 0,002) com a DC6M entre mulheres na pós-menopausa. CONCLUSÃO: Existe correlação positiva moderada da função pulmonar com a DC6M entre mulheres de meia idade, particularmente mulheres na pós-menopausa. O rastreio precoce da saúde respiratória e da capacidade funcional deve ser iniciado nas mulheres de meia idade como estratégia preventiva.


Assuntos
Testes de Função Respiratória , Saúde da Mulher , Pós-Menopausa
2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 37: e37121, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564534

RESUMO

Abstract Introduction Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) not only restricts airflow but also induces sys-temic manifestations in individuals with the disease. Objective To evaluate the effect of a water-based aero-bic exercise program on respiratory muscle strength, thoracic mobility, dyspnea, and functional capacity in patients with COPD. Methods We conducted a blind randomized controlled trial with 22 patients with COPD, dividing them into a control group (CG) and a training group (TG). The TG participated in 24 sessions of a water aerobic exercise program, while the CG only partici-pated in the evaluations. Maximal respiratory pressure (MRP), dyspnea, and functional capacity were measured. Results When comparing the MRP values (cmH2O) in the pre- and post-training conditions, the results revealed a significant improvement in the TG [maximal inspiratory pressure (MIP): 74.8 ± 15.3 vs. 83.9 ± 17.2; maximal expi-ratory pressure (MEP): 141.5 ± 30.7 vs. 157.6 ± 32.9], whereas no difference was observed for the CG (MIP: 55.5 ± 21.8 vs. 54.4 ± 18.4; MEP: 116.2 ± 40.3 vs. 109.3 ± 38.9). Regarding thoracic mobility in the pre- and post-training conditions, no significant difference was found for the CG, whilst for the TG there was a significant in-crease at the axillary level (cm) (5.9 ± 1.8 vs. 7.7 ± 1.1). With respect to functional capacity, there was a signifi-cant increase in walking distance during the six-minute walking test only in the TG when comparing pre- and post-training conditions (462.1 ± 62.9 vs. 538.5 ± 63.7). Lastly, the dyspnea results demonstrated that after the training period there was a major reduction in the scores of Medical Research Council (3.1 ± 0.8 vs. 1.9 ± 0.7) and Borg CR-10 scales (5.2 ± 0.8 vs. 3.7 ± 0.3) only for the TG. Conclusion The water aerobic exercise training promoted beneficial changes in respiratory mus-cle strength, thoracic mobility, functional capacity and dyspnea among patients with COPD.


Resumo Introdução A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) não apenas restringe o fluxo aéreo, mas também induz mani-festações sistêmicas em indivíduos com a doença. Objetivo Avaliar o efeito de um programa de exercícios aeróbicos aquáticos na força muscular respiratória (FMR), mobilidade torácica, dispneia e capacidade funcional em pacientes com DPOC. Métodos Realizou-se um ensaio clínico randomizado cego com 22 pacientes com DPOC, divi-dindo-os em grupo controle (GC) e grupo treinamento (GT). O GT participou de 24 sessões de um programa de exercícios aeróbicos aquáticos, enquanto o GC participou somente das avaliações. Foram me-didas a pressão respiratória máxima, (PRM) dispneia e capa-cidade funcional. Resultados Ao comparar os valores da PRM (cmH2O) nas condições pré e pós-treinamento, os resultados revelaram melhora significativa no GT [pressão inspiratória má-xima (PImáx): 74,8 ± 15,3 vs. 83,9 ± 17,2; pressão expiratória máxima (PEmáx): 141,5 ± 30,7 vs. 157,6 ± 32,9], enquanto não observou-se diferença para o GC (PImáx: 55,5 ± 21,8; vs. 54,4 ± 18,4; PEmáx: 116,2 ± 40,3 vs. 109,3 ± 38,9). Em relação à mobilidade torácica nas condições pré e pós-treinamento, não foi encontrada diferença significativa para o GC, enquanto para o GT houve um aumento significante no nível axilar (cm) (5,9 ± 1,8 vs. 7,7 ± 1,1). Com relação à capacidade funcional, houve aumento significativo da distância percorrida durante o teste de caminhada de 6 minutos apenas no GT quando comparadas as condições pré e pós-treinamento (462,1 ± 62,9 vs. 538,5 ± 63,7). Por fim, os resultados da dispneia demonstraram que após o período de treinamento houve uma redução importante nas pontuações do Medical Research Council (3,1 ± 0,8 vs. 1,9 ± 0,7) e nas escalas Borg CR-10 (5,2 ± 0,8 vs. 3,7 ± 0,3) apenas para o GT. Conclusão O trei-namento físico aquático promoveu alterações benéficas na força muscular respiratória, mobilidade torácica, capacidade funcional e dispneia em pacientes com DPOC.

3.
Crit. Care Sci ; 36: e20240284en, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557676

RESUMO

ABSTRACT Objective: To examine the physical function and respiratory muscle strength of patients - who recovered from critical COVID-19 - after intensive care unit discharge to the ward on Days one (D1) and seven (D7), and to investigate variables associated with functional impairment. Methods: This was a prospective cohort study of adult patients with COVID-19 who needed invasive mechanical ventilation, non-invasive ventilation or high-flow nasal cannula and were discharged from the intensive care unit to the ward. Participants were submitted to Medical Research Council sum-score, handgrip strength, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and short physical performance battery tests. Participants were grouped into two groups according to their need for invasive ventilation: the Invasive Mechanical Ventilation Group (IMV Group) and the Non-Invasive Mechanical Ventilation Group (Non-IMV Group). Results: Patients in the IMV Group (n = 31) were younger and had higher Sequential Organ Failure Assessment scores than those in the Non-IMV Group (n = 33). The short physical performance battery scores (range 0 - 12) on D1 and D7 were 6.1 ± 4.3 and 7.3 ± 3.8, respectively for the Non-Invasive Mechanical Ventilation Group, and 1.3 ± 2.5 and 2.6 ± 3.7, respectively for the IMV Group. The prevalence of intensive care unit-acquired weakness on D7 was 13% for the Non-IMV Group and 72% for the IMV Group. The maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and handgrip strength increased on D7 in both groups, but the maximal expiratory pressure and handgrip strength were still weak. Only maximal inspiratory pressure was recovered (i.e., > 80% of the predicted value) in the Non-IMV Group. Female sex, and the need and duration of invasive mechanical were independently and negatively associated with the short physical performance battery score and handgrip strength. Conclusion: Patients who recovered from critical COVID-19 and who received invasive mechanical ventilation presented greater disability than those who were not invasively ventilated. However, they both showed marginal functional improvement during early recovery, regardless of the need for invasive mechanical ventilation. This might highlight the severity of disability caused by SARS-CoV-2.


RESUMO Objetivo: Examinar a função física e a força muscular respiratória de pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave após a alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria nos Dias 1 e 7 e investigar as variáveis associadas ao comprometimento funcional. Métodos: Trata-se de estudo de coorte prospectivo de pacientes adultos com COVID-19 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, ventilação mecânica não invasiva ou cânula nasal de alto fluxo e tiveram alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria. Os participantes foram submetidos aos testes Medical Research Council sum-score, força de preensão manual, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e short physical performance battery. Os participantes foram agrupados em dois grupos conforme a necessidade de ventilação mecânica invasiva: o Grupo Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo VMI) e o Grupo Não Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo Não VMI). Resultados: Os pacientes do Grupo VMI (n = 31) eram mais jovens e tinham pontuações do Sequential Organ Failure Assessment mais altas do que os do Grupo VMI (n = 33). As pontuações do short physical performance battery (intervalo de zero a 12) nos Dias 1 e 7 foram 6,1 ± 4,3 e 7,3 ± 3,8, respectivamente para o Grupo Não VMI, e 1,3 ± 2,5 e 2,6 ± 3,7, respectivamente para o Grupo VMI. A prevalência de fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva no Dia 7 foi de 13% para o Grupo Não VMI e de 72% para o Grupo VMI. A pressão inspiratória máxima, a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual aumentaram no Dia 7 em ambos os grupos, porém a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual ainda eram fracas. Apenas a pressão inspiratória máxima foi recuperada (ou seja, > 80% do valor previsto) no Grupo Não VMI. As variáveis sexo feminino, e necessidade e duração da ventilação mecânica invasiva foram associadas de forma independente e negativa à pontuação do short physical performance battery e à força de preensão manual. Conclusão: Os pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave e receberam ventilação mecânica invasiva apresentaram maior incapacidade do que aqueles que não foram ventilados invasivamente. No entanto, os dois grupos de pacientes apresentaram melhora funcional marginal durante a fase inicial de recuperação, independentemente da necessidade de ventilação mecânica invasiva. Esse resultado pode evidenciar a gravidade da incapacidade causada pelo SARS-CoV-2.

