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Resiliência como estratégia de enfrentamento à dor musculoesquelética do enfermeiro no contexto hospitalar / Resilience as a coping strategy for nurses' musculoskeletal pain in the hospital context / La resiliencia como estrategia de enfrentamiento del dolor musculoesquelético de enfermeros en el contexto hospitalario
Schultz, Carmen Cristiane; Silva, Loretta Vecelino; Rocha, Aline dos Santos da; Benetti, Eliane Rieth; Treviso, Patrícia; Colet, Christiane; Stumm, Eniva Miladi Fernandes.
Afiliação
  • Schultz, Carmen Cristiane; Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. BR
  • Silva, Loretta Vecelino; Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. BR
  • Rocha, Aline dos Santos da; Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. BR
  • Benetti, Eliane Rieth; Universidade Federal de Santa Maria. Palmeira das Missões. BR
  • Treviso, Patrícia; Universidade Vale dos Sinos. São Leopoldo. BR
  • Colet, Christiane; Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. BR
  • Stumm, Eniva Miladi Fernandes; Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. BR
Rev. Enferm. Atual In Derme ; 96(40): 1-14, Out-Dez./2022.
Article em Pt | BDENF | ID: biblio-1428628
Biblioteca responsável: BR2503
RESUMO

Objetivo:

avaliar a resiliência de enfermeiros que atuam no âmbito hospitalar e relacioná-la com dor musculoesquelética.

Método:

pesquisa transversal, descritiva, realizada de dezembro de 2019 a março de 2020 com 83 enfermeiros. Resiliência relacionada a dor musculoesquelética e à intensidade da dor avaliada e analisada com estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

72,3% dos enfermeiros apresentaram resiliência moderada, 22,9%, altae 4,8%, baixa resiliência; 75,9% afirmaram ter sentido dor musculoesquelética no último ano e as regiões mais acometidas foram pescoço, região dorsal e ombros;36% avaliaram sua dor como moderada e 14,6%, intensa.Ocorreu associação estatística significativa entre intensidade da dor e dor musculoesquelética no pescoço (p = 0,000), ombros (p = 0,004), região dorsal (p = 0,000) região lombar (p = 0,044) e tornozelos e pés (p = 0,017). Não foi verificada diferença estatística significativa entre a resiliênciae a ocorrência de dor musculoesquelética por região anatômica (p > 0,05). Não foi observada correlação entre intensidade da dor autorreferida e resiliência (p = 0,924).

Conclusão:

enfermeiros que atuam em um hospital geral sentem dor musculoesquelética deintensidade moderada a alta em diferentes regiões anatômicas, porém permanecem no trabalho, mesmo com dor, o que pode ser influenciado pela maior resiliência.
ABSTRACT

Objective:

to evaluate the resilience of nurses working in the hospital environment and to relate it to musculoskeletal pain.

Method:

cross-sectional, descriptive research carried out from December 2019 to March 2020 with 83 nurses. Resilience related to musculoskeletal pain and pain intensity assessed and analyzed with descriptive and inferential statistics.

Results:

72.3% of nurses showed moderate resilience, 22.9% high and 4.8% low resilience; 75.9% said they had felt musculoskeletal pain in the last year and the most affected regions were neck, dorsal region and shoulders; 36% rated their pain as moderate and 14.6% as severe. There was a statistically significant association between pain intensity and musculoskeletal pain in the neck (p = 0.000), shoulders (p = 0.004), dorsal region (p = 0.000), lumbar region (p = 0.044) and ankles and feet (p = 0.017). There was no statistically significant difference between resilience and the occurrence of musculoskeletal pain by anatomical region (p > 0.05). No correlation was observed between self-reported pain intensity and resilience (p = 0.924).

Conclusion:

nurses working in a general hospital experience moderate to high intensity musculoskeletal pain in different anatomical regions, but remain at work, even with pain, which can be influenced by greater resilience.
RESUMEN

Objetivo:

evaluar la resiliencia de enfermeros que actúan en el ambiente hospitalario y relacionarla con el dolor musculoesquelético.

Método:

investigación transversal, descriptiva, realizada de diciembre de 2019 a marzo de 2020 con 83 enfermeros. Resiliencia relacionada con el dolor musculoesquelético y la intensidad del dolor evaluada y analizada con estadística descriptiva e inferencial.

Resultados:

el 72,3% de las enfermeras mostró resiliencia moderada, el 22,9% resiliencia alta y el 4,8% baja; El 75,9% dijo haber sentido dolor musculoesquelético en el último año y las regiones más afectadas fueron cuello, región dorsal y hombros; El 36% calificó su dolor como moderado y el 14,6% como severo. Hubo asociación estadísticamente significativa entre la intensidad del dolor y el dolor musculoesquelético en cuello (p =0,000), hombros (p = 0,004), región dorsal (p = 0,000), región lumbar (p = 0,044) y tobillos y pies (p = 0,017). No hubo diferencia estadísticamente significativa entre la resiliencia y la aparición de dolor musculoesquelético por región anatómica (p > 0,05). No se observó correlación entre la intensidad del dolor autoinformado y la resiliencia (p = 0,924).

Conclusión:

los enfermeros que trabajan en un hospital general experimentan dolor musculoesquelético de intensidad moderada a alta en diferentes regiones anatómicas, pero permanecen en el trabajo, incluso con dolor, lo que puede ser influenciado por una mayor resiliencia.
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Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: BDENF Assunto principal: Saúde Ocupacional / Enfermagem / Assistência Hospitalar / Resiliência Psicológica / Segurança do Paciente Idioma: Pt Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: BDENF Assunto principal: Saúde Ocupacional / Enfermagem / Assistência Hospitalar / Resiliência Psicológica / Segurança do Paciente Idioma: Pt Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article