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Prevalência de Staphylococcus aureus em pacientes pediátricos hospitalizados / Prevalence of Staphylococcus aureus in pediatric patients hospitalized
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 67 p. tab.
Tese em Português | BBO - odontologia (Brasil) | ID: biblio-1023221
Biblioteca responsável: BR1141.1
RESUMO
O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) na cavidade oral de pacientes hospitalizados em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Foram selecionados 30 pacientes na UTI (grupo I) e 30 pacientes saudáveis (grupo II), com idade entre 1 e 12 anos, pareados por sexo e idade. Inicialmente, foram realizadas coletas de dados médicos e exames intra e extra-orais. Em seguida, foram coletados espécimes clínicos (swab bucal, swab de narina e biofilme supragengival) de ambos os grupos para verificar a presença de Staphylococcus aureus. A identificação ocorreu pelo crescimento no caldo de soja Tryptic com 7,5% de NaCl durante 48 h, crescimento em agar de sal de Mannitol, coloração de Gram, teste de catalase e coagulase. As amostras positivas de S.aureus foram submetidas ao antibiograma para avaliação da susceptibilidade a antibióticos. Os resultados foram analisados estatisticamente através do SPSS versão 20.0 e comparados por meio dos testes do Quiquadrado, Teste de Fisher e Mann-Whitney. O valor de 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Apenas 36,7% dos pacientes na UTI realizavam higiene bucal durante o período de hospitalização e mais de 40% dos pacientes hospitalizados em UTI apresentavam biofilme espesso. A prevalência de S. aureus foi de 22,5% e 20,4% para UTI e grupo controle, respectivamente. Nove amostras de boca (30%), 6 amostras de narina (20%) e 3 amostras de biofilme (15%) do grupo UTI foram consideradas S. aureus positivo. No grupo de controle, 6 amostras de boca (20%), 5 amostras de narina (16,7%) e 7 de biofilme (25%) foram positivas. Nas 36 amostras positivas de S. aureus, 44,4% (16) foram consideradas MRSA, sendo 62,5% (10) no grupo I e 37,5% (6) no grupo II. Essa diferença foi estatisticamente significante (p = 0.032, teste de Fisher). Não foram observadas correlações entre sua prevalência e razão e tempo de internação. Todas as amostras de MRSA dos dois grupos apresentaram resistência à penicilina G. No grupo I, duas amostras de MRSA foram resistentes a todos os antibióticos, inclusive a vancomicina, nove foram resistentes à eritromicina e sete à clindamicina. No grupo II, duas amostras de MRSA foram resistentes à eritromicina e duas à clindamicina. Dessa forma, conclui-se que os pacientes internados em UTI apresentam uma maior prevalência de MRSA, entretanto não houve correlação entre essa prevalência e a história médica dos pacientes. (AU)
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the prevalence of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in the oral cavity of patients in an intensive care unit (ICU). We selected 30 patients in the ICU (group I) and 30 healthy patients (group II), aged between 1 and 12 years, matched by sex and age. Initially, medical data collection and intra- and extraoral examinations were performed. Then, clinical specimens (buccal swab, nostril swab and supragingival biofilm) were collected from both groups to verify the presence of Staphylococcus aureus. Identification occurred by growth in Tryptic soy broth with 7.5% NaCl for 48 h, growth on Mannitol salt agar, Gram staining, catalase test and coagulase. The S.aureus positive samples were submitted to the antibiogram for evaluation of susceptibility to antibiotics. The results were analyzed statistically through SPSS version 20.0 and compared using the Chi-square test, Fisher's test and Mann-Whitney test. The value of 0.05 was considered statistically significant. Only 36.7% of the patients in the ICU performed oral hygiene during the hospitalization period and more than 40% of patients hospitalized in ICU had thick biofilm. The prevalence of S. aureus was 22.5% and 20.4% for ICU and control group, respectively. Nine mouth samples (30%), 6 nostril samples (20%) and 3 biofilm samples (15%) of the ICU group were considered S. aureus positive. In the control group, 6 mouth samples (20%), 5 nostril samples (16.7%) and 7 biofilm samples (25%) were positive. In the 36 positive S. aureus samples, 44.4% (16) were considered MRSA, 62.5% (10) in group I and 37.5% (6) in group II. This difference was statistically significant (p = 0.032, Fisher's test). No correlation was observed between its prevalence and reason and time of hospitalization. All MRSA samples from both groups showed resistance to penicillin G. In group I, two samples of MRSA were resistant to all antibiotics, including vancomycin, nine were resistant to erythromycin and seven to clindamycin. In group II, two samples of MRSA were resistant to erythromycin and two to clindamycin. Thus, we conclude that ICU patients present a higher prevalence of MRSA, but there was no correlation between this prevalence and the medical history of the patients. (AU)
Assuntos
Texto completo: Disponível Base de dados: BBO - odontologia (Brasil) Assunto: Staphylococcus aureus / Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica / Resistência a Meticilina / Boca Tipo de estudo: Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino Idioma: Português Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Tese

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