4.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;50(1): e20230305, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534786

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To describe persistent symptoms and lung function in mild cases of COVID-19 six months after infection. Methods: Data collection was performed through a semi-structured questionnaire containing information on the participants' demographic and anthropometric data, the disease in the acute phase, and persistent symptoms six months after COVID-19 using spirometry and manovacuometry. Results: A total of 136 participants were evaluated, of whom 64% were male, with a mean age of 38.17 ± 14.08 years and a body mass index (BMI) of 29.71 ± 17.48 kg/m2. The main persistent symptoms reported were dyspnea on exertion (39.7%), memory loss (38.2%), and anxiety (48.5%). Considering lung function, the participants reached 88.87 ± 17.20% of the predicted forced vital capacity (FVC), 86.03 ± 22.01% of the forced expiratory volume in one second (FEV1), and 62.71 ± 25.04% of peak expiratory flow (PEF). Upon manovacuometry, 97.41 ± 34.67% of the predicted inspiratory force (Pimax) and 66.86 ± 22.97% of the predicted expiratory force (Pemax) were observed. Conclusions: Six months after COVID-19 infection, a reduction in PEF and MEP was observed. Among the most commonly reported persistent symptoms were fatigue, tiredness with the slightest exertion, anxiety and depression, memory loss, and deficits in concentration.


RESUMO Objetivos: Descrever os sintomas persistentes e a função pulmonar em casos leves de COVID-19 seis meses após a infecção. Métodos: A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado contendo informações sobre dados demográficos e antropométricos dos participantes, a doença na fase aguda e os sintomas persistentes seis meses após a COVID-19, utilizando espirometria e manovacuometria. Resultados: Um total de 136 participantes foram avaliados, dos quais 64% eram do sexo masculino, com uma idade média de 38,17 ± 14,08 anos e índice de massa corporal (IMC) de 29,71 ± 17,48 kg/m2. Os principais sintomas persistentes relatados foram dispneia ao esforço (39,7%), perda de memória (38,2%) e ansiedade (48,5%). Considerando a função pulmonar, os participantes atingiram 88,87 ± 17,20% da capacidade vital forçada (CVF) prevista, 86,03 ± 22,01% do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e 62,71 ± 25,04% do pico de fluxo expiratório (PFE). Na manovacuometria, observou-se 97,41 ± 34,67% da força inspiratória prevista (Pimáx) e 66,86 ± 22,97% da força expiratória prevista (Pemáx). Conclusões: Seis meses após a infecção por COVID-19, observou-se uma redução no PFE e na PEM. Dentre os sintomas persistentes mais comumente relatados estavam fadiga, cansaço com o mínimo esforço, ansiedade e depressão, perda de memória e déficits de concentração.

5.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1551161

RESUMO

Objective: Evaluate the spirometry pattern of patients who persisted with respiratory symptoms after infection with SARS-Cov-2. Methods: Cross-sectional, observational, retrospective study in a single center, approved by the local Ethics Committee (registration number: 5,120,720). Patients who underwent spirometry due to Post-Covid Syndrome were evaluated to analyze the spirometric pattern presented. The following were collected: exam identification data, sex, age, symptom time, the need for mechanical ventilation, and quality of spirometry, in addition to the following exam parameters: FVC, FEV1, FEV1/FVC, FEV 25-75/FVC, and FEV 75, evaluating the Lower Limit of Normality, pre-bronchodilator and post-bronchodilator values. Results: Data from 72 patients were collected. Of these, 55.5% of patients had spirometry results within normal limits. The most frequent respiratory alteration was obstructive respiratory disorder, present in 29.2% of the patients. Conclusions: The presence of dyspnea in patients with normal spirometry may indicate further evaluation of lung function and other etiologies for dyspnea (AU).


Objetivo: Avaliar o padrão de espirometria de pacientes que persistiram com sintomas respiratórios após a infecção pelo SARS-CoV-2. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo realizado em um único centro, aprovado pelo Comitê de Ética local (número do parecer: 5.120.720). Foram avaliados pacientes submetidos a espirometria devido à Síndrome Pós-Covid, a fim de analisar o padrão espirométrico apresentado. Os seguintes dados foram coletados: identificação do exame, sexo, idade, tempo de sintomas, necessidade de ventilação mecânica, qualidade da espirometria, além dos seguintes parâmetros do exame: CVF, VEF1, VEF1/CVF, VEF 25-75/CVF e VEF 75, avaliando o Limite Inferior da Normalidade, valores pré-broncodilatador e pós-broncodilatador. Resultados: Foram coletados dados de 72 pacientes. Destes, 55,5% apresentaram resultados espirométricos dentro dos limites normais. A alteração respiratória mais frequente foi o distúrbio ventilatório obstrutivo, presente em 29,2% dos pa-cientes. Conclusões: A presença de dispneia em pacientes com espirometria dentro da normalidade pode indicar uma avaliação adicional da função pulmonar, assim como outras etiologias para a dispneia (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Testes de Função Respiratória , Espirometria , Dispneia , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda
6.
Distúrb. comun ; 35(1): e59350, 01/06/2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1436316

RESUMO

Proposta recente de apresentação de Programa de Condicionamento Vocal e Respiratório (CVR I) incentivou a continuidade (CVR II), considerando novas estratégias de treinamento muscular vocal e respiratório que pudessem contribuir para melhor desempenho de profissionais da voz. Para a condução da ação, mais uma vez, houve a participação integrada de fonoaudiólogos e fisioterapeutas e, no papel de participantes, profissionais da voz. Planejada para dez encontros, em que dois deles (início e fim) foram destinados à coleta de dados, a proposta teve como objetivo aumentar ainda mais a resistência vocal e respiratória dos participantes, promovendo melhor rendimento profissional. Exercícios de trato vocal semiocluído e respiratórios foram realizados com o uso dos incentivadores denominados New Shaker® e Respiron Athletic 2®. Trata-se de mais uma experiência relatada na direção de convocar outros profissionais a colocarem em prática ações para o condicionamento vocal e respiratório de profissionais da voz. O uso de incentivadores respiratórios e a parceria com a Fisioterapia são apresentados e recomendados para melhor entendimento e consequente atendimento das questões da voz e da respiração. (AU)


This is a continuation (VRC II) of a recent proposal to present a Vocal and Respiratory Conditioning (VRC I) Program using new vocal and respiratory muscle training strategies aimed at contributing to a better performance of voice professionals. Once again, the initiative included the integrated participation of speech-language pathologists and physiotherapists, as well as voice professionals as participants. Ten meetings were planned in the initial proposal, with the first and last meeting focused on data collection, the proposal aimed to further increase the vocal and respiratory resistance of the participants, promoting better professional performance. Semi-occluded vocal tract and respiratory exercises were performed with using the New Shaker® and Respiron Athletic 2® boosters. This is an experience reported in order to encourage other professionals to put into practice actions for vocal and respiratory conditioning. The use of respiratory boosters and the partnership with Physiotherapy are recommended, aiming at a better understanding and consequent care of voice and breathing issues in voice professionals. (AU)


