Resiliência como estratégia de enfrentamento à dor musculoesquelética do enfermeiro no contexto hospitalar / Resilience as a coping strategy for nurses' musculoskeletal pain in the hospital context / La resiliencia como estrategia de enfrentamiento del dolor musculoesquelético de enfermeros en el contexto hospitalario
Rev. Enferm. Atual In Derme
; 96(40): 1-14, Out-Dez./2022.
Article
em Pt
| BDENF
| ID: biblio-1428628
Biblioteca responsável:
BR2503
RESUMO
Objetivo:
avaliar a resiliência de enfermeiros que atuam no âmbito hospitalar e relacioná-la com dor musculoesquelética.Método:
pesquisa transversal, descritiva, realizada de dezembro de 2019 a março de 2020 com 83 enfermeiros. Resiliência relacionada a dor musculoesquelética e à intensidade da dor avaliada e analisada com estatística descritiva e inferencial.Resultados:
72,3% dos enfermeiros apresentaram resiliência moderada, 22,9%, altae 4,8%, baixa resiliência; 75,9% afirmaram ter sentido dor musculoesquelética no último ano e as regiões mais acometidas foram pescoço, região dorsal e ombros;36% avaliaram sua dor como moderada e 14,6%, intensa.Ocorreu associação estatística significativa entre intensidade da dor e dor musculoesquelética no pescoço (p = 0,000), ombros (p = 0,004), região dorsal (p = 0,000) região lombar (p = 0,044) e tornozelos e pés (p = 0,017). Não foi verificada diferença estatística significativa entre a resiliênciae a ocorrência de dor musculoesquelética por região anatômica (p > 0,05). Não foi observada correlação entre intensidade da dor autorreferida e resiliência (p = 0,924).Conclusão:
enfermeiros que atuam em um hospital geral sentem dor musculoesquelética deintensidade moderada a alta em diferentes regiões anatômicas, porém permanecem no trabalho, mesmo com dor, o que pode ser influenciado pela maior resiliência.ABSTRACT
Objective:
to evaluate the resilience of nurses working in the hospital environment and to relate it to musculoskeletal pain.Method:
cross-sectional, descriptive research carried out from December 2019 to March 2020 with 83 nurses. Resilience related to musculoskeletal pain and pain intensity assessed and analyzed with descriptive and inferential statistics.Results:
72.3% of nurses showed moderate resilience, 22.9% high and 4.8% low resilience; 75.9% said they had felt musculoskeletal pain in the last year and the most affected regions were neck, dorsal region and shoulders; 36% rated their pain as moderate and 14.6% as severe. There was a statistically significant association between pain intensity and musculoskeletal pain in the neck (p = 0.000), shoulders (p = 0.004), dorsal region (p = 0.000), lumbar region (p = 0.044) and ankles and feet (p = 0.017). There was no statistically significant difference between resilience and the occurrence of musculoskeletal pain by anatomical region (p > 0.05). No correlation was observed between self-reported pain intensity and resilience (p = 0.924).Conclusion:
nurses working in a general hospital experience moderate to high intensity musculoskeletal pain in different anatomical regions, but remain at work, even with pain, which can be influenced by greater resilience.RESUMEN
Objetivo:
evaluar la resiliencia de enfermeros que actúan en el ambiente hospitalario y relacionarla con el dolor musculoesquelético.Método:
investigación transversal, descriptiva, realizada de diciembre de 2019 a marzo de 2020 con 83 enfermeros. Resiliencia relacionada con el dolor musculoesquelético y la intensidad del dolor evaluada y analizada con estadística descriptiva e inferencial.Resultados:
el 72,3% de las enfermeras mostró resiliencia moderada, el 22,9% resiliencia alta y el 4,8% baja; El 75,9% dijo haber sentido dolor musculoesquelético en el último año y las regiones más afectadas fueron cuello, región dorsal y hombros; El 36% calificó su dolor como moderado y el 14,6% como severo. Hubo asociación estadísticamente significativa entre la intensidad del dolor y el dolor musculoesquelético en cuello (p =0,000), hombros (p = 0,004), región dorsal (p = 0,000), región lumbar (p = 0,044) y tobillos y pies (p = 0,017). No hubo diferencia estadísticamente significativa entre la resiliencia y la aparición de dolor musculoesquelético por región anatómica (p > 0,05). No se observó correlación entre la intensidad del dolor autoinformado y la resiliencia (p = 0,924).Conclusión:
los enfermeros que trabajan en un hospital general experimentan dolor musculoesquelético de intensidad moderada a alta en diferentes regiones anatómicas, pero permanecen en el trabajo, incluso con dolor, lo que puede ser influenciado por una mayor resiliencia.Assuntos
Texto completo:
1
Base de dados:
BDENF
Assunto principal:
Saúde Ocupacional
/
Enfermagem
/
Assistência Hospitalar
/
Resiliência Psicológica
/
Segurança do Paciente
Idioma:
Pt
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Article