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Survey on Aesthetic Vulvovaginal Procedures: What do Portuguese Doctors and Medical Students Think?
Vieira-Baptista, Pedro; Lima-Silva, Joana; Fonseca-Moutinho, José; Monteiro, Virgínia; Águas, Fernanda.
Afiliação
  • Vieira-Baptista P; Department of Obstetrics and Gynecology, Centro Hospitalar de São João, Porto, Portugal.
  • Lima-Silva J; Department of Obstetrics and Gynecology, Centro Hospitalar de São João, Porto, Portugal.
  • Fonseca-Moutinho J; Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal.
  • Monteiro V; Colposcopy and Laser Unit, Hospital da Luz, Lisboa, Portugal.
  • Águas F; Department of Gynecology, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 39(8): 415-423, 2017 Aug.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-28645122
RESUMO
Objetivos Avaliar a opinião de médicos e estudantes de medicina relativamente à evidência e contexto ético para a realização de procedimentos estéticos vulvovaginais (PEVVs). Métodos Estudo transversal, consistindo de inquérito online a 664 médicos e estudantes de medicina portugueses. Resultados A maioria dos participantes considerou que nunca ou raramente há uma razão médica para a realização de: branqueamento vulvar (85,9% [502/584]); himenoplastia (72,0% [437/607]); lipoaspiração do mons pubis (71,6% [426/595]); aumento do "ponto G" (71,0% [409/576]); aumento dos grandes lábios (66,3% [390/588]); aumento dos pequenos lábios (58,3% [326/559]) ou aperto vaginal com laser (52,3% [313/599]). Ser ginecologista e especialista associou-se a maior probabilidade de considerar não haver razões médicas para a realização de PEVV; o oposto foi verdade para os cirurgiões plásticos e estudantes/internos.A himenoplastia levantou dúvidas em termos éticos em 51,1% (283/554) dos participantes. Cirurgiões plásticos e estudantes/internos relataram menos dúvidas em termos éticos; o oposto foi verdade para os ginecologistas ou especialistas.A maioria considerou que os PEVVs podem contribuir para uma melhoria na autoestima (92,3% [613/664]); função sexual (78,5% [521/664]); atrofia vaginal (69,9% [464/664]); qualidade de vida (66,3% [440/664]); e dor sexual (61,4% [408/664]). Conclusões Ainda que os médicos e estudantes de medicina reconheçam a falta de evidência e bases científicas para a realização de PEVVs, a maioria não levanta objecções em termos éticos, especialmente se forem estudantes, cirurgiões plásticos, ou se eles próprios tiverem sido submetidos a cirurgia plástica ou considerem vir a sê-lo.
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Médicos / Estudantes de Medicina / Vagina / Vulva / Atitude do Pessoal de Saúde / Procedimentos de Cirurgia Plástica Idioma: En Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Médicos / Estudantes de Medicina / Vagina / Vulva / Atitude do Pessoal de Saúde / Procedimentos de Cirurgia Plástica Idioma: En Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article