Una propuesta reciente de presentar un Programa de Acondicionamiento Vocal y Respiratório (CVR I) fomentó la continuidad (CVR II), considerando nuevas estratégias para el entrenamiento de los músculos vocales y respiratórios que podrían contribuir a un major desempeño de los profesionales de la voz. Para conducir la acción, una vez más, se contó con la participación integrada de fonoaudiológos y kinesiológos, y en el papel de participantes, profesionales de la voz. Planificada para diez encuentros, en los que dos de ellos (inicio y final) están destinados a la recolección de datos, la propuesta tiene como objetivo aumentar aún más la resistência vocal y respiratoria de los participantes, promoviendo un mejor desempeño profesional. Se realizaron ejercicios de tracto vocal y respiratorio semiocluidos con el uso de incentivos denominados New Shaker® y Respiron Athletic 2®. Esta es una experiencia más reportada en la dirección de invitar a otros profesionales a poner en práctica acciones para el acondicionamiento vocal y respiratório de los profesionales de la voz. Se presenta y recomienda el uso de soportes respiratórios y la asociación con Kinesiología para una mejor comprensión y consecuente atención de problemas de voz y respiración. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Fonoterapia/métodos , Exercícios Respiratórios/métodos , Desempenho Profissional , Qualidade da Voz , Treinamento da Voz , Modalidades de Fisioterapia , Fonoaudiologia , Treino Aeróbico
7.
Fisioter. Bras ; 24(1): 27-41, 18/02/2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436591

RESUMO

Introdução: Cerca de 31% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 perdem mais de 5% de seu peso inicial, levando a fraqueza muscular. Portanto, a composição corporal tornou-se foco de investigação, para estimar comprometimento pulmonar, força da musculatura inspiratória e mortalidade. Objetivos: Investigar se a perda de peso e a composição corporal de pacientes internados com COVID-19 influenciam na função pulmonar e na força muscular inspiratória após alta hospitalar. Métodos: Estudo transversal. Pacientes adultos foram avaliados após internação por COVID-19. Os desfechos avaliados foram função pulmonar, pressão inspiratória máxima (Pimáx), composição corporal e mortalidade. As correlações entre as variáveis foram estimadas pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: A capacidade Vital Forçada (CVF) foi correlacionada com perda de peso, massa muscular esquelética, massa magra, perna esquerda e massa livre de gordura; o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) correlacionou-se apenas com a perda de peso; e a Pimáx foi correlacionada com massa muscular esquelética, massa magra, perna esquerda, perna direita e massa livre de gordura. Conclusão: Observou-se correlação moderada entre CVF e as variáveis de composição corporal analisadas, exceto massa magra da perna esquerda; entre VEF1 e perda de peso; e entre Pimáx e as variáveis de composição corporal analisadas, exceto perda de peso.

8.
Crit. Care Sci ; 35(1): 66-72, Jan. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448073

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate whether a model of a daily fitness checklist for spontaneous breathing tests is able to identify predictive variables of extubation failure in pediatric patients admitted to a Brazilian intensive care unit. Methods: This was a single-center, cross-sectional study with prospective data collection. The checklist model comprised 20 items and was applied to assess the ability to perform spontaneous breathing tests. Results: The sample consisted of 126 pediatric patients (85 males (67.5%)) on invasive mechanical ventilation, for whom 1,217 daily assessments were applied at the bedside. The weighted total score of the prediction model showed the highest discriminatory power for the spontaneous breathing test, with sensitivity and specificity indices for fitness failure of 89.7% or success of 84.6%. The cutoff point suggested by the checklist was 8, with a probability of extubation failure less than 5%. Failure increased progressively with increasing score, with a maximum probability of predicting extubation failure of 85%. Conclusion: The extubation failure rate with the use of this model was within what is acceptable in the literature. The daily checklist model for the spontaneous breathing test was able to identify predictive variables of failure in the extubation process in pediatric patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar se um modelo de checklist diário de aptidão para o teste de respiração espontânea é capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos internados em uma unidade de terapia intensiva brasileira. Métodos: Estudo unicêntricotransversal, com coleta prospectiva de dados. O modelo de checklist foi elaborado com 20 itens e aplicado para avaliação de aptidão para o teste de respiração espontânea. Resultados: A amostra foi composta de 126 pacientes pediátricos em ventilação mecânica invasiva, 85 do sexo masculino (67,5%), para os quais foram aplicadas 1.217 avaliações diárias à beira do leito. A pontuação total ponderada do modelo de predição apresentou o maior poder de discriminação para a realização do teste de respiração espontânea, com índices de sensibilidade e especificidade para a falha de aptidão de 89,7% ou sucesso de 84,6%. O ponto de corte sugerido pelo checklist foi 8, com probabilidade de falha de extubação inferior a 5%. Observou-se que a falha aumentou progressivamente com o aumento da pontuação obtida, com probabilidade máxima de predição de falha de extubação de 85%. Conclusão: A taxa de falha de extubação com a utilização desse modelo ficou dentro do que é aceitável na literatura. O modelo de checklist diário para aptidão do teste de respiração espontânea foi capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos.

9.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422824

RESUMO

Abstract Objective: This study aims to evaluate the respiratory function of children and adolescents with osteogenesis imperfecta (OI) followed up at a referral center. Methods: A cross-sectional study was conducted with a non-probabilistic sample. Manovacuometry was performed with the measurement of maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP), and in addition, peak expiratory flow (PEF) and ventilometry were performed to measure forced vital capacity (FVC). Results: In total, 23 individuals were evaluated, with a mean age of 11.6±3.4 years, 56.5% of whom were females. Regarding the classification of OI, 56.5% of the sample belonged to type IV, 30.5% to type III, and 13% to type I. The mean MIP was 64.4% of the predicted, and the mean MEP was 56.2% of the predicted. Overall, the mean PEF was 213.9 L/min, but only 140.6 L/min in the OI type III group. Median FVC was 1.9 L, corresponding to 110% of the predicted. Conclusions: Respiratory function of the study subjects was altered, with respiratory muscle strength values lower than expected in the whole sample, and peak expiratory flow was significantly reduced in the OI type III group.


RESUMO Objetivo: Avaliar a função respiratória de crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita (OI) acompanhados em um centro de referência. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal, com amostragem não probabilística. Foi realizada manovacuometria com mensuração da pressão inspiratória máxima (PIM) e pressão expiratória máxima (PEM), além do pico de fluxo expiratório (PFE) e da ventilometria para a medida da capacidade vital forçada (CVF). Resultados: Foram avaliados 23 indivíduos, com média de idade de 11,6±3,4 anos, sendo 56,5% do sexo feminino. Com relação à classificação da OI, 56,5% da amostra pertencia ao tipo IV, 30,5% ao tipo III e 13% ao tipo I. A média de PIM foi de 64,4% do previsto, e a PEM foi de 56,2% do previsto. A média de PFE foi de 213,9 L/min, sendo 140,6 L/min no grupo de OI tipo III. A mediana da CVF foi de 1,9 L, correspondendo a 110% do previsto. Conclusões: A função respiratória dos indivíduos estudados encontrava-se alterada, com valores abaixo do esperado em toda a amostra para força muscular respiratória, além do PFE reduzido no grupo OI tipo III.

