Revisão: células da medula interna renal como modelo de resposta ao estresse osmótico / Renal inner medulla cells a model of response to osmotic stress
J. bras. nefrol
; 25(1): 41-45, mar. 2003. ilus
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-364818
Biblioteca responsável:
BR12.1
RESUMO
A capacidade máxima de concentração urinária completa-se no período pós-nascimento. O rim humano alcança a capacidade adulta em aproximadamente 18 meses de idade, enquanto o rim murino, a seis semanas de idade. O sistema de contra-corrente renal, responsável pelo gradiente osmático axial córtico-medular, base do mecanismo de concentração urinária, continua a se desenvolver (aumentar) no período pós-natal. O processo de formação da urina concentrada requer que as células da medula interna renal sobrevivam e funcionem em altas concentrações de NACI e uréia. Estas células enfrentam rápidas flutuações na osmolaridade, podendo alcançar menos de 100m Osm durante condições de diluição máxima e mais de 3000m Osm durante a desidratação, em roedores. Tais mudanças excepcionais nas concentrações de NACI e uréia causam profundas alterações nas funções celulares, tais como redução do volume celular, aumento na força iônica intracelular e inibição do processo biossintético. Para sobreviver em um meio tão hostil, as células da medula interna renal desenvolveram um programa especializado que as tornam capazes de adaptarem-se ao meio hiperosmático. Este programa envolve a ativação de transdução de sinal de kinases, síntese de proteínas de estresse ou heat shock proteins (Hsps) e acúmulo de osmóis orgânicos compatíveis, que restabelecem o volume intracelular e reduzem a força iônica.
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Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Concentração Osmolar
/
Apoptose
/
Injúria Renal Aguda
/
Proteínas de Choque Térmico
/
Capacidade de Concentração Renal
Idioma:
Pt
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Article