Forensic Medicine and the Military Population: International Dental Records and Personal Identification Concerns.
Acta Med Port
; 30(2): 100-107, 2017 Feb 27.
Article
em En
| MEDLINE
| ID: mdl-28527476
ABSTRACT
INTRODUCTION:
The first goal of this research was to perceive the global commitment towards the organization and archiving of dental records and to compare it with each country's security risk rating. The second one was to study dental records in a sample of the Portuguese military population, using the available national dental records. MATERIAL ANDMETHODS:
An e-mail was sent to representative dentistry associations in several countries, requesting some information concerning the professionals' awareness of this issue. After obtaining permission from the Ethics Committee, the information was collected through the Forensic Dental Symbols® system into the Dental Encoder®, as an extension of a Spanish study, and a generic codification was used (unrestored, restored, missing and crowned teeth).RESULTS:
The most common dental record retention period is ten years after treatment. Observing the samples' dental records (595 files), we found a total of 19 040 analyzed teeth, with the following frequencies unrestored (89.6%), restored (7.0%), missing (2.2%) and crowned (1.1%).DISCUSSION:
There is a wide range of guidelines on how long dentists should keep dental records. Especially for the military population, dental records must include detailed information concerning each tooth situation, in order to support the process of human identification.CONCLUSION:
This article reinforces the need for mandatory quality dental records in all countries, which must be efficiently stored and easily accessible in case dental identification is necessary. For the military population, these requirements are especially important, due to the added risks to which this group is subject.RESUMO
Introdução:
Esta investigação teve o intuito de procurar conhecer o comprometimento global relativamente à organização e arquivo dos registos dentários e compará-lo com o risco de segurança de cada país. Por outro lado, procurou-se estudar os processos clínicos de uma amostra da população militar Portuguesa, utilizando-se para o efeito os registos dentários. Material eMétodos:
Foi enviado um e-mail para associações dentárias e solicitada informação sobre o tempo de guarda dos registos dentários. Após autorização prévia da Comissão de Ética, a informação foi recolhida através do sistema Forensic Dental Symbols® para Dental Encoder®, como uma extensão de uma investigação realizada em Espanha e utilizada a codificação genérica (dentes sãos, com restaurações, ausentes e coroas).Resultados:
Globalmente, dez anos após o último tratamento, foi o procedimento mais comum relativamente ao tempo de guarda dos documentos. Após observação dos registos dentários da amostra (595 militares) verificou-se um total de 19 040 dentes analisados, com as seguintes frequências dentes sãos (89,6%), com restauração (7,0%), ausentes (2,2%) e coroas (1,1%). Discussão Existe grande variedade de orientações sobre quanto tempo têm que ser guardados pelos profissionais de saúde os seus registos. Nos registos dentários da população militar deve-se incluir informação detalhada de cada dente, de maneira a suportar o processo de identificação humana.Conclusão:
Este artigo reforça a necessidade de registos dentários de qualidade em todos os países, com manutenção eficiente para a identificação humana. Na população militar torna-se especialmente importante, devido ao facto de este ser um grupo sujeito a riscos acrescidos.Palavras-chave
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1
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MEDLINE
Assunto principal:
Registros Odontológicos
/
Antropologia Forense
/
Medicina Legal
/
Militares
Idioma:
En
Ano de publicação:
2017
Tipo de documento:
Article