10.
Audiol., Commun. res ; 28: e274128, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1439469

RESUMO

RESUMO Vários estudos mostram a importância da avaliação quantitativa na patência nasal e do estado funcional das vias aéreas superiores para fornecer informações clínicas e diagnósticas em indivíduos respiradores orais, as quais são de grande interesse para a fonoaudiologia. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irrigação de solução salina nasal nas vias aéreas superiores através da aeração nasal e rinomanometria anterior ativa em crianças respiradoras orais. Estudo de série de oito casos, realizado em crianças com idades entre 7 e 10 anos, com diagnóstico clínico otorrinolaringológico de respiração oral. O estudo consistiu em três etapas: avaliação inicial; intervenção e avaliação final. Foram aplicados os questionários do Índice de Identificação dos Sinais e Sintomas da Respiração Oral e qualidade de vida específica para doenças em pacientes pediátricos com queixas sinonasais. Realizaram-se as avaliações da aeração nasal e o exame da rinomanometria anterior ativa. A intervenção foi realizada por meio da irrigação de solução salina nasal com 10 ml. Em seguida, os pacientes foram reavaliados pela avaliação da aeração nasal e rinomanometria, para comparar os resultados. Em relação à avaliação da aeração nasal e rinomanometria, das 16 medidas comparativas entre pré e pós-irrigação nasal, constataram-se mudanças significativas na aeração nasal e na resistência nasal. A irrigação nasal resultou em melhora nas medidas da aeração nasal, enquanto para o fluxo nasal da rinomanometria, as medidas permaneceram inalteradas entre pré e pós-irrigação nasal.


ABSTRACT Several studies have shown the importance of quantitative assessment in nasal patency and functional status of the upper airways to provide clinical and diagnostic information in oral breather individuals, which are of great interest to speech therapy. The aim of the study was to evaluate the effect of nasal saline solution irrigation on the upper airways through nasal aeration and active anterior rhinomanometry in oral breathing children. This was an eight case series study, carried out in children aged 7 to 10 years with an otorhinolaryngological clinical diagnosis of mouth breathing. The study consisted of three stages: (I) initial evaluation; (II) intervention; and (III) final evaluation. The questionnaires of the Index for the Identification of Oral Breathing Signs and Symptoms and disease-specific quality of life in pediatric patients with sinonasal complaints were applied, nasal aeration assessments and the anterior active rhinomanometry exam were carried out. The intervention was performed by irrigating nasal saline solution with 10ml. Afterwards, they were re-evaluated by nasal aeration evaluation and rhinomanometry to compare the results. Regarding nasal aeration and rhinomanometry evaluation, from the 16 comparative measurements between pre and post nasal irrigation, we obtained significant changes in nasal aeration and nasal resistance. Nasal irrigation resulted in improvement in nasal aeration measurements while nasal flow measurements from rhinomanometry remained unchanged considering pre and post nasal irrigation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Resistência das Vias Respiratórias , Rinomanometria/métodos , Solução Salina/uso terapêutico , Respiração Bucal/diagnóstico , Obstrução Nasal
11.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;29: e2022_0287, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407652

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Synchronized swimming is a sport that demands high cardiopulmonary capacity from the athletes, physical conditioning, excellent swimming, and aerobic metabolism preparation. Long-term exposure to cold air is a key factor that affects lung function, affecting the athlete's performance in synchronized swimming. This exposure can lead to inflammation of the athletes' airways, although few studies have analyzed the changes in cardiorespiratory conditioning during competition. Objective: This study aims to analyze the effect of synchronized swimming athletes' cardiopulmonary function on competition performance in cold air environments. Methods: This paper selects volunteer swimmers for the research. Ventilation tests are performed to collect data and to analyze the effect of training on cardiorespiratory conditioning during swimming. Results: There were significant differences in small airway function, generally defined as airways with caliber < 2 mm internal diameter, without cartilage, values measured among synchronized swimmers (P<0.05). There were significant differences in forced vital capacity, and one-second forced expiratory rate between synchronized swimmers (P<0.05). Conclusion: Synchronized swimmers may have their small airway function impaired due to the inherent characteristics of the sport. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment outcomes.


RESUMO Introdução: O nado sincronizado é um esporte que exige alta capacidade cardiopulmonar dos atletas, condicionamento físico, excelente natação e preparo do metabolismo aeróbico. A exposição a longo prazo ao ar frio é um fator essencial que afeta a função pulmonar, afetando o desempenho do atleta no nado sincronizado. Essa exposição pode levar à inflamação das vias aéreas dos atletas, apesar de poucos estudos analisarem as alterações do condicionamento cardiorrespiratório durante a competição. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o efeito da função cardiopulmonar dos atletas de nado sincronizado sobre o desempenho da competição em ambientes com ar frio. Métodos: Este artigo seleciona nadadores voluntários à pesquisa. Testes de ventilação são executados para a coleta dos dados, além de análise do efeito do treinamento sobre o condicionamento cardiorrespiratório durante a natação. Resultados: Houve diferenças significativas na função das vias aéreas de pequeno porte, geralmente definidas como vias aéreas com calibre < 2 mm de diâmetro interno, sem cartilagem, valores medidos entre nadadores sincronizados (P<0,05). Houve diferenças significativas na capacidade vital forçada e taxa expiratória forçada de um segundo entre nadadores sincronizados (P<0,05). Conclusão: Nadadores sincronizados podem ter a função das suas vias aéreas de pequeno porte prejudicadas devido às características inerentes do esporte. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.


RESUMEN Introducción: La natación sincronizada es un deporte que exige a las atletas una alta capacidad cardiopulmonar, un acondicionamiento físico, un excelente nado y una preparación del metabolismo aeróbico. La exposición prolongada al aire frío es un factor esencial que afecta a la función pulmonar, lo que repercute en el rendimiento del atleta en la natación sincronizada. Esta exposición puede provocar la inflamación de las vías respiratorias de los atletas, aunque son pocos los estudios que analizan los cambios en el acondicionamiento cardiorrespiratorio durante la competición. Objetivo: El objetivo de este estudio es analizar el efecto de la función cardiopulmonar de las atletas de natación sincronizada en el rendimiento de la competición en ambientes de aire frío. Métodos: Este artículo selecciona nadadores voluntarios para la investigación. Se realizan pruebas de ventilación para la recogida de datos, así como el análisis del efecto del entrenamiento en el acondicionamiento cardiorrespiratorio durante la natación. Resultados: Hubo diferencias significativas en la función de las vías respiratorias pequeñas, generalmente definidas como vías respiratorias con calibre < 2 mm de diámetro interno, sin cartílago, valores medidos entre los nadadores sincronizados (P<0,05). Hubo diferencias significativas en la capacidad vital forzada y en la tasa de espiración forzada de un segundo entre las nadadoras sincronizadas (P<0,05). Conclusión: Las nadadoras de natación sincronizada pueden tener la función de las vías respiratorias pequeñas alterada debido a las características inherentes a este deporte. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de los resultados del tratamiento.

12.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;49(3): e20230027, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440440

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the relationship between one-minute sit-to-stand test (1MSTST) parameters and a diagnosis of post COVID-19 condition in a cohort of patients who previously had COVID-19. Methods: This was a prospective cohort study of patients with post COVID-19 condition referred for body plethysmography at a tertiary university hospital. Post COVID-19 condition was defined in accordance with the current WHO criteria. Results: Fifty-three patients were analyzed. Of those, 25 (47.2%) met the clinical criteria for post COVID-19 condition. HR was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it at 30 s after initiation of the 1MSTST (86.2 ± 14.3 bpm vs. 101.2 ± 14.7 bpm; p < 0.001) and at the end of the test (94.4 ± 18.2 bpm vs. 117.3 ± 15.3 bpm; p < 0.001). The ratio between HR at the end of the 1MSTST and age-predicted maximal HR (HRend/HRmax) was lower in the group of patients with post COVID-19 condition (p < 0.001). An HRend/HRmax of < 62.65% showed a sensitivity of 78.6% and a specificity of 82.0% for post COVID-19 condition. Mean SpO2 at the end of the 1MSTST was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it (94.9 ± 3.6% vs. 96.8 ± 2.4%; p = 0.030). The former group of patients did fewer repetitions on the 1MSTST than did the latter (p = 0.020). Conclusions: Lower SpO2 and HR at the end of the 1MSTST, as well as lower HR at 30 s after initiation of the test, were associated with post COVID-19 condition. In the appropriate clinical setting, an HRend/HRmax of < 62.65% should raise awareness for the possibility of post COVID-19 condition.


