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Sexual, reproductive health and health status of female sex workers in 12 Brazilian cities, 2016 / Saúde sexual, reprodutiva e estado de saúde de mulheres trabalhadoras do sexo em 12 cidades brasileiras, 2016
Braga, Letícia Penna; Damacena, Giseli Nogueira; Szwarcwald, Célia Landmann; Guimarães, Mark Drew Crosland.
Afiliação
  • Braga, Letícia Penna; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Post-graduate program in Public Health Epidemiology. Rio de Janeiro. BR
  • Damacena, Giseli Nogueira; Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Laboratório de Informações em Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Szwarcwald, Célia Landmann; Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Laboratório de Informações em Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Guimarães, Mark Drew Crosland; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Department of Preventive and Social Medicine. Minas Gerais. BR
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210057, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347229
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

To investigate differences in sexual, reproductive health and health status indicators of female sex workers in 12 Brazilian cities.

Methods:

Cross-sectional study of biological and behavioral surveillance survey with a minimum sample of 350 female sex workers per city, recruited by respondent driven sampling, in 2016. Complex sample design was considered in the data analysis. Indicators and 95% confidence intervals related to sexual and reproductive health, and health status were described separately by city and for the total sample.

Results:

The total sample consisted of 4,328 female sex workers. The coverage of Pap smear exam, human immunodeficiency virus and syphilis tests and antenatal care indicators varied by 20 percentages points or more. Pap smear exam coverage ranged from 53.4% in Recife to 73.0% in Porto Alegre. The highest percentage of female sex workers who had never been tested for human immunodeficiency virus and syphilis was in Fortaleza (36.8 and 63.8%, respectively). Antenatal coverage ranged from 61.1% in Salvador to 99.0% in Curitiba. In five cities, the proportion of female sex workers who disclosed their sex work status in health services was over 20.0%.

Conclusion:

The differences between the indicators in the 12 cities followed the Brazilian population profile, with more vulnerable sex workers in the North and Northeast regions. The results show that it is essential to consider the barriers to accessing health, such as stigma and discrimination, which restrict the addressing of female sex workers specific needs.
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Investigar diferenças nos indicadores de saúde sexual, reprodutiva e de estado de saúde de mulheres trabalhadoras do sexo em 12 cidades brasileiras.

Métodos:

Estudo de corte transversal comportamental e biológico, com amostra mínima de 350 mulheres trabalhadoras do sexo por cidade, recrutadas por Respondent-Driven Samplig, em 2016. Na análise de dados, foi considerado o desenho complexo de amostragem. Foram apresentados indicadores e respectivos intervalos de 95% de confiança relacionados à saúde sexual, reprodutiva e ao estado de saúde separadamente por cidade e para a amostra total.

Resultados:

A amostra total foi de 4.328 mulheres trabalhadoras do sexo. A cobertura de exame de Papanicolau e teste para vírus da imunodeficiência humana e sífilis, e os indicadores de pré-natal apresentaram variação igual ou superior a 20 pontos percentuais. A cobertura de exame de Papanicolau variou de 53,4%, em Recife, a 73%, em Porto Alegre. O maior percentual de mulheres trabalhadoras do sexo que nunca realizaram o teste para vírus da imunodeficiência humana e sífilis foi registrado em Fortaleza (36,8 e 63,8%, respectivamente). A cobertura de pré-natal variou de 61,1%, em Salvador, a 99%, em Curitiba. Em cinco cidades, o percentual de participantes que afirmou já ter sentido discriminação no serviço de saúde por ser trabalhadora do sexo foi superior a 20%.

Conclusões:

As diferenças entre os indicadores nas 12 cidades acompanharam o perfil da população brasileira, com mulheres trabalhadoras do sexo mais vulneráveis nas regiões Norte e Nordeste. Os resultados mostram que é fundamental considerar as barreiras de acesso à saúde, como o estigma e a discriminação, que impedem a contemplação das necessidades específicas dessas mulheres.
Assuntos

Texto completo: Disponível Base de dados: LILACS Assunto: Infecções por HIV / Profissionais do Sexo Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco Limite: Feminino / Humanos / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. epidemiol Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo

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