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Teste de nomeação de Boston: desempenho de uma população de São Paulo / Boston naming test: performance of Brazilian population from São Paulo
Mansur, Letícia Lessa; Radanovic, Márcia; Araújo, Gisele de Carvalho; Taquemori, Laís Yassue; Greco, Lílian Lavine.
Afiliação
  • Mansur, Letícia Lessa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. São Paulo. BR
  • Radanovic, Márcia; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Neurologia. São Paulo. BR
  • Araújo, Gisele de Carvalho; Fundação do Desenvolvimento Administrativo. Coordenadoria de Aprimoramento de Pessoal. Aprimoramento em Neurolingüística em Fonoaudiologia. São Paulo. BR
  • Taquemori, Laís Yassue; Fundação do Desenvolvimento Administrativo. Coordenadoria de Aprimoramento de Pessoal. Aprimoramento em Neurolingüística em Fonoaudiologia. São Paulo. BR
  • Greco, Lílian Lavine; Fundação do Desenvolvimento Administrativo. Coordenadoria de Aprimoramento de Pessoal. Aprimoramento em Neurolingüística em Fonoaudiologia. São Paulo. BR
Pró-fono ; 18(1): 13-20, jan.-abr. 2006. tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-427248
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
TEMA O teste de nomeação Boston é amplamente utilizado para avaliação de alterações de nomeação. Os escores usados no Brasil têm sido os mesmos da versão americana. No caso de indivíduos pouco escolarizados com lesões cerebrais, situação freqüente em nosso país, corre-se o risco de considerar déficit o que na realidade é desconhecimento e privação cultural.

OBJETIVO:

avaliar a influência da idade e escolaridade na habilidade de nomeação de amostra de indivíduos normais, da cidade de São Paulo, em uma tarefa de confrontação visual.

MÉTODO:

133 voluntários normais, com idades entre 28 e 70 anos.

RESULTADOS:

os escores em nomeação espontânea foram [média (DP)] [39,4 (9,8)]; por idade 28 - 50 anos [39,5 (10,5)], 51 - 70 [39,1 (9,1)]; por escolaridade 1 - 4 anos [33,7 (9,6)], 5 - 8 anos [36,6 (7,9)], 9 ou mais [47,4 (6)]. A comparação de desempenho entre os dois grupos de idade, não revelou diferenças significantes. Já o nível educacional mais alto determinou melhor performance tanto para a nomeação espontânea quanto para as facilitações. Pistas do estímulo precisaram ser ativadas para que o sujeito recordasse o nome correto, especialmente no grupo com menor escolaridade. Pistas fonêmicas beneficiaram os indivíduos com mais de oito anos de instrução formal. A nota de corte sugerida para uso no Brasil, foi calculada pela análise da curva ROC e baseada na comparação entre sujeitos normais e afásicos.

CONCLUSAO:

A escolaridade foi a variável que mais influenciou o desempenho. Embora o grau de dificuldade de alguns itens possa em certa medida, diferir na língua inglesa e portuguesa, a aplicação da versão traduzida do TNB sem adaptações, para a população brasileira, é possível, desde que o nível educacional seja levado em conta na interpretação dos resultados.
Assuntos
Texto completo: 1 Base de dados: LILACS Assunto principal: Comportamento Verbal / Percepção Visual / Testes de Linguagem Idioma: Pt Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Base de dados: LILACS Assunto principal: Comportamento Verbal / Percepção Visual / Testes de Linguagem Idioma: Pt Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Article