RESUMO Objetivo: Analisar a relação entre parâmetros do teste de se sentar e levantar durante um minuto (TSL1) e o diagnóstico de síndrome pós-COVID-19 em uma coorte de pacientes que anteriormente apresentaram COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo de coorte de pacientes com síndrome pós-COVID-19 encaminhados para realizar pletismografia corporal em um hospital universitário terciário. A síndrome pós-COVID-19 foi definida conforme os critérios atuais da OMS. Resultados: Foram analisados 53 pacientes. Destes, 25 (47,2%) preencheram os critérios clínicos de síndrome pós-COVID-19. A FC foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome 30 s após o início do TSL1 (86,2 ± 14,3 bpm vs. 101,2 ± 14,7 bpm; p < 0,001) e no fim do teste (94,4 ± 18,2 bpm vs. 117,3 ± 15,3 bpm; p < 0,001). A relação entre a FC no fim do TSL1 e a FC máxima prevista para a idade (FCfim/FCmáx) foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 (p < 0,001). A relação FCfim/FCmáx < 62,65% apresentou sensibilidade de 78,6% e especificidade de 82,0% para síndrome pós-COVID-19. A média da SpO2 no fim do TSL1 foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome (94,9 ± 3,6% vs. 96,8 ± 2,4%; p = 0,030). Os pacientes com síndrome pós-COVID-19 realizaram menos repetições durante o TSL1 do que os sem a síndrome (p = 0,020). Conclusões: SpO2 e FC mais baixas no fim do TSL1 e FC mais baixa 30 s após o início do teste apresentaram relação com síndrome pós-COVID-19. No contexto clínico apropriado, a relação FCfim/FCmáx < 62,65% deve alertar para a possibilidade de síndrome pós-COVID-19.

13.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;49(3): e20220452, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440443

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the impact of impaired pulmonary function on patient-centered outcomes after hospital discharge due to severe COVID-19 in patients without preexisting respiratory disease. Methods: This is an ongoing prospective cohort study evaluating patients (> 18 years of age) 2-6 months after hospital discharge due to severe COVID-19. Respiratory symptoms, health-related quality of life, lung function, and the six-minute walk test were assessed. A restrictive ventilatory defect was defined as TLC below the lower limit of normal, as assessed by plethysmography. Chest CT scans performed during hospitalization were scored for the presence and extent of parenchymal abnormalities. Results: At a mean follow-up of 17.2 ± 5.9 weeks after the diagnosis of COVID-19, 120 patients were assessed. Of those, 23 (19.2%) reported preexisting chronic respiratory diseases and presented with worse lung function and exertional dyspnea at the follow-up visit in comparison with their counterparts. When we excluded the 23 patients with preexisting respiratory disease plus another 2 patients without lung volume measurements, a restrictive ventilatory defect was observed in 42/95 patients (44%). This subgroup of patients (52.4% of whom were male; mean age, 53.9 ± 11.3 years) showed reduced resting gas exchange efficiency (DLCO), increased daily-life dyspnea, increased exertional dyspnea and oxygen desaturation, and reduced health-related quality of life in comparison with those without reduced TLC (50.9% of whom were male; mean age, 58.4 ± 11.3 years). Intensive care need and higher chest CT scores were associated with a subsequent restrictive ventilatory defect. Conclusions: The presence of a restrictive ventilatory defect approximately 4 months after severe COVID-19 in patients without prior respiratory comorbidities implies worse clinical outcomes.


RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos centrados no paciente após a alta hospitalar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes que foram hospitalizados em virtude de COVID-19 grave. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em andamento, no qual pacientes com COVID-19 grave (com idade > 18 anos) são avaliados 2-6 meses depois da alta hospitalar. Avaliamos os sintomas respiratórios, a qualidade de vida relacionada à saúde, a função pulmonar e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. A definição de distúrbio ventilatório restritivo foi CPT abaixo do limite inferior da normalidade na pletismografia. As imagens de TC de tórax realizadas durante a hospitalização foram avaliadas quanto à presença e extensão de alterações parenquimatosas. Resultados: Em média 17,2 ± 5,9 semanas depois do diagnóstico de COVID-19, foram avaliados 120 pacientes. Destes, 23 (19,2%) relataram doenças respiratórias crônicas preexistentes e apresentaram pior função pulmonar e maior dispneia aos esforços na consulta de acompanhamento quando comparados aos outros participantes. Quando excluímos os 23 pacientes com doenças respiratórias preexistentes e mais 2 pacientes (sem medidas de volumes pulmonares), observamos distúrbio ventilatório restritivo em 42/95 pacientes (44%). Esse subgrupo de pacientes (52,4% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 53,9 ± 11,3 anos) apresentou menor eficiência das trocas gasosas (DLCO), maior dispneia na vida diária e dessaturação de oxigênio ao exercício e redução da qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com aqueles sem redução da CPT (50,9% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 58,4 ± 11,3 anos). A necessidade de terapia intensiva e pontuações mais altas no escore de alterações parenquimatosas na TC de tórax apresentaram relação com distúrbio ventilatório restritivo subsequente. Conclusões: A presença de distúrbio ventilatório restritivo aproximadamente 4 meses depois da COVID-19 grave em pacientes sem comorbidades respiratórias prévias implica piores desfechos clínicos.

14.
Fisioter. Mov. (Online) ; 36: e36101, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1421467

RESUMO

Abstract Introduction People with multiple sclerosis (MS) present wide and varied symptoms. Objective To investigate the impact of MS on subjects' motor and respiratory functions. Methods One hundred one participants were enrolled in this study. The subjects had previous diagnosis of relapsing-remittent MS (n = 48) or presented no neurologic diseases (n = 53, control group). Assess-ments involved mobility (Timed Get Up and Go) and balance (Berg Balance Scale) tests. A force platform was used to evaluate postural stabilometry. Respiratory functions were assessed with a portable spirometer and a digital manovacuometer. Data analyses were carried out with Student´s t-tests, chi-square, and Pearson correlation index. Significance was set at 5%. Results Compared to control peers, participants with MS showed higher motor dysfunctions affecting mobility, balance, and postural stability. Spirometry indicated normal parameters for pulmonary flows and lung capacities in both groups. The manovacuometer, differently, pointed to a respiratory muscle weakness in 48% of participants with MS. Correlation analyses highlighted that respiratory functions are more associated to dynamic than to static motor tests. Conclusion Pathological changes in MS lead to motor dysfunction on mobility, balance and postural stability. Respiratory tests showed normal pulmonary flows and lung capacities in patients with MS, but with commitment of respiratory muscle strength. Respiratory functions were more impacted by dynamic tasks rather than static motor tasks.


Resumo Introdução Pessoas com esclerose múltipla (EM) apresentam sintomas amplos e variados. Objetivo Investigar o impacto cau-sado pela EM nas funções motoras e respiratórias. Métodos Cento e um participantes foram incluídos neste estudo. Os sujeitos tinham diagnóstico prévio de EM remitente-recorrente (n = 48) ou não apresentavam doenças neurológicas (n = 53, grupo controle). As avaliações envolveram testes de mobilidade (Timed Get Up and Go) e equilíbrio (Berg Balance Scale). Uma plataforma de força foi utilizada para avaliar a estabilometria postural dos sujeitos. As funções respiratórias foram avaliadas com um espirômetro portátil e um manovacuômetro digital. A análise dos dados foi realizada pelos testes t de Student, qui-quadrado e pelo índice de correlação de Pearson. Nível de significância foi estipulado em 5%. Resultados Comparados com controles saudáveis, participantes com EM apresentaram maiores disfunções motoras que afetam mobilidade, equilíbrio e estabilidade postural. A espirometria indicou parâmetros nor-mais para fluxos pulmonares e capacidades pulmonares em ambos os grupos. A manovacuômetria, diferentemente, apontou fraqueza dos músculos respiratórios em 48% dos participantes com EM. Análises de correlação destacaram que as funções respiratórias estão mais associadas a testes motores dinâmicos do que a testes estáticos. Conclusão As alterações patológicas na EM levam à disfunção motora na mobilidade, no equilíbrio e na estabilidade postural. Os testes respiratórios mostraram padrões normais para fluxos pulmonares e capacidades pul-monares em pacientes com EM, mas com comprometimento da força muscular respiratória. As funções respiratórias foram mais afetadas por tarefas motoras dinâmicas do que por tarefas estáticas.


