Vaccination coverage of triple viral and poliomyelitis in Brazil, 2011-2021: temporal trend and spatial dependency / Cobertura vacinal da tríplice viral e poliomielite no Brasil, 2011-2021: tendência temporal e dependência espacial
Rev. bras. epidemiol
; Rev. bras. epidemiol;26: e230047, 2023. tab, graf
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| ID: biblio-1515048
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BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
To analyze the coverage of MMR and polio vaccines, the temporal trend and spatial dependence, in children up to one year of age in Brazil, between 2011 and 2021.Methods:
Ecological study with secondary data on vaccination coverage rates, made available by the National Immunization Program Information System. Trend analysis was carried out using the joinpoint method, according to geographic regions, estimating the annual percentage change (APC) and its respective confidence interval (95%CI). Choropleth maps of distribution by health region were constructed and, subsequently, the spatial dependence was verified using Moran's statistics.Results:
Between 2011 and 2021, vaccination coverage declined in Brazil, both for MMR (APC −6.4%; 95%CI −9.0; −3.8) and for poliomyelitis (APC −4. 5%; 95%CI −5.5; −3.6). There was a decline in coverage of both vaccines in all geographic regions over the years of the study, except in the South and Midwest for the MMR vaccine. Since 2015, few health regions in the country have achieved adequate vaccination coverage (≥95.0% to <120.0%). The North and Northeast health regions showed low-low clusters in the univariate analysis for both immunobiological.Conclusions:
It is urgent to consider studies like this one for the planning of more effective strategies for immunizing children, especially in areas with higher falls. In this way, barriers to access to immunization can be broken, given Brazil's heterogeneity, and access to reliable information that increases confidence in vaccine efficacy can be expanded.RESUMO
RESUMO Objetivo:
Analisar a cobertura das vacinas tríplice viral e contra poliomielite, a tendência temporal e a dependência espacial em crianças de até um ano no Brasil, entre 2011 e 2021.Métodos:
Estudo ecológico com dados secundários das taxas de cobertura vacinal (CV), disponibilizadas pelo Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. A análise de tendência ocorreu pelo método joinpoint, segundo regiões geográficas, estimando a variação percentual anual (APC) e seu respectivo intervalo de confiança (IC95%). Foram construídos mapas coropléticos de distribuição por região de saúde e, posteriormente, verificou-se a dependência espacial pela estatística de Moran.Resultados:
Entre 2011 e 2021, as coberturas vacinais apresentaram queda no Brasil, tanto para tríplice viral (APC −6,4%; IC95% −9,0; −3,8) quanto para poliomielite (APC −4,5%; IC95% −5,5; −3,6). Houve declínio da cobertura de ambas as vacinas em todas as regiões geográficas ao longo dos anos de estudo, exceto no Sul e no Centro-Oeste para a vacina tríplice viral. Desde 2015, poucas regionais de saúde do país atingiram a CV adequada (≥95 a <120%). As regiões sanitárias do Norte e do Nordeste apresentaram clusters do tipo baixo-baixo na análise univariada para ambos os imunobiológicos.Conclusão:
É premente considerar estudos como este para o planejamento de estratégias mais eficazes à imunização de crianças, sobretudo em áreas de maior queda. Desse modo, pode-se romper as barreiras do acesso à imunização, dada a heterogeneidade brasileira, e ampliar o acesso a informações fidedignas que aumentem a confiança na eficácia vacinal.
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Base de dados:
LILACS
Idioma:
En
Ano de publicação:
2023
Tipo de documento:
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