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Prevalence of Maternal Morbidity and Its Association with Socioeconomic Factors: A Population-based Survey of a City in Northeastern Brazil.
Rosendo, Tatyana Souza; Roncalli, Angelo Giuseppe; Azevedo, George Dantas de.
Afiliação
  • Rosendo TS; Departament of Collective Health, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brazil.
  • Roncalli AG; Departament of Odontology, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brazil.
  • Azevedo GD; Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brazil.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 39(11): 587-595, 2017 Nov.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-28834997
RESUMO
Objetivo Identificar a prevalência da morbidade materna e os fatores socioeconômicos, demográficos e de assistência à saúde associados a ela em uma capital do Nordeste brasileiro. Métodos Estudo seccional, de base populacional, com desenho de amostras complexas. Aplicou-se um questionário validado para morbidade materna em 848 mulheres com idade entre 15 e 49 anos selecionadas em 8.227 domicílios distribuídos em 60 setores censitários de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Brasil. O desfecho principal foi a morbidade materna. A análise multivariada foi feita por meio da regressão de Poisson, com 5% de significância. Resultados A prevalência de morbidade materna foi de 21,2%. A análise bivariada encontrou associação entre o maior número de complicações obstétricas com: mulheres da raça preta/parda (razão de prevalência [RP] = 1,23; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,04­1,46); pior condição socioeconômica (RP = 1,33; IC95%: 1,12­1,58); pré-natal na rede pública (RP = 1,42; IC95%: 1,16 -1,72); mulheres que não foram informadas sobre o lugar da realização do parto durante o pré-natal (RP = 1,24; IC95%: 1,05­1,46); mulheres que realizaram o parto na rede pública (RP = 1,63; IC95%: 1,30­2,03); pacientes que percorreram mais de um hospital para realizar o parto (RP = 1,22; IC95%: 1,03­1,45); e aquelas que não tiveram acompanhante em todos os momentos da assistência ao parto ­ antes, durante e depois do parto (RP = 1,25; IC95% = 1,05­1,48). No modelo final da regressão, tanto o local do parto quanto a condição socioeconômica mantiveram a associação. Conclusões A maior prevalência da morbidade materna esteve associada às piores condições socioeconômicas e à realização do parto na rede pública. Isso reforça a necessidade de fortalecimento de políticas públicas que reduzam as desigualdades em saúde.
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações na Gravidez Idioma: En Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações na Gravidez Idioma: En Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article