Assuntos
Humanos , Espirometria , Atividade Motora , Esclerose Múltipla , Testes de Função Respiratória , Medidas de Volume Pulmonar
15.
Arch. pediatr. Urug ; 93(2): e604, dic. 2022. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1411595

RESUMO

El pectus excavatum (PEX) es una deformación de la pared torácica que obedece a una alteración de los cartílagos costales con el consiguiente hundimiento del esternón. Históricamente se clasificaba como un defecto únicamente estético o cosmético, sin embargo en los últimos años se han desarrollado nuevos métodos de estudio para la valoración de las repercusiones de esta patología, y existe cada vez más bibliografía que demuestra importantes repercusiones funcionales. Se realizó una puesta al día de las repercusiones pulmonares de la patología y análisis de los artículos más relevantes de los últimos años. Los síntomas respiratorios son frecuentes, estando presentes en más de la mitad de los pacientes. Se ha demostrado una disminución de la CVF, VEF1 y PEF25%-75%; así como la presencia de un patrón restrictivo y/o obstructivo, un aumento del VR y una alteración de la dinámica respiratoria. Se ha objetivado la afectación del PEX sobre la función pulmonar, determinando categóricamente que esta patología presenta una importante repercusión funcional.


Pectus excavatum (PEX) is a thoracic wall malformation due to an alteration of the costal cartilages with subsequent sinking of the sternum. Historically, it was considered a mere aesthetic or cosmetic defect, however, in recent years, new assessment methods have been developed to evaluate the repercussions of this pathology, and there is an increasing literature that demonstrates important functional consequences. We carried out an update of this pathology's pulmonary repercussions and analyzed the most relevant articles of the recent years. Respiratory symptoms are frequent, present in more than half of the patients. A decrease in FVC, FEV1 and PEF25%-75% has been shown; as well as the presence of a restrictive and/or obstructive pattern, an increase in RV and an alteration in respiratory dynamics. The affectation of PEX on pulmonary function has been objectified, and it has been determined categorically that this pathology has important functional consequences.


Pectus excavatum (PEX) é uma deformação da parede torácica devido a uma alteração das cartilagens costais com consequente afundamento do esterno. Historicamente, foi classificado como um defeito exclusivamente estético ou cosmético, porém, nos últimos anos, novos métodos de estudo foram desenvolvidos para avaliar as repercussões dessa patologia, e há uma literatura crescente que demonstra importantes repercussões funcionais. Foi realizada uma atualização das repercussões pulmonares da patologia e análise dos artigos mais relevantes dos últimos anos. Os sintomas respiratórios são frequentes, estando presentes em mais da metade dos pacientes. Foi demonstrada uma diminuição da CVF, VEF1 e PEF25-75%; bem como a presença de padrão restritivo e/ou obstrutivo, aumento do VD e alteração da dinâmica respiratória. A afetação do PEX na função pulmonar tem sido objetivada, determinando categoricamente que esta patologia apresenta importante repercussão funcional.


Assuntos
Humanos , Tórax em Funil/complicações , Pneumopatias Obstrutivas/etiologia , Tolerância ao Exercício
16.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;80(12): 1233-1238, Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439406

RESUMO

Abstract Background Parkinson's disease (PD) causes a series of movement disorders, many of them starting in the early stage. Objective To analyze the pulmonary function of mild-stage subjects with PD and to investigate the effects of levodopa on it. Methods We included 21 patients with idiopathic PD and 20 healthy control subjects. The participants were submitted to spirometry and impulse oscillometry assessments. The PD patients were evaluated during the "off" and "on" phases of their anti-PD medication, which was was converted to levodopa in an equivalent daily dose. A statistical analysis was performed with cross-sectional (PD patients "off" medication versus controls) and paired (PD patients "off" medication versus PD patients "on" medication) tests. The effect of levodopa was calculated with partial Eta-squared (η2ρ). Significance was set at 5%. Results The PD patients presented normal values in the impulse oscillometry. Regarding spirometry, the results indicated an incipient obstructive ventilatory disorder in the PD group - confirmed by patients' flow-volume curves. The PD patients received a daily dose of 354.7 ± 148.2 mg of levodopa. The paired analyses showed a small effect of anti-PD medication on pulmonary parameters (η2ρ = 0.197 for spirometry and η2ρ = 0.043 for impulse oscillometry). Conclusion Patients with PD in the mild stage of the disease present pulmonary compliance and resistance compatible with normal parameters. The differences regarding the spirometric results indicate an incipient obstructive ventilatory disorder in patients with PD. Levodopa had small effect on pulmonary function in the mild stage of the disease.


Resumo Antecedentes A doença de Parkinson (DP) causa uma série de distúrbios do movimento, muitos deles se desenvolvendo na fase inicial. Objetivo Analisar função pulmonar de pessoas com DP em estágio leve e investigar o efeito da levodopa nesse processo. Métodos Vinte e um participantes com DP idiopática e vinte controles saudáveis foram incluídos na pesquisa. Todos os sujeitos foram submetidos a avaliações de espirometria e oscilometria de impulso. Participantes com DP foram avaliados nas fases 'on' e 'off' de medicação anti-parkinsoniana. A medicação dos pacientes foi convertida em dose diária de levodopa. A análise estatística foi realizada com testes transversais (Parkinson na fase 'off' da medicação vs controles) e pareados (Parkinson nas fases 'off' vs 'on' da medicação). O efeito da levodopa foi calculado pelo eta ao quadrado parcial (η2ρ). Significância foi estipulada em 5%. Resultados Pacientes com DP apresentaram valores normais na oscilometria de impulso. Na espirometria, os resultados indicaram uma desordem ventilatória obstrutiva incipiente no grupo DP - confirmada pelas curvas fluxo-volume dos pacientes. Pacientes com DP receberam uma dose diária de 354,7 ± 148,2 miligramas de levodopa. Análises pareadas mostraram baixo impacto da medicação anti-parkinsoniana nos parâmetros pulmonares (η2ρ = 0,197 na espirometria e η2ρ = 0,043 na oscilometria de impulso). Conclusão Pacientes com DP na fase leve apresentam complacência e resistência pulmonares compatíveis com parâmetros normais. Diferenças espirométricas indicam distúrbio ventilatório obstrutivo incipiente em pacientes com DP. A administração de levodopa apresentou baixo efeito na função pulmonar na fase leve da doença.

17.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;80(11): 1141-1148, Nov. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429872

RESUMO

Abstract Background Neuromuscular diseases are acquired or inherited diseases that affect the function of the muscles in our body, including respiratory muscles. Objective We aimed to discover more cost-effective and practical tools to predict respiratory function status, which causes serious problems with patients with neuromuscular disease. Methods The Vignos and Brooke Upper Extremity Functional Scales were used to evaluate functional status for patient recruitment. The handgrip strength and dexterity of patients were measured using a dynamometer and nine-hole peg test. Respiratory function parameters: forced vital capacity, forced expiratory volume in one second, and peak expiratory flow were evaluated using spirometry. Results The mean age of the 30 patients was 11.5 ± 3.79 years old. Significant relationships were found between nine-hole-peg-test scores and respiratory function parameters on both sides. Significant correlations were found between both handgrip strength and respiratory function parameters (p< 0.05). In the linear regression analysis, it was seen that the forced expiratory volume in 1 second, and peak expiratory flow values could be explained in different percentages (p< 0.05). Conclusions Handgrip strength and dexterity measurements can be used as indicators for estimating respiratory function parameters in terms of cost and accessibility, although it is known that they will not replace respiratory function tests.


