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Parechovirus Genotype 3 Outbreak Among Young Infants in Portugal.
Linhares, Maria Inês; Brett, Ana; Correia, Lurdes; Pereira, Henriqueta; Correia, Cristina; Oleastro, Mónica; De Sousa, Rita; Rodrigues, Fernanda.
Afiliação
  • Linhares MI; Serviço de Urgência e Unidade de Infecciologia. Hospital Pediátrico. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Brett A; Serviço de Urgência e Unidade de Infecciologia. Hospital Pediátrico. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Clínica Universitária de Pediatria. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Correia L; Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Pereira H; Serviço de Patologia Clínica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Correia C; Departamento de Doenças Infecciosas. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Lisboa. Portugal.
  • Oleastro M; Departamento de Doenças Infecciosas. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Lisboa. Portugal.
  • De Sousa R; Departamento de Doenças Infecciosas. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Lisboa. Portugal.
  • Rodrigues F; Serviço de Urgência e Unidade de Infecciologia. Hospital Pediátrico. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Clínica Universitária de Pediatria. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra. Portugal.
Acta Med Port ; 34(10): 664-668, 2021 Oct 01.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-33725476
ABSTRACT

INTRODUCTION:

Human parechovirus type 3 has been recognized as a cause of pediatric infection, occasionally associated with serious illness, including sepsis and meningitis, particularly among young infants. The aim of this study is to report the first known human parechovirus type 3 outbreak in Portugal. MATERIAL AND

METHODS:

Descriptive study of an outbreak that occurred between the 8th June to the 12th August 2016. Laboratory diagnosis was made by reverse transcription - polymerase chain reaction in the cerebrospinal fluid and/or in stools. Genotyping was made by reverse transcription - polymerase chain reaction and sequencing in stool samples from infants and family members.

RESULTS:

Human parechovirus type 3 infection was detected in seven infants, of which six were male. Median age was 23 days (5 - 52). One had seizures, with a magnetic resonance imaging scan showing white matter diffusion restriction. The mean duration of admission was 5.6 days (3 - 11), with favourable outcome in all. In three cases there were symptomatic close family members. Human parechovirus type 3 was identified in the stools of three mothers.

DISCUSSION:

Even though human parechovirus type 3 infection has been well described in the presented age group, most Portuguese hospitals do not have this laboratory diagnosis. Our results are comparable to those obtained in other countries. Besides detection of the virus in the cerebrospinal fluid, there were no raised local or systemic inflammatory markers.

CONCLUSION:

This study reports the first known outbreak, in infants, of human parechovirus type 3 in Portugal. Although there is no specific treatment, this diagnosis can avoid unnecessary empirical antibiotic treatment and prolonged admissions.
RESUMO

Introdução:

O parechovirus humano tipo 3 tem sido reconhecido como causa de infeção em idade pediátrica, ocasionalmente associado a doença grave, incluindo sépsis e meningite, particularmente em pequenos lactentes. Foi objectivo deste estudo descrever o primeiro surto conhecido de infeção por parechovirus humano tipo 3 em Portugal. Material e

Métodos:

Estudo descritivo de um surto ocorrido entre 8 de junho a 12 de agosto de 2016. O diagnóstico laboratorial foi realizado por transcriptase reversa - reação em cadeia da polimerase no líquido cefalorraquidiano e/ou nas fezes. A genotipagem foi efetuada no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, por transcriptase reversa - reação em cadeia da polimerase e sequenciação, em amostras de fezes dos lactentes e seus familiares.

Resultados:

Foi detetada infeção por parechovirus humano tipo 3 em sete lactentes, seis dos quais do sexo masculino, mediana de idade de 23 dias (5 - 52). Uma lactente apresentou convulsões, com múltiplas lesões da substância branca na ressonância magnética nuclear. A duração média de internamento foi de 5,6 dias (3 - 11), com evolução favorável em todos. Em três casos havia familiares próximos sintomáticos. Em três mães foi identificado parechovirus humano tipo 3 nas fezes. Discussão Embora a infeção por parechovirus humano tipo 3 esteja bem descrita neste grupo etário, a maior parte dos hospitais portugueses não dispõe deste diagnóstico laboratorial. Os resultados obtidos foram semelhantes aos verificados noutros países. Apesar da deteção do vírus no líquido cefalorraquidiano, destaca-se a ausência de resposta inflamatória local ou sistémica.

Conclusão:

Este estudo reporta o primeiro surto conhecido de infeção por parechovirus humano tipo 3 ocorrido em Portugal em pequenos lactentes. Apesar de não existir tratamento específico, este diagnóstico poderá evitar poderá evitar antibioterapia e internamentos prolongados.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Infecções por Picornaviridae / Sepse / Parechovirus Idioma: En Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Infecções por Picornaviridae / Sepse / Parechovirus Idioma: En Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article