RESUMO
Apresentamos o caso de um paciente intoxicado por estricnina que evoluiu com Insuficiência Cardíaca Congestiva diagnosticada através de ecocardiograma e parâmetros hemodinâmicos conseguidos através de cateter de Swan-Ganz. A intoxicaçao por estricnina nao é comumente encontrada devido à proibiçao de sua comercializaçao, especial atençao tem sido dada a esta droga devido ao seu uso na manufatura de drogas como a cocaína. Alguns autores mostram que a estricnina age sobre centros vasomotores alterando pressao arterial durante as convulsoes, outros mostraram arritmias durante as convulsoes, mas nao comprovaram a existência de cardiotoxidade pela estricnina. A monitorizaçao hemodinâmica foi de bastante auxílio neste caso nao só no sentido de guiar a terapêutica mas também no diagnóstico diferencial do edema pulmonar que, em se tratando de paciente hígido e jovem poderia facilmente ser rotulado como edema "nao cardiogênico". Embora a intoxicaçao por estricnina seja de altíssima mortalidade, com o suporte hemodinâmico e respiratório adequado proporcionamos uma recuperaçao total do paciente, sem seqüela neurológica, renal e pulmonar.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Convulsivantes/intoxicação , Insuficiência Cardíaca/induzido quimicamente , Intoxicação/fisiopatologia , Estricnina/intoxicação , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/terapia , Intoxicação/terapiaRESUMO
La estricnina es un alcaloide de origen vegetal, de efecto convulsivante el cual ha sido usado en Cosa Rica como plaguicida y rodenticida y también como adulterante de drogas de abuso. Su utilización terapéutica ha sido rechazada. La intoxicación por este tóxico es rara debido al uso actualmente restringido en Costa Rica para la eliminación de perros callejeros por personal de salud. La sintomatología, primordialmente neurológica y cardiorrespiratoria, es de diagnóstico clínico y de laboratorio, según esta revisión de la literatura reciente. Los principales hallazgos postmortem son rigidez cadavérica precoz e intensa y síndrome asfíctico. Los registros de la Sección de Patología Forense del Organismo de Investigación Judicial de Costa Rica presentan desde 1990, únicamente dos casos de muerte por intoxicación con estricnina. Se trata de mujeres, que presentaron la rigidez anotada, corroborándose por la escena de muerte y en el laboratorio. La baja frecuencia se debe a la dificultad para conseguir la estricnina