Resumo Antecedentes As doenças neuromusculares são doenças adquiridas ou hereditárias que afetam a função dos músculos do nosso corpo, incluindo os músculos respiratórios. Objetivo Nosso objetivo foi descobrir ferramentas mais práticas e econômicas para prever o estado da função respiratória, que causa sérios problemas em pacientes com doença neuromuscular. Métodos As Escalas Funcionais da Extremidade Superior de Vignos e Brooke foram utilizadas para avaliar o estado funcional para recrutamento de pacientes. A força de preensão manual e a destreza dos pacientes foram medidas por meio de um dinamômetro e do teste de nove buracos. Os parâmetros da função respiratória: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado no primeiro segundo e pico de fluxo expiratório foram avaliados por meio da espirometria. Resultados A média de idade dos 30 pacientes foi de 11,5 ± 3,79 anos. Relações significativas foram encontradas entre as pontuações do teste de nove buracos e os parâmetros da função respiratória em ambos os lados. Correlações significativas foram encontradas entre a força de preensão manual e os parâmetros da função respiratória (p< 0,05). Na análise de regressão linear, observou-se que o volume expiratório forçado no primeiro segundo e os valores de pico de fluxo expiratório puderam ser explicados em diferentes percentuais (p< 0,05). Conclusões As medidas de força de preensão manual e destreza podem ser utilizadas como indicadores para estimar parâmetros da função respiratória em termos de custo e acessibilidade, embora se saiba que não substituirão os testes de função respiratória.

18.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(2): 169-175, maio-ago. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394349

RESUMO

RESUMO Este estudo teve como objetivo descrever a função pulmonar e a força muscular respiratória (FMR) na alta hospitalar de pacientes com quadros críticos da COVID-19 e correlacioná-las com a força muscular periférica, tempo de ventilação mecânica (VM) e de internação hospitalar e uso de medicações. Trata-se de um estudo transversal, incluindo pacientes que estiveram internados na UTI devido à COVID-19. A avaliação, na alta hospitalar, incluiu as seguintes variáveis: FMR, função pulmonar e força muscular periférica (escore Medical Research Council (MRC) e dinamometria de preensão palmar). Foram incluídos 25 pacientes, com idade média de 48,7±12,3 anos. Observou-se que 72% dos pacientes apresentaram distúrbio ventilatório restritivo, além de redução da FMR (pressão inspiratória máxima (PImáx) de 74% e pressão expiratória máxima (PEmáx) de 78% do predito). A FMR (PImáx e PEmáx, respectivamente) apresentou correlação negativa com o tempo de VM (r=−0,599, p=0,002; r=−0,523, p=0,007) e de internação hospitalar (r=−0,542, p=0,005; r=−0,502, p=0,01) e correlação positiva com a capacidade vital forçada (CVF) (r=0,825, p=0,000; r=0,778, p=0,000), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (r=0,821, p=0,000; r=0,801, p=0,000), o pico de fluxo expiratório (PFE) (r=0,775, p=0,000; r=0,775, p=0,000) e a força de preensão palmar (r=0,656, p=0,000; r=0,589, p=0,002). Concluímos que pacientes com quadros críticos da COVID-19 apresentaram, na alta hospitalar: redução da FMR; alterações da função pulmonar; correlação negativa entre a FMR e o tempo de ventilação mecânica invasiva (VMI) e de internação hospitalar; e correlação positiva com a função pulmonar e a força de preensão palmar.


RESUMEN Este estudio tuvo como objetivo describir la función pulmonar y la fuerza muscular respiratoria (FMR) al alta hospitalaria de pacientes con condiciones críticas del Covid-19 y correlacionarlas con la fuerza muscular periférica, el tiempo de ventilación mecánica (VM) y de hospitalización y uso de medicamentos. Se trata de un estudio transversal con pacientes que ingresaron en Unidades de Cuidados Intensivos por Covid-19. La evaluación en el alta hospitalaria incluyó las siguientes variables: FMR, función pulmonar y fuerza muscular periférica (puntuación Medical Research Council -MRC- y dinamometría manual). Participaron 25 pacientes, con una edad media de 48,7±12,3 años. Se observó que el 72% de los pacientes presentó trastorno ventilatorio restrictivo, además de una reducción de la FMR (presión inspiratoria máxima -PImáx- del 74% y presión espiratoria máxima -PEmáx- del 78% del valor predicho). La FMR (PImáx y PEmáx, respectivamente) mostró una correlación negativa con la duración de la VM (r=−0,599, p=0,002; r=−0,523, p=0,007) y la hospitalización (r=−0,542, p=0,005; r=−0,502, p=0,01), pero una correlación positiva con la capacidad vital forzada (CVF) (r=0,825, p=0,000; r=0,778, p=0,000), el volumen espiratorio forzado en el primer segundo (VEF1) (r=0,821 , p=0,000; r=0,801, p=0,000), el flujo espiratorio máximo (FEM) (r=0,775, p=0,000; r=0,775, p=0,000) y la fuerza de agarre (r=0,656, p=0,000; r =0,589, p=0,002). Se concluye que los pacientes en condiciones críticas del Covid-19 presentaron al alta hospitalaria: reducción de FMR; cambios en la función pulmonar; correlación negativa entre la FMR y de tiempo de ventilación mecánica invasiva (VMI) y de hospitalización; y correlación positiva con la función pulmonar y la fuerza de agarre.


ABSTRACT This study describes the pulmonary function and respiratory muscle strength (RMS) at hospital discharge of severe COVID-19 patients, correlating them with peripheral muscle strength, duration of mechanical ventilation (MV), length of hospital stay, and use of medication. A cross-sectional study was conducted with COVID-19 patients admitted to the Intensive Care Unit. Assessment at hospital discharge included the following variables: RMS, pulmonary function, and peripheral muscle strength (Medical Research Council score [MRC] and handgrip dynamometry). A total of 25 patients with mean age of 48.7±12.3 years were assessed. Out of these, 72% presented restrictive ventilatory disorder, in addition to reduced RMS (maximum inspiratory pressure [MIP] of 74% and maximum expiratory pressure [MEP] of 78% of the predicted value). RMS (MIP and MEP, respectively) correlated negatively with duration of MV (r=−0.599, p=0.002; r=−0.523, p=0.007) and length of hospital stay (r=−0.542, p=0.005; r=−0.502, p=0.01); and positively with FVC (r=0.825, p=0.000; r=0.778, p=0.000), FEV1 (r=0.821, p=0.000; r=0.801, p=0.000), PEF (r=0.775, p=0.000; r=0.775, p=0.000), and handgrip strength (r=0.656, p=0.000; r=0.589, p=0.002). At hospital discharge, severe COVID-19 patients presented: reduced RMS; changes in lung function; negative correlation between RMS and duration of invasive mechanical ventilation (IMV), and length of hospital stay; and a positive correlation with lung function and hand grip strength.

19.
Conscientiae Saúde (Online) ; 21: e21712, 20.05.2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1552138

RESUMO

Introdução: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) categoriza a saúde e deficiência do indivíduo considerando a funcionalidade e os fatores contextuais. No entanto, a CIF apresenta muitas categorias que dificultam o seu uso diário e, por isso, foram criados os core sets. Entre os diversos core sets propostos, existe um core set para condições cardiorrespiratórias pós-agudas. Objetivo: classificar os pacientes com alterações cardíacas, respiratórias e mistas, assistidos ambulatoriais por meio de um core sets para esta população, além de verificar se existem diferenças entre os grupos na aplicação deste core set. Métodos: Foram avaliados indivíduos com diagnóstico clínico de doenças cardiorrespiratórias em acompanhamento fisioterapêutico ambulatorial para reabilitação cardiopulmonar. A amostra foi dividida em três grupos: cardíacos, respiratórios e mistos. Os pacientes foram avaliados por meio da versão abreviada do core set para condições cardiorrespiratórios pós-agudas, funcionalidade, força de preensão palmar e dos músculos respiratórios. Resultados: A amostra foi composta por 67 indivíduos alocados de acordo com seu comprometimento. Verificou-se que apenas as funções de energia e impulso, cardíaca e de ingestão, estrutura do sistema respiratório e a atividade andar apresentaram respostas significativamente diferentes entres os grupos. Pacientes com distúrbios respiratórios, cardíacos e mistos apresentam perfis funcionais semelhantes, porém as categorias com diferença desse perfil foram as relacionadas ao sistema respiratório, atividades e funções relacionadas ao aumento da demanda metabólica como andar. Conclusão: Assim é possível afirmar que o core set auxilia a identificar as disfunções dos pacientes sem depender se sua disfunção é cardíaca, respiratória ou mista que pode ser uma ferramenta utilizada no meio clínico.


