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Mechanical ventilation withdrawal as a palliative procedure in a Brazilian intensive care unit. / Retirada da ventilação mecânica como procedimento paliativo em uma unidade de terapia intensiva brasileira.
Lacerda, Fábio Holanda; Checoli, Pedro Garcia; Silva, Carla Marchini Dias da; Brandão, Carlos Eduardo; Forte, Daniel Neves; Besen, Bruno Adler Maccagnan Pinheiro.
Afiliação
  • Lacerda FH; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital da Luz - São Paulo (SP), Brasil.
  • Checoli PG; Unidade de Terapia Intensiva, AC Camargo Cancer Center - São Paulo (SP), Brasil.
  • Silva CMDD; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital OTOclínica - Fortaleza (CE), Brasil.
  • Brandão CE; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital da Luz - São Paulo (SP), Brasil.
  • Forte DN; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital Sírio-Libanês - São Paulo (SP), Brasil.
  • Besen BAMP; Unidade de Terapia Intensiva, Hospital da Luz - São Paulo (SP), Brasil.
Rev Bras Ter Intensiva ; 32(4): 528-534, 2020.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-33470354
RESUMO
OBJETIVO: Descrever as características e os desfechos de pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e comparar a pacientes com ventilação mecânica e limitações de terapias de suporte à vida (limitar ou retirar), porém sem remoção da ventilação mecânica. MÉTODOS: Este foi um estudo de coorte retrospectiva realizado entre janeiro de 2014 e dezembro de 2018 com pacientes em ventilação mecânica com alguma limitação de suporte artificial de vida admitidos a uma única unidade de terapia intensiva. Foram comparados os pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e os que não passaram por esse procedimento com relação à mortalidade na unidade de terapia intensiva e ao tempo de permanência no hospital, em uma análise não ajustada e em uma amostra pareada por escore de propensão. Analisou-se também o tempo desde a retirada da ventilação mecânica até o óbito. RESULTADOS: Dentre 282 pacientes com limitações a terapias de suporte à vida, 31 (11%) foram submetidos à retirada da ventilação mecânica. Não houve diferenças iniciais entre os grupos. As taxas de mortalidade na unidade de terapia intensiva e no hospital foram, respectivamente, de 71% versus 57% e 93% versus 80%, entre os pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e os que não o foram. O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 7 versus 8 dias (p = 0,6), e o tempo de permanência no hospital foi de 9 versus 15 dias (p = 0,015). A mortalidade hospitalar não foi significantemente diferente (25/31; 81% versus 29/31; 93%; p = 0,26) após o pareamento. O tempo mediano desde a retirada da ventilação mecânica até o óbito foi de 2 dias [0 - 5] e 10/31 (32%) dos pacientes morreram dentro de 24 horas após a retirada dessa ventilação. CONCLUSÃO: Neste relato brasileiro, a retirada da ventilação mecânica representou 11% de todos os pacientes com limitação do tratamento e não se associou com aumento da mortalidade hospitalar após pareamento por escore de propensão das covariáveis relevantes.
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Respiração Artificial / Unidades de Terapia Intensiva Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Respiração Artificial / Unidades de Terapia Intensiva Idioma: En / Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article