Introduction: The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) categorizes an individual's health and disability considering functionality and contextual factors. However, the ICF has many categories that make it difficult to use daily, and that's why core sets were created. Among the various proposed core sets, there is a core set for post-acute cardiorespiratory conditions. Objective: to classify patients with cardiac, respiratory and mixed alterations assisted in outpatient clinics using a core set for this population, in addition to verifying whether there are differences between the groups in the application of this core set. Methods: Individuals with a clinical diagnosis of cardiorespiratory in outpatient physical therapy follow-up for cardiopulmonary rehabilitation diseases were evaluated. The sample was divided into three groups: cardiac, respiratory and mixed. Patients were evaluated using the abbreviated version of the core set for post-acute cardiorespiratory conditions, functionality, handgrip strength and respiratory muscles. Results: The sample consisted of 67 individuals allocated according to their commitment. It was found that only the energy and impulse, cardiac and ingestion functions, structure of the respiratory system and walking activity showed significantly different responses between the groups. Patients with respiratory, cardiac and mixed disorders have similar functional profiles, but the categories with difference in this profile were those related to the respiratory system, activities and functions related to increased metabolic demand such as walking. Conclusion: Thus, it is possible to affirm that the core set helps to identify the patients' dysfunctions without depending on whether their dysfunction is cardiac, respiratory or mixed, which can be a tool used in the clinical environment.

20.
Rev. panam. salud pública ; 46: e187, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450241

RESUMO

ABSTRACT Objective. To investigate the prevalence and risk factors for persistent symptoms up to 12 months after hospital discharge in COVID-19 survivors. Methods. This prospective cohort study included patients with COVID-19 discharged from a university hospital in Brazil. Follow-up was performed 2, 6, and 12 months after discharge. Lung function tests and chest computed tomography (CT) were performed 2 months after discharge and were repeated if abnormal. The primary outcomes were the symptoms present, work status, and limitations in daily activities. Results. Eighty-eight patients were included. Dyspnea (54.5%), fatigue (50.0%), myalgia, and muscle weakness (46.6%) were the most common symptoms, which decreased over time. Anxiety was frequent (46.6%) and remained unchanged. One year after discharge, 43.2% of the patients reported limitations in daily activities, and 17.6% had not returned to work. Corticosteroid use was significantly associated with dyspnea and limitations in daily activities. Females had an increased risk of fatigue at the 12-month assessment, with marginal significance after multivariable adjustment. Young age and bronchial wall thickening on admission CT were also risk factors for dyspnea at follow-up. The most common lung function abnormalities were reduced diffusion capacity and small airway disease, which partially improved over time. Conclusions. One year after hospital discharge, more than one-third of patients still had persistent COVID-19-related symptoms, remarkable dyspnea, fatigue, and limitations in daily activities, regardless of acute disease severity. Age, female sex, corticosteroid use during hospitalization, and bronchial thickening on admission CT were associated with an increased risk of sequelae.


RESUMEN Objetivo. Investigar la prevalencia y los factores de riesgo de los síntomas persistentes de la COVID-19 hasta 12 meses después del alta hospitalaria en pacientes sobrevivientes de esta enfermedad. Métodos. Este estudio prospectivo de cohorte incluyó pacientes con COVID-19 que recibieron el alta de un hospital universitario en Brasil. El seguimiento se hizo a los 2, 6 y 12 meses del alta. Se realizaron pruebas de función pulmonar y tomografía computarizada de tórax dos meses después del alta y se repitieron si los resultados eran anormales. Los resultados primarios investigados fueron síntomas presentes, situación laboral y limitaciones en las actividades diarias. Resultados. Se incluyeron 88 pacientes. Los síntomas más comunes fueron disnea (54,5%), fatiga (50,0%), mialgia y debilidad muscular (46,6%), que disminuyeron con el tiempo. La ansiedad fue frecuente (46,6%) y se mantuvo sin cambios. Un año después del alta, 43,2% de los pacientes notificaron limitaciones en las actividades diarias, y 17,6% no se había reincorporado al trabajo. El consumo de corticosteroides se asoció significativamente con disnea y limitaciones en las actividades diarias. Las mujeres tuvieron un mayor riesgo de fatiga en la evaluación a los 12 meses, con una importancia marginal después del ajuste multivariable. También fueron factores de riesgo de disnea en el seguimiento: edad temprana y engrosamiento de las paredes bronquiales en la tomografía computarizada al momento del ingreso hospitalario. Las anomalías más comunes de la función pulmonar fueron la reducción de la capacidad de difusión y la enfermedad de las vías respiratorias pequeñas, que mejoraron parcialmente con el tiempo. Conclusiones. Un año después del alta hospitalaria, más de un tercio de los pacientes todavía tenían síntomas persistentes relacionados con la COVID-19, disnea notable, fatiga y limitaciones en las actividades diarias, independientemente de la gravedad aguda de la enfermedad. La edad, el sexo femenino, el uso de corticosteroides durante la hospitalización y el engrosamiento bronquial en la tomografía computarizada al momento del ingreso hospitalario se asociaron con un mayor riesgo de secuelas.


RESUMO Objetivo. Investigar a prevalência e os fatores de risco para sintomas persistentes por até 12 meses após a alta hospitalar entre sobreviventes da COVID-19. Métodos. Este estudo de coorte prospectivo incluiu pacientes com COVID-19 que receberam alta de um hospital universitário do Brasil. O acompanhamento foi realizado 2, 6 e 12 meses após a alta. Testes de função pulmonar e tomografia computadorizada (TC) do tórax foram realizados 2 meses após a alta hospitalar e repetidos em caso de resultados alterados. Os desfechos primários foram os sintomas presentes, a situação de trabalho e as limitações nas atividades diárias. Resultados. Foram incluídos 88 pacientes. Dispneia (54,5%), fadiga (50,0%), mialgia e fraqueza muscular (46,6%) foram os sintomas mais comuns, que diminuíram com o tempo. A ansiedade era frequente (46,6%) e permaneceu inalterada. Um ano após a alta, 43,2% dos pacientes relatavam limitações nas atividades diárias e 17,6% não haviam retornado ao trabalho. O uso de corticosteroides estava significativamente associado à dispneia e a limitações nas atividades diárias. Pacientes do sexo feminino tinham um risco maior de fadiga na avaliação de 12 meses, com significância marginal após ajuste multivariado. A idade jovem e o espessamento da parede brônquica na TC de admissão também eram fatores de risco para dispneia no acompanhamento. As alterações mais comuns da função pulmonar foram capacidade de difusão reduzida e doença das pequenas vias aéreas, que melhoraram parcialmente com o tempo. Conclusões. Um ano após a alta hospitalar, mais de um terço dos pacientes ainda apresentava sintomas persistentes relacionados à COVID-19, dispneia marcante, fadiga e limitações nas atividades diárias, independentemente da gravidade da doença aguda. A idade, o sexo feminino, o uso de corticosteroides durante a internação e o espessamento brônquico na TC de admissão estavam associados a um maior risco de sequelas.

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